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AULA 4: Direito Natural. Positivismo IED -SALA DE AULA INVERTIDA -Situação problema - Pergunta norteadora -Análise das ideias centrais - Atividade verificadora de aprendizagem - Estudo de caso -Para depois da aula: -AAA -Conteúdo digital Metodologia 2 . TEORIAS DO DIREITO OBJETIVOS: - Compreender o Direito Natural. - Compreender o Positivismo Jurídico. - Comparar as teorias do Direito Natural com as teorias do Positivismo Jurídico TÓPICOS: 2.1 CONCEPÇÕES TEÓRICAS MAIS IMPORTANTES DO DIREITO NATURAL 2.2 COMPREENSÃO E RACIOCÍNIO CRÍTICO ACERCA DO POSITIVISMO Situação problema e perguntas norteadoras A partir das pesquisas feitas antes da presente aula, reflita sobre as indagações abaixo: SOBRE FINNIS: 1. A teoria de John Finnis é uma contraposição ao positivismo Jurídico? 2. Quais as ideias principais representadas na teoria de Finnis? 3. Qual o lugar do argumento de insight em Finnis? SOBRE DWORKIN : 1. Em que consiste a teoria interpretativa do direito? Ela se contrapõe a outras teorias? 2. Qual a proposta de Dworkin para um método de interpretação do direito que atenda os ideais de justiça e ofereça legitimidade à atividade judicial? Coerência: intensificação do debate para poder haver propostas de renovação do direito. Integridade: o direito deve ser preservado em sua integralidade de valores. Quem não preserva a integralidade de valores possibilita o surgimento de decisões arbitrárias no mundo do direito. . Elementos presentes na construção contínua do direito: INTERPRETATIVISMO DE RONALD DWORKIN Ronald Dworkin (1931-2013) trabalhou o Direito como prática interpretativa, refutando a ideia de que o direito é descoberto em algum lugar (jusnaturalismo), bem como de que é criação humana tão somente (juspositivistas). Direito é fenômeno social criado durante à interpretação dele próprio, direito. . Metáfora do Romance Coletivo RONALD DWORKIN Assim como o Romance coletivo exige que seus vários autores conheçam o conteúdo da história para poder dar sequência lógica coesa e coerente a ela, o direito como fenômeno social está em constante construção a partir de sua interpretação pelos juristas, os quais necessitam conhecer o anterior para continuar o posterior. . Processo interno fundado na intelecção, intelectualidade, na inteligência de cada indivíduo humano, para que ele decida o que é bom, o que é mau. Trata-se da decisão interna sobre o que é certo e errado alcançado através de um raciocínio lógico. Os bens pré-morais se transformam em moralidade depois de passarem pelo processo de raciocínio lógico fundado na razão humana (insight). Insight -John Finnis Jusnaturalismo de John Finnis Neonaturalismo Baseado em Aristóteles (Teoria Eudemonista), S. Thomás de Aquino. Orientando de Herbert Hart Trouxe facetas racionais para o direito natural, pois para ele o direito é fundado na racionalidade humana (e não no Divino somente). O jusnaturalismo de John Finnis recebe elementos da razão prática. John Finnis criou o conceito de bens humanos básicos, que seriam sete bens pré-morais (evidenciados antes da conjugação da moralidade dentro do Direito): Vida Conhecimento Jogo (entretenimento, ludicidade, bem-estar) Experiência estética Amizade Razoabilidade prática (senso de ponderação entre certo e errado, bom e mau) Religião Estudo de caso: Estudo de Caso: na comunidade do Alto da Borena, instituiu-se um pequeno núcleo decisório, tendo em vista que a comunidade é isolada de todos. Assim, criaram seu próprio sistema punitivo e organizaram um conselho que eventualmente se reúne quando há decisões mais abrangentes para a comunidade, como por exemplo a vinda de um médico para se instalar no lugar. Eles criaram uma comunidade onde cada um dá sentido a colaboração com o outro, por seu próprio benefício. Escreveram um código de ética e conduta em conjunto. Tendo por objeto as duas teorias propostas nesta aulas, responda as questões abaixo: a) Pode-se afirmar que há um bem comum a todos e que esse bem comum é o que mantém a organização? b) Como o conceito de justiça de Finnis pode ser aplicado ao caso? Leitura Específica • Para saber mais, leia o texto: Leia o texto: • A grande aliança: DWORKIN regras e princípios. Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-160/os-principios-e-as- regras-em-dworkine-alexy/. Acesso em 20/07/2020 Veja o que diz a jurisprudência: RECURSO ESPECIAL Nº 1.723.181 - RS (2018/0021196- 1) https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro =201800211961&d t_publicacao=01/08/2019 Aprenda + • Ao final do módulo, amplie seus estudos com o texto: • COSTA, Alexandre Araújo. TEOLOGIA MORAL PARA OURIÇOS: A TEORIA DA JUSTIÇA DE RONALD DWORKIN. Disponível em: https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/22638/1/ARTIGO_TeologiaMoralOuri %C3% A7osTeoriaJusti%C3%A7aRonald%20Dworkin.pdf. Acesso em 17/01/2021 • Leia mais em: MACEDO JR. Ronald Porto. RONALD DWORKIN ? TEÓRICO DO DIREITO. Disponível em: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/pdfs/ronald- dworkin---teorico-dodireito_58fc0dafe9466.pdf Acesso em 17/01/2021 • MATHEUS, Matheus Thiago Carvalho. INTRODUC¸A~O AO PENSAMENTO DE JOHN FINNIS E AS INSUFICIE^NCIAS JUSPOSITIVISTAS. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/redunb/article/view/16565/18637 Acesso em: 17/01/2021 Atividade Autônoma Aura e Conteúdo Digital • Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula. Você deve resolvê-las, completando, assim, sua jornada de aprendizagem do dia. Acesse o Plano de Aula da disciplina e encontre-as no campo Aprenda +. Depois da aula não deixe de realizar a Atividade Autônoma Aura, disponível no tópico: Aprenda + • Todas as aulas desta disciplina possuem conteúdo digital. Acessem para aprofundar seus conhecimentos. 01)Ficou conhecido em todo o Brasil o caso de Suzane Von Richthofen, acusada e condenada pelo homicídio dos pais em 2002, a 39 anos de prisão, juntamente com os irmãos cravinhos. Posteriormente, o irmão mais novo pleiteou em juízo a exclusão da irmã da herança dos pais. Em sua sentença, o juiz citou Dworkin e o princípio, não legislado, do direito que diz que ninguém pode se beneficiar de sua própria iniquidade ou ilicitude. Com isso, é possível dizer: a) O juiz ao exercer o poder jurisdicional deve se valer de interpretação extensiva para justificar a norma ou a falta dela. b) O Juiz extrapolou e poderia ter a sua sentença anulada. c) Princípios ainda que não legislados, podem ser aceitos como fundamento, pois se justificam na moral. a) O juiz ao exercer o poder jurisdicional deve se valer de interpretação extensiva para justificar a norma ou a falta dela. b) O Juiz extrapolou e poderia ter a sua sentença anulada. c) Princípios ainda que não legislados, podem ser aceitos como fundamento, pois se justificam na moral. d) Os Tribunais podem usar os princípios, entendendo-se que estes e as regras também são normas jurídicas com características similares. e) O juiz extrapolou na sua interpretação da norma 02) O Dever é para Finnis o que é adequado ou devido (debitum) a outrem e como consequência o que essa pessoa tem direito. Assim, assinale a alternativa correta: a) Seria o mesmo que dizer o que é próprio ou devido a alguém em virtude da justiça. b) Finnis afirma que o que é justo, nada tem a ver com a razão. c) Direito e dever são coisa diversas. d) Direitos ne dever não se equivalem. e) O mal se evita com a justiça.
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