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Efeitos do Covid-19 em Diferentes Sistemas do Corpo

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ANHANGUERA PELOTAS - RS
CURSO DE FARMÁCIA
ANDRÉA ROCKENBAH LOPES (30397727)
ADRIANA GUEDES DE MOURA (2992611701)
ALESSANDRA RIBEIRO BASTOS (2911016401)
LUCIO MAURO PEREZ (30350532)
SINTIAN STRELOW GIMENEZ (2954948801)
STEPHANIE CLASS CALEARO (2967561301)
TUANY PEREIRA LUCERO (30423296)
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO - PTG
DISCIPLINAS INTEGRADORAS:
 Introdução à Biologia Celular e do Desenvolvimento; Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Digestório, Endócrino e Renal; Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Imune e Hematológico; Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Tegumentar, Locomotor e Reprodutor; Saúde Pública.
PELOTAS
2021
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO
Disciplinas Integradoras:
Introdução à Biologia Celular e do Desenvolvimento; Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Digestório, Endócrino e Renal; Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Imune e Hematológico; Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Tegumentar, Locomotor e Reprodutor; Saúde Pública.
Produção Textual em Grupo apresenta
ao curso de Farmácia da Universidade
Anhanguera Educacional como requisito
a obtenção de nota da disciplina: Introdução à Biologia Celular e do Desenvolvimento; Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Digestório, Endócrino e Renal; Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Imune e Hematológico; Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Tegumentar, Locomotor e Reprodutor; Saúde Pública.
Professores:
Ana Paula Scaramal Ricietto 
 Cristiane da Mota Leite 
Danieli Juliani Garbuio Tomedi
PELOTAS
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO…………………………………………………………………1
2 DESENVOLVIMENTO……………………………………………………...…2
3 CONCLUSÃO………………………………………………………………….7
4 REFERÊNCIAS………………………………………………………………..8
Introdução
Os profissionais de saúde em meio a uma crise Pandêmica uniram diversas áreas da saúde entre pesquisas e ciências. Dentro desses assuntos abordados abaixo iremos dissertar os efeitos causado dentre pacientes que já obtiveram o covid19, e os profissionais e cientistas que estudaram cada caso individualmente, e comprovando cada caso afetado dentre estes componentes. Multidisciplinaridade na área de saúde é quando pessoas de diferentes campos de atuação trabalham no mesmo caso. Durante a pandemia, mais de 50 profissionais e pesquisadores se uniram em uma força-tarefa para combater a Covid-19. Nesse grupo, também está o trabalho realizado no Centro de Pesquisas em Biologia Celular e Funcional (CPBMF), que impacta em diferentes frentes na contenção do novo coronavírus no qual abordaremos: 
-Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Tegumentar, Locomotor e Reprodutor : “Embora Covid-19 afete principalmente os sistemas respiratório e imunológico, outros sistemas, como cardiovascular, urinário, trato gastrointestinal, sistema reprodutivo, sistema nervoso e sistema tegumentar (envolvendo a pele, cabelo, unhas e glândulas endócrinas) não são poupados, especialmente em casos idosos e aqueles com comorbidade ”, disseram os pesquisadores em seu estudo publicado no Jornal off Clinica Pathology.
- Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Digestório, Endócrino e Renal: O Coronavírus pode replicar-se nos rins, intestinos, coração, vasos sanguíneos e sistema nervoso central, gerando desta forma sintomas variados. Por isto, pacientes com o Coronavírus devem ser monitorados quanto a função renal e hepática, além de serem controlados na pressão arterial sistêmica e na frequência cardíaca, dentre elas, possíveis disfunções do sistema nervoso central, tais como: dor de cabeça ou confusão mental. Conhecer as estruturas virais e suas funções é muito importante para a compreensão de como o Coronavírus afeta os sistemas, além de fornecer ferramentas para o desenvolvimento de vacinas e antivirais eficazes.
-Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Imune e Hematológico: O SARS-CoV-2 é o responsável pela pandemia da COVID-19. O sistema imunológico é fator determinante no combate à infecção viral e, quando atua equilibrada e eficientemente, a doença é autolimitada e benigna. A grande questão é compreender por que alguns indivíduos progridem para a forma grave da COVID-19. Estudos têm revelado uma relação significativa entre gravidade da doença e marcadores imunes. Foi sugerido que, durante a resposta ao SARS-CoV-2, a desregulação imunológica e o alto nível de citocinas pró-inflamatórias poderiam ser a causa principal de lesão tecidual. Além do mais, indivíduos com doenças cardiovasculares (DCV) e metabólicas apresentam maior risco de morte pela COVID-19.
-Saúde Pública: Estão sendo implementadas medidas sociais e de saúde pública (PHSMs) em todo o mundo para suprimir a transmissão do SARS-CoV-2 e reduzir a mortalidade e a morbidade da COVID-19. 
Desafio 1- Considerando a relação do COVID-19 com alterações musculoesqueléticas, explique como ocorre o processo de acoplamento excitação-contração na fibra muscular? Quais estruturas participam desse processo?	Comment by Usuario: Inserir referencias em todas as citações ao longo do texto
O novo coronavírus (SARS-CoV-2) faz parte de um grupo de vírus responsáveis por causar síndromes respiratórias agudas que podem variar de sintomas leves a condições graves, com internação hospitalar, necessidade de ventilação mecânica e significativa taxa de mortalidade. Apesar do comprometimento respiratório, outros sintomas sistêmicos podem ser manifestos, tais como distúrbios neurológicos, gastrointestinais e musculoesqueléticos.
Embora pouco seja conhecido sobre as consequências físicas da COVID-19 a longo prazo, os pacientes que necessitam de ventilação mecânica na fase mais agudam da doença podem vivenciar sérios efeitos colaterais, desenvolvendo a chamada síndrome pós-cuidados intensivos, que acomete sobreviventes de todas as idades. Essa síndrome é caracterizada primariamente por uma incapacidade prolongada e tem como efeitos secundários disfunção muscular, fadiga, dor e dispneia. Uma segunda consequência muito comum nos pacientes graves consiste em fraqueza adquirida na UTI, relacionada à imobilidade, controle glicêmico abaixo do ideal e iatrogenia pelo uso de esteroides e bloqueadores neuromusculares. Outras possíveis alterações subsequentes são a polineuropatia e a miopatia do paciente crítico. Podem ocorrer ainda sequelas físicas menos comuns, decorrentes da imobilidade prolongada, incluindo descondicionamento cardiorrespiratório, instabilidade postural, tromboembolismo venoso, encurtamento muscular, contraturas (miogênicas, neurogênicas, aterogênicas) e úlceras por pressão.
A fim de limitar a gravidade de todas as sequelas decorrentes do processo de internação, é essencial a atuação do fisioterapeuta ainda no ambiente hospitalar, na fase mais precoce da doença, o que vai promover uma recuperação funcional mais rápida e acelerar o processo de alta. Em alguns casos, nos quais a infecção gera tosse produtiva, o fisioterapeuta conduzirá técnicas de higiene brônquica que permitirão a eliminação das secreções e ajudarão a diminuir o desconforto respiratório. Em outras situações nas quais haja uma tosse seca e não produtiva, o que é bem mais frequente mediante a COVID-19, a fisioterapia respiratória pode não ser necessária. No entanto, considerando que o papel do fisioterapeuta na fase aguda da doença não se restringe ao sistema respiratório, esse profissional permanece indispensável nessa fase, conduzindo exercícios e mobilizações que minimizarão significativamente os déficits musculoesqueléticos decorrentes do imobilismo prolongado.
Nos pacientes não graves, a doença também pode gerar consequências duradouras. Como ainda não foi descoberto um tratamento eficaz no combate direto ao vírus, além dos cuidados de higiene, o isolamento social ainda é a opção mais recomendada pela Organização Mundial de Saúde a fim de conter a alta velocidade de contaminação e minimizar a sobrecarga nos sistemas de saúde. Em contrapartida, essa medida pode acentuar ainda mais uma outra pandemia com a qual o mundo já convive há muitos anos: a inatividade física e o sedentarismo.
Mesmo sem umarelação com a COVID-19, o isolamento social é um fator contribuinte para o aparecimento de sintomas musculoesqueléticos, tais como dor miofascial e artralgias, principalmente aquelas ligadas às doenças autoimunes como artrite reumatoide, espondilites e lúpus eritematoso sistêmico. Por intensificar a ansiedade e o estresse, a restrição também pode aumentar a sintomatologia de pacientes com fibromialgia. Nesse contexto, o fisioterapeuta que atua nas disfunções musculoesqueléticas se depara com duas complicações: pacientes que já apresentavam limitações físicas tendo que lidar com a redução da quantidade de exercícios e a minimização dos recursos fisioterapêuticos, e a imprevisível resposta de pacientes recuperados de COVID-19 a médio e longo prazo.
A fim de minimizar tais impactos, os conselhos profissionais da fisioterapia no Brasil liberaram os serviços de tele consultas, tele consultoria e tele monitoramento como ferramentas aplicáveis e reprodutíveis para permitir a supervisão e atenção aos pacientes que necessitam de intervenção clínica. A atividade física diminui o estresse, melhora a autoestima, a capacidade cardiorrespiratória, a força muscular e a coordenação, previne a fragilidade, a sarcopenia e a tele monitoramento, além de minimizar o risco de quedas e o declínio cognitivo em idosos. O monitoramento de exercícios, as orientações posturais e funcionais, bem como o alerta aos pacientes com doenças crônicas sobre o respeito aos princípios de conservação de energia, podem ser recursos fundamentais para evitar a eclosão de um estado de crise desses pacientes, bem como o surgimento de sintomas antes não apresentados. Nesse sentido, os profissionais de reabilitação têm um papel fundamental no período de isolamento, ajudando a otimizar a independência funcional e melhorar a qualidade de vida, além de facilitarem uma posterior reintegração comunitária.
Estudos realizados com pacientes que apresentaram a SARS (severe acute respiratory syndrome) causada pela forma mais antiga de coronavírus (SARS-CoV) mostraram redução da capacidade cardiorrespiratória, limitação musculoesquelética e redução da qualidade de vida mesmo após o término da doença. Isso mostra a necessidade de recuperação desses pacientes quanto à sua capacidade funcional. Os indivíduos apresentavam elevados níveis de estresse, depressão e ansiedade mesmo um ano após a sobrevivência. Outras doenças virais que ocasionam SARS são descritas na literatura como geradoras de incapacidade pulmonar a longo prazo e comprometimento psicológico mesmo dois anos após a alta. Os estudiosos alertam que “os efeitos a longo prazo da doença infecciosa não devem ser ignorados”.
Para a melhoria desses sintomas, é importante o monitoramento realizado pelo fisioterapeuta, bem como um programa intensivo de reabilitação física proposto para esses pacientes, com períodos variáveis de 6 meses a 2 anos. Analisando a realidade manifestada em pacientes com COVID-19, percebe-se que os mesmos, ao cursarem com SARS, podem apresentar uma necessidade de suporte terapêutico também em fases crônicas ou após a cura da doença.
Assim, conclui-se que uma nova esfera de acompanhamento clínico desses pacientes é despertada para os profissionais de fisioterapia. A necessidade de promover o retorno à plena funcionalidade de pacientes curados da COVID-19, bem como a recuperação física da população em isolamento, prometem ser demandas crescentes, que irão requerer dos fisioterapeutas que atuam fora do ambiente hospitalar uma busca pelo aprimoramento e recuperação dos pacientes que surgirão nos serviços de saúde após os primeiros ciclos da pandemia ocasionada pelo atual coronavírus.
Desafio 2 - Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Tegumentar, Locomotor e Reprodutor
As manifestações respiratórias associadas à COVID-19 são o principal motivo de preocupação por parte das equipes de saúde pelo risco de vida. Existem vários outros tipos de manifestações clínicas têm sido relatados nas pessoas infectadas. Existem evidências comprovadas a infecção por COVID-19 com o risco de sintomas neurológicos e musculares.
A perda de olfato e paladar é o sintoma neurológico mais comum. Esses efeitos diretos do vírus no sistema nervoso, a uma doença para-infecciosa ou pós-infecciosa imunomediada ou às complicações neurológicas dos efeitos sistêmicos da COVID-19. Perda de olfato e paladar: A perda de olfato e de paladar foram os primeiros sintomas neurológicos relatados e podem ser considerados marcadores diagnósticos úteis para a doença. Apesar de poderem ocorrer em qualquer infecção respiratória por causa da coriza, o fato de essas alterações ocorrerem independentemente desses sintomas sugere o acometimento do nervo olfativo.
Encefalites é uma Inflamação do encéfalo por um vírus ou bactérias seus sintomas são neurológicos até 17 dias após os sintomas respiratórios, com sintomas típicos de encefalite, como irritação, confusão e estado de consciência reduzido, algumas vezes associado a convulsões.
Outras encefalopatias: Encefalopatia é um processo pato biológico no cérebro que geralmente se desenvolve ao longo de horas a dias e pode se manifestar como personalidade, comportamento. Pacientes apresentava sintomas como tontura, dor de cabeça e diminuição da consciência. Alguns pacientes não apresentam doença respiratória severa, porém outros acabam internados em UTI apresentando complicações neurológicas;
Encefalomielite :é uma doença autoimune, ataca o cérebro e a medula espinhal. Além desses órgãos, também ataca os nervos do sistema nervoso central e danifica a bainha de mielina. Pode desenvolver fala arrastada e encefalopatia após 9 dias de dores de cabeça e dores musculares.
Doenças musculares do sistema nervoso periférico: um distúrbio autoimune atacando os nervos que conectam o cérebro com outras partes do corpo. Os sintomas se caracterizam como fraqueza dos membros, ausência de reflexos e alteração de sensibilidade, começando em uma média de 7 dias após os sintomas respiratórios.
Doenças cerebrovasculares e vasculares: acima de 60 anos, com alguma forma de doença vascular ou cerebrovascular pessoas que tiveram derrame cerebral, um paciente teve hemorragia intracerebral e outro teve trombose venosa. Doenças, como hipertensão, diabetes e doença vascular. Os sintomas cerebrovasculares costumam iniciar dias após os sintomas respiratórios (a mediana é de 10 dias), podendo haver exceções.
O dano neuronal pode tanto ser causado diretamente pelo vírus, pela resposta imune contra o mesmo, ou por ambos. Já as doenças cerebrovasculares e vasculares podem ser associadas à infecção. 
O reconhecimento das doenças neurológicas hoje é um desafio aos profissionais da saúde pois as infecções respiratórias podem ser leve ou assintomática. Porém tanto em pacientes com COVID grave quanto leve, as manifestações neurológicas podem deixar sequelas de longo prazo, com graves custos pessoais, sociais e econômicos.
Existem Mialgias e fraqueza que acabam ocorrendo no Sintoma neurológico que afetam o controle motor e a função muscular.
Onde são encontrados sinais como edema, necrose, atrofia muscular, sinais de espessamento de nervos, mudanças de tecido conjuntivo, efusões articulares, erosões em articulação, sinovite e hiperemia articular em pacientes diagnosticados com a COVID-19causados pela infecção do vírus SARS-COV-2 afetando o sistema musculoesquelético, o que inclui músculo, articulações e ossos. podendo apresentar comprometimento musculoesquelético o que explica queixas de dor, fraqueza e cansaço mesmo após terem sido curadas da infecção.
Desafio 3
A. Como ocorre a ligação entre o novo coronavírus e as células humanas?
 De acordo com a infectologista Nancy Bellei, mestre e doutora em doenças infecciosas e parasitárias pela Unifesp, o coronavírus é composto pelas proteínas envelope membrana, núcleo capsídeo(que envolve o RNA viral) e a proteína Spike. Essa última é a responsável pela entrada do vírus na nossa célula, é a que se acopla ao nosso receptor da enzima conversora de angiotensina 2(ACE 2). A proteínaSpike é formada por dois domínios, o S1 e o S2. O domínio S1 possui o domínio de ligação ao ACE 2, e o domínio S2 é responsável pela função do vírus com a membrana celular do hospedeiro. Então para que ocorra a infecção da célula o tecido alvo do Sars-cov-2 deve expressar o receptor da ACE 2 e a ativação das proteínas transmembrana (TMPRSS2) para que seja promovido todo o processo de invasão. Sendo assim todos os tecidos que apresentem mecanismos de invasão que possam ser usados pelo Sars-cov-2 podem ser pontos de acesso do vírus no interior de células humanas.
B. Qual receptor é reconhecido pelo vírus para que possa ocorrer a penetração deste na célula?
 A enzima conversora de angiotensina II (ACE 2) é um componente do sistema renina angiotensina aldosterona, é uma peptidase que seja ativo e expressado na maioria dos tecidos, contudo, o rim, o endotélio, os pulmões e o coração têm a mais alta expressão de ACE 2 durante todo o corpo. O seu papel principal é a degradação da angiotensina II dentro do sistema têm (RAS). O RAS, que regula a circulação sanguínea, a pressão sanguínea e o controle do volume do sangue.
 A interação do vírus com a ACE 2 além de permitir a infecção e a replicação do SARS-COV-2 na célula humana, pode provocar importante desequilíbrio no sistema renina angiotensina.
C. Qual a relação desse receptor com o sistema renal?
 O comprometimento da função biológica da enzima conversora de angiotensina II, pode levar a redução do fluxo sanguíneo renal e a taxa de filtração glomerular (TFG), alterando a capacidade dos rins de eliminar substâncias tóxicas do organismo. Além disso, há um aumento da vasoconstrição, que também sobrecarrega e compromete a função renal.
 “Estudos e revisões sistemáticas confirmam a incidência de 20% e 40% de lesão renal aguda em pacientes com covid-19. Agora estão sendo publicados dados mostrando que em alguns casos a recuperação é mais lenta e em outros há sequelas, necessitando de diálise para esses pacientes”, afirma a pesquisadora Nayara Azinheira Nobrega Cruz, primeira autora do artigo. Conduzido na Escola Paulista de Medicina da Unifesp, o trabalho integra o doutorado de Cruz e teve apoio da FAPESP por meio de três projetos (18/16653-7, 17/17027-0 e 18/23953-7).
Desafio 4 - Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Imune e Hematológico
 A inflamação é uma resposta natural do corpo que acontece quando o organismo se encontra frente a uma infecção por agentes infecciosos, ocorre a ativação de células de defesa(leucócitos) que saem do interior dos vasos sanguíneos juntamente com um líquido (plasma sanguíneo) para iniciar o processo de reparação de células e tecidos.
 Está dividida em inflamação aguda que é imediata e inespecífica diante de agressão e inflamação crônica com duração de dias, semanas e até anos.
 Sinais Cardinais da inflamação:
 *Tumor: edema;
 *Calor e rubor: hiperemia arterial, alto fluxo sanguíneo;
 *Dor: compressão de fibras nervosas e mediadores inflamatórios que as hipersensibilizam, estimulam;
 *Perda de função.
 O edema é causado principalmente pela fase exsudativa e produtiva-preparativa, por causa do aumento de líquido e de células. Alguns efeitos sistêmicos são característicos de um processo inflamatório. Dentre eles podemos observar a presença a presença de febre, dor, aumento de pressão sanguínea, sonolência, mal estar e outros. A febre é caracterizada pela elevação da temperatura corporal, principalmente quando a inflamação está associada a infecção por bactérias, vírus ou fungos; entorses ou fraturas; exposição à radiação ou o calor; doenças alérgicas; doenças agudas como dermatite, cistite e bronquite; doenças crônicas como lúpus, diabetes, artrite reumatoide, psoríase e colite ulcerativa, por exemplo.
 O organismo dá início a resposta inflamatória que tem como objetivo eliminar a causa da lesão, eliminar as células mortas e os tecidos danificados, assim como iniciar a sua reparação, o sistema imunológico é ativado e passa a liberar células e substâncias pró e anti-inflamatória e promove a recuperação do organismo. São liberadas substâncias como histamina ou bradicinina, que atuam dilatando os vasos sanguíneos e permitindo aumento a irrigação sanguínea no local da lesão. Além disso, tem início o processo conhecido como quimiotaxia, em que as células do sangue, como os neutrófilos e os macrófagos são atraídos até o local da lesão para combater os agentes causadores da inflamação e controlar possíveis sangramentos. A ação dos anti-inflamatórios e antibióticos ajuda a reduzir o desconforto e os efeitos da inflamação no organismo, reduzindo a dor; inchaço e a vermelhidão sentidas.
Desafio 5 – Saúde Pública
 A vigilância epidemiológica desempenha um papel fundamental para o controle da epidemia e pandemia, através desta ferramenta o poder público norteia suas atitudes determinado diversas ações para o controle, tratamento e propagação do vírus, com a finalidade de adotar e recomendar atitudes de prevenção e controle da doença.
 Faz parte da vigilância epidemiológica todos os profissionais da saúde (da rede pública ou privada) em seus diversos níveis (municipal, estadual e federal). Em 2000 foi criado no Brasil o Sistema de Vigilância de Síndromes Gripais para monitoramento da circulação do vírus Influenza no País, a partir de uma Rede de Sentinela de Síndrome Gripal (SG), em 2009 com a pandemia do vírus influenza H1N1 foi implantada a Vigilância de Síndrome Gripal Aguda Grave (SRAG).
 Em março de 2020 foi declarado a transmissão comunitária da Doença por Coronavírus 2019(covid19). Com isso a secretaria de Vigilância em saúde do Ministério da Saúde realizou ajustes do Sistema de Vigilância para a circulação do novo Coronavírus. Estes ajustes incluem coleta e notificação de dados, monitoramento de casos, orientação para a população com relação a distanciamento social e medidas de prevenção tendo com objetivo identificar precocemente a ocorrência de casos, estabelecer critérios para a notificação e o registro de casos suspeitos em serviço de saúde público e privado, monitorar características clinicas e epidemiológico, estabelecer as medidas de prevenção e controle.
 Sendo assim, a Vigilância Epidemiológica desempenha seu papel baseado na informação, na decisão e na ação. A saúde pública coletiva depende da vigilância epidemiológica a fim de manter o controle da propagação de doenças, especialmente neste período da epidemia por covid 19 que já se estende por quase dois anos no qual a vigilância tem se mantido ativa em todo território nacional. 
Conclusão
O trabalho em questão teve o intuito de apontar os efeitos causados a pacientes que se contaminaram com o Coronavírus, e os estudos de profissionais da saúde e cientistas que analisaram casos individualmente, comprovando diferenciação entre cada um, onde, por “Desafios” são respondidas as principais questões relacionadas ao COVID – 19 e sua atuação no corpo humano e como pode comprometer áreas distintas do mesmo. O estudo e trabalho se mostram eficientes, uma vez que é necessário informar o estudante e cidadão para os possíveis riscos à saúde causados pelo SARS-CoV-2 e suas variações que já levaram o falecimento de mais de meio milhão de brasileiros, além de estipular resultados e conclusões para diversos casos, uma vez analisados os Desafios pertinentes, desde Saúde Pública, sistema reprodutor, locomotor, dentre outros.
Foi notado o comprometimento do sistema respiratório e imunológico na maioria dos casos, principalmente a idosos e pessoas portadoras de comorbidades. Também é apontada no trabalho a questão de onde o vírus pode atacar no organismo humano, dividido entre rins, coração, vasos sanguíneos e partes do sistema nervoso central, aumentando a quantidade de sintomas variados que podem persistir no paciente. Por ser algo relativamente “novo” ao mundo, ainda é possível descobrir novas variantes, áreas de atuação, e até mesmo soluções para combater o vírus, visto que a sociedade global uniu esforçospara combater o mesmo, através de uma “corrida pela vacina” que aumenta a competição de países e estimula a ciência a progredir. Uma vez que a maioria dos países já está tomando providências necessárias, seja por compra de vacinas, lockdowns, e protocolos de segurança emitidos pela Organização Mundial de Saúde para estabelecimentos.
 
Referencias	Comment by Usuario: Formatar segundo ABNT
 
 https://www.pucrs.br/blog/biologia-molecular-desvendando-a-covid-19-atraves-da-pesquisa/
https://www.sindmepa.org.br/2021/02/estudo-indiano-revela-que-covid-19-afeta-varias-partes-do-corpo/
http://evidenciascovid19.ibict.br/index.php/tag/sistema-digestivo/ https://www.scielo.br/j/jvb/a/j7v6NtBNvGSGGTDz38wnRxm/?lang=pt
MARCEL VALENTIM DA SILVA, Rodrigo. VIEIRA CAVALCANTI DE SOUZA, Angelica. Fase crônica da covid-19: desafios do fisioterapeuta diante das disfunções musculoesqueléticas. 29/05/2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/fm/a/j4gf5VPw559bfwxLvsN9F8p/?lang=pt. Acesso em: 09/10/2021 
https://www.guairaca.com.br/repercussoes-musculoesqueleticas-da-covid-19-por-hilana-rickli-fiuza-martins 
https://www.ufrgs.br/microbiologando/sintomas-neurologicos-associados-a-covid-19/
Ellul MA, Benjamin L, Singh B, et al. Neurological associations of COVID-19. Lancet Neurol. 2020;S1474-4422(20)30221-0. doi:10.1016/S1474-4422(20)30221-0
 BELLEI, Nancy. Covid-19: o protagonismo da proteína Spike. 17/09/2020. Disponível em: https://www.labnetwork.com.br/noticias/covid-19-o-protagonismo-da-proteina-spike/. Acesso em: 02/10/2021.
FAUSTINO, Vinícius. Você sabe como o SARS-COV-2 invade uma célula? 22/11/2020. Disponível em: https://www.sanarmed.com/voce-sabe-como-o-sars-cov-2-invade-uma-celula-colunistas. Acesso em: 02/10/2021.
M, SC, Cuffari, Benedette. Como um SARS-COV-2 liga a ACE2? 15 de março de 2021. Disponível em: https://www.news-medical.net/healt/how-does-a-sars-cov-2-virion-bind-to-ace2-(portuguese).aspx. Acesso em: 03/10/2021.
AZINHEIRA NÓBREGA CRUZ, Nayara. GONÇALVES DE OLIVEIRA, Lilian Caroline. TEDESCO SILVA JÚNIOR, Hélio. MEDINA PESTANA AND, José Osmar. CASARINI, Dulce Elena. Cientistas investigam como a infecção pelo SARS-COV-2 pode levar a problemas renais. 10 de setembro de 2021. Disponível em:https://agencia.fapesp.br/cientistas-investigam-como-a-infeccao-pelo-sars-cov-2-pode-levar-a-problemas-renais/36796/ Acesso em: 03/10/2021.
Brasília DF 2021, Ministério da Saúde, Guia de Vigilância Epidemiológica, versão 3, 15 de março de 2021
Em sáb., 23 de out. de 2021 às 11:40, LUCIO MAURO Perez <luciomauro.perez@gmail.com> escreveu:

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