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INTRODUÇÃO À PEDAGOGIA - unidade 1

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INTRODUÇÃO À
PEDAGOGIA
Daiane Duarte Lopes
Revisão técnica
Marcia Paul Waquil
Assistente Social
Mestre em Educação 
Doutora em Educação
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB-10/2147
L732i Lima, Caroline Costa Nunes.
Introdução à pedagogia / Caroline Costa Nunes Lima, 
Daiane Duarte Lopes, Alex Ribeiro Nunes ; [revisão técnica: 
Marcia Paul Waquil]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018.
207 p. : il. ; 22,5 cm
ISBN 978-85-9502-376-5
1. Pedagogia. I. Lopes, Daiane Duarte. II. Nunes, Alex 
Ribeiro. III. Título.
 
CDU 37.01
Pedagogia no Brasil
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Analisar o legado histórico da Pedagogia no Brasil. 
 � Reconhecer a LDB como o documento normativo que rege a edu-
cação brasileira. 
 � Identificar, na atualidade, a formação do pedagogo no contexto his-
tórico/social brasileiro.
Introdução
Neste capítulo, poderemos analisar o legado histórico da Pedagogia 
no Brasil com os diversos atravessamentos causados pela diversidade 
histórica e cultural. Será ilustrado um panorama sobre a LDB, no qual 
poderemos reconhecer a sua importância normativa para a regência da 
educação brasileira. Por fim, identificaremos, na atualidade, a formação 
do pedagogo no contexto histórico/social brasileiro.
O legado histórico da Pedagogia no Brasil
O curso de Pedagogia no Brasil, desde a sua criação, em 1939, foi marcado 
pela busca de uma identidade e por sua consolidação enquanto um campo 
epistemológico próprio. Nesse sentido, sua constituição foi caracterizada 
pela composição de fundamentos da Filosofia, das Ciências Sociais, da Psi-
cologia, entre outras, objetivando que estas colaborassem com subsídios 
para a compreensão dos processos educativos de uma maneira mais ampla, 
contribuindo com a apreensão dos processos para além dos ambientes educa-
cionais, mas que contemplasse todo o contexto social e cultural dos sujeitos 
U N I D A D E 3
na sociedade. Dessa forma, a Pedagogia no Brasil recebeu forte influência de 
todo o percurso da educação no Brasil, bem como seu legado social, cultural 
e político (KADLUBITSKI; JUNQUEIRA, 2009).
A educação no Brasil teve sua construção estruturada pela catequização 
dos povos indígenas. Educação essa que, inicialmente, tinha como objetivo 
primordial a transformação de condutas, focando na alfabetização ou nos 
processos pedagógicos somente o necessário para o condicionamento de novos 
comportamentos (CALEGARI, 2014). 
Os jesuítas foram os primeiros a inaugurar um modelo educacional no 
Brasil. Para isso, buscaram preservar os costumes indígenas, utilizando, 
muitas vezes, suas músicas e seus instrumentos tribais para promover uma 
aproximação entre os povos (europeus e indígenas). Dessa maneira, os jesuítas 
evangelizavam utilizando as letras musicais, os autos, que eram as encena-
ções teatrais, bem como as danças típicas dos povos Tupis, o que promoveu, 
lentamente, uma migração dos costumes indígenas para os da civilização 
europeia (FRANCA, 1952). 
Nesse período, duas personalidades fizeram frente para a construção 
educacional no Brasil: Manoel da Nóbrega (1517-1570) e Inácio de Loiola 
(1491-1556). Manuel da Nóbrega foi o sacerdote jesuíta que instaurou a cons-
trução do primeiro modelo de escola, a partir da necessidade de atender aos 
filhos dos europeus. Por meio de cartas, ele designava o delineamento de um 
modelo pedagógico focado na leitura e na escrita. 
Inácio de Loiola era fundador da companhia de Jesus e foi o responsável 
pela reforma cristã que inseriu o estudo de áreas de conhecimento, como hu-
manidades, Filosofia e, posteriormente, Teologia em um programa educacional 
chamado de Ratio Studiorum (CALEGARI, 2014). 
Nos dois primeiros séculos depois da chegada dos portugueses ao Brasil, 
os jesuítas construíram, conforme suas crenças e seus saberes, a educação 
do Brasil. O controle da população e a passividade conformada dos povos 
indígenas com a colaboração de trabalho explorador das terras, sob uma justi-
ficativa educacional, o que possibilitou a exploração de recursos do território 
brasileiro, foram derivados da proximidade pacífica dos jesuítas. É impor-
tante conhecermos esse processo inicial para compreender sobre a origem do 
sistema educacional no Brasil, tendo em vista, como podemos entender pela 
história, que a educação foi inicialmente forjada a serviço da obediência e da 
resignação (CALEGARI, 2014). 
Os jesuítas também inauguraram, no final do século XVII, a primeira 
universidade no Brasil. Nesta, foram formados, durante o século XVIII e 
XIX, novos sacerdotes, engenheiros e doutores (FRANCA, 1952). Em 1890, 
Pedagogia no Brasil2
a necessidade de criação de um curso normal superior foi defendida por 
Caetano de Campos, no entanto, tal proposta não se efetivou. Foi na década 
de 1920 que Sampaio Dória idealizou a construção da faculdade de educação 
para a formação de inspetores, diretores de escolas normais, ginásios e grupos 
escolares, além de professores para escolas complementares. Embora esse 
projeto tenha se tornado lei, ele não teve sua consolidação e somente uma 
década depois, dentro da faculdade de Filosofia, que a trajetória do curso de 
Pedagogia teve seu início (VIEIRA, 2008), coincidentemente em um momento 
histórico em que o mercado de trabalho passou a se tornar mais exigente, sob 
a influência do panorama econômico de países mais emergentes.
Década de 1930
Na década de 1930, quatro projetos de qualificação do Magistério se afirma-
ram, entre eles o Instituto de Educação da Universidade de São Paulo, criado 
por Fernando de Azevedo, em 1934, e a Escola de Educação da Universidade 
do Distrito Federal, no Rio de Janeiro, em 1935, criada por Anísio Teixeira 
(EVANGELISTA, 2002). No entanto, o golpe de estado pôs fim aos projetos 
que se referiam ao curso de Pedagogia como formador de professores, con-
solidando a criação da Universidade do Brasil em 1937, resultando, a partir 
desse projeto, na criação da Faculdade de Filosofia. Nesse período, o curso se 
destinava à formação de quadros técnicos administrativos para a educação e 
de professor para as escolas normais.
O curso de Pedagogia foi criado pelo Decreto-Lei nº 1190, de 04 de abril 
de 1939, formando, inicialmente, bacharéis, respeitando um padrão curricular 
no qual o bacharel, formado em um curso com duração de três anos, que 
desejasse se licenciar, completaria seus estudos com mais um ano no curso 
de Didática. Os pedagogos que concluíam o curso de Bacharel em Pedagogia 
atuavam em cargos técnicos de educação no Ministério da Educação e os 
pedagogos que complementavam sua formação com o curso de didática se 
tornavam licenciados, ou seja, estavam habilitados ao magistério no Ensino 
Secundário e Normal (VIEIRA, 2008). 
É importante saber que o curso de Pedagogia surgiu em um período mar-
cado por intenso debate político relacionado às questões educacionais, espe-
cialmente com discussões sobre a formação docente, por se considerar que a 
educação tinha um papel fundamental na construção do país, com destaque 
para a construção de uma cultura em que a ciência e a técnica estruturariam 
a racionalização do trabalho e a composição de políticas públicas, bem como 
3Pedagogia no Brasil
a projeção brasileira internacional. Dessa maneira, criar universidades e 
formar professores secundários fez parte de uma estratégia para a reforma da 
sociedade, o que só poderia ser possível com uma reforma educacional que 
potencializava a formação docente, atribuindo uma espécie de redenção, pois 
a educação representava a possibilidade de criar soluções para os problemas 
mais estruturais que, já nessa época, assolavam o país (VIEIRA, 2008).
Décadas de 1940 e 1950
Foi em 1945, com a denominada Redemocratização do país, que as discussões 
acerca da democratização do ensino e da igualdade de oportunidades que o 
papel do pedagogo foi mais bem conceituado, podendo expandir a sua prática 
aos chamados Ensino Primário e Ensino Secundário. Dessamaneira, além 
de atuarem como docentes em disciplinas dos cursos de educação, esses 
profissionais passaram a poder exercer sua prática em disciplinas de Filosofia, 
História e Matemática no Ensino Secundário (CHAVES, 1980). 
A formação docente entra em foco nesse período e o modelo educacional 
implementado na década de 1930 sofre uma crise no final da década de 1950, 
sendo necessário, a partir de então, a criação de diretrizes básicas para uma 
educação que contemplasse todas as classes sociais (AGUIAR; SCHEIBE, 
1999). 
Décadas de 1960 e 1970
Na década de 1960, a Pedagogia começou a ser amparada pela formação de leis 
e decretos, designados pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), para a 
construção de um Conselho Federal de Educação, criado pela Lei nº 4.024, de 
20 de dezembro de 1961. O conselho passou a organizar a criação de currículos 
mínimos para vários cursos de graduação, entre os quais está o de Pedagogia. 
Em 1962, o Parecer nº 251 regulamentou o curso de Pedagogia, recomendando 
a necessidade de o professor primário ter formação de Ensino Superior, fixando 
também o tempo de duração do curso de Pedagogia, bem como um currículo 
que formasse uma unidade básica nacional de conteúdos (VIEIRA, 2008).
No entanto, a proposta do parecer não foi muito bem vista pelos educadores 
que reivindicavam um currículo mais flexível e coerente com as peculiaridades 
de cada região do país. A maioria das orientações do parecer nunca foram 
postas em prática. O início da década de 1960 foi marcada pela problema-
Pedagogia no Brasil4
tização das estruturas da sociedade, acarretando em extensas discussões e 
pesquisas sobre os rumos que a educação brasileira poderia tomar. Então, após 
uma construção democrática, criada no mundo pós-segunda guerra mundial, 
o Brasil é assaltado pelo Golpe Militar em 1964 (CHAVES, 1980). Eis que 
todas as discussões e construções de um pensamento coletivo passaram a ser 
censuradas e silenciadas.
A partir disso, o Decreto-Lei nº 53/66 designou novas normas para a for-
mação em Pedagogia, fixando princípios e normas de organização para as 
universidades federais, unificando as faculdades de Filosofia, Ciências e 
Letras. Esse decreto também fixou normas de organização e funcionamento 
do Ensino Superior e, em 1968, foi anexada a Lei nº 5.540, a qual definiu a 
atuação do pedagogo no sistema de ensino como especialista, podendo exercer 
funções na administração, no planejamento, na inspeção, na supervisão e na 
orientação, manteve a habilitação do pedagogo apenas para a docência em 
nível médio e nível superior, designando então a formação do professor de 
ensino primário pela habilitação no Magistério, conforme a Lei nº 5.692, que 
foi criada na reforma de 1971 (VIEIRA, 2008).
Outro parecer do Conselho Federal de Educação também exerceu considerá-
vel importância. O Parecer nº 252/69 extinguiu a separação entre Bacharelado 
e Licenciatura em Pedagogia, ao mesmo tempo em que inseriu a caracterização 
de Especialista em Administração Escolar, Inspeção Escolar, Supervisão 
Pedagógica e Orientação Educacional e a habilitação para a docência nas dis-
ciplinas pedagógicas dos cursos de formação de professores, implementando a 
titulação como Licenciatura em qualquer uma das habilitações, determinando 
então que a disciplina de didática fosse obrigatória a quaisquer habilitações 
e ainda instituindo a obrigatoriedade de estágio supervisionado (AGUIAR; 
SCHEIBE, 1999).
Décadas de 1980 e 1990 
Embora o início da década de 1980 ainda estivesse sob Regime Militar, os 
educadores estavam interessados na construção de uma política de formação 
para o profissional da educação e, a partir dessa inquietação, organizaram a I 
Conferência Brasileira de Educação (CBE), a qual foi reunida em São Paulo 
em 1980, sendo este um importante marco para as discussões a respeito da 
formação do pedagogo e do professor, pois foi criado o Comitê Nacional 
Pró-Reformulação dos Cursos de Pedagogia e Licenciaturas com o objetivo 
de estimular educadores e estudantes para a problematização, em torno de 
5Pedagogia no Brasil
novos possíveis formatos e conteúdos dos cursos de formação dos educadores 
(VIEIRA, 2008).
A década de 1980 referiu significativa importância para os pedagogos, 
devido à realização de diversos encontros, visando a discutir e a buscar criar 
novos rumos para a formação desses profissionais. Tanto em São Paulo, com 
a CBE, como em Belo Horizonte, com o Comitê em Comissão Nacional de 
Reformulação dos Cursos de Formação de Educadores (CONARCFE), as 
elaborações dos encontros produziram rupturas com um modelo tecnicista da 
formação e da prática do pedagogo, promovendo a conscientização do caráter 
sócio-histórico dos pedagogos. 
Em 1990, o CONARCFE se transformou na Associação Nacional pela 
Formação dos Profissionais da Educação (ANFOPE) devido ao caráter formal 
e permanente de suas atividades (AGUIAR; SCHEIBE, 1999).
O processo de redemocratização do Brasil foi consideravelmente influen-
ciado pela atuação política dos professores que atuaram, fortemente, como 
facilitadores da apropriação e da responsabilização do cidadão enquanto agente 
de transformação, atribuindo maior valor à formação do pedagogo como um 
potencializador dos processos democráticos, viabilizando a concretização 
das mudanças.
Em meio a esse processo de redemocratização, o Brasil necessitou acompa-
nhar a reestruturação da economia mundial e, dessa forma, aderir a políticas 
neoliberais. Foi nesse momento que o Ministro da Educação, Murílio Hingel, 
do governo do então presidente Fernando Collor de Melo, elaborou o chamado 
Plano Decenal de Educação para Todos, em 1993. Este é um documento 
que atestava a adesão do Estado brasileiro às diretrizes internacionais para a 
educação (VIEIRA, 2008).
A readequação do Brasil, nesse período, originou uma sucessão de leis, 
decretos, resoluções e pareceres na tentativa de sistematizar uma atuação mais 
efetiva e concreta do papel do Estado. Tais normativas acabaram por gerar 
novas configurações na educação nacional, o que acarretou na criação da Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n. 9.394, de dezembro de 1996. 
A mais importante lei brasileira que se refere à educação é composta 
por 92 artigos, os quais tratam sobre os temas mais pertinentes da educação 
brasileira, abrangendo desde o Ensino Infantil até o Ensino Superior, bem 
como a formação dos pedagogos.
Pedagogia no Brasil6
Diferença entre a formação em Pedagogia e outras licenciaturas
Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
nº 9.394/96
Inspirada em princípios da Constituição Federal Brasileira, a LDB, também 
chamada de Lei nº 9.394/96, é um conjunto de normas que legisla e define, 
regulamentando o sistema educacional brasileiro, seja ele público ou privado, 
determinando o direito à educação de todos os cidadãos, desde a Educação 
Básica até o Ensino Superior. Referida pela primeira vez no ano de 1934, 
a LDB foi criada efetivamente em 1961 e passou por duas publicações até 
executar, em 1996, a sua versão definitiva, a qual está em exercício até hoje 
no Brasil (BRASIL, 1996). 
A sua criação determina os deveres do Estado brasileiro, estabelecendo 
as responsabilidades de cada âmbito administrativo – União, Distrito Federal 
e municípios –, em colaboração mútua, bem como os princípios que regem 
a educação. Ou seja, a LDB acolhe temas como os recursos financeiros e 
também a formação dos profissionais da educação.
A LDB prevê uma gestão democrática do ensino público, bem como uma 
contínua e progressiva autonomia pedagógica e administrativa da gestão 
financeira das unidades escolares. Assim, as escolas podem criar seus projetos 
políticos pedagógicos (PPPs) junto com a comunidade escolar – famílias, 
7Pedagogia no Brasil
alunos e comunidade –, constituindo apropriação e singularização da proposta 
pedagógica de acordo com os costumes e as condições do contexto. Com esse 
projeto, é possível viabilizar formas de gerir parte dos recursos financeiros 
querecebem, desde que o façam de acordo com as normas (BRASIL, 1996).
Determinando que a educação brasileira seja provida em dois níveis, Edu-
cação Básica e Ensino Superior, a LDB entende que a Educação Básica englobe 
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. No Artigo 5º das 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – DCNEI –, a 
Educação Infantil corresponde à primeira etapa da Educação Básica, sendo esta 
oferecida em creches e pré-escolas, as quais são caracterizadas como espaços 
institucionais não domésticos. Esses estabelecimentos educacionais podem 
ser públicos ou privados e é neles onde se educa e cuida de crianças de 0 a 5 
anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial. Esses locais 
são regulados e supervisionados pelo órgão competente do sistema de ensino 
e submetidos ao controle social, caracterizando como práticas pedagógicas, 
nessa etapa do desenvolvimento, a composição de propostas curriculares, 
tendo como eixos norteadores as interações e as brincadeiras (BRASIL, 2010).
Na teoria, os municípios também são responsáveis pela oferta gratuita do 
Ensino Fundamental, caracterizado pelos anos iniciais (1º ao 5º ano) e anos 
finais (6º ao 9º ano). Contudo, na prática, o município atende aos anos iniciais 
e o Estado acolhe os anos finais (BRASIL, 1996).
O Ensino Médio, compreendido em três anos, também pode ter incluso o 
Ensino Técnico e Profissionalizante e atua como preparatório para o ingresso no 
Ensino Superior, além de ser de inteira responsabilidade do Estado. Em 2017, a 
Lei nº 13.415, que propôs a chamada Reforma do Ensino Médio, cita mudanças 
no Artigo 36º. Com essas mudanças, o currículo do Ensino Médio passa a ser 
composto pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos, 
os quais deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos 
curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade 
dos sistemas de ensino, compreendendo, dessa forma, as seguintes áreas de 
aprendizagem: linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; 
ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e sociais aplicadas; 
e formação técnica e profissional (BRASIL, 2017). 
O Ensino Superior pode ser ofertado pelo Estado ou pelo município, mas 
é uma atribuição da União, bem como é de competência desta a fiscalização 
das instituições privadas (BRASIL, 1996).
Pedagogia no Brasil8
Nesses níveis educacionais — básico e superior —, existem ainda modali-
dades específicas de educação, como a educação especial, preferencialmente 
oferecida pela rede regular de ensino, o ensino a distância, com exceção do 
período de ensino fundamental, a educação de jovens e adultos e a educação 
indígena, planejando o ensino com respeito às peculiaridades dos índios, 
fortalecendo as práticas socioculturais e a língua materna de cada comunidade 
(BRASIL, 1996).
A educação especial, de acordo com a LDB, idealmente busca estimular 
que o sistema escolar esteja preparado para atender a todas as diferenças, 
concedendo um acesso igualitário e uma educação integralmente de qualidade, 
além de disponibilizar ao corpo docente uma formação continuada e um am-
biente escolar que tenha as condições adequadas de trabalho, possibilitando, 
assim, a participação efetiva do aluno com deficiência, sem que este ocupe o 
espaço apenas como um corpo estranho na turma regular (BRASIL, 1996).
Em sua última atualização, ocorrida em 2016, a LDB determinou a equa-
lização dos níveis de ensino com a Base Nacional Comum Curricular, con-
templando itinerários formativos específicos e comuns em todo o território 
nacional, inclusive para as escolas particulares, e pretendendo contemplar a 
ênfase em áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências 
humanas e formação técnica e profissional (BRASIL, 1996).
O curso de Pedagogia no Brasil foi mediado pela criação de algumas re-
gulamentações, entre as quais está o Decreto-Lei nº 1.190/1939, que instituiu 
a criação do curso de Pedagogia, o Parecer nº 251/1962, que estabeleceu os 
conteúdos mínimos para o curso, o Parecer nº 252/1969, que fixou o currículo 
mínimo, bem como a duração do curso e a resolução CNE/CP nº 1/2006, que 
instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da 
Educação Básica, em Nível Superior, com o curso de Licenciatura de Graduação 
Plena. A LDB promoveu discussões sobre a formação docente, com questões 
sobre o propósito e a função do pedagogo (ARANTES; GEBRAN, 2013). Tais 
mediações inspiraram as propostas do PNE (Plano Nacional de Educação) 
nos aspectos relacionados ao fazer pedagógico e à constante necessidade de 
formação continuada do saber docente. 
9Pedagogia no Brasil
O PNE determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional dos próximos 
10 anos, de acordo com a Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, compreendendo, 
atualmente, o período de 2014 a 2024. Divido em 4 blocos de metas, tendo, no primeiro, 
as metas estruturantes para a garantia do direito à Educação Básica com qualidade para, 
dessa forma, promover a garantia do acesso à universalização do ensino obrigatório e 
a ampliação das oportunidades educacionais. No segundo bloco há as metas especi-
ficamente relacionadas à redução das desigualdades e à valorização da diversidade, 
entendendo, assim, os caminhos imprescindíveis para a equidade. O terceiro abrange as 
metas para a valorização dos profissionais da educação, sendo essa meta considerada 
estratégica e fundamental para que as anteriores sejam atingidas. Por fim, o quarto 
bloco engloba as metas referentes ao Ensino Superior.
Fonte: Brasil ([2018?]).
A formação do pedagogo na atualidade
O Plano Nacional de Educação (PNE) pretende, no terceiro eixo de metas, que 
haja a formação específica de Nível Superior nas áreas de conhecimento em 
que atuam todos os professores da Educação Básica. O Curso normal Superior 
em Pedagogia compreende, para a formação de professores da Educação 
Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental, programas de formação 
continuada que possibilitem a atualização profissional de docentes da Educação 
Básica e programas de formação pedagógica para profissionais que, embora 
não estejam matriculados em cursos de Licenciaturas, queiram ensinar nas 
séries iniciais do Ensino Fundamental, Médio ou na Educação Profissional de 
Nível Técnico em áreas de conhecimento ou disciplinas de sua especialidade. 
Além de garantir, como referido na Meta 15, um regime de colaboração entre 
a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, no prazo de um ano 
de vigência desse PNE, a Política Nacional de Formação de Professores, que 
trata os incisos I, II e III, do caput do artigo 61º da LDB, assegura que todos 
os professores e professoras da Educação Básica tenham formação especifica 
de nível superior, obtida em Curso de Licenciatura na área de conhecimento 
em que atuam (BRASIL, 2014).
A Resolução CNE/CP 1/06 prevê uma amplitude na formação do pedagogo, 
contando com a prática pedagógica e o estágio supervisionado (BRASIL, 
Pedagogia no Brasil10
2006). Atualmente, com o fluxo constante de comunicação, transmutação 
de ideias e inovações em todos os setores do viver, o pedagogo se posiciona 
para ocupar lugares inusitados e extremamente necessitados dessa prática.
Dessa maneira, o pedagogo hoje tem como campo profissional uma in-
finidade de propostas, não apenas pelo momento histórico com acentuada 
renovação de conhecimentos, mas principalmente pela atuação do pedagogo 
em conceituar uma pluralidade na construção do saber entre as diversas 
culturas na sociedade, com base no respeito pela diferença. Sua formação 
deve, prioritariamente, buscar atender à multiplicidade desse campo prático, 
proporcionando reflexão e problematização do papel do pedagogo, seja dentro 
do contexto escolar, seja nas mais diversas instituições ou ambientes da co-
munidade, como os movimentos sociais, os meios de comunicação de massa, 
as empresas,os hospitais, as instituições penitenciárias, os projetos culturais 
ou os programas comunitários com propostas para melhorar a qualidade de 
vida (LIBÂNEO, 1996). 
Portanto, os cursos de formação do pedagogo precisam estar despertos 
para a constante construção e reformulação de seus papéis como norteadores 
no processo de formação dos profissionais da educação, como consta nas 
Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia. Na formação do 
pedagogo, os princípios constitucionais e legais obrigatoriamente considerarão: 
a diversidade social, étnico-racial e regional do país; a organização federativa 
do Estado brasileiro; a pluralidade de ideias e concepções pedagógicas; o 
conjunto de competências dos estabelecimentos de ensino e dos docentes; e 
o princípio da gestão democrática e da autonomia (BRASIL, 2006).
A formação do pedagogo deve buscar contemplar a educação dos sujeitos, 
visando à sua cidadania, direcionando sua atuação por meio de “[...] ética, 
justiça, dialogicidade, respeito mútuo, solidariedade, tolerância, reconheci-
mento da diversidade, valorização das diferentes culturas” (BRASIL, 2005, 
documento on-line) e pelas repercussões do contexto social. No ambiente 
educacional, a potência do pedagogo é ainda mais exigida, principalmente 
na atualidade, com a constante fluidez das informações, bem como a ne-
cessidade de elaboração de temas relacionados à educação nas relações de 
gênero, nas relações étnico-raciais, na educação sexual, na sustentabilidade e 
na preservação do meio ambiente, relacionando a saúde e a qualidade de vida, 
além de outras questões de relevância local, regional, nacional e até mesmo 
internacional (LIBÂNEO, 1998).
11Pedagogia no Brasil
A formação do pedagogo é como um fio que costura a prática do pedagogo ao ser 
pedagogo. É possível afirmar que o esse profissional nunca conclui sua formação, 
tendo em vista que sua prática exige estar em constante atualização, inspirada pelo 
contexto social e histórico em que está inserido. 
1. Como o curso de Pedagogia 
foi criado no Brasil?
a) Por um Decreto-Lei.
b) Por Manuel da Nóbrega.
c) De acordo com um 
Decreto de Portugal.
d) Devido a exigências 
internacionais.
e) Inicialmente o curso de 
Pedagogia era chamado 
de Didática.
2. Quais discussões o curso de 
Graduação em Pedagogia fez 
emergir logo após seu surgimento?
a) Sobre a situação do 
ambiente educacional;
b) Sobre a educação 
direcionada pela religião;
c) Sobre a importância do 
ensino da escrita e leitura;
d) Sobre as metodologias e 
teorias que seriam utilizadas;
e) Sobre a formação docente;
3. Qual legislação inspirada nas 
diretrizes da educação, constantes 
na constituição federal, prevê uma 
gestão democrática do ensino 
público, assim como uma contínua e 
Pedagogia no Brasil12
progressiva autonomia pedagógica 
e administrativa da gestão 
financeira das unidades escolares?
a) Normativas do conselho 
federal de educação.
b) LDB Lei nº 9.394/96.
c) Diretrizes da Primeira Conferência 
de Educação Brasileira.
d) Diretrizes do Plano Decenal 
de Educação para Todos.
e) Normativas da Base 
Nacional Curricular.
4. Como a ANFOPE influenciou 
a prática pedagógica?
a) Criando debates sobre as melhores 
metodologias de ensino.
b) Determinando regimentos 
internos para as escolas.
c) Promovendo a integração 
somente do caráter sócio- 
-histórico dos pedagogos.
d) Influenciando os teóricos 
da educação.
e) Estabelecendo vínculo com 
teorias internacionalistas.
5. Hoje, o pedagogo tem como campo 
profissional uma infinidade de 
propostas em diversos contextos, 
mas o que a formação do 
pedagogo contribui para a prática 
comum a todos os ambientes?
a) Sua didática.
b) Sua base curricular.
c) A proposta pedagógica 
determinada pelo curso 
de formação.
d) As teorias metodológicas.
e) A pluralidade na construção 
do saber entre as diversas 
culturas na sociedade, com 
base no respeito à diferença.
AGUIAR, M.; SCHEIBE, L. Formação de profissionais da educação no Brasil: o curso 
de pedagogia em questão. Revista Educação & Sociedade, ano 20, n. 68, dez. 1999.
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9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação 
nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e 
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, 
a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º 
de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 
11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de 
Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Brasília, DF, 2017. Disponível em: <http://
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Leituras recomendadas
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FREIRE, G. Casa-grande & senzala 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1943.
15Pedagogia no Brasil
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