Buscar

A trajetória da saúde publica no Brasil docx ok

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PÓS-GRADUAÇÃO 
MBA GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA 
 
 
 
 
 
EDVÂNIA APARECIDA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
A TRAJETÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2019
2 
 
EDVÂNIA APARECIDA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A TRAJETÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo apresentado à Faculdade USCS como exigência parcial à obtenção do título de 
Especialista em MBA em Gestão de Saúde Pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2019 
 
3 
 
A trajetória da saúde publica no Brasil 
 
Resumo 
 
O Brasil ao longo do tempo passou por acontecimentos históricos no setor da 
saúde, abrangendo contexto político e social. Com o surgimento do movimento 
Sanitarista em prol de uma reforma sanitária, com proposta de abertura política 
do país, lutando por um sistema de saúde publico, de acesso universal, 
diminuindo as injustiças na saúde, com um sistema igualitário. Impulsionado 
por esse movimento, foi desencadeado a VIII Conferência Nacional de Saúde 
que propôs a criação do Sistema Único de Saúde. Concretizado na 
Constituição Federal de 1988, instituindo que “a saúde é um direito de todos e 
dever do Estado”. O artigo tem como objetivo conhecer a história da Saúde 
Publica no Brasil desde sua colonização até os dias atuais. A metodologia foi 
baseada em artigos científicos nas bases de dados: Scielo, Lilacs e Pubmed 
com as seguintes palavras – chave: Saúde Publica; Sistema Único de Saúde, 
Políticas de Saúde no Brasil. A pesquisa se expandiu através de livros, revistas 
e apostilas que retratassem o assunto. Com revisão de literatura foi possível o 
concluir que Saúde Publica no Brasil passou por vários momentos difíceis em 
sua trajetória, mas com a consolidação do Sistema Único de Saúde, conseguiu 
uma mudança significantemente na história com vários avanços na Saúde 
Publica. 
 
Palavras – chave: Saúde Pública, Sistema Único de Saúde, Política de Saúde 
no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Abstract 
 
 
Over time, Brazil has experienced historical events in the health sector, 
encompassing political and social context. With the emergence of the Sanitarian 
movement for health reform, with the proposal of political opening of the 
country, fighting for a public health system, universal access, reducing injustices 
in health, with an egalitarian system. Driven by this movement, the VIII National 
Health Conference was launched, which proposed the creation of the Unified 
Health System. Embodied in the Federal Constitution of 1988, establishing that 
“health is a right of all and a duty of the State”. The article aims to know the 
history of Public Health in Brazil from its colonization to the present day. The 
methodology was based on scientific articles in the databases: Scielo, Lilacs 
and Pubmed with the following keywords: Public Health; Unified Health System, 
Health Policies in Brazil. The research expanded through books, magazines, 
and handouts that portrayed the subject. With a literature review it was possible 
to conclude that Public Health in Brazil has gone through several difficult times 
in its path, but with the consolidation of the Unified Health System, achieved a 
significant change in history with several advances in Public Health. 
 
Keywords: Public Health, Unified Health System, Health Policy in Brazil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Conteúdo 
Introdução .................................................................................................................................. 6 
Período Colonial ao Período Imperial (1500 – 1822/1889) ............................................. 7 
República Velha a Era Vargas (1889 – 1930/1945) ........................................................... 7 
Desenvolvimentista Populista ao Golpe de 64 (1946 – 1964/1984) ........................... 11 
Nova República a Atualidade (1985 – Até Hoje). ............................................................ 14 
Considerações Finais ........................................................................................................... 19 
REFERÊNCIAS: ....................................................................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
Introdução 
 
O Brasil ao longo do tempo passou por fatos históricos no setor da saúde que 
abrangem o contexto político-social (POLIGNANO, 1998). 
O movimento de reforma sanitária contribuiu enfaticamente para a inclusão na 
Constituição de 1988, o reconhecimento da saúde como um direito de todo 
cidadão e um dever do Estado, bem como a criação do Sistema Único de 
Saúde (SUS), fundado na ideologia de solidariedade e universalidade 
(COMISSÃO NACIONAL SOBRE DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE, 
2008). 
Almejando a construção de uma sociedade saudável, foi instituído que a saúde 
é um direito fundamental e igualitário a todos os cidadãos (marques, 2008). 
Esta pesquisa foi realizada através de revisão de literatura e com objetivo 
conhecer a trajetória da Saúde Pública no Brasil, percorrendo fatos que 
marcaram o desenvolvimento da Saúde Pública, desde sua colonização aos 
dias atuais. Foi realizada uma busca por artigos científicos nas bases de 
dados: Scielo,Lilacs, Pubmed, sendo utilizado também livros, apostilas e 
revistas que retratassem o assunto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
Período Colonial ao Período Imperial (1500 – 1822/1889) 
A imagem de beleza e grandiosidade das paisagens, as riquezas da 
alimentação, a pureza das águas e o clima ameno combinavam com a saúde 
dos habitantes da nova terra aos olhos europeus, chamando a atenção no 
início do descobrimento. Aos poucos essas imagens transformaram-se no 
oposto. E no século XVII foi considerado um “inferno”, com vários problemas, 
como os conflitos indígenas, dificuldades materiais e, sobretudo as múltiplas e 
frequentes enfermidades (BERTOLLI FILHO, 2004). 
No período colonial a saúde pública era inexistente, os índios que manipulavam 
seus próprios remédios (ervas) e os boticários que eram uma espécie de 
farmacêuticos, viajavam por toda a colônia manipulando fórmulas de 
medicamentos (MARQUES, 2008). 
Após a chegada da corte portuguesa ao Brasil em 1808, foi necessário fazer 
mudanças na administração pública colonial, inclusive na área da saúde e para 
um atendimento mais constante e organizado das questões sanitárias, foi 
criado centros de formação de médicos: academias médicos-cirúrgicos do Rio 
de Janeiro (1813) e da Bahia (1815), transformadas nas duas primeiras escolas 
de medicina do país (BERTOLLI FILHO, 2004). 
Ainda no século XIX em meio às várias epidemias houve uma reformulação 
dos serviços de saúde, sendo centralizadas e ficando estabelecida de Junta 
Central de Higiene Pública. Passando a coordenar a inspetoria der saúde dos 
portos, as observações das atividades de política sanitária, vacinação 
antivaríola e a fiscalização do exercício da medicina (ESCOREL e TEIXEIRA, 
2008). 
 
República Velha a Era Vargas (1889 – 1930/1945) 
No período da Republica Velha que vai de 1889 até 1930, os oligarquias dos 
estados mais ricos que governavam o país – as de São Paulo, Rio de Janeiro e 
Minas Gerais. A cafeicultura foi o principal setor da economia gerando lucros 
altíssimos aos fazendeiros (BERTOLLI FILHO, 2004). Com a promulgação da 
Constituição em 1891 estabeleceu-se a transferência dos serviços de saúde 
para os, municípios e estados, sendo assim o governo central assume a 
8 
 
responsabilidade da vigilância sanitária dos portos (ESCOREL e TEIXEIRA, 
2008). 
O século XIX chega ao fim e com eles os graves problemas de saúde pública 
como um lugar extremamente insalubre, onde a vida se encontrava em risco 
constante, com péssimas condições sanitáriasde seus centros urbanos e os 
constantes surtos epidêmicos que costumavam atingir a população. Com a 
ausência de infraestrutura básica, de legislação e de fiscalização aliados ao 
processo de urbanização e o crescimento populacional, agravavam ainda mais 
os problemas resultantes da falta de condições de higiene observadas nas 
cidades da velha colônia portuguesa (CHAULHOUB, 1996). 
O então presidente do Brasil Rodrigues Alves nomeou o médico sanitarista 
Oswaldo Cruz como Diretor de Departamento de Saúde Pública que teve como 
propósito a erradicação da febre amarela no Rio de Janeiro (PONTE, 1999). 
Foram muitos protestos populares contra as desapropriações e as demolições 
para abertura de largas avenidas proibição por parte do código de postura 
municipal, uma série de atividades que até então eram comuns – como criar 
porcos nos quintais e a venda de miúdos nas ruas das cidades – somando a 
vacinação contra varíola proposto por Oswaldo Cruz. Com a obrigatoriedade da 
vacina em nove de novembro de 1904, o motim se espalhou pela cidade, tendo 
a rebelião por cerca de seis dias e por fim é decretado estado de sítio no dia 16 
de novembro deixando um saldo de destruição, mortos, feridos, presos e 
deportados para os seringais do Acre – a vacinação tornou-se opcional e em 
1907 a 1908, a varíola voltou com muita força e quem foi atrás da vacina dessa 
vez foi a população (SEVCENTO, 1993). 
Com relatórios feitos pelos médicos Belisário Penna e Arthur Neiva através do 
Instituto Oswaldo Cruz que organizou as expedições cientificas, contribuíram 
para a transformação dos registros feitos em debate público na grande 
imprensa, sendo intensificada com a publicação de novembro de 1916 a janeiro 
de 1917, no jornal Correio da Manhã, conclamando o país a participar de uma 
campanha pelo saneamento do Brasil baseado numa série de artigos de 
Belisário Penna (BOMFIM, 1993). 
Portanto a mobilização do saneamento enfatizava recuperar e integrar o país e 
o homem do interior. Reunindo importantes setores das elites intelectuais e 
política que participaram da criação da Liga Pró-Saneamento do Brasil em 
9 
 
fevereiro de 1918. Foi dirigida por Belisário Penna, conduzindo a uma ampla 
reforma dos serviços sanitários (HOCHMAN, 1998). 
A economia do Brasil dependia quase que exclusivamente do comércio 
externo, agravando ainda mais p seu quadro sanitário, pois muitas companhias 
de navegação se recusavam a estabelecer rotas que passassem em portos 
brasileiros. O país também encontrava dificuldades para atrair os imigrantes 
para as fazendas de café, carentes de mão de obra desde o fim da escravidão. 
Frente a esta situação o Brasil se via de frente ao desafio de promover 
medidas que alterassem as condições de saúde e que acabassem com as 
epidemias (PONTE, 1999). 
No entanto o Brasil intensificou os cuidados com a população devido aos 
problemas que são gerados à economia cafeeira. O Estado deu prioridade às 
doenças transmissíveis, principalmente de manifestação epidêmica, capazes 
de ceifar grande numero de vidas e comprometer a ordem econômica 
(HOCHMAN, 1998). 
Porem com o acumulo do capital estrangeiro para o Brasil o processo da 
industrialização foi expandindo-se principalmente no eixo Rio –São Paulo. Com 
esse processo a urbanização e utilização da mão de obra do imigrante, 
principalmente o europeu foi crescente, os imigrantes já tinha experiência na 
indústria, pois a Europa já tinha passado por grandes transformações no setor 
da industrialização. O Brasil tinha péssimas condições de trabalho e não 
garantiam os direitos trabalhistas aos funcionários, com isso os imigrantes que 
já passaram por essas conquistas, começaram a reivindicar, mobilizaram e 
organizaram os operários brasileiros em prol da luta dos direitos trabalhistas. 
Em 1917 e 1919 foram realizadas duas greves gerais organizadas pelo 
movimento operário (POLOGNANO, 1998). 
Com a criação em 1920 do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNS), 
que visava o preenchimento de funções de uma organização sanitária nacional 
devido à proliferação da gripe espanhola no país (AMORIM e PERILLO, 2006). 
Entretanto as doenças transmissíveis tiveram destaque para o Estado e as 
crônico-degenerativas ficaram em segundo plano, a partir da segunda década 
do século XX foram incorporadas as reivindicações dos trabalhadores em prol 
da instituição de mecanismos de seguridade social, como aposentadorias e 
pensões que foram incorporadas na agenda de negociações à atenção a saúde 
10 
 
entre patrões e empregados configurando-se uma nova vertente de assistência 
médica no Brasil, desta vez associada ao complexo previdenciário que 
começava a se constituir (PONTE, 1999). 
Em 1923 surge no Brasil a Previdência Social com o Decreto Legislativo que 
ficou conhecido como Lei Eloy Chaves, criando as CAPs (BRASIL, 2003; 
BUSS, 1995). Eram organizadas pelas empresas e ofertavam assistência 
médica, medicamentos, aposentadorias e pensões (BELINATO, 1994), sendo 
constituído como seguro social (BERTOLOZZI e GRECO, 1996). Eram 
voltadas para a assistência dos trabalhadores das estradas de ferro e seus 
familiares (AMORIM e PERILLO, 2006). Era recolhido do empregado cerca de 
3% do salário, do empregador 1% da renda bruta das empresas da União e 
1,5% das tarifas dos serviços prestados pelas empresas e depositado num 
fundo (CORDEIRO, 1981). Embora a Liga Pro-Saneamento do Brasil não ter 
obtido a tão sonhada criação do ministério para a área da saúde, porém 
contribuiu de maneira decisiva para incluir esta questão na agenda de 
discussão do novo papel do Estado no contexto da revolução de 1930, com a 
vitória sobre as oligarquias que comandavam na República Velha, a liderança 
do movimento revolucionário institui, em meio a uma série de medidas de 
intervenção nos estados, o Ministério dos Negócios da Educação e Saúde 
Pública (decreto nº 19.402, de 14 de novembro de 1930) (PONTE, 1999). 
Com o conjunto de reformas Getúlio Vargas incluiu na área sanitária em 
novembro de 1930 um ministério próprio, o Ministério da Educação e da Saúde, 
que passou por uma nova reestruturação, controlando os serviços prestados 
(BERTOLLI FILHO, 2004). 
Em 1933 surge os Institutos de Aposentadorias e Pensões que abrangem os 
trabalhadores por ramos de atividades (PAULUS JÚNIOR e CORDONI 
JÚNIOR, 2006). Getúlio Vargas que cria os Institutos de Aposentadorias e 
Pensões (IAPs), era um seguro social com desconto no salário mensal do 
trabalhador criando um fundo para pagar as aposentadorias e pensões, tinha 
um representante dos trabalhadores em sua administração, sendo organizada 
por categoria profissional, garantindo o direito à assistência médica e 
aposentadoria após 30 anos de contribuição, com financiamento do Estado, 
dos trabalhadores e empresas (AMORIM E PERILLO, 2006; MARQUES, 
2008). 
11 
 
Quando Vargas volta ao poder em 1934 através de uma eleição indireta, o 
Ministério que passou a chamar-se Ministério da Educação e Saúde (MÊS), se 
constitucionalizou, ampliando o setor de saúde – foi criado delegacias federais 
de saúde para colaborar com os serviços locais de saúde e a criação das 
Conferências Nacionais de Saúde que são realizadas nacionalmente com 
reuniões dirigentes do setor com cunho administrativo (ESCOREL e Teixeira, 
2008). 
Em 1939 é regulamentada a justiça do trabalho e em 1943 é homologada a 
consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que tem como objetivo estabelecer 
um contrato capital-trabalho garantindo direitos sociais ao trabalhador 
(MARQUES, 2008). 
A II Guerra Mundial é deflagrada, com isso o Brasil assina um acordo com 
Estados Unidos devido à necessidade de materiais estratégicos para o esforço 
bélico dos países aliados, formando um Serviço Especial de Saúde Pública 
(SESP) que tinha convênio com órgãos americanos e sob patrocínio da 
Fundação Rockefeller (BRAVO, 2000). 
 
Desenvolvimentista Populista ao Golpede 64 (1946 – 
1964/1984) 
O presidente Eurico Gaspar Dutra assumiu o governo em 1946 priorizando a 
organização racional dos serviços públicos, mas a ineficiência burocrática 
herdada do governo anterior, as disputas de diferentes grupos políticos não 
concretizaram as reformas desejadas pelo governo e exigidas pela sociedade. 
O plano Salte tinha como proposta o melhoramento dos sistemas de saúde, 
alimentação, transporte e energia que não foram colocadas em pratica 
totalmente. Já na década de 50 foram marcadas por muitas manifestações 
nacionalistas buscando a potência para o desenvolvimento do país. Não 
cedendo às pressões internacionais e principalmente do império norte-
americano, nesse mesmo momento ocorre um forte crescimento da entrada de 
capital estrangeiro na economia nacional em consequência a proposta 
desenvolvimentista: o Estado liderava uma modernização econômica e 
institucional, tendo como principal personagem o presidente Juscelino 
Kubitschek que governou o país de 1956 a 1961(BERTOLLI FILHO, 2004). 
12 
 
Já em 1953 é criado o Ministério da Saúde, dessa forma o Estado passou a dar 
maior atenção à saúde pública, havendo uma maior organização dos serviços e 
criando departamentos para cada finalidade (BRAGA e PAULA, 1981), havia 
como proposta os postos de saúde e as campanhas de saúde publica 
(AMORIM e PERILLO, 2006). 
Com o Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu), sendo criado em 
1956 com intuito de coordenar os vários órgãos envolvidos no combate e 
erradicação de doenças específicas (ESCOREL e TEIXEIRA, 2008). 
Através de um Golpe de Estado liberado pelos chefes das Forças Armadas em 
31 de março de 1964, colocou fim à populista com o intuito de combater o 
avanço do comunismo e da corrupção, garantir a segurança nacional, punindo 
todos os indivíduos ou instituições que se colocassem contrárias ao 
movimento, autoproclamado Revolução de 64 (BERTOLLI FILHO, 2004). 
Suspenderam as garantias constitucionais, cassaram mandatos e 
suspenderam direitos políticos, sendo extintos organizações que exigiam 
reformas de base, como o Comando Geral dos Trabalhadores e as Ligas 
Camponesas (ALENCAR et al, 1985). 
Sendo assim o espaço da Universidade passou a ser palco das contestações 
contra a pratica do regime militar, emergindo o movimento sanitarista como 
consequência dos trabalhadores e técnicos não participarem do processo 
decisório das políticas publicas de saúde, as quais eram beneficiadas apenas 
aos governos autoritários (TEIXEIRA, 1989). 
O GOVERNO CRIOU EM 1966 O Instituto Nacional de Previdência Social 
(INPS), subordinado ao Ministério do Trabalho que unificava todos os órgãos 
de previdência que funcionava desde 1930, sendo comandado pelos técnicos e 
políticos vinculados ao governo e subordinados ao Ministério do Trabalho, 
aproveitando-se das dificuldades das antigas caixas e instituições de 
aposentadoria e pensões (BERTOLLI FILHO, 2004). 
A Lei Orgânica da Previdência Social priorizou os direitos, ampliando a 
assistência médica, efetivando se em 1967 com a criação do INPS, Juntando 
seis institutos de aposentadorias e pensões e o Serviço de Assistência Médica 
e Domiciliar de Urgência (SAMDU) (AMORIM e PERILLO,2006). 
Expande o INPS, firmando convênios com hospitais e o setor privado para 
atender a massa trabalhadora. Devido aos preços baixos pagos pelos serviços 
13 
 
médico-hospitalares e a demora do repasse das verbas do INPS para as 
entidades conveniadas, determinou a fragilidade do sistema de atendimento à 
população. Enquanto isso, as redes conveniadas, os hospitais e as clinicas 
fraudavam guias de internação, cirurgias desnecessárias e a prática de 
cesariana em vez de parto normal, assim o INPS sofrendo grandes prejuízos 
materiais. Nesse momento surgiu a medicina de grupo, com o objetivo de 
oferecer melhor atendimento aos trabalhadores e reduzir os longos períodos de 
licença. As grandes e médias empresas firmaram contratos com grupos 
médicos em substituição aos serviços prestados pelo INPS, em decorrência a 
esses acordos, as empresas deixaram de pagar a cota previdenciária ao 
governo e ao mesmo tempo recebiam do próprio governo subsídios, 
sucumbindo o INPS, devido a sua incapacidade gerencial (BERTOLLI filho, 
2004). 
Foi criado em 1974 o Ministério da Previdência Social, centralizando e 
reforçando o modelo clinico assistencial e curativista (BERTOLOZZI e 
GRECCO, 1996). 
Ao mesmo tempo foi criado o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social 
(FAZ) em 1974, sendo administrada pela Caixa Econômica Federal e 
constituída com recursos da Loteria Esportiva, tendo rendimento até 1979 de 
sete bilhões de cruzeiros para a saúde e cerca de 70% foi investido em 
hospitais particulares situados no eixo RIO – São Paulo. As empresas de 
medicina passaram a contar com o financiamento desse novo órgão para 
construção, ampliação e compra de equipamentos (CORDEIRO,1983). 
Também surge o Plano de Pronta Ação (PPA), que era um conjunto de ações 
que possibilitava o atendimento de urgência ao segurado e a população com 
atendimento ambulatorial em casos de urgência, esse foi o marco de referência 
ao surgimento da universalização do atendimento (PAULUS JÚNIOR e 
CORDONI JÚNIOR, 2006). 
A Lei 6.229 de 17 de julho de 1975 regulamentada após a V Conferência 
Nacional da Saúde em 1975, sendo criado o Sistema Nacional de Saúde o 
qual legitimava e constitucionalizava a pluralidade institucional no setor. 
Através dessa lei que são definidas as responsabilidades de cada instituição, 
sendo que a Previdência Social ficou com a assistência individual e curativa e o 
14 
 
Ministério da Saúde e das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde com o 
cuidado preventivo e de alcance coletivo (BERTOLOZZI e GRECCO, 1996). 
Em 1976 é criado o Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde (Previ 
Saúde), que tinha uma estrutura semelhante ao que seria o futuro SUS com 
financiamento proveniente da Previdência Social (AMORIM e PERILLO, 2006). 
No entanto seus objetivos gerais era a reestruturação e ampliação dos serviços 
de saúde, saneamento e habitação e como pressuposto básico a 
hierarquização das formas de atendimento e que a atenção básica fosse à 
porta de entrada da população ao sistema de saúde. Fazendo parte também 
como pressuposto básico para a participação comunitária, a integração dos 
serviços públicos e privados existentes e a regionalização definida por área e 
população (BERTOLOZZO e GRECO, 1996). 
Logo após, o INPS passou a ser denominado de Instituto Nacional de 
Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), sendo uma autarquia do 
Ministério da Previdência e Assistência Social. 
Com a responsabilidade de prestar assistência à saúde de seus associados, 
que são os trabalhadores da economia formal e seus dependentes, ou seja, 
não tinha caráter universal que é um dos princípios fundamentais do SUS 
(BRASIL, 2002). 
Destaca se a declaração de Alma- Ata em 1978, sendo um evento importante 
para a saúde pública mundial. Foi proposto um sistema de atenção primária à 
saúde, com ação integral no sistema de saúde nacional, com desenvolvimento 
social, com tratamento de baixo custo, favorecendo os de baia renda. Teve 
como foco principal a educação em saúde e os cuidados primários em saúde 
nos países em desenvolvimento (GROISMAN, MORAIS e CHAGAS, 2005). 
 
Nova República a Atualidade (1985 – Até Hoje). 
 O período da Nova República foi marcado por movimentos em prol das 
eleições diretas para presidente. 
As forças políticas se reorganizaram, surgindo a Aliança Democrática que 
impediu as eleições diretas, elegendo através da Câmara um novo presidente – 
Tancredo Neves, tendo como vice José Ribamar Sarney que mais tarde 
15 
 
assumiria a presidência devido à morte precoce de Tancredo, dando inicio a 
“NOVA REPÚBLICA” (BERTOLOZZI e Greco, 1996). 
Portanto o sistema de saúde brasileiro foi palco de muitos embatescom 
valores políticos ideológicos opostos. Nas últimas décadas do século XX, foram 
travadas disputas no campo teórico e político institucional com a finalidade de 
construir um sistema de saúde que fosse próximo dos seus interesses, nessa 
disputa prevalecia às ideias de dois projetos diferentes entre si: o projeto da 
reforma sanitária brasileira e o projeto neoliberal (MENDES, 1995). 
Com o projeto da reforma brasileira, influenciado pelo movimento sanitário que 
tinha como proposta a abertura política do país e pela meta “Saúde Para Todos 
até o ano 2000”, lutava por um sistema de saúde publico, de caráter universal, 
diminuindo as injustiças na saúde. Esse projeto defendia a participação do 
Estado à execução do financiamento, a regulamentação e a prestação dos 
serviços de saúde. Por outro lado tinha o projeto neoliberal que era influenciado 
pelos ajustes econômicos através dos governos de Margareth Tacher e Ronald 
Regan que defendia um sistema de saúde regulamentado pelo mercado e com 
forte presença do setor privado (BISPO JÚNIOR e MESSIAS, 2005). 
Em 19882 é elaborado pelo Conselho Consultivo de Administração da Saúde 
Previdenciária, conhecido como Plano CONASP com objetivo de racionalizar 
as ações de saúde proposta pelo Prev – Saúde, uma vez que a mesma foi 
rejeitada por considerar suas propostas um tanto “progressistas”, para que 
fossem reduzidos os custos da assistência medica. É um Conselho que não 
visava à participação expressiva dos trabalhadores da saúde e da comunidade 
(BRASIL, 1981; BRASIL, 1982). 
Porém com o Plano CONASP tinham como meta conseguir uma maior e 
melhor utilização da rede pública de serviços básicos, com isso foi firmado 
convênios trilaterais em 1982 envolvendo os Ministérios da Previdência Social, 
Saúde e Secretarias do Estado da Saúde, sendo posteriormente substituídas 
pelas Ações Integradas (AIS), essas tinham como objetivo a universalização da 
acessibilidade da população aos serviços de saúde, abrindo a possibilidade da 
participação dos estados e municípios na política nacional de saúde 
(GOULART, 1996). Segundo Cohn e Elias(1996) e Mendes ( 1993), a 
implementação das AIS (Ações Integradas de Saúde) representou o passo 
inicial para o processo de descentralização na saúde. 
16 
 
Sendo que os serviços estaduais e municipais foram incorporados através das 
AIS, as redes de serviços pagos pelo INAMPS integrando as esferas do 
governo em comissões interinstitucionais de saúde (PAULUS JÚNIOR e 
CORDONI JÚNIOR, 2006). A instituição realizou muitos convênios em diversas 
esferas do governo e sob a responsabilidade dos municípios como porta de 
entrada do sistema (CORDONI JÚNIOR, 1986). 
A VIII Conferência Nacional de Saúde foi impulsionada pelo processo de 
reforma sanitária que foi desencadeado por intelectuais e profissionais do 
Movimento Sanitário, em decorrência desse processo o Ministério da Saúde o 
Ministério da Saúde em 1986 convoca a VIII Conferência Nacional da Saúde 
que na sua realização, nova na temática – Direito, Saúde e Financiamento – 
teve a participação da sociedade civil envolvendo profissionais da saúde no 
processo preparatório, intelectuais, usuários, membros de partidos políticos e 
sindicatos (Brasil, 1986), propondo, a criação do SUS, representando um 
avanço técnico e um pacto político, tendo como diretrizes: a universalidade, a 
integralidade das ações e a participação social, ampliando o conceito de saúde, 
colocando o como direito dos cidadãos e dever do Estado (BERTOLOZZI e 
GRECO, 1996). 
Segundo Mendes (1993), o Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde 
(SUDS), foi criado paralelo às discussões da VIIi Conferência Nacional da 
Saúde, marcando o crescente projeto de Reforma Sanitária. Antecedendo o 
Sistema Único de Saúde (SUS), o SUDS surgiu sob forma de convênios do 
INAMPS com as Secretarias Estaduais de Saúde, porém esses convênios 
tornaram um forte instrumento político, o governo não assinava o convênio com 
alguns municípios pelo mais variados motivos políticos (COHN e ELIAS, 1996). 
Com a realização da Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988), foi dada 
nova forma à saúde no Brasil, estabelecendo como direito universal. Portanto a 
saúde passou a ser dever constitucional de todas as esferas de governo, sendo 
que antes era apenas da União e do trabalhador segurado. O conceito de 
saúde foi ampliado e vinculado às políticas sociais econômicas. Sendo que a 
assistência é garantida de forma integral (preventiva e curativa) (PAULUS 
JÚNIOR e CORDONI JÚNIOR, 2006). 
Sendo sancionada a Lei Orgânica da Saúde em 19 de setembro de 1990 (lei n. 
8080/90) com vetos do presidente Collor (CUNHA, 2001). Disponibiliza 
17 
 
principalmente sobre a organização e regulamentação das ações e serviços em 
todo território nacional, dando condições para a promoção, proteção e 
recuperação da saúde e a lei n. 8.142/90, de 28 de dezembro de 1990, 
estabelece a participação da população na gestão do SUS, disponibilizando as 
transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde 
(BRASIL, 1990; MARQUES, 2008). 
De acordo com Fontinelle ( 2003), com as experiências vindas de países como 
Cuba, Inglaterra e Canadá, onde a Saúde alcançou resultados interessantes de 
qualidade de vida, o Brasil se espelhou nesses modelos, criando na década de 
90, precisamente em 1994 o Programa Saúde da Família, sendo precedido 
pelo Programa de Agente de Saúde (PAS) e pelo Programa de Agentes 
Comunitários de Saúde (PACS). 
Um novo modelo assistencial foi proposto com a finalidade voltada para a 
coletividade (TRAD ET AL,1998). O Programa de Agentes Comunitários de 
Saúde (PACS) foi iniciado em 1991, antecedendo o Programa Saúde da 
Família (PSF) que é fortalecido em 1994, onde o governo estende o programa 
para todo o país (VIANA e POZ, 2005). 
No entanto o Ministério da Saúde lançou em 1999 um documento que 
estabelece sete competências para o agente de saúde que são: levar 
informações a população promovendo o trabalho em equipe; visita domiciliar; 
planejamento das ações de saúde; promoção da saúde; prevenção e 
monitoramento de grupos específicos; prevenção e monitoramento das 
doenças prevalentes; acompanhamento e avaliação das ações de saúde 
(BRASIL, 1999). Riveiro (2003) diz que os primeiros cuidados a população 
deve ser recebido no lugar onde vivem; no meio urbano ou rural, perto de casa 
ou de seu trabalho. 
Sendo que a Unidade de Saúde de Família (USF) é a reestruturação da 
Unidade Básica de Saúde, onde o usuário tem i primeiro contato com o sistema 
de saúde através do Programa Saúde da Família que estabelece um vínculo de 
responsabilidade entre as famílias e os profissionais de saúde, a aproximação 
favorece uma assistência contínua, evitando complicações e as frequentes idas 
aos especialistas sem necessidade. O SF atua nos domicílios, em creches, 
locais de trabalho e nas escolas. Com intuito de realizar ações de promoção da 
18 
 
saúde, prevenção, diagnósticos precoces e tratamentos mais complexos é que 
servem as visitas nos domicílios (PRETTO, 1999). 
No Governo Lula trouxe esperanças ao modelo de desenvolvimento e de 
proteção social, nos anos de 2003 e 2008 houve uma redução da pobreza, 
contribuindo para redução da desigualdade social e de renda no país. 
Referente ao gasto social federal a educação e saúde apresentaram 
oscilações, mesmo assim a saúde representa o segundo maior orçamento da 
área social (MACHADO, BAPTISTA e NOGUEIRA, 2011). 
Com a consolidação do SUS a Saúde Publica teve grandes avanços. Depois 
da promulgação da Constituição Federal em 1988 aconteceram muitas 
notificações e todos passaram a lutar pelo direito à saúde (MAQUES, 2008). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Considerações Finais 
No entanto conclui-se que conforme artigo apresentado a Saúde Pública do 
Brasil passou por vários momentos difíceis ao decorrerde sua trajetória política 
e social. A população não tinha acesso à saúde publica, sendo atendido por 
hospitais filantrópicos e em santas casas. No decorrer desse processo é que se 
da inicio as mobilizações a favor dos direitos à saúde, através do movimento 
sanitário que exigia dos órgãos a reforma sanitária com direitos igualitários, 
universal, descentralizados, garantindo assistência integral de forma preventiva 
e curativa. Sendo que na Constituição Federal de 1988 levou a essa conquista, 
conceituando que “a saúde é um direito de todos e dever do Estado”. 
Determinando a universalidade da cobertura, garantindo a assistência integral 
e gratuita para toda população. Com a consolidação do SUS a história da 
Saúde Pública no Brasil passou por vários avanços significativos mudando a 
historia. 
Mas apesar do grande avanço conquistado pelo SUS, a saúde no Brasil 
necessita avançar muito mais. Precisam tirar do papel todos os benefícios que 
a população conquistou com a constituição. Necessita universalizar de verdade 
o atendimento, garantindo assistência a todos sendo eles pobres ou ricos, com 
qualidade e com profissionais que realmente se preocupem com a população. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
REFERÊNCIAS: 
ALENCAR F. et al. História da sociedade brasileira. Rio de Janeiro, Ao Livro 
Técnico S.A., 1985. 
 
 AMORIM, M. C. S.; PERILLO, E.B.F. Para entender a saúde no Brasil. LCTE, 
2006. 
 
 BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. São Paulo: 
Ática, 2004. 
 
 BELINATI, W. Avaliação crítica do aumento da capacidade operativa dos 
serviços de saúde ao nível primário Londrina, 1994. 
 
BERTOLOZZI, M. R.; GRECO, R. M. As políticas de saúde no Brasil: 
reconstrução histórica e perspectivas atuais. Rev. Esc. Enf. USP, v.30, n.3, 
p.380-98, dez. 1996. 
 
BISPO JÚNIOR, J. P.; MESSIAS, K. L. M. Sistemas de serviços de saúde: 
principais tipologias e suas relações com o sistema de saúde brasileiro. Ver. 
Saúde e Com. 1(1): 79-89, 2005. 
 
BOMFIM, M. (1905) América Latina. Seus Males de Origem. Rio de Janeiro: 
top-books, 1993. 
 
BRAGA, J. C. S.; PAULA, S. G. Saúde e Previdência: estudos de política 
social. São Paulo: Cebes; Hucitec, 1981. 
 
BRASIL. Decreto n. 86.329, de 2 de setembro de 1981. Institui o Conselho 
Consultivo de Administração de Saúde Previdenciário – CONASP. Diário Oficial 
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 3 de set. de 1981. 
 
Brasil Portaria nº 3.062, de 23 de agosto de 1982. Aprova o Plano de 
Reorientação da Assistência à Saúde no âmbito da Previdência Social – 
CONASP. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil] 23 ago 1982; 
Seção I, pt. I, p. 15829. 
 
BRASIL. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições 
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o 
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário 
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 set. 1990. 
 
BRASIL, Lei n. 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação 
da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as 
transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e 
dá outras providências. Diário Oficial [da] República 
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 29 dez. 1990. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Relatório final da VIII Conferência Nacional de 
Saúde. Brasília, 1986. 
21 
 
 
BRASIL, Ministério da Saúde. Coordenação Geral de Desenvolvimento de 
Recursos Humanos para o SUS/SPS/MS. Coordenação de Atenção 
Básica/SAS/MS. Diretrizes para elaboração de programas de qualificação e 
requalificação dos Agentes Comunitários de Saúde. Brasília, 1999. 
 
BRASIL 1988. Constituição da república Federativa do Brasil. Senado, Brasília, 
DF. 
 
BRASIL. Ministério da saúde. As Cartas da Promoção da Saúde. Brasília: MS, 
2002. Disponível em: WWW.saude.gov.br/bvs/conf-tratados.html. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Política de Educação e Desenvolvimento para o 
SUS: caminhos para a educação permanente em saúde/pólos de educação 
permanente em saúde. Brasília: MS: 2003. 
 
BRAVO, M.I.S. As políticas brasileiras de seguridade social: Saúde. In; 
CFESS/CEAD. Capacitação em Serviços Social e Política Social. Módulo III: 
Política Social. Brasília: UnB – CEAD/CFESS, 2000. 
 
BUSS, P.M. Saúde e desigualdade: o caso do Brasil. In: BUSS, P.M.; LABRA, 
M.E. (org.). Sistemas de Saúde: v.2, n.1, p.9-24, 1995. 
 
CHALHOUB, S. Cidade Febril. Cortiços e epidemias na corte imperial. São 
Paulo: Cia das Letras, 1996. 
 
COHN, A.; ELIAS, P.E. Saúde no Brasil: políticas e organização dos serviços. 
São Paulo: Cortez, 1996. 
 
COMISSÃO NACIONAL SOBRE DETERMINANTES SOCIAIS NO BRASIL. As 
causas sociais das iniqüidades em Saúde no Brasil. 22 ed., 220 p. Rio de 
Janeiro: Editora Fiocruz, 2008. 
 
CORDEIRO, H.A. As empresas médicas: um 
estudo sobre as transformações capitalistas da prática médica no Brasil. São 
Paulo, 1981. f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Medicina, Universidade de 
São Paulo 
 
 CORDEIRO, Hésio. Políticas de saúde no Brasil. In: Instituto Brasileiro de 
Análises Sociais e Econômicas. Saúde e trabalho no Brasil. Petrópolis: Vozes, 
1983. 
 
Cordoni Júnior L. Serviços municipais de saúde no Paraná: tendências e 
perspectivas. [Tese de Doutorado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública, 
Universidade de São Paulo; 1986 
 
ESCORES, S.; TEIXEIRA, L.A. História das políticas de saúde no Brasil de 
1822 a 1963: do império ao desenvolvimento populista. In: GIOVANELLA, L. et 
al. (org.), Políticas e sistemas de saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora 
FIOCRUZ, 2008. 333-384p. 
file:///C:/Users/infradu/Downloads/WWW.saude.gov.br/bvs/conf-tratados.html
22 
 
 
FONTINELLE JÚNIOR, K. Programa Saúde da Família – PSF Comentado. Ed. 
AB, 2003. 
 
GOULART, F.A.A. Municipalização: veredas caminhos do movimento 
municipalista da saúde no Brasil: Rio de Janeiro: ABRASCO, 1996. 
 
GROISMA, S.; MORAIS, N. M.; CHAGAS, L. de D. A evolução da atenção à 
saúde no Brasil: o contexto da saúde bucal. Cadernos da ABOPREV: Rio de 
Janeiro, 2005. 
 
HOCHMAN, G. A era do saneamento: as bases da política de Saúde Pública 
no Brasil. São Paulo: Hucitec/ANPOCS, 1998. 
 
MACHADO, C. V.; BAPTISTA, T.W. de F.; NOGUEIRA, C. de O. Políticas de 
saúde no Brasil nos anos 2000: a agenda federal de prioridades. Cad. Saúde 
Pública, Rio de Janeiro, 27(3): 521 – 532, mar, 2011. 
 
MARQUES, L.S. A saúde pública e o Direito Constitucional brasileiro. 
Disponível em:. Acesso em 10 de julho de 2011. 
 
MENDES, E.V.Distrito sanitário: o processo social de mudanças das práticas 
sanitárias do sistema de saúde. São Paulo: HUCITEC/ABRASCO, 1993. 
 
MENDES, E.V. Distrito Sanitário: o processo social de mudanças das práticas 
sanitárias do SUS. Rio de Janeiro: Abrasco/hucitec, 1995. 
 
PAULUS JÚNIOR, Aylton; CORDONI JÚNIOR, Luiz. Políticas públicas de 
Saúde no Brasil. Rev Espaço para a Saúde, v.8, n.1, p.13-19, 2006. 
 
POLIGNANO, M.V. História das Políticas de Saúde no Brasil. Belo Horizonte: 
Coopmed, 1998. 161p. 
 
PONTE, C.F. Médicos, psicanalistas e loucos: uma contribuição à história da 
psicanálise no Brasil. 1999. f. Dissertação (Mestrado) – Escola Nacional de 
Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz. 
 
PRETTO, S.M.; FRANCO, F. Visitas Domiciliares como Estratégia de 
Educação em Saúde – Relato de uma experiência. Ação Coletiva: vol.II(3), 
jul./set., 1999. 
 
RIVEIRO, D.A.T. Alma Ata: 25 anos después. Revista Perspectivas de Salud. 
La Revista de la Organizacion Panmerican de la Salud. v.8, n.1, 2003. 
 
TEIXEIRA, S.F. Reflexões teóricas sobre democracia e reforma sanitária. In: 
(org.). Reforma sanitária em busca de uma teoria. São Paulo: Cortez, 1989. 
 
TRAD, L.A. et al. O impacto sócio-cultural do Programa Saúde da Família: uma 
proposta de avaliação. Caderno de Saúde Pública. Rio de Janeiro, v.14, n.2, 
abr./jun. 1998.

Outros materiais