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A EDUCAÇÃO NÃO PRECISA DE REPRESSÃO 
Nome Completo: Joseana Keli do Nascimento
Matrícula: 01290938
Curso: Direito 7ºNA
A violência contra a criança e o adolescente dentro de seu lar é situação delicadíssima, não só por violar Direitos Fundamentais, mas também por ter como vítimas aqueles que não podem se defender, causando-lhes danos físicos, morais e psicológicos. Após o caso do menino Benardo em 2014, o Estatuto da Criança e Adolescente foi alterado no intuito de extinguir a violência a estes. 
Diante dessa situação, foram acrescidos os artigos 18-A, 18-B, 70-A, e a mudança no texto do art.13, adicionando à redação: “castigo físico, de tratamento cruel ou degradante”, que por sua vez ratifica o direito da criança, além disso, salienta o dever de proteção de quem a tem o dever de educar e dá afeto, não agindo assim, estão sujeitas a sanções. Entretanto, segundo os índices referenciados pela UNICEF, entre 2016 e 2020, foram identificadas pelo menos 1.070 mortes violentas de crianças de até 9 anos, havendo ainda um aumento de 27% nas mortes de criança até 4 anos. Segundo o MMFDH (Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos), a violência contra crianças e adolescentes atingiu o número de 50.098 denúncias no primeiro semestre de 2021 e desse total, 40.822 (81%) ocorreram dentro de casa, muitas vezes sendo os agressores quem tem o dever legal de garantir a integridade do menor, não deixando de mencionar os casos de estupros, que chegam a 45 mil por ano. Em detrimento, as vítimas se tornam inseguras, chorosas e muitas vezes reagem com agressividade, tendo incidência maior em meninos. Havendo vários reflexos para cada tipo de agressão, tais como baixa estima, tristeza, medos excessivos, falta de concentração nos estudos e até mesmo podendo refletir na relação com os futuros filhos.
O problema não se restringe apenas ao Estado, mas a toda a sociedade, pois as vítimas serão o futuro da nação. Além das políticas públicas adotadas pela União, Estados e Municípios, deve haver interações entre os órgãos que regem a justiça nesse âmbito, englobando também a área da saúde. Devendo existir uma maior interação entre essa e o poder público, integrando nas escolas, um trabalho preventivo entre as polícias, os órgãos de proteção e a sociedade, responsabilizando os responsáveis e monitorando os índices para controlar o crescimento.

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