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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE DIREITO
Professora Ana Pimenta
Estudo Dirigido para a AV2
1) RELAÇÃO JURÍDICA
- Sujeito ativo -> É o ser ou a entidade que tem o poder de exigir algo
- Sujeito passivo -> É o ser que deve assumir uma obrigação imposta.
POSIÇÃO JURÍDICA ATIVA
• Poder jurídico — direito exercido em favor do próprio sujeito passivo ou em favor de um grupo social. Ex. poder familiar
• Faculdade jurídica — é o poder de se obter consequências jurídicas por meio da prática de um ato unilateral. Ex: Possibilidade jurídica de realizar Testamento.
• Direito subjetivo — é o poder reconhecido pelo ordenamento jurídico ao sujeito ativo para a realização de um interesse próprio.
• Direito potestativo — o sujeito ativo pode unilateralmente constituir, modificar ou extinguir uma situação jurídica interferindo diretamente na esfera jurídica de outrem.
POSIÇÃO JURÍDICA PASSIVA
• Dever jurídico — é o dever de cumprir certa conduta determinada pelo exercício de um direito subjetivo pelo sujeito ativo.
• Obrigação — vínculo jurídico de natureza patrimonial e transitória que confere ao credor o direito de exigir do devedor uma determinada prestação.
• Sujeição — decorre do exercício de um direito potestativo, ou seja, exercendo o direito o sujeito ativo; não resta outra alternativa ao sujeito passivo senão de se sujeitar aos efeitos
desse direito.
• Ônus — impõe ao sujeito passivo um determinado comportamento para que realize um interesse próprio e não de outrem.
2) LINDB 
Sua função é reger as normas, indicando como interpretá-las ou aplicá-las, determinando-lhe a vigência e a eficácia. É Estatuto de Direito Internacional Privado, é norma cogente brasileira, por determinação legislativa da soberania nacional, aplicáveis a todas as leis
- Revogação -> 
-> A forma expressa compreende a situação em que existe uma declaração na própria lei pela qual o legislador quer declará-la extinta em todos os seus dispositivos, quer ao apontar os seus artigos, alíneas, incisos e parágrafos que teve em vista abolir
->A revogação tácita ocorre quando o aplicador constata que disposições contraditórias foram publicadas em momentos diferentes. Desse modo, esta revogação tem lugar quando normas sucessivas no tempo apresentam contradição uma em relação à outra.
A revogação pode ser expressa ou tácita, ou seja, pode uma lei ser revogada até mesmo sem vir expresso no texto da nova lei -> 
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
IMPORTANTE, CONFLITO
LEI NOVA x LEI SUPERIOR = LEI SUPERIOR GANHA
LEI NOVA X LEIS ESPECÍFICA = LEI ESPECÍFICA GANHA
LEI SUPERIOR X LEI ESPECÍFICA = DEDEPNDE DO CASO
MACETE, A LEI NOVA SEMPRE PERDE PARA AS OUTRAS DUAS, QUE SE EQUIVALEM E EMPATAM, ENTÃO TEM QUE ANALISAR CASO CASOS
- Vacatio Legis
É uma expressão latina que significa "vacância da lei", ou seja: " A Lei Vaga"; é o prazo legal que uma lei tem pra entrar em vigor, ou seja, de sua publicação até o início de sua vigência. Normalmente, 45 dias, exceto especificado.
Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.
3) MIGUEL REALE
- Teoria tridimensional do Direito -> É uma concepção de Direito, conhecida e elaborada pelo jusfilósofo brasileiro Miguel Reale, que surgiu ao inscrever-se que o direito positivo e o jurisdicional deixavam o direito apenas como algo parcial, incompleto e, portanto, ineficiente.
-> O sociologismo jurídico, associado aos fatos e à eficácia do Direito (fato)
-> O moralismo jurídico, associado aos valores e aos fundamentos do Direito (valor)
-> O normativismo abstrato, associado às normas e à mera vigência do Direito (norma)
MIGUEL REALE
A teoria tridimensional do Direito é composta por fato (sociedade), valor e norma (lei). Foi criada por Miguel Reale, que defendia a conjugação harmônica destes três aspectos
FATO: Acontece um fato social
VALOR: A sociedade é impactada
NORMA: É criada uma lei pelo Estado
REALE é PÓS-POSITIVISTA
É uma teoria que agrega uma das principais correntes do pensamento jurídico, criando um parâmetro metodológico sobre o direito e harmonizando fato, valor e norma. A proposta é correlacionar três fatores interdependentes que fazem do direito uma estrutura social axiológica normativa:
FATO: Reaproximação entre a ciência do direito e a esfera do SER.
VALOR: Preocupação moral presente nas diferentes concepções do direito
NORMA: Reflete a preocupação diretiva e sistematizante do direito positivo
A proposta que encontramos na teoria de Miguel Reale correlaciona três fatores interdependentes, que tornam o Direito uma estrutura social axiológico-normativa, ou seja, uma estrutura social pautada e regida por fatos, normas e valores que lhe são indispensáveis. Esses três fatores, que também podemos chamar de elementos, devem sempre estar inseridos e ser compreendidos no plano histórico-cultural da sociedade em que se apresentam, uma vez que, para esse jusfilósofo, é fundamental que se compreenda o Direito como realidade histórica e cultural.
Os três elementos fundamentais dessa teoria são: fato, valor e norma, o que nos mostra que, para Reale, a estrutura do Direito é tridimensional, uma vez que o ordenamento jurídico deve estar assentado necessariamente nestes três elementos. Em outras palavras, sob a ótica tridimensional, fato, valor e norma são dimensões essenciais do Direito, devendo estar sempre inter-relacionados e não podendo ser tratados de modo compartimentado. Tais elementos implicam-se, reciprocamente, a cada passo da vida jurídica.
Em síntese, Miguel Reale entende que o Direito em sua estrutura é tridimensional, porque deve ser visto como um elemento normativo, que rege e disciplina os comportamentos sociais (individuais e coletivos), pressupondo sempre uma determinada situação de fato, que faz referência a determinados valores.
Nesse sentido, o Direito é evidenciado perante a sociedade como um conjunto de normas, que, no entanto, são apenas uma das faces do fenômeno jurídico, que somente pode ser visto e compreendido em sua integralidade em conjunto com outras duas dimensões: o fato social e o valor.
EM UMA LINGUAGEM MAIS SIMPLES, AO FATO SOCIAL ATRIBUI-SE UM VALOR, O QUAL SE TRADUZ EM UMA NORMA.
O FATO pode ser entendido como um acontecimento social que envolve interesses básicos ou fundamentais para o ser humano, sendo, por isso, enquadrado no conjunto de assuntos regulados pela ordem jurídica. A discriminação, por exemplo, é um fato social relevante para os indivíduos que, em razão da inerente dignidade que possuem, não podem ser discriminados gratuitamente. Trata-se, portanto, de um fato que interessa ao Direito regular.
O VALOR ou fim corresponde ao elemento moral do Direito. Como regra, todo ser humano organiza e dirige a sua vida visando o alcance de determinados fins. A escolha desses fins não se dá por acaso, mas em função daquilo que o homem considera importante para si, de acordo com os valores que ele próprio elege. Podemos então dizer que a atividade humana é, em última análise, motivada pelos valores.
A NORMA consiste não apenas no comportamento, mas também na organização social que serão impostos aos indivíduos à vista dos fatos sociais que foram valorados. Por exemplo, se a discriminação é um fato social que precisa ser combatido, tendo em vista a noção de igualdade que deve permear as relações humanas, cabe ao Estado normatizar condutas proibitivas da discriminação e que realizem o valor de igualdade entre as pessoas.
4) DIREITO OBJETIVO X DIREITO SUBJETIVO
- Direito Objetivo -> É considerado um NORMA DE AGIR (NORMA AGENDI) que visa regular as relações na sociedade. É o conjunto de normas que o estado mantém emvigor. Constitui uma entidade objetiva frente aos sujeitos de direitos, que se regem segundo ele.
- Direito Subjetivo -> É a situação jurídica, consagrada por uma norma, através da qual o titular tem direito a um determinado ato face ao destinatário. Em geral, o direito subjetivo é consagrado por uma norma de direito que conduz a uma relação trilateral entre o titular, o destinatário e o objeto do direito
Em RESUMO
DIREITO OBJETIVO é composto pelas normas jurídicas cujo descumprimento enseja sanções.
DIREITO SUBJETIVO é o poder baseado no Direito objetivo de exigir determinada conduta de outrem. Faculdade de Agir, bilateralidade. 
Do SIA
O DIREITO OBJETIVO não se confunde com a lei; esta, com efeito, é uma das espécies que compõem o direito objetivo, embora, do ponto de vista quantitativo, talvez seja a de maior importância.
A violação ao DIREITO OBJETIVO pode ensejar consequências de diversas ordens, a depender da espécie de norma jurídica infringida e do bem jurídico tutelado por essa norma. A título de exemplo, a lesão à lei penal, no mais das vezes, pode ocasionar a prisão do infrator, para cumprimento de uma pena prevista abstratamente em lei. A elaboração de uma norma jurídica em desconformidade com outra que lhe seja hierarquicamente superior ocasiona a invalidade daquela.
Ao se falar em DIREITO SUBJETIVO, menciona-se o direito previsto no ordenamento jurídico em favor de alguém, consistente na faculdade de exigir de outrem determinada prestação. Assim, o direito subjetivo costuma ser definido como a facultas agendi. Ele representaria um poder de exigir determinado comportamento de outrem, sendo que tal poder é conferido pela norma jurídica. Daí também a usual conceituação que se faz ao contrapor o direito subjetivo ao direito objetivo para delimitar sua definição
Por seu turno, a violação de um DIREITO SUBJETIVO outorga ao seu titular uma pretensão, a ser exercida em face daquele que lesionou o direito ou de terceiros que possuam vínculo com a lesão, como deixa evidente a leitura do art. 189, primeira parte, do Código Civil. Em se tratando de direitos subjetivos de índole patrimonial (ou seja, aqueles que possuem valor econômico aferível), a pretensão há de ser exercida dentro de determinado prazo previsto em lei, denominado de prazo prescricional.
DO SLIDE DELA
HANS KELSEN E O DIREITO SUBJETIVO.
“Teoria de Kelsen. Para o renomado jurista e filósofo austríaco, a função básica das normas jurídicas é impor o dever e, secundariamente, o poder de agir. O direito subjetivo não se distingue, em essência, do Direito objetivo. Afirmou Kelsen que “o direito subjetivo não é algo distinto do Direito objetivo, é o Direito objetivo mesmo, de vez que quando se dirige, com a consequência jurídica por ele estabelecida, contra um sujeito concreto, impõe um dever, e quando se coloca à disposição do mesmo, concede uma faculdade”. Por outro lado, reconheceu no direito subjetivo apenas um simples reflexo de um dever jurídico, “supérfluo do ponto de vista de uma descrição cientificamente exata da situação jurídica” (NADER, p.286)
DIREITO SUBJETIVO E DIREITO OBJETIVO
Enquanto o Direito objetivo chama-se por norma agendi, designando o conjunto de preceitos que organiza a sociedade, o subjetivo é conceituado como facultas agendi, ou seja, como faculdade de agir garantida pelas regras jurídicas.
DIREITO SUBJETIVO
• O direito subjetivo apresenta-se sempre em relação jurídica. Apesar de relacionar-se com o Direito objetivo, ele se opõe correlatamente é ao dever jurídico.
• O direito subjetivo apresenta duas esferas: • a de licitude: A primeira corresponde ao âmbito da liberdade da pessoa, agere licere, pelo qual pode movimentar-se e atuar na vida social, dentro dos limites impostos a todos pelo ordenamento jurídico. É ele quem garante a conduta livre dos indivíduos, porque o Direito objetivo impõe a toda a coletividade o dever jurídico de respeitar essa faixa de liberdade, bem como a integridade física e moral de cada um. • a da pretensão. é a aptidão que o direito subjetivo oferece ao seu titular de recorrer à via judicial, a fim de exigir do sujeito passivo a prestação que lhe é devida.
O direito subjetivo decorre da incidência de normas jurídicas sobre fatos sociais. As regras podem qualificar os direitos tanto pela imposição de deveres jurídicos aos sujeitos que se encontrem em determinadas situações ou reconhecendo, diretamente, vantagens aos portadores de situações jurídicas específicas. O direito subjetivo consiste, assim, na possibilidade de agir e de exigir aquilo que as normas de Direito atribuem a alguém como próprio
DIREITO SUBJETIVO POR SAN TIAGO DANTAS 
Na doutrina exposta por San Tiago Dantas, o direito subjetivo pode ser identificado por três elementos: a) porque a um direito corresponde um dever jurídico; b) porque esse direito é passível de violação, mediante o não cumprimento do dever jurídico pelo sujeito passivo da relação jurídica; c) porque o titular do direito pode exigir a prestação jurisdicional do Estado, ou seja, tem a iniciativa da coerção
Quando houver um dever jurídico contraposto, será direito subjetivo. Quando não houver dever jurídico contraposto, será faculdade jurídica, ou seja, mera faculdade decorrente da permissibilidade legal.
Exemplo de faculdade jurídica: a possibilidade jurídica de se contrair matrimônio, emancipar o filho menor, doar bens. Exemplo de direito subjetivo: o trabalhador possui direito a receber salário, a situação jurídica desse, efetivamente, é de portador de direito subjetivo porque, correlatamente, a empresa se apresenta com o dever jurídico; pode ocorrer a hipótese de esse direito ser violado pelo sujeito passivo da relação jurídica e o seu titular fazer valer a sua pretensão na justiça.
DIREITO ADQUIRIDO
•Refere-se à situação jurídica que já ingressou no patrimônio do titular do direito, não podendo ser alterado por lei posterior que o altere
DIREITO ADQUIRIDO É O DIREITO SUBJETIVO QUE JÁ FOI INCORPORADO AO PATRIMÔNIO JURÍDICO DO TITULAR. Ainda que não exercido, é exigível judicialmente e contra o qual não podem ser oponíveis alterações legislativas, em razão de segurança jurídica garantida pela CRFB, art. 5°, XXXVI.
5) DIREITO PÚBLICO X DIREITO PRIVADO -> 
A diferença entre direito público e privado é que o público lida com questões relacionadas a pessoas que atuam no poder público, servindo somente aos interesses públicos, enquanto o privado serve aos interesses particulares (pessoas ou empresas).
- Direito Público -> É o conjunto das normas jurídicas de natureza pública, compreendendo tanto o conjunto de normas jurídicas que regulam a relação entre o particular e o Estado, como o conjunto de normas jurídicas que regulam as atividades, as funções e organizações de poderes do Estado e dos seus servidores
- Direito Privado -> É o ordenamento jurídico que rege os interesses particulares. Questões como patrimônio familiar e sucessões são matéria do Direito Privado, que está dividido entre o Direito Civil e o Direito Empresarial.
DIREITO PÚBLICO:
Prevalece o interesse geral, 
Relação entre Particular e Estado
DIREITO PRIVADO
Prevalecem os interesses particulares individuais 
Relação entre particulares
O grande traço distintivo do direito público e do direito privado residiria na predominância de normas de ordem pública no direito público, previsões de índole imperativa, inderrogáveis por vontade das partes. No direito privado, sob essa ótica, o domínio seria o da autonomia da vontade, cabendo aos particulares, no exercício de sua liberdade individual, estabelecer as disposições contratuais que lhes aprouvessem, respeitadas as normas de ordem pública.
Ao longo do século XX, a referida distinção perdeu bastante força. Viu-se então o incremento da intervenção do Estado nas relações privadas. Ramos do direito privado antes dominados pelo império da vontade, tais como o direito civil e o comercial, viram crescer de maneira exponencial as normas de ordem pública, visando, precipuamente, assegurar a normatividade da Constituição.
6) Fontes
- De integração-> A integração consiste em traduzir normas jurídicas em medidas ou mecanismos concretos que possibilitem seu cumprimento e adotar os meios necessários para torná-las efetivas. A integração é um processo contínuo (analogia, costumes e principios)
Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a ANALOGIA, OS COSTUMES E OS PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO.
- De interpretação -> fonte principal, sendo fontes secundárias a analogia, os costumes, os princípios gerais do direito, a doutrina e a jurisprudência. A lei é o preceito jurídico escrito, emanado do legislador e dotado de caráter geral e obrigatório (DOUTRINAS, JURISPRUDÊNCIAS, SÚMULAS)
Ela falou que ia cair essas, mas vou colocar aqui o material do slide
Fontes do Direito
•Fontes do Direito indica as formas pelas quais o Direito surge e se manifesta. 
•Espécies: 
FONTES MATERIAIS, 
FONTES HISTÓRICAS E 
FONTES FORMAIS.
FONTES MATERIAIS 
• As fontes materiais são os fatos sociais, as próprias forças sociais criadoras do Direito, e a matéria-prima da elaboração deste, pois constituem os valores sociais que informam o conteúdo das normas jurídicas. •
 As fontes materiais não são ainda o Direito pronto, perfeito, mas para a formação deste contribuem sob a forma de fatos sociais econômicos, políticos, religiosos, morais
 Subdivisões:
 • FONTES MATERIAIS DIRETAS OU IMEDIATAS:
 São aquelas fontes que criam diretamente as normas jurídicas, representadas pelos órgãos legiferantes:
 • PODER LEGISLATIVO: quando elabora e faz entrar em vigor as leis. 
• PODER JUDICIÁRIO: quando elabora jurisprudência ou quando, excepcionalmente, legisla.
 • PODER EXECUTIVO: quando excepcionalmente elabora leis. 
• SOCIEDADE: quando consagra determinados costumes (que não sejam contrários à lei).
 • DOUTRINADORES: quando desenvolvem trabalhos, elaboram doutrinas utilizadas pelo aplicador da lei.
 • FONTES MATERIAIS INDIRETAS OU MEDIATAS
São fatos (acontecimentos) ou fenômenos sociais que ocorrem em determinada sociedade trazendo como consequência o nascimento de novos valores que serão protegidos pela Norma Jurídica. Como exemplo, a comoção social provocada pelo bárbaro assassinato da atriz Daniela Perez e do sequestro do empresário Abílio Diniz, levaram à criação da Lei dos Crimes Hediondos
FONTES HISTÓRICAS
• São os documentos jurídicos e coleções coletivas do passado que continuam a influir nas legislações do presente.
 • EXEMPLO: Lei das Doze Tábuas, em Roma; Código de Hamurabi
FONTES FORMAIS
As Fontes Formais são a lei, os costumes, a jurisprudência e a doutrina. O Estado cria a lei e dá ao costume e à jurisprudência, a força desta. - Legislação, - Costume, - Jurisprudência e - Doutrina.
7) NOSSA CONSTITUIÇÃO
A visão integrada das normas do ordenamento jurídico pressupõe que a supremacia hierárquica da Constituição não seja base apenas para a aferição de uma compatibilidade vertical entre as normas, com a exclusão do sistema daquelas contrárias ao texto constitucional, mas também abra a possibilidade da utilização da interpretação das normas infraconstitucionais à luz dos princípios constitucionais como um mecanismo de harmonização não apenas formal das normas do ordenamento jurídico, mas também de uma integração, sob a ótica de sua finalidade, que é extraída dos princípios implícita e explicitamente presentes na Constituição.
Sistema Dinâmico
O Sistema Dinâmico representa o modelo do ordenamento jurídico de Hans Kelsen. Nele, a validade da norma é determinada por critérios formais, não sendo determinada pelo seu conteúdo e sim pelo grau de autoridade de quem a elabora. Trata-se, portanto, de um sistema jurídico de perfil verticalizado, em que a validade da norma decorre da sua compatibilidade com as normas hierarquicamente superiores no ordenamento, sendo o conteúdo da norma utilizado apenas como parâmetro relacional, a fim de verificar eventual incoerência entre as prescrições contidas em normas do mesmo sistema, situação em que prevalecerá o comando contido na norma de maior hierarquia.

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