Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Elaborado por: dr. Dombole:(Física Aplicada: Energias Renováveis) E-mail: miradombole@gmail.com Universidade Rovuma Departamento de Engenharia e Ciências Tecnológicas Disciplina: Física I Aplicação das leis de Newton_Parte_2_Forças: Atrito e Normal, Torque e Dinâmica do corpo Rígido. Força de atrito Cinético ou dinâmico 1.Se as rodas de carro ficam “ficam travadas” (impedidas de girar) durante a travagem de emergência, o carro desliza na pista, onde deixou as marcas de 290 m. Supondo que e que a aceleração do carro se manteve constante durante a travagem, qual era a velocidade do carro quando as rodas travaram? Ideias-chave: Se desprezarmos os efeitos do ar sobre o carro, a celebração a se deveu apenas a uma força de atrito cinético ⃗ exercida pela estrada sobre o carro, no sentido oposto ao do movimento do carro, que é o sentido positivo do eixo x. Então podemos esta força à aceleração escrevendo a segunda lei de Newton para as componentes x como: (1) Figura 1: (a) Um carro desliza para direita e finalmente para apos 290m. (b) Digrama de corpo livre do carro. Elaborado por: dr. Dombole:(Física Aplicada: Energias Renováveis) E-mail: miradombole@gmail.com Onde m é a massa do carro. O sinal negativo indica o sentido da força de atrito cinético. Cálculos: O módulo da força de atrito , onde é o módulo da força normal que a estrada exerce sobre o carro. E é igual ao módulo da força de gravitacional ⃗ que age sobre o carro, que é igual a mg. Assim . Explicitando a na equação (1) e fazendo , temos: (2) Onde o sinal negativo indica qua aceleração ocorre no sentido negativo do eixo x. Em seguida usaremos a equação: . Sabemos que o deslocamento foi 290m e supomos que a velocidade fina v foi 0. √ √ ( ⁄ ) ⁄ . 2. Na figura, um bloco de massa m = 3,0 kg escorrega em um piso enquanto uma força ⃗ de módulo de 12 N, fazendo um ângulo para cima com a horizontal, é aplicada ao bloco. O coeficiente de atrito cinético entre o bloco e o piso é . O ângulo pode variar de 0 a 90 0 (o bloco permanece sobre o piso). Qual é o valor para o qual o módulo da aceleração a do bloco é máximo? Figura 2: (a) Uma força é aplicada a um bloco em movimento. (b) As forças verticais. (c) AS componentes verticais. (d) As forças horizontais e aceleração Elaborado por: dr. Dombole:(Física Aplicada: Energias Renováveis) E-mail: miradombole@gmail.com deias-chave: Como o bloco está em movimento, a força de atrito envolvida é a força de atrito cinético. O módulo desta força e dado por , é a força normal). O sentido é oposto do movimento. Cálculo de : Como precisamos de conhecer o módulo da força de atrito, vamos determinar primeiro o módulo da força normal. Considerando segundo a figura 2 (b) que mostra as forças paralelas ao eixo vertical y. A força norma é para cima, a força gravitacional Fg, de módulo mg, é para baixo e a componente Fy da força aplicada é para cima . Desta forma podemos escrever a segunda lei de Newton ⃗ ⃗ para essas forças ao longo do eixo y como, (3) Onde tomamos a aceleração ao longo de y como sendo zero (o bloco não se move ao longo desse eixo). Assim, (4) Cálculo da aceleração a: Na horizontal de acordo com a figura (2d), temos a componente Fx da força aplicada é para direita: . A força de atrito tem módulo e aponta para esquerda. Aplicando a segunda lei de Newton ao movimento ao longo do eixo x, temos: (5) Substituindo o valor na equação (5) e explicitando a, obtemos: ( ) (6) Cálculo de : Para determinar o valor de que maximiza a, derivamos a em relação a e igualamos o resultado a zero: Elaborado por: dr. Dombole:(Física Aplicada: Energias Renováveis) E-mail: miradombole@gmail.com Reagrupando os termos e usando a identidade ⁄ , obtemos, . Força de atrito estático Embora muitas estratégias engenhosas tenham sido atribuídas aos construtores da Grande Pirâmide, os blocos de pedra foram provavelmente içados com o auxílio de cordas. A figura 3(a) mostra um bloco de 2000 kg no processo de ser puxado ao longo de um lado (plano) da Grande Pirâmide, que constitui um plano inclinado com um ângulo . O Bloco é sustentado por um trenó de madeira e puxado por várias cordas (apenas uma é mostrada na figura). O caminho do trenó é lubrificado com água para reduzir o atrito estático par 0,40. Suponha que o atrito no ponto (lubrificado) no qual a corda passa pelo alto da pirâmide seja desprezível. Se cada operário puxa com uma força de 686 N (um valor razoável), quantos operários são necessários para que o bloco esteja prestes a se mover? Ideias-chave: (1) Como o bloco está prestes a se mover, a força de atrito estático tem o maior valor possível, . (2) Como os operários estão puxando o bloco para cima, a força de atrito é para baixo (as forças de atrito sempre se opõem ao movimento). Figura 3: (a) Um bloco de pedra na iminência de ser içado para o alto da Grande Pirâmide. (d) As componentes da força gravitacional. (c) Diagrama do corpo livre do bloco. Elaborado por: dr. Dombole:(Física Aplicada: Energias Renováveis) E-mail: miradombole@gmail.com (3) A componente da força gravitacional paralela ao plano e para baixo é , enquanto a componente perpendicular ao plano e para dentro é (figura 3b). Cálculos: Para as componentes da força em relação ao eixo x: (7) Como o bloco está prestes a se mover e força de atrito estático tem o maior valor possível, : (8) Podemos também escrever a segunda lei de Newton para as componentes das forças em relação ao eixo y: (9) Explicitando FN na equação (9) e substituindo o resultado na equação (8), obtemos: (10) Substituindo esta expressão na equação (7) e explicitando F obtemos: (11) Fazendo m = 2000 kg, 520 e , força necessária para colocar o bloco de prestes a se mover é de 2,027x10 4 N. Dividindo 2,027x10 4 N pela força de 686 N que cada operário é supostamente capaz de aplicar, descobrimos que o número necessário de operários é Torque Para derrubar um adversário de 80 kg com um golpe de judo, você pretende puxar o quimono desde um braço com uma força ⃗e usar um braço de alavanca d1=0,30 m em relação a um eixo de rotação situado no seu quadril direito figura. Você quer faze-lo Elaborado por: dr. Dombole:(Física Aplicada: Energias Renováveis) E-mail: miradombole@gmail.com girar em torno de eixo de rotação com uma aceleração angular de -6,0 rad/s2, ou seja, com uma aceleração angular no sentido horário da figura. Suponha que o momento de inércia I do seu adversário em relação ao eixo rotação é 15 kg.m 2 . (a) Qual deve ser o módulo de ⃗ se, antes de tentar derrubar o adversário, você inclinar o corpo dele para frente, de modo a reduzir a distância entre o centro de massa e o seu quadril figura 4(a). (b) Qual deve ser o módulo de ⃗ se seu oponente permanece em pé antes de você tentar derruba-lo, de modo que ⃗⃗⃗ tem um braço de alavanca d2=0,12 m (figura 4b) (a) Ideia-chave: É possível relacionar a força ⃗⃗⃗ com aceleração angular através da segunda lei de Newton para rotações . Cálculos: O único torque que age sobre o seu oponente é produzido pela força Fg que você aplica ao quimono, e podemos escreverna forma, (12) Neste caso, temos: Figura 4: Um golpe de judo(a) execuntando correctamente e (b) execuntando incorrectamente. Elaborado por: dr. Dombole:(Física Aplicada: Energias Renováveis) E-mail: miradombole@gmail.com (b) Como o braço de alavanca de Fg não é mais zero, o torque produzido por Fg é agora a d2mg e é positivo, já que o torque tende a fazer o corpo do seu adversário na sentido anti-horário. Cálculos: Neste caso a equação assume a forma (13) ⁄ Dinâmica do corpo rígido A figura 5(a) mostra um disco uniforme, de massa M=2,5 kg e R=20 cm, montado em um eixo horizontal fixo. Um bloco de massa m=1,2 kg está pendurado por uma corda de massa desprezível que está enrolada na borda do disco. Determine a aceleração do bloco em queda, a aceleração angular do disco e a tensão da corda. A corda não escorrega e não existe atrito no eixo. Figura 5: (a) O corpo em queda faz girar o disco. (b) Diagrama de corpo livre do bloco. (c) Digrama de corpo livre incompleto do disco. Elaborado por: dr. Dombole:(Física Aplicada: Energias Renováveis) E-mail: miradombole@gmail.com Ideias – chave: (1) Considerando o bloco como o sistema, podemos relacionar sua aceleração a às forças que agem sobre ele através da segunda lei de Newton ( ⃗ ⃗) , (2) Considerando o disco como um sistema, podemos relacionar sua aceleração angular ao torque que age sobre ele através da segunda lei de Newton para rotações . (3) Para combinar os movimentos do bloco e do disco, usamos o facto de que a aceleração linear a do bloco e a aceleração linear (tangencial) at da borda do disco são iguais. Forças que agem sobre o bloco: As forças são representadas no diagrama do corpo livre do bloco (figura 5b): A força da corda é ⃗⃗⃗ e força gravitacional é ⃗ , de módulo mg. Podemos escrever a segunda lei de Newton para as componentes ao longo de eixo vertical y ( )como (14) Entretanto, não podemos obter o valor de a usando apenas essa equação, porque ela também contém a incógnita T. Torque exercido sobre o disco: Vamos considerar a rotação do disco. A força ⃗⃗ exercida pela corda sobre o disco age a uma distância r = R do eixo tangente à borda do disco. Assim, a força um torque –RT, negativo porque o torque tende a fazer o disco girar no sentido horário . O momento de inércia I do disco é MR 2 /2. Então podemos escrever a equação na forma (15) Como a corda não escorrega, a aceleração linear a do bloco e a aceleração linear (tangencial) at de um ponto da borda do disco são iguais, nesse caso substituindo ⁄ na equação (15), obtemos: (16) Combinações dos resultados: Combinações as equações (14) e (16): { ⁄ ⁄ Elaborado por: dr. Dombole:(Física Aplicada: Energias Renováveis) E-mail: miradombole@gmail.com Então a tensão T será dado por: ( ⁄ ) A aceleração angular do disco será : ⁄ ⁄ Referências Bibliográficas Alonso, M., & Finn, E. (1991). Um curso Universitario (Vol. I e II). Sao Paulo. Halliday, D., & Resnick, R. (2008). Fundamentos da Fisica: Mecanica.
Compartilhar