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Portifólio Síndrome de Guillain-Barré ;

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS - UEA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - ESA
PORTIFÓLIO SOBRE SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ
MANAUS - AM 2021
REBEKAH B. BRANDÃO SILVIA DE OLIVEIRA MORAES
PORTIFÓLIO SOBRE SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ
Portfólio acadêmico apresentado à disciplina de Enfermagem Clínica no Processo de Cuidar da Saúde do Adulto e Idoso para obtenção parcial de nota.
MANAUS - AM 2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
DIÁRIO DE ATIVIDADES	5
DIÁRIO DE PESQUISA	5
CONCEITO DA SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ	5
SINTOMAS DE SGB	6
EPIDEMIOLOGIA	6
EPIDEMIOLOGIA MUNDIAL	6
EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL	7
EPIDEMIOLOGIA NO AMAZONAS	8
FISIOPATOLOGIA	8
RESPOSTA IMUNE CELULAR	9
RESPOSTA IMUNE HUMORAL	10
TRATAMENTO	11
IMUNOGLOBULINA	11
PLASMAFÉRESE	11
BENEFÍCIOS ESPERADOS	12
CUIDADOS DE ENFERMAGEM BASEADOS EM EVIDÊNCIAS	12
ORIENTAÇÕES E EDUCAÇÃO EM SAÚDE	16
AUTO AVALIAÇÃO: REFLEXÃO SOBRE O APRENDIZADO	18
CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
REFERÊNCIAS	19
1. INTRODUÇÃO
A Síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma doença autoimune onde o sistema imunológico ataca os nervos do portador. Pode ser desencadeada por uma infecção bacteriana ou viral aguda, mas acontece principalmente em consequência à infecção por Zika vírus. Esse vírus pode comprometer o sistema imune e nervoso, alterando seu funcionamento e resultando nos sinais e sintomas da doença. Os sintomas iniciais são fraqueza e formigamento nos pés e nas pernas que se espalham para a parte superior do corpo. O tratamento pode ajudar, mas essa doença não tem cura. Tratamentos de sangue especiais (troca de plasma e terapia da imunoglobulina) podem aliviar os sintomas. Se faz necessária a realização de fisioterapia e requer um diagnóstico médico.
A origem desta Síndrome é datada por volta de 1859, quando inicialmente foi descrita por Landry, que escreveu um caso de fraqueza ascendente com evolução de paralisia durante 3 semanas e terminou em óbito por insuficiência respiratória, caso que ficou conhecido como Paralisia Ascendente de Landry. Posteriormente, em 1919, três médicos a serviço militar, George Guillain, Jean Alexandre Barré e André Strohl relataram caso parecidos com o descoberto por Landry, porém com dissociação albumino citológica vista no líquido cefalorraquidiano ficando conhecida como Síndrome Guillain-Barré-Strohl ou mais comumente como Síndrome de Guillain-Barré (OLIVEIRA et. al, 2017).
O diagnóstico de SGB é difícil nos estágios iniciais, pois os sintomas são semelhantes a diversas outras doenças em que há comprometimento neurológico. Então o mesmo deve ser confirmado através da análise dos sintomas, exame físico completo e realização de exames, a eletromiografia e estudos de condução nervosa auxiliam na confirmação do diagnóstico. A SGB pode levar a morte se não for tratada devido à paralisia muscular que pode acometer inclusive os que controlam a respiração.
A incidência global registrada é de 1,2 casos para cada 100 mil habitantes, no Brasil a maioria dos estudos voltados para a Síndrome de Guillain-Barré foram realizados no nordeste, tendo poucos sido realizados no norte e em outras regiões, tornando difícil a contabilidade da incidência da doença em estados dessas regiões.
O enfermeiro deve fazer uma avaliação cuidadosa do paciente e um plano de intervenção, que ajudem a minimizar as complicações da mobilidade prejudicada e que promova a reabilitação do paciente. A equipe de enfermagem deve sempre estar atenta a
monitoração dos sinais vitais, mobilidade, ventilação, comunicação e possíveis alterações hemodinâmicas no paciente.
2. DIÁRIO DE ATIVIDADES
Na construção do presente estudo, o grupo iniciou suas atividades após as orientações dos professores da disciplina, onde foi discutida a metodologia que seria utilizada.
Em seguida, foram realizadas pesquisas sobre o tema proposto e a discussão do assunto, que em sequência foram divididos em tópicos para que se pudesse abordar de forma clara o estudo. Desta maneira, buscaram-se artigos publicados, notícias, e informações acerca da Síndrome de Guillain barré e da aplicabilidade da Enfermagem, através da assistência e cuidados.
Foram formadas duplas que ficaram responsáveis de coletar informações sobre o tópico escolhido e trazer para o grupo, e então o trabalho foi construído com a participação de todas as componentes de forma simultânea e online usando a plataforma google docs.
3. DIÁRIO DE PESQUISA
3.1. CONCEITO DA SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ
A síndrome de Guillain-Barré, também chamada de SGB, é uma doença autoimune grave em que o sistema imunológico passa a atacar as células nervosas que fazem parte do sistema nervoso periférico, acarretando inflamação nos nervos do paciente, causando fraqueza muscular generalizada e em casos mais graves paralisia da musculatura respiratória do cliente, fazendo com que o indivíduo entre em risco de vida.
Geralmente, a síndrome de Guillain-Barré se desenvolve como uma complicação de algum processo infeccioso anterior, pelo qual o paciente pode ter passado, sendo a infecção por Campylobacter a mais comum. Outras infecções que podem desencadear Guillain-Barré são: Zika, dengue, chikungunya, citomegalovírus, vírus Epstein-Barr, sarampo, vírus de influenza A, Mycoplasma pneumoniae, enterovírus D68, hepatite A, B, C, HIV, entre outros. Determinadas vacinas também já foram associadas como desencadeadoras da SGB, porém o risco de desenvolvimento de Guillain-Barré após uma vacinação é muitíssimo baixo. Portanto, os benefícios de qualquer vacina superam em muito o risco de desenvolvimento da síndrome de Guillain-Barré.
3.1.1. SINTOMAS DE SGB
Na maioria dos sintomas começam com a sensação de dormência, fraqueza ou queimação ascendente, comumente iniciando nas extremidades dos membros inferiores, podendo em seguida afetar os membros superiores, tronco, cabeça e pescoço, com diminuição ou ausência dos reflexos. A síndrome pode apresentar diferentes graus de agressividade, provocando leve fraqueza muscular em alguns pacientes e em outros, paralisia total dos quatro membros. Entretanto o principal risco provocado por esta doença é quando ocorre o acometimento dos músculos respiratórios, nesses casos a síndrome pode levar à morte caso não sejam adotadas as medidas de suporte respiratório. Segundo Pinheiro, até 30% dos pacientes com SGB precisam ser ligados a um ventilador mecânico, e cerca de 70% dos pacientes também apresentam outros sintomas além da fraqueza/paralisia muscular, como taquicardia, hipertensão ou hipotensão, arritmias cardíacas, retenção urinária ou constipação intestinal.
Outros sinais e sintomas que podem estar relacionados à Síndrome de Guillain Barré são: sonolência, confusão mental, coma, crise epiléptica, alteração do nível de consciência, visão dupla e tremores.
3.2. EPIDEMIOLOGIA
3.2.1. EPIDEMIOLOGIA MUNDIAL
A incidência global anual de Síndrome de Guillain-Barré varia entre 1/91.000 e 1/55.000. Na Europa e na América do Norte, a polirradiculoneuropatia desmielinizante inflamatória aguda (AIDP) é a forma mais frequente de GBS (representando cerca de 90% dos casos) e, assim, o termo GBS, em geral, é sinônimo de AIDP nos países ocidentais onde as formas axonais representam apenas 3-5% dos casos, mas são muito mais frequentes (30% - 50% dos casos de GBS) na Ásia e na América Latina. A incidência da Síndrome de Guillain- Barré nos países ocidentais varia 0,89-1,89 casos por 100.000 pessoas-ano com uma distribuição mundial. A doença tem um aumento de incidência de 20% a cada 10 anos após a primeira década de vida. A proporção de homens e mulheres com a Síndrome é de 1,78/1. Dois terços dos casos são precedidos por sintomas de infecção do trato respiratório superior ou diarréia. O agente infeccioso mais frequentemente associado com subsequente desenvolvimento da Síndrome de Guillain-Barré é o Campylobacter jejuni, e 30% das infecções foram atribuídas ao Campylobacter jejuni em uma meta-análise, ao passo que o citomegalovírus foi identificado em até 10%. A incidência da Síndrome de Guillain-Barréé
estimada em 0,25-6,5 casos a cada 1.000 casos de infecção por Campylobacter jejuni, e em 0,6 a 2,2 casos para cada 1.000 casos de infecção por citomegalovírus. Outros agentes infecciosos com relação definida com a Síndrome de Guillain-Barré são o vírus Epstein-Barr, o vírus varicela-zoster e o Mycoplasma pneumoniae.
Alguns estudos relataram aumento de casos de SGB associados ao vírus Zika, como na Polinésia Francesa, onde os casos apresentaram marcadores IgM ou IgG e anticorpos neutralizantes contra o vírus Zika. Estudo realizado em Porto Rico identificou oportunamente casos de SGB associados à infecção pelo vírus Zika, confirmada por RT-PCR.
A SGB também tem se mostrado associada à febre de chikungunya. Outro estudo realizado na Polinésia Francesa, entre 2014 e 2015, encontrou aumento na incidência da síndrome após um surto de chikungunya. Casos de SGB após infecção por chikungunya foram relatados na Ilha Reunião, onde o incremento na incidência da síndrome foi estimado em 22%. Estudo realizado na Martinica e em Guadalupe, no ano de 2014, apontou aumento da incidência durante o período do surto.
3.2.2 EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL
O Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde do Brasil registrou em 2015 um aumento do número de internações por SGB no SUS, especialmente nos estados nordestinos de Pernambuco e Bahia. Esse aumento de casos foi detectado pelo Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), cuja finalidade é registrar todos os atendimentos provenientes de internações hospitalares financiadas pelo sistema, em hospitais públicos e conveniados.
Tendo em vista o registro crescente de hospitalizações por SGB no país, principalmente após a introdução do vírus chikungunya e a rápida propagação do vírus Zika, justifica-se a realização de estudos que contribuam para o conhecimento do cenário epidemiológico da síndrome, como também para servir de subsídio à tomada de decisões e planejamento de políticas públicas em saúde, em um momento em que estudos são realizados para melhor compreensão da circulação dos arbovírus e suas complicações.
Embora a SGB não tenha sazonalidade, observou-se, com frequência, um aumento das internações em nível epidêmico, no primeiro semestre do ano. Vale ressaltar que esse é o período sazonal das infecções por arbovírus. Investigações epidemiológicas, realizadas pela
equipe do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS (EpiSUS-Avançado/SVS/MS) no estado da Bahia, identificaram um maior número de casos de SGB após a introdução do vírus Zika, demonstrando uma associação temporal: a maioria dos pacientes entrevistados relataram sintomas sugestivos de febre aguda por vírus Zika seis semanas antes do início da doença neurológica.
3.2.3 EPIDEMIOLOGIA NO AMAZONAS
Como a Síndrome de Guillain-Barré não é de notificação compulsória, não há informações exatas sobre a quantidade de casos confirmados da doença. Não existem dados epidemiológicos específicos para SBG no Amazonas. É de suma importância reconhecer a ausência destas pesquisas, pois poderiam influenciar em momentos importantes, como na elaboração de políticas públicas e planejamento para prevenção de possíveis riscos, uma vez que, muitas pesquisas realizadas na Região Nordeste indicaram haver relação entre a SGB e infecções pelos vírus Zika e Chikungunya, levando em consideração os registros de casos dentro de um tempo e espaço.
Avaliando o Boletim Epidemiológico divulgado em março deste ano (2021), a Região Norte aparece em segundo lugar na taxa de incidência quanto ao vírus Zika, e em terceiro lugar em relação ao Chikungunya. O Amazonas surge em segundo lugar entre os estados da região Norte no registro da taxa de incidência do Zika vírus.
De uma maneira geral, é mais frequente em homens, e as chances de aparecimento da doença aumentam conforme a idade avança.
3.3. FISIOPATOLOGIA
A SGB é uma doença que evolui em fases e é considerada uma desregulação imunológica desencadeada por uma infecção bacteriana ou viral, onde agentes infecciosos induzem a produção de anticorpos que reagem de maneira cruzada com a bainha mielina ou com axônios do nervo periférico levando a lesão e inflamação do nervo periférico (CASTRO,2020).
Segundo Oliveira et. Al (2017), a primeira fase da doença ocorre nas primeiras 24 horas após o início da sintomatologia caracterizada pela evolução gradual da fraqueza, ou menos frequente, início súbito com rápido agravamento e necessidade de ventilação mecânica. Dias depois tem início a fase de plateau, caracterizada por estabilidade da doença em que o
paciente pode apresentar variações diárias da força muscular, meses depois tem o início a fase de recuperação inicial, e pôr fim a última fase é a reabilitação, onde o paciente pode ter a recuperação total ou permanecer com alguns sinais de fraqueza.
As Neuropatias autoimunes ocorrem após a perda da tolerância imunológica à mielina ou aos antígenos axonais. No entanto, a sua patogênese molecular específica ainda permanece incerta. O único modelo animal experimental para a SGB é a Neurite Autoimune Experimental, que apesar de se assemelhar histopatologicamente à PDIA, apresenta várias desvantagens e diferenças relativamente à doença humana. Vários estudos têm mostrado o envolvimento de praticamente todos os componentes de ambos os sistemas imunes celular e humoral (CARVALHO,2015).
3.3.1. RESPOSTA IMUNE CELULAR
Sendo uma doença inflamatória imunomediada, a resposta imune celular nesta síndrome ocorre através de respostas do sistema imunitário do hospedeiro (nomeadamente linfócitos T, monócitos e citocinas) ao agente desencadeante com a produção de anticorpos contra os próprios gangliosídeos que resulta em uma cascata inflamatória que será responsável pela desmielinização do SNP.
As citocinas inflamatórias podem contribuir para a ruptura da BSN e consequentemente permitir que as células imunes tenham acesso direto à mielina e às células de Schwann, levando a alterações na condução nervosa. As células de Schwann podem influenciar a cascata inflamatória ao estimular a produção de mais citocinas e substâncias tóxicas, que acabam por atacar os gangliosídeos, neurónios ou axónios, conduzindo às anormalidades neurofisiológicas características da SGB.
Durante a fase aguda doença, o paciente pode apresentar níveis aumentados de IL-6, IL-2 e seu recetor, IFN-γ, TNF-α, moléculas de adesão e metaloproteinases da matriz (MMP), que são considerados marcadores de ativação das células T. Os macrófagos também são células essenciais no processo de dano nervoso, principalmente na fase efetora da doença. Eles estão envolvidos na fagocitose e liberação de citocinas pró-inflamatórias, responsáveis pelo início da fase de reparação, assumindo tanto a limpeza dos restos de mielina, quanto a estimulação mitogênica capaz de causar a proliferação das células de Schwann.
3.3.2. RESPOSTA IMUNE HUMORAL
Em 50% dos doentes com SGB, anticorpos contra vários gangliosídeos são encontrados nos nervos periféricos. Com base na hipótese do mimetismo molecular, tem sido proposto que a produção de autoanticorpos é induzida por agentes infecciosos (ou outros desencadeantes) devido à semelhança de epítopos, e eles parecem estar envolvidos na patogênese da doença. Estes autoanticorpos podem afetar os canais de sódio nos nódulos de Ranvier, levando a falhas na condução nervosa. Este processo é facilitado pelas células T que, ao quebrarem a BSN, permitem o acesso destes anticorpos aos antígenos da mielina, originando a lesão nervosa.
Posteriormente à ligação dos anticorpos aos antígenos presentes nas células de Schwann, verifica-se a ativação do sistema de complemento e a formação do MAC, que é seguida pela destruição da mielina. A deposição de complemento é observada principalmente na fase aguda progressiva da doença, assumindo um papel crucial no dano nervoso. Em resumo, diversos fatores desencadeantes podem induzir uma resposta imune que irá culminar no aparecimento da SGB. A resposta imune depende tanto de fatores do hospedeiro comode fatores relacionados com o agente agressor. A imunidade celular e a imunidade humoral, associadas respectivamente aos linfócitos T ativados e aos autoanticorpos, contribuem, em conjunto, para a doença.
De acordo com sua fisiopatologia e seu comportamento eletrofisiológico, a SGB pode ser classificada em quatro subtipos: a polirradiculoneuropatia desmielinizante inflamatória aguda clássica (PDIA), a neuropatia axonal motora aguda (NAMA), a neuropatia axonal sensório-motora aguda (NASMA) e a síndrome de Miller Fisher (LIMA e CAVALCANTI, 2020).
· Polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica (PDIA): É uma polineuropatia imunitária caracterizada por fraqueza simétrica dos músculos proximais e distais e pela progressão contínua maior que 2 meses.
· Neuropatia axonal motora aguda (NAMA) : Caracterizada por início crônico de fraqueza generalizada que atinge os músculos distais mais que os proximais.
· Neuropatia axonal sensório-motora aguda (NASMA) : É uma variante axonal da SGB, do ponto de vista clínico e eletrofisiológico inicial é indistinguível da SGB.
· Síndrome de Miller-Fisher: É uma variante de SGB, caracterizada por três aspectos: ataxia, arreflexia e oftalmoplegia.
3.4. TRATAMENTO
Existem dois tipos de tratamento para a Síndrome de Guillain-Barré, incluem o uso de imunoglobulina intravenosa ou a realização de sessões de plasmaférese terapêutica, que embora não consigam curar a doença, ajudam a aliviar os sintomas e a acelerar a recuperação.
Pacientes que demoram mais de 14 dias para procurar ajuda médica ou tem uma evolução lenta, não se beneficiam muito da terapia imunomoduladora. O próprio organismo já está controlando os danos causados pela doença. Com menos de 14 dias de evolução, os pacientes com SGB podem precisar ser internados em um hospital para observação cuidadosa. A profilaxia para trombose venosa profunda deve ser fornecida, devido à imobilidade que pode ocorrer por algumas semanas.
3.4.1. IMUNOGLOBULINA
Pesquisas da Erasmus MC em Rotterdam demonstram que a imunoglobulina é um dos tratamentos mais utilizados no mundo para SGB.
· A imunoglobulina neutraliza os anticorpos circulantes que estão atacando os nervos, interrompendo a progressão do processo inflamatório e da lesão neurológica.
· A imunoglobulina é administrada endovenosa uma vez ao dia por cinco dias em regime hospitalar.
· O tratamento está disponível no SUS e é de cobertura obrigatória pelos planos de saúde. Estima-se que o custo total desse tratamento é de cerca de 25.000 reais.
3.4.2. PLASMAFÉRESE
Tanto a plasmaférese quanto a imunoglobulina são igualmente eficientes para o tratamento da Síndrome de Guillain-Barré. A escolha entre um tratamento e outro varia da disponibilidade nos diversos hospitais do Brasil.
· A plasmaférese consiste na filtragem do sangue para retirada dos anticorpos que causam a SGB.
· Para sua realização é necessária a passagem de um cateter especial por uma veia mais profunda.
· São necessárias cerca de 4 a 6 sessões para o adequado tratamento da SGB.
3.4.3. BENEFÍCIOS ESPERADOS
· 	Diminuição do tempo de recuperação da capacidade de deambular com ajuda e sem ajuda;
· Diminuição do número de pacientes com complicações associadas que necessitam de VM;
· Diminuição do tempo de VM;
· Aumento na porcentagem de pacientes com recuperação total da força muscular em um ano e diminuição da mortalidade em um ano.
O acompanhamento de um fisioterapeuta com exercícios diários realizados com o paciente é necessário para estimular a movimentação das articulações, melhorar amplitude de movimento das articulações, manter força muscular e prevenir complicações respiratórias e circulatórias. Sendo que, para a maioria dos pacientes, o principal objetivo é voltar a andar sozinho.
3.5 CUIDADOS DE ENFERMAGEM BASEADOS EM EVIDÊNCIAS
Devido à ação rápida e com riscos de complicações, o paciente com a Síndrome de Guillain Barré deve ser internado em uma unidade de terapia intensiva sempre que for necessário, no qual tenha o recurso que permita a monitorização cardiorrespiratória contínua, a equipe de enfermagem deve atentar-se constantemente a frequência respiratória, ventilação, monitorização hemodinâmica, imobilidade, alimentação e comunicação (DE ARAÚJO; NASCIMENTO; DA SILVA; AOYAMA, 2020).
Os enfermeiros também devem ter um preparo grande para poder diagnosticar um paciente quando chega aos seus cuidados, pois a assistência de enfermagem é fundamental.
O processo de enfermagem consiste na avaliação continuada e crítica. Monitorar continuamente o cliente quanto à ocorrência de complicações que comportem risco à vida, por exemplo, insuficiência respiratória, arritmias cardíacas, tromboembolia venosa (TEV),
incluindo trombose venosa profunda (TVP) ou embolia pulmonar (EP), de modo que possam ser iniciadas as intervenções apropriadas. Avaliar a capacidade de enfrentamento do cliente e de sua família e o uso de estratégias para esse enfrentamento
Principais diagnósticos de enfermagem para o portador de SGB, embasados no NANDA (Associação Norte-Americana de Diagnósticos de Enfermagem)
	
Classes
	
Diagnóstico de enfermagem
	
Metas
	
Cuidados de enfermagem
	
1.Função respiratória
	· Troca de gases prejudicada relacionada com a fraqueza rapidamente progressiva e a insuficiência	respiratória iminente.
· Padrão respiratório ineficaz relacionado à disfunção neuromuscular evidenciado pela fadiga muscular.
	
Manutenção da função respiratória.
	
1.1 Manter a cabeceira do leito do cliente elevada, para evitar pneumonia por aspiração de corpo estranho ou fluídos para os pulmões;
1.2. Posicionar o cliente de forma a promover o conforto, segurança e expansão pulmonar;
1.3. Examinar a respiração do paciente e avaliar quanto à dificuldade;
1.4. Solicitar fisioterapia respiratória e em membros, a fim de evitar atelectasias,
acúmulos de secreção e obstrução dos brônquios;
1.5. Solicitar e avaliar gasometria;
1.6. Observar cianose periférica e de extremidades. Se o cliente necessitar do uso de prótese respiratória:
1.6.1. Avaliar o Cuff para intubação respiratória;
1.6.2. Avaliar permeabilidade do tubo;
1.6.3. Acoplar o tubo ao res pirador;
1.6.4. Aspirar secreções regularmente;
1.7. Avaliar distensão abdominal.
	
2.Função urinária
	- Eliminação urinária prejudicada relacionada ao dano sensório-motor.
	
Melhora da função urinária.
	
2.1. Realizar balanço hídrico rigoroso;
2.2. Implementar	sonda	vesical	de demora;
2.3. Administrar	líquidos	com segurança, conforme prescrição médica;
2.4. Atentar para a administração de medicamentos e seus efeitos;
2.5. Notificar	ao médico	se débito urinário diminuído;
	
3.Ingestão
	· Deglutição prejudicada relacionada	à	lesão neuromuscular evidenciada pelo envolvimento de nervos cranianos e distúrbios respiratórios.
· Nutrição desequilibrada, menor do que as necessidades corporais, evidenciada com a incapacidade de deglutir.
	
Melhora	do estado nutricional.
	
3.1. Supervisionar o suporte nutricional, avaliando as dietas prescritas;
3.2. Manter a cabeceira elevada durante as refeições para evitar broncoaspiração;
3.3. Monitorizar as refeições para avaliar o nível de dificuldade do paciente em deglutir;
3.4. Avaliar ressecamento da mucosa oral;
	
4.Atividade/ exercício
	- Mobilidade física prejudicada relacionada a prejuízos sensório	perceptivos, musculoesqueléticos	e neuromusculares evidenciado pela paralisia.
	
Aumento	da mobilidade física.
	
4.1.Realizar exercícios passivos de amplitude de movimento pelo menos 2 vezes/dia; 4.2.Manter os membros paralisados em posições funcionais;
4.3. Modificar a posição do paciente pelo menos a cada 2h e após avaliação;
4.4. Administrar o esquema anticoagulante prescrito para evitar a TVE (TVP e EP);
4.5. Auxiliar na fisioterapia e nas mudanças de posição; 4.6. Solicitar e orientar quanto ao uso de meias de compressão elásticas ou botas de compressão sequencial;
4.7.Solicitar e orientar quanto ao uso de acolchoado sobre as proeminências ósseas, como cotovelos e calcanhares, para reduzir o risco de úlceras porpressão.
	
5.Comunicação
	- Comunicação verbal prejudicada relacionada com a disfunção de nervos cranianos.
	
Melhora da comunicação afetiva.
	
5.1. Solicitar fonoaudiólogo.
5.2. Estabelecer comunicação por meio de leitura dos lábios, uso de cartões com figuras ou piscar dos olhos.
	
6.	Resposta	de enfrentamento
	- Ansiedade relacionada à angústia	respiratória evidenciada pela situação de risco de vida.
	
Controle e diminuição da ansiedade.
	
6.1.Solicitar psicólogo. 6.2.Orientar e incentivar os familiares a participarem no cuidado físico do cliente após fornecer instruções e suporte;
6.3. Fornecer informações ao paciente e familiares sobre a doença, ressaltando a avaliação positiva dos recursos de enfrentamento;
6.4. Fornecer instruções e incentivar a realização de exercícios de relaxamento e técnicas de distração;
6.5. Incentivar atividades de diversão para diminuir a solidão e o isolamento.
6.6. Promover visitas, solicitar aos visitantes/ voluntários que leiam para o cliente, ouvir música ou livros em áudio e assistir televisão são maneiras de aliviar o sentimento de isolamento do paciente.
3.5.1. ORIENTAÇÕES E EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Os cuidados com o paciente com Síndrome de Guillain-Barré dependem muito do grau de comprometimento e das condições gerais do paciente. Sendo uma doença incapacitante, os portadores devem receber atenção redobrada daqueles que realizam sua assistência, principalmente dos profissionais de Enfermagem que lidam, diretamente, com os seus cuidados. Em vias gerais, é possível listar alguns cuidados que são importantes, principalmente para orientar a família no cuidado domiciliar:
· 	Orientações quanto à prevenção de broncoaspiração: eventualmente o paciente pode receber alta hospitalar mantendo sonda para alimentação ou traqueostomia. É importante adotar medidas para evitar broncoaspiração, como manutenção de posição sentada durante a administração da dieta e, por no mínimo 30 minutos após (dependendo da posição da sonda, se no intestino delgado). Além disso, é importante orientar a família/cuidador sobre os procedimentos corretos para aspiração de traqueostomia, troca de curativo e fixação, pois podem evitar complicações, como
hipóxia devido à obstrução ou até mesmo desenvolvimento de miíase por falta de higiene/troca de curativos na traqueostomia;
· Orientações quanto à alimentação e hidratação: evitar pular horários de alimentação, principalmente se o paciente estiver usando sonda para se alimentar, e se fizer uso de sonda, é importante oferecer água após a administração da dieta e nos intervalos entre refeições. Deve-se orientar, nestes casos, o cuidado com a manutenção da sonda, evitando que ela obstrua ou desloque.
· Orientações quanto à prevenção de lesão por pressão: é fundamental realizar mudança de decúbito regularmente para evitar a formação de lesões por pressão (LPP). Dessa forma, a enfermagem pode orientar a família/cuidador a mudar o paciente de posição a cada 2 horas durante o dia e pelo menos a cada 3/4 horas durante a noite. O cuidado com o uso de fraldas, em casos específicos, também deve ser ensinado – não permanecer com fralda molhada ou com fezes por muito tempo, pois a umidade excessiva somada à acidez e temperatura é prejudicial para a integridade da pele;
· Orientações quanto à prevenção de trombose venosa profunda: é recomendável a realização de doppler em MMII para avaliar o condicionamento do sistema vascular. Como cuidado, pode-se adotar o uso de meias compressivas, indicada por especialista mediante avaliação.
· Orientações quanto à controle da dor: durante a recuperação, o paciente pode sentir dor, que ocorre por causa do processo de desmielinização dos nervos e para seu tratamento é necessário uso de analgésicos prescritos por médico. É bom administrar o analgésico antes das sessões de fisioterapia, pois os movimentos realizados podem induzir dor;
Para educação em saúde ao paciente com Guillain Barré é importante recomendações para a manutenção da qualidade de vida do paciente, que auxiliam no autocuidado e também que proporcionem um conhecimento maior sobre a doença, tanto pelo próprio paciente como pela própria família. É importante discutir em conjunto sobre conceitos, funcionalidade, e orientar sobre os cuidados e terapias em casa. Também podem ser utilizados os princípios das Práticas Integrativas e Complementares (PICS), que abrangem um número grande das chamadas terapias alternativas e que ajudam no bem-estar de portadores da SGB, como a Osteopatia, Quiropraxia, Respiração e Yoga.
4. AUTO AVALIAÇÃO: REFLEXÃO SOBRE O APRENDIZADO
Para o presente portfólio, buscou-se sintetizar a temática bem como debater sobre ela para que todos os componentes compreendessem o assunto dada a importância do conhecimento acerca da Síndrome de Guillain- Barré. Dessa forma, os tópicos foram trabalhados, estudados e avaliados separadamente por pares. A técnica possibilitou que todo grupo pudesse ler sobre o assunto, auxiliar na construção e debater a temática, proporcionando um aprendizado qualificado e igualitário.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Levando em consideração o que foi abordado a partir da análise de diversas pesquisas, compreende-se que a Síndrome de Guillain Barré é uma condição rara caracterizada por danos causados pelo próprio sistema imune que afetam células sistema nervoso, especialmente o periférico, resultando em sinais e sintomas que podem se manifestar de forma moderada, como a fraqueza muscular, ou de maneira mais grave como a paralisia total dos membros
Podemos perceber que, apesar de ser pouco conhecida pela população em geral, esta é uma doença cuja descoberta se deu há muitos anos atrás, e, embora estudos epidemiológicos apontarem que há maior incidência entre o sexo masculino, a SGB pode atingir a população sem predileção de raça, cor, hábitos sociais ou classe social.
O enfermeiro desempenha um papel fundamental no diagnóstico de SGB com base em manifestações clínicas que se desenvolvem rapidamente. Se faz importante que o profissional conheça os riscos e complicações da patologia para que possa proporcionar uma assistência adequada ao paciente, buscando amenizar sinais e sintomas.
Vale ressaltar a carência do desenvolvimento de pesquisas epidemiológicas na região norte, consequentemente no Amazonas. É imprescindível reconhecer a importância que esses resultados poderiam acarretar, como a influência na tomada de decisões durante a elaboração de políticas públicas e planejamento de prevenção, visto que, muitas pesquisas realizadas na Região Nordeste indicaram haver relação direta entre a SGB e infecções pelos vírus Zika e Chikungunya.
Avaliando o Boletim Epidemiológico divulgado em março deste ano (2021), a Região Norte aparece em segundo lugar na taxa de incidência quanto ao vírus Zika e em terceiro lugar em relação ao Chikungunya. O Amazonas surge em segundo lugar entre os estados da Região no registro da taxa de incidência do Zika vírus, reforçando mais ainda a importância destas pesquisas que verifiquem o perfil epidemiológico, taxa de risco e taxa de incidência.
REFERÊNCIAS
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