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FUNDAMENTOS DE DIREITO

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FUNDAMENTOS DE DIREITO
Aula 1 - Conceitos fundamentais do Direito
1-Quanto aos mecanismos de controle social,assinale a única alternativa correta:
R: Dentre os mecanismos de controle social, encontram-se as normas de trato social, que são seguidas por força do costume e cujo descumprimento leva a uma sanção aplicada pelo próprio grupo.
Explicação:
Direito é mecanismo de controle social assim como moral, religião e costumes, tendo cada qual suas características próprias. Dentre os mecanismos de controle social, encontram-se as normas de trato social, que são seguidas por força do costume e cujo descumprimento leva a uma sanção aplicada pelo próprio grupo.
2- Nas mais citadas concepções de hierarquia das normas do ordenamento jurídico brasileiro, as Normas constitucionais:
R: Ocupam o grau mais elevado da hierarquia das normas jurídicas. Todas as demais devem subordinar-se às normas presentes na Constituição Federal, isto é, não podem contrariar os preceitos constitucionais.
3- Quando observamos um acontecimento regulado pelo direito, o chamamos de:
R: Fato jurídico
Explicação:
Quando observamos um acontecimento regulado pelo direito, o chamamos de fato jurídico, um acontecimento que tem previsão jurídica.
4- Considerando a teoria do Direito Civil acerca das locuções "direito objetivo" e "direito subjetivo", assinale a alternativa incorreta:
R: Visto como um conjunto de normas que a todos se dirige e a todos vincula, temos o "direito subjetivo".
Explicação:
O direito subjetivo é a situação jurídica, consagrada por uma norma, através da qual o titular tem direito a um determinado ato face ao destinatário, ou seja, a faculdade de ajuizar uma ação contra quem violou o seu direito objetivo (norma agendi).
- O direito subjetivo associa-se à noção de "facultas agendi";
- Visto sob o ângulo subjetivo, o direito é o interesse juridicamente tutelado (Ihering);
- 0 direito objetivo refere-se a um conjunto de regras que impõem à conduta humana certa direção ou limite.Ele descreve condutas obrigatórias e comina sanções pelo comportamento diverso dessa descrição;
- Direito subjetivo é a prerrogativa de invocação da norma jurídica, pelo titular, na defesa do seu interesse.
	
		
5- Muito nos tem salientado os estudiosos que o direito, a moral e a ética devem estar sempre presentes, existindo regras éticas que devem ser observadas e que o campo de ação da moral é mais amplo que o campo do direito, porém, de forma ideal deveriam eles estarem o mais próximo possível. Assinale a alternativa que traz uma informação equivocada quanto à relação entre o direito, a moral e a ética.
R: As normas jurídicas e morais se assemelham pela sanção e pelo de campo de ação.
Explicação:
As normas jurídicas e morais têm em comum o fato de constituírem regras de comportamento, mas distinguem-se precipuamente pela sanção e pelo de campo de ação, que na moral é mais amplo.
6- De acordo com os conceitos e explicações constantes em nosso livro de disciplina, conceito de direito;
I-Como uma técnica, um procedimento de solução de conflitos de interesses.
II-Como um conjunto sistematizado de normas fundamentado e legitimado por determinados valores sociais.
R: As asserções I e II são verdadeiras.
Explicação:
O direito surge como uma técnica, como um conjunto sistematizado de normas fundamentado e legitimado por determinados valores sociais.
7- Qual das características abaixo é vinculada à Moral?
R: Expontaneidade.
8- O princípio segundo o qual, desde logo, as incriminações não podem pretender a proteção de meros valores éticos e morais, nem a sanção de condutas socialmente inócuas recebe na doutrina a denominação de Princípio da:
R: Exclusiva proteção de bens jurídicos.
Explicação: O princípio da exclusiva proteção do bem jurídico veda ao Direito Penal a preocupação com as intenções e pensamentos das pessoas, do seu modo de viver ou de pensar, ou, ainda, de suas condutas internas, enquanto não exteriorizada a atividade delitiva. Ainda segundo Masson, o Direito Penal se destina à tutela de bens jurídicos, não podendo ser utilizado para resguardar questões de ordem moral, ética, ideológica, religiosa, política ou semelhantes. Com efeito, a função primordial do Direito Penal é a proteção de bens jurídicos fundamentais para a preservação e o desenvolvimento do indivíduo e da sociedade.
9- Sabemos que há divisões do direito em natural e positivo, subjetivo e objetivo e o público e o privado. Assinale, dentre as alternativas abaixo, qual se refere ao Direito Objetivo.
R: É a norma de agir que orienta as relações sociais entre os indivíduos, corporificando as formas e expressões normativas previstas em nosso mundo jurídico pátrio, cuja violação impõe uma penalidade ao infrator.
Explicação: 
O Direito Objetivo em uma primeira análise é a norma de agir que orienta as relações sociais entre os indivíduos, corporificando as formas e expressões normativas previstas em nosso mundo jurídico pátrio, cuja violação impõe uma penalidade ao infrator.As demais divisões do direito são:
O direito natural compreende todas as regras de conduta e de convivência humana que foram criadas pela natureza.
O Direito Positivo onde o Estado assume a responsabilidade de elaborar o seu ordenamento jurídico através de leis vigentes, que a princípio deveriam representar a vontade do povo em uma determinada época no tempo, através de princípios necessários para a excelente convivência pacífica.
O Direito Subjetivo consiste na possibilidade de agir e de exigir do titular do dever jurídico uma conduta ou prestação criada por lei ou derivada de negócio jurídico.
O direito natural tem no próprio homem sua dimensão social, e o seu conhecimento se faz pela conjugação da experiência com a razão.
10- Limongi França estabelece que ao conceituarmos a palavra Direito encontraremos quatro aspectos fundamentais. (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil: Parte Geral. ed. São Paulo: Saraiva. 2015. v. 1. p. 49) Assinale a alternativa que NÃO faz parte de tais fundamentos.
R: Conjunto sistematizado de normas fundamentado e legitimado por valores de uma e para uma classe social específica.
Explicação:
O direito não pode ser visto como um conjunto sistematizado de normas fundamentado e legitimado por valores de uma e para uma classe social específica. O direito é justo e se refere a todos, independentemente da classe social. Portanto, Direito é "o conjunto das regras sociais que disciplinam as obrigações e poderes referentes a questão do meu e do seu, sancionadas pela Força do Estado e dos grupos intermediários" (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil: Parte Geral. ed. São Paulo: Saraiva. 2015. v. 1. p. 49).
Faz parte de tais fundamentos:
- A sanção de direito é estabelecida pela força do Estado e dos grupos internos.
- Conjunto de regras sociais.
- São as regras sociais que disciplinam as obrigações e o poder.
- O direito aparece como justo ao que se refere à questão do meu e do seu.
11- Que tipo de Direito é regido pelos princípios da supremacia do interesse público e da estrita legalidade?
R: Direito público. 
Explicação:
O tipo de Direito é regido pelos princípios da supremacia do interesse público e da estrita legalidade é o Direito Público. O Direito Público refere-se ao conjunto das normas jurídicas de natureza pública, compreendendo tanto o conjunto de normas jurídicas que regulam a relação entre o particular e o Estado como as atividades que organizam as funções e os cargos públicos.
12- Considere as assertivas quanto à relação entre o direito, a moral e a ética.
R: - Os aspectos morais possuem uma preocupação maior com o foro íntimo da pessoa.
- O direito está relacionado com as ações exteriorizadas do homem.
- Ao direito cabe a fixação de sanções concretas pela violação das normas.
- As normas jurídicas e morais têm em comum o fato de constituírem regras de comportamento.
Explicação:
As normas jurídicas e morais têm em comum o fato de constituírem regras de comportamento, mas distinguem-se precipuamentepela sanção e pelo de campo de ação, que na moral é mais amplo.
13- Limongi França estabelece que ao conceituarmos a palavra Direito encontraremos quatro aspectos fundamentais.
R: - Conjunto de regras sociais;
- São as regras sociais que disciplinam as obrigações e o poder;
- O direito aparece como justo ao que se refere à questão do meu e do seu;
- A sanção de direito é estabelecida pela força do Estado e dos grupos internos.
Explicação:
O direito é justo e se refere a todos, independentemente da classe social. Portanto, Direito é o conjunto das regras sociais que disciplinam as obrigações e poderes referentes a questão do meu e do seu, sancionadas pela Força do Estado e dos grupos intermediários.
14- Na teoria tridimensional do direito, as normas morais são traduzidas indivíduo por indivíduo dentro da sociedade na qual convive, sendo reconhecidas pelos costumes fixados pela sociedade.
R: - A moral é apenas um dos vetores que compõem o direito sendo este fato, valor e norma.
- Valor abrange o conceito moral relativo a um fato concreto.
- Norma é como o ordenamento jurídico tratará aquele fato relevante ao direito.
Explicação:
Na teoria tridimensional do direito podemos destacar como ponto em comum entre a norma jurídica e a moral é que ambas constituírem regras de comportamento, e divergência entre elas está justamente na aplicação de uma sanção pelo Estado quanto a primeira é descumprida.
15- Quanto ao tema Finalidades do Direito, assinale a única alternativa correta:
R: Uma das finalidades do Direito é a segurança jurídica, que, dentre outras coisas, confere ao cidadão a certeza quanto aos efeitos de seus atos jurídicos quando realizados de conformidade com a lei.
Explicação: Uma das finalidades do Direito é a segurança jurídica, que, dentre outras coisas, confere ao cidadão a certeza quanto aos efeitos de seus atos jurídicos quando realizados de conformidade com a lei.
16- Quando mencionamos um conjunto de práticas, costumes e padrões de conduta que regulam nossas maneiras de ser e agir na sociedade e são transmitidas, sobretudo, em família, estamos diante de:
R: Regras morais
Explicação:
Quando mencionamos um conjunto de práticas, costumes e padrões de conduta que regulam nossas maneiras de ser e agir na sociedade e são transmitidas, sobretudo, em família, estamos diante de regras morais. Estamos na esfera da Moral.
Aula 2 - Noções de teoria do ordenamento jurídico
1- Podemos situar as normas do ordenamento jurídico em diferentes graus de hierarquia. Nesse sentido, são normas complementares:
R: São as leis que complementam o texto constitucional. A lei complementar deve estar devidamente prevista na Constituição. Isso quer dizer que a Constituição declara, expressamente, que tal ou qual matéria será regulada por lei complementar.
2- Ordens são ordens, é a lei do soldado. A lei é a lei, diz o jurista. No entanto, ao passo que para o soldado a obrigação e o dever de obediência cessam quando ele souber que a ordem recebida visa à prática de um crime, o jurista, desde que há cerca de cem anos desapareceram os últimos jusnaturalistas, não conhece exceções deste gênero à validade das leis nem ao preceito de obediência que os cidadãos lhes devem. A lei vale por ser lei, e é lei sempre que, como na generalidade dos casos, tiver do seu lado a força para se fazer impor(RADBRUCH, Gustav. Filosofia do direito. Coimbra: Armênio Amado Editor, 1974, p. 415). O texto acima apresenta, em tom crítico, linhas gerais de uma doutrina jurídica conhecida como:
R: Juspositivismo.
3- O que é a completude do ordenamento jurídico?
R: Entende-se por "completude" a propriedade pela qual um ordenamento jurídico tem uma norma para regular qualquer caso.
Explicação:
Entende-se por "completude" a propriedade pela qual um ordenamento jurídico tem uma norma para regular qualquer caso. A falta de uma norma se chama geralmente lacuna.( Lacuna em uma lei, é a omissão em relação a fatos de situações que ela teoricamente deveria abranger).
4- Podemos dizer que a validade decorre, invariavelmente, de o ato haver sido executado com a satisfação de todas as exigências legais. Uma norma jurídica, para que seja obrigatória, não deve estar apenas estruturada logicamente segundo um juízo categórico ou hipotético, pois é indispensável que apresente certos requisitos de validade. Analise as proposições a seguir, a respeito do texto acima: I- Vigência vem a ser a executoriedade compulsória de uma norma jurídica, por haver preenchido os requisitos essenciais à sua feitura ou elaboração (REALE, 2015). 
PORQUE 
II- A norma jurídica tem vigência quando pode ser executada compulsoriamente pelo fato de ter sido elaborada com observância aos requisitos essenciais exigidos
R: As duas asserções são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
5- As diretrizes gerais de um ordenamento jurídico, ou de parte dele, são denominadas de:
R: Princípios.
Explicação:
As diretrizes gerais de um ordenamento jurídico, ou de parte dele, são denominadas de: princípios.
6- O professor Canotilho fornece-nos a explicitação da ideia de que o sistema jurídico deve ser visto como um sistema normativo aberto de regras e princípios. Sobre o sistema jurídico podemos afirmar, EXCETO:
R: Regras e princípios pertencem a segmentos distintos no ordenamento jurídico e não se relacionam.
Explicação:
- é um sistema jurídico porque é um sistema dinâmico de normas;
- é um sistema aberto porque tem uma estrutura dialógica traduzida na disponibilidade e capacidade de aprendizagem das normas constitucionais para captarem a mudança da realidade e estarem abertas às concepções cambiantes da verdade e da justiça;
- é um sistema de regras e de princípios, pois as normas do sistema tanto podem revelar-se sob a forma de princípios como sob a sua forma de regras;
- é um sistema normativo, porque a estruturação das expectativas referentes a valores, programas, funções e pessoas, é feita através de normas.
7- Com relação aos princípios interpretativos das normas constitucionais, assinale a opção correta.
R: Segundo o princípio do efeito integrador, na resolução de problemas jurídico-constitucionais, deverá ser dada maior primazia aos critérios favorecedores da integração política e social, bem como o reforço da unidade política.
Explicação:
Como corolário do princípio da unidade da Constituição, o princípio integrador significa que na resolução dos problemas jurídico-constitucionais deve dar-se primazia aos critérios ou pontos de vista que favoreçam a integração política e social e o reforço da unidade política. Enfim, a tarefa precípua do intérprete é exatamente arrancar da conflitualidade constitucional soluções integradoras, que valorizem a unidade normativa da constituição.
8- Assinale a opção correta acerca da definição do ordenamento jurídico no sistema brasileiro:
R: É o conjunto de normas de um estado expressas em lei.
Explicação:
Um conjunto hierarquizado de normas jurídicas (regras e princípios) que disciplinam coercitivamente as condutas humanas, com a finalidade de buscar harmonia e a paz social.
9- O artigo 261 do Código de Processo Penal (que assegura a necessidade de defensor ao acusado) tem por fundamento os princípios constitucionais da ampla defesa, do contraditório, da igualdade etc. Nesse caso os princípios desempenham uma função:
R: Fundamentadora.
Aula 3 - Noções gerais de teoria da norma jurídica
1- Sobre as características da norma jurídica aponte a resposta correta sobre a GENERALIDADE:
R: Temos que a norma jurídica é preceito de ordem geral, que obriga a todos que se acham em igual situação jurídica.
2- Considerando-se, todavia, as categorias mais gerais das normas jurídicas, verificam-se que estas apresentam alguns caracteres que, na opinião dominante dos doutrinadores, são: bilateralidade, generalidade, abstratividade, imperatividade, coercibilidade e heteronomia. Analise as proposições a seguir, a respeito do texto acima: I - Pela bilateralidade, temos que o direito existe sempre vinculando duas ou mais pessoas, conferindo poder a uma partee impondo dever à outra.
PORQUE
II - Da generalidade da norma deduzimos o princípio da isonomia da lei, segundo o qual todos são iguais perante a lei.
R: As duas proposições estão corretas, mas a segunda proposição não justifica a primeira.
3- Em matéria de cláusulas contratuais, o ordenamento jurídico prevê que:
R: A multa compensatória é válida quando do inadimplemento total do negócio, mesmo que supere o limite da moratória e pode ser reduzida de ofício pelo juiz.
Explicação:
Arts. 412 do CC/2002 e 52, §1.º, do CDC. 
A multa compensatória não pode superar o montante da obrigação (CC, 412); entretanto, pode superar o limite da moratória, que é de dois por cento do valor da prestação (CDC, art. 52, §1.º). 
4-	 As normas que proíbem ou vedam são denominadas de:
R: Impositivas.
Explicação:
 As normas são: Imperativas - ordenam, impõem. Ex.: Art. 876, Art. 1643 do CC. Normas impositivas (ou cogentes) Proibitivas - vedam, proíbem. Ex.: Art. 228, 1860 do CC. Interpretativas - esclarecem a vontade do indivíduo manifestada de forma duvidosa. Ex.: Art. 1899 do CC. Normas dispositivas (ou permissivas) Integrativas - preenchem lacunas deixadas por ocasião da manifestação da vontade. Ex.: Art. 1640, 1904 do
CC.
5- Sobre a classificação das normas aponte a opção correta:
R: Lei Adjetiva - Aglutina regras de procedimento no andamento de questões forenses.
6- A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos, exceto:
R: Construir uma sociedade livre, justa e solidária.
Explicação:
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
7- Das opções abaixo assinale a que apresenta algumas características da norma jurídica.
R: Bilateralidade, coercibilidade e abstratividade.
8- As normas que estabelecem a sanção na exata proporção do ato praticado,são denominadas de:
R: Perfeitas.
9- Sobre a ABSTRATIVIDADE da norma jurídica é CORRETO o que afirma na opção:
R: Se abandonassem a abstratividade para regular os fatos em sua casuística, os códigos seriam muito mais extensos e o legislador não lograria seu objetivo, já que a vida em sociedade é mais rica que a imaginação do homem.
Explicação:
Busca reconhecer no aluno a fixação conceitual no que diz respeito às características da norma jurídica.
10- Jerônimo é empregado na sociedade empresária Produtos Baianos Ltda., exercendo a função de entregador.No ano em que completou 18 anos, Jerônimo se alistou e foi convocado para prestar serviço militar, permanecendo no quartel por 1 ano. Findo esse período, deu a respectiva baixa e retornou ao serviço junto ao empregador. Diante da situação retratada e dos comandos legais de regência, assinale a afirmativa correta. 
R: O contrato de trabalho ficou suspenso durante a prestação de serviço militar e o empregador deveria depositar o FGTS nesse período. 
Explicação:
- O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar não constitui motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador, mas suspensão com obrigações contratuais.
Então o serviço militar obrigatório suspende o curso do contrato de trabalho a partir da data em que o empregado afasta-se para servir. Art. 60 da Lei nº 4.375/1964.
Sendo assim, durante todo o período em que o empregado permanecer afastado para prestar serviço militar, o empregador deverá depositar mensalmente a parcela de 8%, correspondente ao FGTS, sobre a remuneração que lhe seria devida.
Art. 28, I, do Decreto nº 99.684/1990.
11- A diferença entre normas de Direito Privado e Normas de Direito Público é que esta regula:
R: A participação do poder público.
Aula 4 - Noções gerais de fonte e integração do Direito
1- São estudos e teorias desenvolvidos pelos juristas, com o objetivo de sistematizar e interpretar as normas vigentes e de conceber novos institutos jurídicos:
R: Doutrina
Explicação:
A doutrina é uma das fontes subsidiárias do Direito. É uma forma expositiva e esclarecedora do Direito feita pelo jurista a quem cabe o estudo aprofundado da ciência.
2- Processo legislativo é o processo de elaboração de uma lei consiste em uma sucessão de fases e de atos que vão desde a apresentação de seu projeto até a sua efetiva concretização, tornando-se obrigatória. Assim, temos, na ordem:
R: Iniciativa, discussão-votação-aprovação, sanção-veto, promulgação, publicação e entrada em vigor.
Explicação:
Segundo José Afonso da Silva (1995), o Processo Legislativo é ¿o conjunto de atos realizados pelos órgãos legislativos visando à formação das leis constitucionais, complementares e ordinárias, resoluções e decretos legislativos¿. Para ele, as medidas provisórias não deveriam constar do rol do art. 59, pois sua elaboração não se dá por processo legislativo.
3- A expressão FONTE vem do latim fons, fontis, nascente, significando tudo aquilo que origina, que produz algo. Assim, a expressão fontes do Direito indica, desde logo, as formas pelas quais o Direito se manifesta. Apresentam, basicamente, três espécies:
I- Fontes materiais são os fatos sociais, as próprias forças sociais criadoras do Direito. Constituem a matéria-prima da elaboração deste, pois são os valores sociais que informam o conteúdo das normas jurídicas.
II - Fontes históricas são os documentos jurídicos e coleções coletivas do passado que, graças a sua sabedoria, continuam a influir nas legislações da atualidade.
III - As fontes subjetivas vêm a ser como as artérias por onde correm e se manifestam as fontes materiais.
Está correta apenas a alternativa:
R: I e II
Explicação:
Fontes materiais são os fatos sociais, as próprias forças sociais criadoras do Direito. Constituem a matéria-prima da elaboração deste, pois são os valores sociais que informam o conteúdo das normas jurídicas.
Fontes históricas são os documentos jurídicos e coleções coletivas do passado que, graças a sua sabedoria, continuam a influir nas legislações da atualidade.
As fontes formais vêm a ser como as artérias por onde correm e se manifestam as fontes materiais.
4- Na realidade, a doutrina é o direito resultante de estudos voltados à sistematização. Esclarecimento, adequação e inovação. Também alcança diversas posições:
I- Desconfiguração detalhada do direito em tese.
II- Classificação e sistematização do direito exposto.
III- Elucidação e interpretação dos textos legais e do direito cientificamente estudado.
IV-Conservação de antigos institutos jurídicos.
Está correto apenas o que se afirma na alternativa:
R: II e III.
Explicação:
-A Doutrina também alcança diversas posições:
-Apresentação detalhada do direito em tese;
-Classificação e sistematização do direito exposto;
-Elucidação e interpretação dos textos legais e do direito cientificamente estudado;
-Concepção e formulação de novos institutos jurídicos.
5- Quando estamos diante das leis criadas pelo Estado, os costumes e a jurisprudência, estamos diante de fonte:
R: Formal.
6- Sobre o Direito Consuetudinário ou Costumeiro, podemos afirmar:
R: O costume CONTRA LEGEM por opor-se à lei não têm admissibilidade em nosso direito.
Aula 5 - Noções gerais de hermenêutica jurídica
1- No exemplo, a lei diz "filho", quando na realidade queria dizer "descendente". Ou ainda, a Lei do Inquilinato dispõe que: "o proprietário tem direito de pedir o prédio para seu uso"; a interpretação que conclui por incluir o "usufrutuário" entre os que podem pedir o prédio para uso próprio, por entender que a intenção da lei é a de abranger também aquele que tem sobre o prédio um direito real de usufruto, é uma interpretação:
R: Extensiva.
2- Analiseas afirmativas abaixo:
I- O estudo das antinomias jurídicas relaciona-se à questão da consistência do ordenamento jurídico, à condição de um ordenamento jurídico não apresentar simultaneamente normas jurídicas que se excluam mutuamente, isto é, que sejam antinômicas entre si, a exemplo de duas normas, em que uma manda e a outra proíbe a mesma conduta.
II- Num ordenamento jurídico coerente e harmônico como o nosso não há possibilidade da existência de episódios antinômicos entre normas.
III- Há vários tipos de antinomias, porém, dividem-se basicamente em antinomias aparentes ¿ passíveis de solução, e antinomias reais ¿ são aquelas onde o intérprete é abandonado a si mesmo, ou pela falta de um critério ou por conflito entre os critérios dados. Estão corretas somente as afirmações:
R: Somente I e III.
3- A condição de um ordenamento jurídico não apresentar simultaneamente normas jurídicas que se excluam mutuamente, está relacionado ao estudo das:
I-Antinomias jurídicas.
II-Interpretações literais.
III-Exigências de validade da norma.
IV-Etapas do processo legislativo.
Está correto o que se afirma na alternativa:
R: I-Antinomias jurídicas.
Explicação:
O estudo das antinomias jurídicas relaciona-se à questão da consistência do ordenamento jurídico, à condição de um ordenamento jurídico não apresentar simultaneamente normas jurídicas que se excluam mutuamente, isto é, que sejam antinômicas entre si, a exemplo de duas normas, em que uma manda e a outra proíbe a mesma conduta.
4-Na verdade, não é exato dizer que o trabalho do intérprete apenas é necessário quando as leis são obscuras. A interpretação sempre é necessária, sejam obscuras ou claras as palavras da lei ou de qualquer outra norma jurídica. Quanto à sua Natureza, podemos dizer que a interpretação poderá ser:
I - Literal ou gramatical.
II - Racional e lógico-sistemática.
III - Sociológica e histórica.
IV - Filosófica e subjetiva
Não está correto o que afirma a alternativa:
R: IV - Filosófica e subjetiva.
Explicação:
Quanto à natureza não existe critério de interpretação da norma jurídica da espécie filosófica e subjetiva.
5- Na existência de duas normas incompatíveis, prevalece a norma posterior. Este critério é anunciado pelo brocardo jurídico: lex posterior derogat legi priori. Essa regra se explica pelo fato de a eficácia da lei no tempo ser limitada ao prazo de sua vigência, que começa com a sua publicação e perdura até a sua revogação. Assim, a lei só começa a produzir seus efeitos após entrar em vigência e deixa de produzi-los depois de revogada. Trata-se do critério de solução de antinomia denominado:
R: Critério Cronológico.
Aula 6 - A Lei de Introdução Às Normas Do Direito Brasileiro (LINDB)
1- Diante de uma situação em que um empregado já completou dez anos de serviços prestados e se tornou estável, pois não optou pelo FGTS, é possível dizer que temos:
R: Direito adquirido a estabilidade.
Explicação: Trata-se de direito adquirido uma vez que é aquele que se consumou na vigência de determinada lei, independente de seu exercício.
2- As principais funções da Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro:
R: Impor a eficácia geral e abstrata da obrigatoriedade, inadmitindo a ignorância da lei vigente;
3- A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) fixa e define algumas questões básicas, como:
I - O tempo de vigor da lei.
II- O momento dos efeitos da lei.
III- A validade da lei para todos.
IV- A sanção da lei para todos.
Não está em consonância com as questões tratadas na LINDB, apenas a alternativa:
R: IV- A sanção da lei para todos.
Explicação:
A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro fixa e define algumas questões básicas, como:
- O tempo de vigor da lei;
- O momento dos efeitos da lei;
- A validade da lei para todos.
4- Assinalar a alternativa correta, justificando sua resposta: (TRF/4ª Região 2004):
R: A irretroatividade da lei constitui garantia contra o Estado e não a seu favor, por isso que não pode ser alegada pelo ente estatal que editou o ato legislativo.
5- Chama-se vacatio legis (vacância da lei) o período que medeia a data de publicação da lei e a de sua entrada em vigor. Por esta afirmação, subentende-se que:
I - A lei sempre entrará em vigor no momento de sua publicação.
II - A lei poderá entrar em vigor no momento de sua publicação.
III - A lei poderá entrar em vigor após 45 dias de sua publicação.
IV - A lei poderá entrar em vigor, decorrido o prazo estipulado nela.
Não está correto o que se afirma na alternativa:
R: I .
Explicação:
O início da vigência da lei
Após a sanção, a lei já existe e é válida, tendo em vista que a promulgação é ato Após a sanção, a lei já existe e é válida, tendo em vista que a promulgação é ato declaratório de sua existência. Todavia, só terá vigência a partir da data disposta nela mesma.
Pode ocorrer que a lei não mencione a data a partir da qual vigorará. Nesse caso, prevalece a regra geral do art. 1º da LINDB: ¿entrará em vigor 45 dias após a data de sua publicação.
Nada impede, contudo, que a vigência da lei nova seja imediata, dispensando-se a vacatio legis, como se observa na introdução ao código civil.
6- A lei passa a existir como tal desde a sua promulgação, mas começa a produzir efeitos após a sua:
I - Publicação.
II - Vigência.
III - Sanção.
IV - Revogação.
Está correto o que se afirma apenas na alternativa:
R: II.
Explicação:
O início da vigência da lei
Após a sanção, a lei já existe e é válida, tendo em vista que a promulgação é ato Após a sanção, a lei já existe e é válida, tendo em vista que a promulgação é ato declaratório de sua existência. Todavia, só terá vigência a partir da data disposta nela mesma.
Pode ocorrer que a lei não mencione a data a partir da qual vigorará. Nesse caso, prevalece a regra geral do art. 1º da LINDB: ¿entrará em vigor 45 dias após a data de sua publicação.
Nada impede, contudo, que a vigência da lei nova seja imediata, dispensando-se a vacatio legis, como se observa na introdução ao código civil.
Aula 7 - Introdução aos institutos do direito civil
1- Os princípios norteadores do atual Código Civil Brasileiro são
R: Socialidade, Eticidade e Operabilidade
2- Assinale a alternativa incorreta:
R: 	A parte especial do Código compreende quatro livros : Obrigações; Empresa; Família e Sucessões.
Explicação:
- A parte geral do atual código civil tem 232 artigos, dividida em três livros;
- O Código Civil atual resultou de um processo de elaboração legislativa que se desdobrou em várias fases, no curso de 92 anos;
_ O Código Civil não operou qualquer mudança de qualidade.
- Compreendia o Código de 1916 duas partes, uma geral e outra especial.
3- É a análise do Direito Privado com base nos fundamentos constitucionalmente estabelecidos. É a aplicação dos mandamentos constitucionais no Direito Privado:
R: A Constitucionalização do Direito Civil.
Explicação:
A Constitucionalização do Direito Civil é a análise do Direito Privado com base nos fundamentos constitucionalmente estabelecidos. É a aplicação dos mandamentos constitucionais no Direito Privado.
4- Os princípios orientam as leis. É o princípio do Código Civil que visa imprimir eficácia e efetividade aos princípios constitucionais da valorização da dignidade humana, da cidadania, da personalidade, da confiança, da probidade, da lealdade, da boa-fé, da honestidade nas relações jurídicas de Direito Privado:
R: Eticidade.
Explicação:
O novo Diploma alia os valores técnicos aos valores éticos. Por isso, percebe-se, muitas vezes, a opção por normas genéricas ou cláusulas gerais, sem a preocupação de excessivo rigorismo conceitual. Necessidade das relações do homem com os seus e do Estado com os seus administrados serem fortalecidas com a prática de condutas éticas. Afirma que a ética é delimitadora do comportamento humano, abrangendo a realidade que o cerca e influenciando a estrutura dos fatos e atos produzidos pelo cidadão.
5- A norma constitucional, apesar da resistência de alguns setores da doutrina, passa a ser diretamente aplicável nas relações privadas. Por ser um sistemade normas, é perfeitamente suscetível de ser aplicada nas relações de Direito Privado, por ser dotada de:
R: Coercibilidade e Imperatividade.
Explicação:
Por fim, a norma constitucional, apesar da resistência de alguns setores da doutrina, passa a ser diretamente aplicável nas relações privadas. A Constituição, por ser um sistema de normas, é dotada de coercibilidade e imperatividade e, sendo assim, é perfeitamente suscetível de ser aplicada nas relações de Direito Privado.
6- Documentos Jurídicos Históricos que influenciaram a codificação civil brasileira de 2002, EXCETO:
R: Código de Trânsito Nacional
Explicação: 
Fontes históricas de nossa codificação civil
- Consolidação das Leis Civis (1855)
- Código Civil alemão - BGB (1900)
- Código de Napoleão (1804)
- Código Civil de 1916
Aula 8 - Breves noções de pessoa natural e pessoa jurídica no Código Civil de 2002
1- Esta questão contém duas afirmações. I - Ao nascer com vida, adquire-se capacidade de fato PORQUE II - A capacidade de direito somente se adquire com a ocorrência das hipóteses do art. 5º CC, ou seja, quando se pode exercer plenamente o direito. Assinale a opção CORRETA:
R: Se as duas são falsas.
Explicação:
Estão trocados os conceitos de capacidade de direito e de fato.
2- Será absoluta a incapacidade quando a lei considera um indivíduo totalmente inapto ao exercício da atividade da vida civil. A partir desta afirmativa, analise o que segue:
I - Os absolutamente incapazes podem adquirir direitos, pois possuem a capacidade de direito, mas não são habilitados a exercê-los, pois falta a capacidade de exercício.
II - Os absolutamente incapazes não podem adquirir direitos, pois não possuem a capacidade de direito, não sendo habilitados a exercê-los, pois falta a capacidade de exercício.
III - No direito brasileiro não existe incapacidade de direito, porque todos se tornam, ao nascer, capazes de adquirir direitos.
Está correto o que se afirma na alternativa:
R: I e III.
Explicação:
Incapacidade
No direito brasileiro não existe incapacidade de direito, porque todos se tornam, ao nascer, capazes de adquirir direitos (NCC, art. 1º). Existe, portanto, somente incapacidade de fato ou de exercício.
A incapacidade é a restrição legal ao exercício dos atos da vida civil, devendo ser analisada de forma restrita, porque, como ensina a doutrina, deve ser aplicado o princípio de que ¿a capacidade é a regra e a incapacidade é a exceção¿. Logo, só haverá incapacidade nos casos estabelecidos em lei.
Incapacidade absoluta
Será absoluta a incapacidade quando a lei considera um indivíduo totalmente inapto ao exercício da atividade da vida civil.
Os absolutamente incapazes podem adquirir direitos, pois possuem a capacidade de direito, mas não são habilitados a exercê-los, pois falta a capacidade de exercício.
3- São absolutamente incapazes os:
R: Menores de 16 anos representados pelos pais.
Explicação: Representação e assistência civil.
4- A capacidade do indivíduo, no Direito Civil, é dividida em:
R: capacidade relativa, capacidade plena ou absoluta, incapacidade absoluta.
Explicação: Noção de capacidade civil.
5- Cessa a incapacidade, em primeiro lugar, quando cessar a sua causa (enfermidade mental, menoridade etc.) e, em segundo lugar, pela emancipação. Analisando a Emancipação Voluntária:
I - Poderá ser concedida pelos pais, se o menor tiver dezesseis anos incompletos.
II - Deve ser concedida por ambos os pais, ou por um deles na falta de outro.
III - Se os pais divergirem entre si, a divergência deverá ser dirimida pelo juiz.
IV - Quanto à forma, é expressamente exigido o instrumento público, mediante homologação judicial.
Está correto o que se afirma na alternativa:
R: II e III.
Explicação:
EMANCIPAÇÃO VOLUNTÁRIA
Concedida pelos pais, se o menor tiver dezesseis anos completos (art. 5º, parágrafo único, inciso I do Código Civil).
Deve ser concedida por ambos os pais, ou por um deles na falta de outro. A impossibilidade de qualquer um deles participar do ato, por se encontrar em local ignorado ou por outro motivo relevante, deve ser devidamente justificada em juízo.
Se os pais divergirem entre si, a divergência deverá ser dirimida pelo juiz. Quanto à forma, é expressamente exigido o instrumento público, independentemente de homologação judicial (art. 5º, parágrafo único, inciso I do NCC).
6-São desvantagens da codificação do direito, EXCETO:
R: Unificação do Direito vigente em uma determinada sociedade a partir de critérios uniformes
Explicação: Cabe ao aluno demonstrar que a codificação deve evitar ao máximo a descrição de situações circunstanciadas e casuísticas, eis que o risco de se tornar obsoleta é muito maior.
Aula 9 - Noções fundamentais sobre os bens
1- Considerando-se suas especificidades características, é CORRETO afirmar que são bens:
R: Fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.
2- Bens que não têm existência tangível e são relativos aos direitos que as pessoas físicas ou jurídicas têm sobre as coisas, sobre os produtos de seu intelecto, apresentando valor econômico, tais como os direitos reais, obrigacionais e autorais, são chamados de:
R: Incorpóreos.
Explicação:
Bens que não têm existência tangível e são relativos aos direitos que as pessoas físicas ou jurídicas têm sobre as coisas, sobre os produtos de seu intelecto, apresentando valor econômico, tais como os direitos reais, obrigacionais e autorais, são chamados de incorpóreos.
3- Consideram-se bens imóveis:
R: Os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reintegrarem.
4- Consideram-se bens móveis para os efeitos legais, de acordo com o Código Civil:
R: As energias que tenham valor econômico.
5- Em relação aos bens:
R: Não perdem o caráter de bens imóveis as edificações que, separadas do solo, mas conservando sua unidade, forem removidas para outro local.
Aula 10 - Dos Negócios Jurídicos: conceitos, defeitos e invalidades
1- A, consumidor, com a finalidade não revelada de transportar substâncias entorpecentes que provocam dependência psíquica e física, celebra com B, fornecedor, contrato de compra e venda de material próprio para transporte de objetos, sem anunciar ao vendedor o seu propósito, que somente vem a ser descoberto por este após a consumação do contrato. Ante essas considerações e de acordo com o Código Civil, assinale a alternativa CORRETA:
R: Não sendo comum (razão determinante assumida por ambas as partes) o propósito de destinar o objeto adquirido para fins ilícitos ao tempo da declaração de vontade, não resta afetada a validade do negócio.
Explicação: Vícios no negócio jurídico.
2- Considerando o Código Civil e as seguintes assertivas:
I - Incorre em nulidade o negócio jurídico quando apresente objeto indeterminável.
II - Nulifica o negócio jurídico ofensa cometida contra lei imperativa, que tanto pode dar-se por ofensa frontal ou direta, convencionando-se o que a lei proíbe (agere contra legem), como a partir de negócio jurídico lícito e válido que, por via reflexa, atinge o resultado proibido (agere in fraudem legis). 
III - É nulo o contrato de compra e venda se a fixação do preço resta com o exclusivo arbítrio de uma das partes.
IV - É nulo o negócio jurídico praticado direta e pessoalmente por quem, em razão de causa transitória, não possa exprimir a sua vontade. 
V - É nulo o negócio jurídico por vício resultante de dolo. Assinale a alternativa CORRETA:
R: Somente as assertivas I, II, III e IV estão corretas.
Explicação: O aluno deve dominar noções sobre nulidade nos negócios jurídicos.
3- Para que o Negócio Jurídico tenha validade, é necessário o preenchimento dos requisitos impostos pela própria lei, que, em seu artigo 104, do CC, delimita que:
I - O agente deverá ser capaz.
II - O objeto deverá ser lícito, possível e indeterminado.
III - A forma deverá ser prescrita ou defesa em lei.
IV - Deverá ser desprovido de qualquer formalidade.
Está correto o que se afirma na alternativa:
R: I e III. 
Explicação:
C - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
Art.104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
Há Negócios Jurídicos solenes, quando a lei exige para a sua validade o adimplemento de formas determinadas (art.1864 do CC), mas pode haver Negócios Jurídicos desprovidos de qualquer formalidade, como se dá quando se compra um jornal, ou se faz uma locação sem contrato.
4- O instituto do Ato Jurídico cumpre papel essencial no sistema Jurídico, como meio de difusão de direitos e obrigações, bases nucleares do Direito Civil. O ato ilícito civil é um ato contrário ao direito que gera:
R: Responsabilidade civil.
Explicação:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
5- Negócio Jurídico é o acordo de vontades dirigido a um fim protegido pela Norma Jurídica, de natureza patrimonial, segundo Paulo Dourado de Gusmão. Assim, o negócio jurídico por excelência é:
R: O contrato.
Explicação:
É aquele que nasce do encontro ou correspondência de duas ou mais vontades exteriorizadas, como ocorre nos contratos.
6- É todo acontecimento, dependente ou não da vontade humana, a que a lei atribui certos efeitos Jurídicos. É o elemento que dá origem aos Direitos subjetivos, impulsionando a criação da relação Jurídica, concretizando as Normas Jurídicas. Estamos nos referindo ao:
R: Fato Jurídico em sentido amplo.
Explicação:
Fato Jurídico em sentido amplo (lato sensu)
É todo acontecimento, dependente ou não da vontade humana, a que a lei atribui certos efeitos Jurídicos. É o elemento que dá origem aos Direitos subjetivos, impulsionando a criação da relação Jurídica, concretizando as Normas Jurídicas.
Observa-se que do Direito objetivo não surge diretamente os Direitos subjetivos, é necessário que exista uma força que impulsione o acontecimento contido na Norma.
Para um fato ser Jurídico é preciso que tenha alguma consequência na inter-relação humana.
Por exemplo, você chega na faculdade e não cumprimenta um determinado colega. Isso não é um fato Jurídico porque não existe lei que diga que você tenha que falar com todos os colegas.
Já seu irmão, no quartel, se não bater continência aos colegas de farda, sofre consequências porque existe uma norma que descreve essa situação e diz que todos devem se cumprimentar com a continência.
F.

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