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Revisão AV2 - FOTOPUBLICIDADE Estudar os seguintes conteúdos: 1. fotografia como forma de expressão e comunicação 2. fotografia como arte e seu reconhecimento 3. partes da câmera (lentes, sensor, etc) 4. iluminação 5. fotografia de produto (comida, objetos que refletem, garrafas e etc) A prova será composta por 10 questões objetivas A maioria desses tópicos estão no material do conteúdo digital 5. Fotografia de produtos: No caso da fotografia de produtos, o mercado dificilmente trabalha com o objeto em suas condições reais. Para atuar em fotografia de produtos, o profissional deve aliar as técnicas fotográficas ao conceito da campanha publicitária e ao universo cultural do público-alvo. Os setores de planejamento, pesquisa e criação passarão de forma eficiente esses dados para a equipe de produção e assim será possível influenciar o imaginário dos clientes atuais e potenciais. Dessa forma o encaminhamento do trabalho ganha em tempo e foco para melhores resultados e economia de tempo e dinheiro. Nesse tipo de registro, para obter um efeito visual rico é costume usar papel adesivo (do tipo Contact) no rótulo e respingar água na garrafa. Na iluminação sugere-se trabalhar com dois pontos de luz laterais e um backlight ou fundo branco. Assim valorizaremos as propriedades da bebida (cor, bolhas). Aplica-se vaselina1 para que as gotículas não escorram e se preservem estáticas por mais algum tempo. https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0386/aula8.html Outra tarefa desafiadora é fotografar pessoas que usam óculos. Isso por causa dos reflexos nas lentes, que “esconde” os olhos da pessoa na fotografia. A seguir, algumas observações que devem ser levadas em consideração nesses casos: 1 Evite flash ou luz direta e rebata a luz. 2 Utilize difusor no flash ou nos pontos de luz. 3 Posicione sua luz de 30° a 45° (iluminação curva) do objeto ou pessoa a ser fotografada. 4 Utilize filtro polarizador. 1.Fotografia como forma de expressão e comunicação: Arte é a manifestação da criatividade, dos sentimentos e das ideologias das pessoas, materializadas e reverberadas por intermédio das linguagens e dos dispositivos comuns a cada forma de arte, como música, literatura, cinema, dança, teatro, artes plásticas, fotografia, entre outras. O fato constatado pelos pesquisadores foi que vários artistas utilizavam a fotografia como um meio de expressão, dando a ela uma função simbólica, além da icônica já consagrada. Como a fotografia é uma representação da realidade, em alguns casos ela será sempre um indício, um indicativo de algo que pertence à realidade e foi adaptado para a arte. O signo indicial carrega uma relação de causa – conexão – com o que representa. Por exemplo, um documento de identidade com a minha fotografia e assinatura não será objetivamente a minha pessoa. É um indicativo com relação de causa, pela imagem, pela digital e assinatura, que atesta minha identidade. Podemos simplificar com a seguinte afirmação: toda fotografia é primeiro um índice. Depois, de acordo com sua linha, poderemos qualificá-la como icônica ou simbólica – de transformação do real e buscar novos sentidos (DUBOIS, 1993). Man Ray O norte-americano Emanuel Radnitzky (EUA, 1890–-França, 1976) usou o pseudônimo Man Ray para criar fotografias com forte apelo experimental e que criticavam vários aspectos da vida moderna. Radicado em Paris, foi um dos nomes mais importantes entre os artistas dadaístas e surrealistas. Fotografou, realizou filmes, pintou, fez esculturas. Criou ainda ready-mades (termo cunhado por Marcel Duchamp), usando objetos prontos para dar-lhes novos significados, essencialmente artísticos. Na fotografia realizou superposições, solarizações, e criou a técnica da rayografia, que consistia em colocar objetos no papel fotográfico, expô-los à luz e depois revelar. Lázló Moholy-Nagy Nascido em 1895 na Hungria e falecido em 1948 nos Estados Unidos, Moholy-Nagy foi notório professor da escola Bauhaus (design e arquitetura), pintor, designer, fotógrafo, além de defensor da integração entre arte e tecnologia. No campo da fotografia, foi um dos nomes que trabalhou com maestria a fotomontagem e o experimentalismo. Geraldo de Barros Pintor, gravador, fotógrafo, designer, Geraldo de Barros (São Paulo, 1923- 1998), é, possivelmente, o fotógrafo que mais deixa transparecer em suas obras fotográficas suas influências e experiências de vida. Nomeou suas fotografias de fotoformas por mesclar pintura e fotografia na busca pela abstração e o conceitual. Com muita competência usou as técnicas de fotomontagem (colagem ou edição com várias fotografias diferentes), e de escrita e pintura em fotogramas ( escrita e pintura no fotograma como se fosse uma tela com posterior revelação da fotografia). Suas influências diretas foram nas artes plásticas, com Paul Klee e Wassily Kandinsky, e na fotografia, com Man Ray e Lásló Moholy-Nagy. Thomaz Farkas Thomaz Jorge Farkas (Hungria, 1924 - São Paulo, 2011) foi professor, engenheiro, fotógrafo, documentarista, cineclubista, entre tantas outras atividades que o consolidaram como um homem de visão à frente do seu tempo. Assim como outros grandes fotógrafos de sua época, esteve preocupado com as experimentações, os exercícios de linguagem e com o registro de vida moderna. A cidade, seus edifícios, e as formas geométricas que brotavam dessa nova forma de organização social eram constantemente tema de seus trabalhos. "É considerado um dos pioneiros da fotografia moderna no Brasil. Suas imagens feitas nos anos 1940 e 1950 são identificadas com a visualidade desenvolvida pelas vanguardas europeias e norte-americanas nas primeiras décadas do século XX: ângulos inusitados, closes, elementos seriados e composições geométricas." 3. Partes de camera •Na época da fotografia analógica, as câmeras profissionais tinham um corpo maior, estrutura mais complexa, recursos como cabos de sincronia, flashes, e objetivas intercambiáveis de diversos formatos. Esses tipos de câmera eram chamados de SRL (Single Lens Reflex) ou, simplesmente, Reflex. •O termo reflex fazia referência ao fato de que internamente o corpo do equipamento carregava um pentaprisma, conjunto de cinco espelhos que rebatiam a luz que entrava pela objetiva até esta chegar no visor ocular. Desta forma, o que o fotógrafo visualizava era praticamente a mesma imagem que ficaria registrada no filme/película. A aproximação era de 94% a 99% de precisão. Objetivas •No vocabulário popular, as pessoas chamam a parte da câmera que nos dá elementos de linguagem, como foco e zoom, de lente, mas o nome correto desse equipamento é objetiva. •Uma objetiva é um conjunto de lentes côncavas e convexas que, ao serem manipuladas através do anel de foco ou do anel de zoom, criam efeitos ópticos como aproximação e distanciamento, no caso do zoom in e zoom out, respectivamente, e foco entre planos e elementos visuais, de acordo com a intenção do fotógrafo. •As lentes de uma objetiva possuem subdivisões para além de poderem ser côncavas, convexas, convergentes (variações das lentes convexas) ou divergentes (variações das lentes côncavas). •As lentes e suas diferentes estruturas criam efeitos visuais muito interessantes. As combinações de várias em uma mesma objetiva deram à fotografia efeitos consagrados mundialmente. •Comecemos pelas objetivas grande-angulares, aquelas que o fotógrafo utiliza para fotografar paisagens, ambientes internos, realizar planos abertos, ou mesmo quando ele precisa enquadrar um grande número de pessoas ou uma grande edificação e não conta com recuo/distância para isso. •Esses equipamentos geralmente variam de 14mm a 30mm, sendo mais comuns as classificações 14mm, 18mm, 20mm e 24mm. Como a objetiva grande-angular pode gerar distorções e arredondamentos nas imagens, o fotógrafo deve abusar da sua criatividade para se favorecer desses efeitos. A seguir, imagens obtidas com uso de objetiva grande-angular. •A objetiva padrão ou normal varia entre 35mm e 55mm, sendo ade 50mm a mais requisitada para as realizações fotográficas. Além de versáteis, guardam mais semelhança com o ponto de vista humano. •As teleobjetivas são as objetivas que podem fotografar aquilo que está longe, distante. Profissionais de jornalismo esportivo e os polêmicos fotógrafos das celebridades, por exemplo, utilizam esses equipamentos por não poderem estar perto de quem vão fotografar. •As teleobjetivas são grandes e algumas delas, por serem muito pesadas, exigem a utilização de um tripé. Classificam-se como semiteleobjetivas, teleobjetivas e ultrateleobjetivas e variam de 70mm a 2.000mm. 4. Iluminação: •A luz contínua, como o nome diz, é a luz que fica ligada diretamente sobre o modelo ou objeto fotografado. E torna possível antever o resultado final, o que em muito, facilita o posicionamento da iluminação em relação ao objeto a ser fotografado. •Essas fontes incluem o sol, as luzes de tungstênio da sua casa, luzes contínuas de estúdio, como tungstênio, leds e mesmo lâmpadas fluorescentes. •As fontes de luz contínuas são o oposto de flashes, uma vez que elas “queimam” continuamente. Você deve considerar a abertura do diafragma e a velocidade do obturador para capturar a luz corretamente. •Luzes contínuas trazem os prós e contras opostas das luzes de flash. •Estando o set continuadamente iluminado, é fácil ver a luz e sombra no objeto e saber como ficarão na imagem. Ainda, por serem contínuas e brilhantes, tendem a deixar as pessoas com os olhos semicerrados e podem aumentar muito a temperatura do ambiente, além de consumir energia elétrica. Vantagens: • A luz contínua torna possível antever o resultado da foto antes do disparo, o que facilita o posicionamento da iluminação em relação ao objeto ou modelo a ser fotografado. •O fotógrafo tem controle da iluminação em relação à cena. •A luz contínua também torna a fotometria mais fácil e precisa. Desvantagens: • Em ensaio com modelo, por ficar incidente sobre o mesmo, a luz acaba causando desconforto pelo calor gerado pela lâmpada, sendo assim, cruel com maquiagens e cabelo por conta do suor causado na pessoa. O gasto de energia também é muito maior.. Luz de Flash •A luz de flash é a forma de iluminação artificial mais comum nos estúdios de fotografia, mesmo as câmeras de entrada dispõem deste recurso através de adaptadores acoplados à sapata da câmera. •Como o nome sugere, esse tipo de luz também é conhecido como “relâmpago”, pois a luz só é disparada em sincronia com o clique da câmera em uma velocidade nunca maior que 1/250. Vantagens: •Menor gasto de energia; •Maior conforto para o modelo, visto que a luz não aquece como a contínua. Desvantagens: •A luz de flash é acionada apenas na captura da imagem, não tendo assim como antever o resultado sem disparar as tochas, tornando o resultado final imprevisível. •Pela imprevisibilidade, a fotometria também se torna imprecisa sem utilização de um fotômetro. LUZ DIRETA OU DURA •Muito contraste; •Sombras escuras e acentuadas; •Acentua detalhes e texturas. LUZ DIFUSA OU FILTRADA •Sombras suaves; •Menos texturas; •Maior abrangência da luz; •Iluminação uniforme. LUZ REBATIDA OU REFLETIDA •Feixe de luz redirecionado por uma superfície que pode ser mais suave como branco ou mais dura como prata.
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