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Pol. Soc. II

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De acordo com Maria Inês Bravo, em seu texto “Política social no Brasil” (in Mota, A. E. – 
org. Serviço Social e Saúde, 2ª edição, Ed. Cortez, 2007): 
A assistência à saúde dos trabalhadores, com a industrialização nos países centrais, foi 
assumida pelo Estado, aliado ao nascimento da medicina social na Alemanha, França e 
Inglaterra. A conquista de alguns direitos sociais pelas classes trabalhadoras foi mediada 
pela interferência estatal, no seu papel de manutenção da ordem social capitalista e de 
mediação das relações entre classes sociais. No século XX, esta interferência será 
aprofundada, com a elaboração de políticas para o setor e o surgimento de diversas 
propostas (P. 89). 
A autora reforça que a preocupação com a assistência à saúde do trabalhador com o 
processo de industrialização fez com que o papel assumisse um novo papel nesse cenário. 
Continua sua exposição, afirmando que: 
No Brasil, a intervenção estatal só vai ocorrer no século XX, mais efetivamente na década 
de 30. No século XVIII, a assistência médica era pautada na filantropia e na prática 
liberal. No século XIX, em decorrência das transformações econômicas e políticas, 
algumas iniciativas surgiram no campo da saúde pública, como a vigilância do exercício 
profissional e a realização de campanhas limitadas. Nos últimos anos do século, a 
questão saúde já aparece como reivindicação no nascente movimento operário. No início 
do século XX, surgem algumas iniciativas de organização do setor saúde, que serão 
aprofundadas a partir de 30 (P. 89-90).

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