6 Drenagem agrícola_Introdução_Aplicações_Tipos_etc

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DISCIPLINA: GRS104 – IRRIGAÇÃO E DRENAGEM I 
 
 
INTRODUÇÃO À DRENAGEM AGRÍCOLA 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS – UFLA 
DEPARTAMENTO DE RECURSOS 
HÍDRICOS E SANEAMENTO 
DRENAGEM 
DRENAGEM SUPERFICIAL DRENAGEM SUBTERRÂNEA 
SÃO UTILIZADOS QUANDO OS PROBLEMAS DE 
DRENAGEM OCORREM PRINCIPALMENTE 
SOBRE A SUPERFÍCIE. 
PROCEDIMENTO DE REMOÇÃO DA ÁGUA E 
SAIS EXCEDENTE DO SOLO, ATINGIDO PELO 
REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO. 
O NÍVEL MÉDIO DE OSCILAÇÃO DO LENÇOL 
SERÁ REDUZIDO. 
DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS 
HIDRÁULICAS PARA CHUVAS INTENSAS. 
CONJUTO DE TÉCNICAS E PRÁTICAS QUE VISAM RETIRAR O EXCESSO DE 
ÁGUA E DE SAIS DO SOLO. 
DRENAGEM SUPERFICIAL DRENAGEM SUBTERRÂNEA 
DRENO ABERTO 
DRENO FECHADO 
DRENAGEM SUBTERRÂNEA 
ZONAS ÚMIDAS: ELIMINAR O 
EXCESSO DE ÁGUAS. 
ZONAS SEMIÁRIDAS: ELIMINAR 
O EXCESSO DE SAIS 
IMPORTÂNCIA DA DRENAGEM 
EROSÃO 
ÁREAS COM 
DRENAGEM NATURAL 
INSUFICIENTE 
IMPORTÂNCIA DA DRENAGEM 
PARTICIPAÇÃO DA DRENAGEM 
COM RELAÇÃO A ÁREA (a) 
PERDA DE PRODUÇÃO DE 
ALIMENTOS 
PROBLEMAS DO EXCESSO DE ÁGUA 
- DÉFICIT DE AERAÇÃO: PRINCIPAL OBJETIVO DA DRENAGEM EM 
REGIÕES ÚMIDAS. 
- IMPERMEABILIZAÇÃO DA PAREDE CELULAR DAS CÉLULAS DAS RAÍZES, CAUSANDO 
REDUÇÃO DA ABSORÇÃO DE ÁGUA, O QUE LEVA AO MURCHAMENTO DAS 
FOLHAS. 
- REDUÇÃO DA ABSORÇÃO DE ÍONS E DO SEU TRANSPORTE PARA A PARTE AÉREA, 
CAUSANDO O AMARELECIMENTO DAS FOLHAS. 
- REDUÇÃO DA SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS E HORMÔNIOS PELA RAIZ, 
SEGUIDA DE QUEDA DAS FOLHAS MAIS VELHAS. 
- MORTE DE RAÍZES E, EM ALGUMAS PLANTAS, LANÇAMENTO DE RAÍZES 
ADVENTÍCIAS COMO ÚLTIMO ESFORÇO DE SOBREVIVÊNCIA. 
- REDUÇÃO DA PRODUTIVIDADE E/OU MORTE DA PLANTA (CASO O ENCHARCAMENTO 
SE PROLONGUE). 
MURCHAMENTO DAS FOLHAS 
AMARELECIMENTO DAS FOLHAS 
- REDUÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE NITROGÊNIO NO SOLO: SOLOS 
MAL DRENADOS SE APRESENTAM POBRES EM NITROGÊNIO, DEVIDO 
PRINCIPALMENTE A TRÊS FENÔMENOS. 
- NO ENCHARCAMENTO O NITROGÊNIO SE TRANSFORMA NA FORMA DE NITRATO 
PARA N2 GASOSO, SE PERDENDO PARA A ATMOSFERA. 
- BOA PARTE DO NITROGÊNIO ADVÉM DA DECOMPOSIÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA. 
COMO EM SOLOS SATURADOS A DECOMPOSIÇÃO É LENTA, A QUANTIDADE DE 
NITROGÊNIO PRESENTE É REDUZIDA. 
- AS BACTÉRIAS FIXADORAS DO NITROGÊNIO ATMOSFÉRICO SÃO 
PREDOMINANTEMENTE AERÓBICAS, TENDO A POPULAÇÃO REDUZIDA COM O 
ENCHARCAMENTO. 
PROBLEMAS DO EXCESSO DE ÁGUA 
PROBLEMAS DO EXCESSO DE ÁGUA 
- PRESENÇA DE ÍONS SOLÚVEIS TÓXICOS: O AMBIENTE 
ANAERÓBICO PROPICIA O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO DE 
BACTÉRIAS QUE UTILIZAM E OXIDAM ELEMENTOS, QUE TORNAM-SE 
TÓXICOS ÀS PLANTAS (EX: MANGANÊS, FERRO E ENXOFRE). 
- TENDÊNCIA À FORMAÇÃO DE ESTRUTURA MACIÇA: SOLOS 
FORMADOS EM CONDIÇÕES DE ENCHARCAMENTO TENDEM A TER 
ESTRUTURA POBRE POIS NÃO SE BENEFICIAM DO CICLO DE 
MOLHAMENTO E SECAMENTO, QUE FAVORECE A ESTRUTURAÇÃO 
DOS SOLOS BEM DRENADOS. 
PROBLEMAS DO EXCESSO DE ÁGUA 
REDUÇÃO DA PERMEABILIDADE DO SOLO; 
REDUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO RADICULAR; 
REDUÇÃO DA TROCA DE GASES NO SOLO. 
PROBLEMAS DO EXCESSO DE ÁGUA 
- TENDÊNCIA À SALINIZAÇÃO E SODIFICAÇÃO: EM REGIÕES ÚMIDAS 
OS SAIS SÃO LIXIVIADOS, SE MOVIMENTANDO ATÉ OS RIOS E 
MARES. 
 EM REGIÕES ÁRIDAS E SEMIÁRIDAS DEVIDO À MENOR 
PRECIPITAÇÃO, HÁ O RISCO DE ÁREAS BAIXAS E MAL DRENADAS 
APRESENTAREM LENÇOL SALINO. OS SAIS ASCENDEM (ASCENÇÃO 
CAPILAR) NO SOLO, SALINIZAM E SODIFICAM A SUPERFÍCIE. 
- TOXIDEZ GENERALIZADA; 
- EFEITO OSMÓTICO (RETIRADA DE ÁGUA DAS RAÍZES) 
- APARECIMENTO DE DOENÇAS E PLANTAS HIGRÓFILAS: 
 EXISTEM CORRELAÇÕES ENTRE O MANEJO DA UMIDADE DO SOLO E A 
OCORRÊNCIA DE PROBLEMAS FITOPATOLÓGICOS, ONDE O EXCESSO DE 
UMIDADE FAVORECE O APARECIMENTO DE CERTAS DOENÇAS. 
 ADICIONALMENTE A PRESENÇA DE VEGETAÇÃO TÍPICA DE TERRENOS 
ENCHARCADOS PODE SER PROBLEMÁTICA (OBSTRUÇÃO DE DRENOS). 
PROBLEMAS DO EXCESSO DE ÁGUA 
OIDIO (DOENÇA FÚNGICA) 
PROBLEMAS DO EXCESSO DE ÁGUA 
- CONFINAMENTO DA ZONA RADICULAR NA SUPERFÍCIE DO SOLO: O 
FATO DAS RAÍZES NÃO EXPLORAREM CAMADAS MAIS PROFUNDAS 
AUMENTA A SUSCEPTIBILIDADE A VERANICOS E A TOMBAMENTOS 
CAUSADOS PELO VENTO. 
IMPACTOS AMBIENTAIS DA DRENAGEM 
- IMPACTOS ORIGINADOS DO DIMENSIONAMENTO INADEQUADO DO 
SISTEMA DE DRENAGEM. 
IMPACTOS AMBIENTAIS DA DRENAGEM 
- ALTERAÇÃO DO REGIME HÍDRICO DE CURSOS D’ÁGUA ADJACENTES PELA 
DIMINUIÇÃO DO TEMPO DE CONCENTRAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA COM 
A CONSTRUÇÃO DAS OBRAS DE DRENAGEM. 
IMPACTOS AMBIENTAIS DA DRENAGEM 
- SUBSIDÊNCIA: ENCOLHIMENTO DO SOLO. 
OXIDAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA 
(SOLOS TURFOSOS) 
REMOÇÃO DA FORÇA FLUTUANTE 
REDUZ VOLUME DO SOLO 
FENÔMENO QUE OCORRE GRADUALMENTE E EM ALGUMAS ÁREAS NA 
FLÓRIDA E NA HOLANDA, QUE CHEGARAM A REDUÇÃO DE 1 METRO AO 
LONGO DO TEMPO. 
- TRANSPORTE DE SOLUTOS: CONTAMINAÇÃO DO LENÇOL FREÁTICO. 
IMPACTOS AMBIENTAIS DA DRENAGEM 
- OUTROS IMPACTOS POSSÍVEIS: 
- ALTERAÇÃO DA FLORA E FAUNA (PRINCIPALMENTE NAS ÁREAS 
DE PROTEÇÃO PERMANENTE); 
- A CONSTRUÇÃO DE ALGUMAS ESTRUTURAS DE DRENAGEM 
COMO GRANDES CANAIS, PODEM INTERFERIR NA DINÂMICA DE 
MOVIMENTAÇÃO DA FAUNA LOCAL. 
COMPONENTES DE UMA REDE DE DRENAGEM SUBTERRÂNEA 
DRENOS PRIMÁRIOS: Instalados paralelos entre si, com o intuito de 
controlar a profundidade do nível do lençol freático. 
DRENOS COLETORES: Recebem a água dos drenos primários e a 
conduzem até o dreno principal. 
DRENO PRINCIPAL: Transporta a água coletada para fora da área de 
drenagem, em direção a um dreno emissário. 
DRENO EMISSÁRIO: Transporta água para fora da área do projeto 
DRENOS PRIMÁRIOS: Instalados paralelos entre si, com o intuito de 
controlar a profundidade do nível do lençol freático ou aumentar a 
condutividade hidráulica do solo. 
DRENOS COBERTOS (FECHADOS) DRENOS ABERTOS 
DRENOS PRIMÁRIOS FECHADOS (MATERIAIS) 
DRENOS TUBULARES PLÁSTICOS (50 a 200 mm) 
- Custo elevado; 
- Longa vida útil 
- Rápida instalação (mecanizada); 
- Necessitam envoltório 
MANILHAS CERÂMICAS OU TUBOS DE CONCRETO 
DRENOS DE BAMBÚ 
DRENOS PRIMÁRIOS FECHADOS (MATERIAIS) 
DRENOS “TOUPEIRA” OU “TORPEDO” 
APROPRIADOS PARA SOLOS MUITO ARGILOSOS (COM MAIS DE 25% DE 
ARGILA E MENOS DE 25% DE AREIA). 
- BAIXO CUSTO; 
- DURAÇÃO DE 1 A 2 ANOS; 
- INSTALAR EM DECLIVE DE 1% 
- ESPAÇAMENTO ENTRE DRENOS DE 2 A 5 m (PROF. 45 A 60 cm) 
Canal de toupeira 
Solo fraturado 
Arado toupeira 
DRENOS PRIMÁRIOS FECHADOS (ENVOLTÓRIOS) 
- OBJETIVO DO MATERIAL ENVOLTÓRIO: REDUZIR EROSÃO SUBTERRÂNEA E 
DIMINUIR PERDA DE CARGA DA ÁGUA AO ENTRAR NO DRENO 
BRITA 
MANTA BIDIM 
DRENOS PRIMÁRIOS ABERTOS - CARACTERÍSTICAS 
NORMALMENTE TEM FORMA TRAPEZOIDAL; 
CAÇAMBA TRAPEZOIDAL (IDEAL PARA 
CANAIS SEM REVESTIMENTO) 
SEM REVESTIMENTO PARA PERMITIR A ENTRADA DA ÁGUA PELAS 
PAREDES E PELO FUNDO; 
ATUAM CONJUNTAMENTE NA DRENAGEM SUPERFICIAL E 
SUBTERRÂNEA (OS DRENOS FECHADOS APENAS NA SUBTERRÂNEA); 
DRENOS PRIMÁRIOS ABERTOS - CARACTERÍSTICAS 
MANUTENÇÃO TRABALHOSA (DESBARRANCAMENTOS E 
CRESCIMENTO DE VEGETAÇÃO NO LEITO) (NÃO HÁ NO 
FECHADO); 
PERDA DE ÁREA CULTIVÁVEL (NÃO HÁ NO DRENO FECHADO); 
TRÂNSITO DE MÁQUINAS DIFICULTADO (NÃO HÁ NO FECHADO); 
FÁCIL INSPEÇÃO, COM PRONTA IDENTIFICAÇÃO E CORREÇÃO 
DE PROBLEMAS DE OBSTRUÇÃO OU DESMORONAMENTO 
(PROBLEMA NO DRENO FECHADO); 
MENOR CUSTO DE IMPLANTAÇÃO COMPARADO A DRENOS 
COBERTOS. 
DRENOS PRIMÁRIOS ABERTOS - CARACTERÍSTICAS 
INCLINAÇÃO DO TALUDE DEPENDE DA ESTABILIDADE DO SOLO. 
SOLOS + ESTÁVEIS (ARGILOSOS) – CANAIS + ESTREITOS E INCLINADOS