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Endocrinopatias Hiperadrenocorticismo/ Síndrome de Cushing • Disfunção das glândulas adrenais – região cortical – fasciculata • Funções do cortisol: o Metabolismo da glicose e carboidratos, lipídeos, proteínas, anti-inflamatório, imunossupressor, estimula a diurese, cicatrização • Estado de hipercortisolemia crônica • Origem endógena ou exógena (iatrogênico) HAC hipófise dependente • ACTH dependente • Tipo mais comum (80-85%) • Adenoma hipofisário • Aumento das duas adrenais HAC iatrogênico • Administração exógena de cortisol • Glicocorticoide crônico • Adrenais diminuídas HAC adrenal dependente • ACTH independente • 15-25% • Adenocarcinoma de adrenal unilateral • Atrofia da adrenal contralateral • Sinais clínicos: o Sistêmicos ▪ Poliúria e polidipsia ▪ Polifagia – diminui o centro da saciedade ▪ Abaulamento abdominal – obesidade central/ hepatomegalia ▪ Fraqueza muscular – catabolismo proteico ▪ Atrofia testicular/ anestro prolongado ▪ Hipertensão arterial sistêmica • Maior sensibilidade a catecolaminas – sec. de renina o Cutâneos ▪ Alopecia simétrica bilateral – atrofia do folículo piloso ▪ Hipotonia cutânea ▪ Telangiectasia ▪ Piodermite crônica e recorrente – hiperpigmentação e comedões • Complicações: o Hipertensão arterial sistêmica crônica – lesão em órgão alvo o ITU, urolitíase (oxalato de cálcio – metabolismo do cálcio) o Pancreatite, diabetes mellitus – hiperglicemia e hiperlipidemia crônico o Tromboembolismo – aumento de agregação plaquetária o Sinais neurológicos, convulsão – macroadenoma hipofisário • Diagnóstico: o Resenha, anamnese, exame físico o Hemograma ▪ Leucograma de estresse – neutrofilia, linfopenia, monocitose, eosinopenia ▪ Eritrocitose o Bioquímica sérica ▪ Aumento de ALT, FA (isoenzima), colesterol, triglicerídeos e hiperglicemia o Urinálise – ITU, baixa densidade urinária (não tem proteinúria) o Imagem ▪ US – Hepatomegalia, adrenomegalia (uni ou bilateral) ▪ TC ou RM – neoplasia hipofisária o Função adrenal – padrão ouro ▪ Teste de supressão da adrenal • Baixa dose de dexametasona (0,01mg/kg IV) • Alta dose de dexametasona • Animal normal: espera-se que haja feedback negativo com diminuição de cortisol endógeno • HAC: cortisol muito aumentado Após 4h Após 8h Interpretação - <1,0 μg/dL Normal - 1,0 – 1,4 μg/dL Inconclusivo <50% do valor basal >1,4 μg/dL Hipófise dependente - >1,4 μg/dL e >50% do valor basal Hipófise dependente >50% do valor basal >1,4 μg/dL e >50% do valor basal Hipófise/adrenal-dependente ▪ Teste da estimulação com ACTH • HAC iatrogênico • Administração de ACTH e dosagem de cortisol basal – 4h e 8h • Animal normal: espera-se que haja estimulação da adrenal e aumento de cortisol endógeno • Animal com HAC iatrogênico: cortisol endógeno diminuído devido ao feedback negativo do cortisol exógeno Após 1h adm. ACTH Interpretação 24 μg/dL Sugestivo 19-24 μg/dL Inconclusivo 6-18 μg/dL Normal <6 μg/dL HAC iatrogênico ▪ Importante: dosagem de cortisol por radioimunoensaio • Tratamento: o HAC iatrogênica ▪ Suspender AIE gradativamente – recuperar o sistema de feedback – quando o uso acontece há muito tempo tem que associar um tratamento o HAC hipófise/adrenal-dependente ▪ Hipofisectomia/adrenalectomia – não faz na rotina ▪ Mitotano – adrenorticolítico – NÃO É MAIS RECOMENDADO • Quimioterápico • Necrose e atrofia da gll. adrenal • Efeitos colaterais: gastrite, vômito, diarreia, ataxia, letargia, anorexia, hipoadrenocorticismo iatrogênico, morte súbita ▪ Trilostano – metabolismo de esteroides • Inibe a 3-B-hidroxisteroide-desidrogenase • Impede a conversão da pregnenolona em progesterona – cessa produção do cortisol • Tratamento de escolha • 2-6mg/kg SID após refeições – começa com a dose mais baixa e acompanha • Ad eternum • Acompanhamento o Dosagem de cortisol após teste de estimulação com ACTH ▪ Deve estar dentro dos valores de referencia ▪ Muito alto – aumentar a dose ▪ Muito baixo – diminuir a dose o Resolução rápida da PU/PD/PF o Resolução lenta de alterações cutâneas HAC atípico • Sinais clínicos: • PU, PD, PF • Aumento de FA • Hiperlipidemia • Hepatomegalia • Cortisol normal após testes • Diagnóstico: Painel androgênico – dosar 17-hidroxiprogesterona • Tratamento: Trilostano • Obesidade central • Alopecia simétrica • Alterações cutâneas • HAS Hipotireoidismo canino • Tireoide: o Dois lobos o 2º anel traqueal o Hormônios tireoidianos ▪ T3: triiodotironina ▪ T4: tiroxina • Total – ligado às proteínas + T4 livre • Livre – maior ação efetiva • Função T3 e T4 o Termorregulação o Degradação de triglicerídeos e colesterol o Eritropoiese o Promotores de crescimento o Debito cardíaco o Maturação de celular de reprodução • Diminuição da secreção e produção de hormônios tireoideanos (T3 e T4) • Primário: alteração da tireoide o Atrofia folicular idiopática – mais comum o Tireoidite linfocítica o Tireoidite imunomediada • Secundário: alteração na hipófise • Terciário: alteração no hipotálamo • Predisposição: o Cães o 4 a 6 anos o Raças médio-grande porte – Cocker spaniel, Golden, labrador, rottweiler, schnauzer, beagle • Sinais clínicos: o Metabólicos diminuído ▪ Obesidade generalizada ▪ Sonolência ▪ Termofilia – procura ficar ao sol ▪ Apatia, letargia ▪ “Face trágica” – mixedema facial (polissacarídeos) raros o Reprodutivos ▪ Anestro e azoospermia o Neuromusculares – deposição de polissacarídeos e glicosaminoglicanos ▪ Fraqueza, neuropatia periferia (paralisia de face, megaglossia), megaesôfago, coma mixedematoso, miastenia gravis o Cardiovasculares ▪ Bradicardia o Oftálmicos ▪ Ponto esbranquiçado na córnea – lipídeo o Cutâneos/ tegumentares ▪ Alopecia simétrica bilateral sem inflamação ▪ Rarefações pilosas, hipotricose ▪ Cauda de rato – acontece bastante, mas não é patognomônico • Diagnóstico: o Resenha, anamnese, exame físico o Exames laboratoriais ▪ Hemograma: anemia arregenerativa normocítica normocrômica ▪ Bioquímica sérica: hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, ALT o Avaliação da função tireoideana ▪ Primário é o mais comum – tireoide não produz o hormônio • T3 • T4 total e livre – diminuídos em radioimunoensaio pós-dialise, quimiluminescência é menos sensível • Feedback negativo para aumento de TRH e TSH – aumentados • Biopsia de tireoide: não realizado rotineiramente ▪ Hipotireoidismo secundário: estimulação com TSH – aumentado ▪ Hipotireoidismo terciário: não faz a diferenciação, muito raro e caro • Tratamento: o Reposição de tiroxina o Levotiroxina sódica o 5 a 10 mcg/kg SID/BID, VO em jejum – aumento gradual até no máx. 22mcg/kg o Acompanhamento de dose: teste post-pill o Mensuração T4 livre 6h após a administração da levotiroxina sódica ▪ <1,5mc/dL – aumentar dose ▪ 1,5-3,5mc/dL – ideal ▪ >3,5mcg/dL – redução da dose Síndrome do eutireoideo doente • “falso” hipotireoidismo – não tem sinal clínico • Comorbidades que reduzem a concentração de hormônios tireoideanos • DM, hiperadrenocorticismo, hipoadrenocorticismo, DRC, hepatopatias, piodermite crônica... • Furosemida, fenobarbital, AINES, AIEs, anestésicos • Tratar e interromper administração antes da dosagem hormonal • Teste de estimulação com TSH o Espera se T4 livre após 6h < 1,5mcg/ dL o Valores normais Hipertireoidismo felino • Aumento de T3 e T4 – intensificação da atividade metabólica • Nódulos adenomatosos hiperplásicos funcionais (98-99%) • Carcinomas tireoideanos (1 2%) • Aumento bilateral (80%) • Aumento unilateral (20 30%) – lobo contralateralatrofiado • Relação com alimentação o 1 mol. tiroxina + 1mol. Iodo • Excesso e T3 e T4 e diminuição de TSH e TRH • Sinais clínicos – metabolismo acelerado o Caquexia o Pelos opacos, quebradiços o Rarefação pilosa o Piodermites • Doenças associadas: o Cardiomiopatia hipertrófica – aumento de FC e HAS o DRC • Diagnóstico: o Resenha, anamnese, exame físico – palpação de tireoide (entre o 5º e 6º anel traqueal) o Exames laboratoriais ▪ Azotemia – pré renal (desidratação) ou renal (DRC) ▪ Aumento de enzimas hepáticas (ALT, FA, GGT) – catabolismo hepático o Exames de imagem ▪ US de tireoide ▪ Ecocardiograma – CMH ▪ DRC o Avaliação da função tireoidiana: T4 total – pode complementar com TSH • Tratamento: ad eternum o Clínico ▪ Fármacos do grupo Tiourileno • Metimazol 2,5mg/gato BID – faz atrofia nas células da neoplasia o Eficácia de 90%, acessível • Carbimazol 5mg/gato BID/TID • Propriltiouracila 10mg/kg BID/TID ▪ Efeitos colaterais: anorexia, êmese, letargia ▪ Terapia ad eternum o Polifagia exacerbada, polidipsia o Alt. comportamentais – agressividade o Midríase o Hipertensão o Iodo radioativo ▪ Radioterapia com I¹³¹ IV ou VO • Irradiação e destruição de células hiperplásicas/neoplásicas • Alta eficácia, sem efeitos colaterais • Evita medicamento diário ▪ Contras: • Infraestrutura adequada (radioisótopos) • Internação 7-10 dias após • Alto custo • Risco de hipotireoidismo o Cirúrgico – não faz na rotina ▪ Tireoidectomia • Terapia definitiva • Parcial/unilateral ▪ Contras: • Paciente idoso, comorbidades X anestesia • Hipotireoidismo – suplementar hormônio • Hipoparatireoidismo • Síndrome de Horner o Tratar alterações concomitantes ▪ DRC ▪ Cardiomiopatia hipertrófica ▪ Hipertensão arterial sistêmica Diabetes mellitus Anatomo-fisiologia pancreática • Função exócrina – amilase e lipase • Função endócrina o Ilhotas Langherans ▪ Células alfa: glucagon – controle de insulina em situações de jejum ou hipoglicemia ▪ Células beta: produção e secreção insulina ▪ Células gama: somatostatina ▪ Células PP: polipeptídeo pancreático • Sistema feedback Controle da glicemia • Alimentação – enchimento gástrico, estimulo pro snc de saciedade alimentar, aumentando do nível glicêmico – células beta – insulina é produzida e estimula a entrada de glicose para dentro da célula • Jejum – redução do nível glicêmico – pâncreas (células alfa) – glucagon é produzido – glicogênese e glicogenólise no fígado • Hormônio contrarreguladores/ hiperglicemiantes: o Glucagon o GH o Catecolaminas o Cortisol o Hormônios sexuais • Hormônio hipoglicemiante: o Insulina • Doença metabólica secundária à falta relativa ou absoluta de insulina que se caracteriza por hiperglicemia crônica – extremo catabolismo proteico e lipídico • Cães o Poodle, Dachshund, schnauzer, beagle o Femeas o 7 a 9 anos • Gatos o Siamês, SRD o Castrados o Obesos o 10 anos • Etiologia: o DM tipo I: insulino-dependente ▪ Deficiência absoluta de secreção de insulina • Destruição das células beta pancreáticas o Predisposição genética o Pancreatite grave, crônica ▪ Tipo mais comum em cães o DM tipo II: não insulino-dependente ▪ Deficiência relativa de secreção de insulina – pode ser reversível com correção da causa • Disfunção das células beta pancreáticas • Resistência insulínica o Predisposição genética o fatores ambientais – obesidade, glicocorticoides, progestágenos, amiloidose (raro) ▪ Tipo mais comum em gatos o DM transitória ▪ Aumento de progesterona e produção de GH pelas glândulas mamárias ▪ Cadelas prenhes ▪ Tumor de mama • Fisiopatogenia: Só é diagnosticado com diabetes se tiver glicosuria • Sinais clínicos: o Cães – 4P’s ▪ Poliuria ▪ Polifagia ▪ Polidipsia ▪ Perda de peso ▪ Catarata • Hiperglicemia - deposição ocular - sorbitol - catarata o Gatos ▪ Obesidade – resistência insulínica – DM ▪ Neuropatia diabética • Lesão de nervos periféricos • Posição plantígrada • Diagnóstico: o Resenha, anamnese, exame físico o Alterações laboratoriais ▪ Hiperglicemia em jejum + hiperglicosúria ▪ Dosagem de frutosamina – 400mmol/L: proteína ligada à glicose – detecta hiperglicemia de semanas atras – animais estressados, gatos, acompanhamento (tem fator prognóstico) ▪ Aumento de ALT, FA, GGT, colesterol, triglicerídeos ▪ Diminuição densidade urinária – diurese osmótica ▪ ITU – glicose como substrato, DU baixa – cistite enfisematosa o Dosagem insulina – caro, animal precisa estar 6h em jejum, não é todo laboratório que faz ▪ DM tipo I – insulina baixa ▪ DM tipo II – normal ou aumentada ▪ Faz na suspeita de produção de insulina por tumor no pâncreas (Insulinoma) o Diagnóstico de concomitantes: ▪ US – Lipidose hepática, pancreatopatia, tumor, adrenal ▪ Testes hormonais para outras endocrinopatias – hiperadrenocorticismo • Tratamento: o Objetivos: Redução dos sinais clínicos; Redução da glicemia – insulinoterapia; Redução de fatores complicantes – castração; Recuperação do estilo de vida – exercício físico, perda de peso, OSH; Maior qualidade e expectativa de vida o Insulinoterapia ▪ Ação rápida – emergências • Regular: 2h ▪ Ação intermediária – manutenção cães • NPH: 6-8h • Sempre depois da alimentação ▪ Letargia ▪ Pelos quebradiços, opacos ▪ Rarefações pilosas ▪ Desidratação ▪ Hepatomegalia (gliconeogênese crônica) – lipidose hepática ▪ Vomito e anorexia – cetoacidose diabética ▪ Ação lenta – manutenção gatos • Glargina o Duração prolongada, sem pico de ação o Doses: ▪ Glicemia > 360mg/dL – 0,5 UI/Kg SID ▪ Glicemia < 360mg/dL – 0,25 UI/Kg SID ▪ Pode ser utilizada BID quando SID não é suficiente o Manejo dos componentes de resistência insulínica – emagrecimento o Dieta ▪ Pouca gordura e carboidrato (+ complexos) ▪ Mais fibra ▪ Gatos: ad libitum – 60 kcal/kg/dia o Exercício físico ▪ Aumenta o fluxo sanguíneo ▪ Aumenta absorção de insulina ▪ Estimula o transporte de glicose para os músculos o Controle glicêmico ▪ Melhora clinica • Ingestão hídrica < 40ml/kg/dia • NU, ND, NF ▪ Glicemia > 250mg/dL – em pico de ação • Aumentar 1 UI da insulina utilizada • Não pode reduzir muito pra não ter hipoglicemia ▪ Frutosamina <400mmol/L ▪ Curva glicêmica • Eficácia e tempo de ação da insulina • Nível glicêmico menor (nadir) – em 6h • Cães: 90 e 180-260mg/dL • Gatos: 90 e 252-280mg/dL • Curta duração - volta a subir antes das 6h o Dose muito baixa o Insulina errada o Longa duração – fica com nível baixo por muito tempo o Dose muito alta o Não está se alimentando o Hipoglicemia, convulsão • Efeito somogyi o Hipoglicemia grave seguido de hiperglicemia de rebote ▪ Dose muito alta durante a noite ▪ Não se alimenta durante a noite • Complicações: o Nefropatia (alta TFG) e hipertensão (lesão renal – renina) o Resistência insulínica o Recorrência dos sinais clínicos o Catarata o Neuropatia diabética – gatos o Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica – gatos o Cetoacidose diabética – DM complicada – mais comum nos cães • Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica o Complicação em gatos o É extremamente raro o Edema cerebral o Alterações neurológicas o Valor de referência: 310 Osm/kg • Recomendações gerais DM: o Orientação ao tutor ▪ Ensinar a fazer insulinoterapia sc ▪ Cuidados com a insulina – refrigeração ▪ Sinais de hipoglicemia – convulsão – glicose pra emergência, mel, açúcar ▪ Aferição da glicemia ▪ Curva glicêmica ▪ Acompanhamento regular – repete em 7d depois do diagnóstico e vai aumentando o intervalo (1mes, 3meses, 6meses) Cetoacidose diabética • Complicação mais comum da DM em cães • Emergência endócrinamais frequente • Relacionada com o não acompanhamento e não tratamento • Hiperglicemia crônica – desequilíbrio hidroeletrolítico e ácido-base • Alta taxa de mortalidade o Comorbidades, fatores hiperglicemiantes • Fisiopatogenia • Corpos cetônicos: • Sinais clínicos: o Sinais acentuados de DM ▪ PU, PD, PF, PP o Sinais sistêmicos ▪ Apatia ▪ Desidratação ▪ Anorexia ▪ Êmese e diarreia ▪ Hálito cetônico – acetona é volátil ▪ Taquipneia – respiração de kussmaul – alcalose respiratória compensatória ▪ Hepatomegalia • Diagnóstico: o Hemograma ▪ Leucograma de estresse ou inflamatório o Urinálise ▪ Glicosúria e cetonuria o Bioquímica sérica ▪ Hiperglicemia > 500mg/dL ▪ Azotemia pré-renal ▪ Aumento ALT e FA o Eletrólitos – diminuídos (PU) ▪ K, Na, P, Mg e Cl o Hemogasometria ▪ Acidose metabólica o Dosagem de ácido B-hidroxibutírico ▪ >2,8mmol/L (0,02-0,15mmol/L) ▪ Mau prognostico • Tratamento: o Fluidoterapia ▪ Correção da desidratação ▪ Equilíbrio hídrico ▪ Fluido de escolha: NaCl 0,9% • Ringer com lactato – metabolização na mesma via dos corpos cetônicos o Insulinoterapia ▪ Insulina regular – rápida ação (2h) • Boulos com baixas doses IM • Infusão contínua diluído na fluido (2,2UI/kg cão, 1,1UI/kg gato; 10ml/h) – até controlar e depois manter na MPH • Boulos intermitente SC e IM – pode, porem a absorção não é tão adequada ▪ Monitorar glicemia ▪ Solução glicosada se glicemia <250mg/dL – pode levar a hiperglicemia de rebote o Reposição eletrolítica: suplementação de potássio ▪ Com base na dosagem sérica ▪ Empírica: 3ml KCL em 500ml SF – se não tiver como fazer a dosagem o Acidose metabólica ▪ Fluidoterapia ▪ Reposição de HCO3 ▪ Apenas de pH <7,1 e HCO3<12mEq/L – hemogasometria
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