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Pacientes Especiais OPNE

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Resumos de 
Graduação 
PACIENTES COM 
NECESSIDADES ESPECIAIS 
Milena Almeida 
@resumosodontologia 
 
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Todo usuário uma ou mais limitações, 
temporárias ou permanentes – Mental, física, 
sensorial, emocional ou de crescimento ou 
médica, que impeça de ser submetido a uma 
situação odontológica convencional. 
Conceito de Deficiência 
Necessidades especiais intrínsecas à 
doença/deficiência de que o paciente é 
portador. 
Ninguém porta uma necessidade, mas uma 
doença ou deficiência que leva a pessoa a ter 
uma necessidade especial. 
 
Art. 3º da Lei 7.853: 
Deficiência – toda perda ou anormalidade de 
uma estrutura ou função psicológica, 
fisiológica ou anatômica. 
Deficiência Permanente - aquela que 
ocorreu ou se estabilizou durante um período 
de tempo suficiente para não permitir 
recuperação. 
Incapacidade – redução efetiva e acentuada 
da capacidade de integração social, com 
necessidade de equipamentos, adaptações, 
 
 
 
 
 
meios ou recursos especiais para que as 
pessoas portadoras de deficiência possa 
receber ou transmitir informações necessárias 
ao seu bem-estar. 
Antes, algumas pessoas chamavam os 
pacientes com necessidade especiais de: 
 
 
 
 
 
 
 
A sociedade deve se modificar, de modo a 
atender às necessidades de todos os seus 
membros. Uma sociedade inclusiva não 
admite preconceitos, discriminações, 
barreiras sociais, culturais ou pessoais. 
Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004: 
Deficiência Física – alteração completa ou 
parcial de uma ou mais segmentos do corpo, 
acarretando o comprometimento da função 
física. 
 
Atendimento Odontológico para a 
pessoa com Deficiência 
 
 
Anormal 
Defeituoso Retardado 
Incapaz Aleijado 
 
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Deficiência Auditiva - perda bilateral, parcial 
ou total das possibilidades auditivas sonoras, 
de 41decibeis ou mais. 
 
Deficiência visual – acuidade visual igual ou 
menor que 0,05 no melhor olho. 
 
Deficiência Intelectual – funcionamento 
intelectual significamente inferior à média, 
com manifestações antes dos 18 anos. 
 
Deficiência Múltiplas – associação de duas 
ou mais deficiências. 
 
Odontologia Especial 
O objetivo é abordar os conceitos principais 
das condições sistêmicas, neurológicas e 
especiais, e os protocolos pertinentes a cada 
alteração específica. 
 
 
 
Pacientes Especiais 
São pacientes que apresentam alterações de 
natureza física, orgânica, intelectual e 
emocional ou social as quais podem ser 
agudas ou crônicas; simples ou complexas, os 
quais demandam dos profissionais atenção 
especial. 
Segundo o Senso 2010, 23,9% possui alguma 
deficiência. 
 
O nordeste é a região com maior 
concentração de deficientes. 
 
Pernambuco é o 2º estado com maior 
quantidade de deficientes 17,16% . 
 
Brasileiros com 
alguma deficiência
Paraplegia 
Paraparesia 
Monoplegia 
Monoparesia 
Tetraplegia 
Tetraparesia 
Triplegia 
Paralisia Cerebral 
Triparesia 
Hemiplegia 
Amputação 
Membros com 
deformidades congênitas 
ou adquiridas 
23,9% 
(+ 45 milhões) 
26,6% 
(+ 14 milhões) 
 
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Políticas Públicas 
Amplia o acesso e qualifica o atendimento às 
pessoas com deficiência no SUS, com foco na 
organização da rede de cuidados e na 
atenção integral à saúde. 
Estratégias e serviços de atendimento às 
necessidades específicas de pessoas com 
deficiência. 
 
Convenção dos Direitos da 
Pessoa com Deficiência 
Foi organizada pela ONU, em 2008, é uma 
importante conquista para as pessoas com 
deficiência. 
Teve o propósito de promover, proteger e 
assegurar todos os direitos humanos e 
liberados fundamentais para todas as 
pessoas com deficiência. 
8 princípios gerais da convenção: 
1. Respeitar a dignidade inerente às pessoas. 
2. Possibilitar a autonomia individual, 
viabilizando a liberdade para fazer a própria 
escolha, independente das pessoas. 
3. Proporcionar participação total, efetiva e 
inclusão social. 
4. Respeitar as diferenças e aceitar as 
pessoas com deficiência como parte da 
diversidade humana e da humanidade. 
5. Respeitar as capacidades em 
desenvolvimento das crianças com deficiência 
e o direito de preservar suas identidade. 
6. Proporcionar oportunidades iguais a todos. 
7. Acessibilidade. 
8. Igualdade de gênero. 
 
Lei 7.853 / 24 de outubro de 1989 
Foi criada para assegurar o pleno exercício 
dos direitos individuais e sociais das pessoas 
com deficiência e sua efetiva integração 
social. 
 
Política Nacional de Saúde 
Bucal 
Foi proposta em 1989. 
Em 2004 que o Ministério da saúde lançou 
diretrizes da política na qual passou a ser 
conhecida como Brasil Sorridente. 
A política determina que deve o tratamento 
odontológico deve ocorrer nos 3 níveis de 
atenção a saúde: 
- ATENÇÃO BÁSICA 
- MÉDIA COMPLEXIDADE 
- ALTA COMPLEXIDADE 
O acesso da pessoa com deficiência no SUS 
deve acontecer por meio da atenção básica. 
 
 
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Baixa Complexidade 
Os profissionais da atenção básica são 
responsáveis pelo primeiro atendimento ao 
paciente e pelo encaminhamento aos centros 
especializados apenas casos mais 
complexos. 
A ESB deve atender os pacientes com 
deficiência em níveis crescentes de 
complexidades, deve: 
- Acolher 
- Prestar assistência as queixas 
-Orientar para realizar exames 
complementares 
- Acompanhar evolução 
- Encaminhar para unidades de atenção 
especializada só quando for necessário. 
 
Média Complexidade - Centro 
de Especialidade Odontológica 
(CEO) 
CEO Tipo I (com 3 cadeiras odontológicas) 
CEO Tipo II (de 4 a 6 cadeiras odontológicas) 
CEO Tipo III (acima de 7 cadeiras 
odontológicas) 
Paciente com complexidade no manejo que 
impeça o atendimento na UBS. 
Pacientes com tratamento completado no 
CEO e que não tenha condição de retornar a 
UBS. 
Pacientes com movimentos involuntários que 
coloquem em risco a sua integridade física. 
História médica e condições complexas 
necessitem de uma atenção especializada. 
Sofrimento mental que apresentam 
dificuldade de atendimento nas UBS’s, após 2 
tentativas frustradas de atendimento. 
Deficiente visual, auditivo ou físico quando 
associado aos distúrbios de comportamento. 
Distúrbio neurológico “grave” (ex. paralisia 
cerebral), Autista. 
Crianças de 0 a 2 anos com cárie aguda ou 
crônica generalizada, que não cooperam com 
o atendimento clínico tentado na UBS. 
 
BAIXA 
MÉDIA 
ALTA 
 
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Alta Complexidade 
Pacientes impossibilitados de receber 
atendimento no CEO, devido maior nível de 
complexidade. 
O MS publicou normativa, 01/2014: 
Todos os procedimentos odontológicos 
realizados em ambiente hospitalar poderão 
ser registrados e informados por meio 
do sistema de informação hospitalar (SIH), 
independente do motivo que gerou a 
internação. 
 
Abordagem Psicológica à 
pessoa com deficiência 
 
Dessensibilização 
Conjuntos de técnicas, que objetivam colocar 
o paciente num estado de relaxamento, 
expondo-o, gradualmente aos procedimentos. 
Introdução de estímulos atrativos que 
desviem a atração do paciente de elementos 
aversivos. 
DIZER – MOSTRAR – FAZER 
 
Técnicas de Relaxamento 
- Respiração 
- Sugestão verbal ou Iatrosedação 
- Yoga 
- Mensagens 
- Meditação 
- Hipnose 
 
Técnica de Ludoterapia 
Utilização de brinquedos para transferência 
dos anseios, medos, vontades e expressões 
do paciente. 
 
Estabilização Física 
Restringe os movimentos voluntários e/ou 
involuntários do paciente. 
Impede a tentativa de fuga. 
Indicado para pacientes com déficit intelectual 
severo para mantê-lo na cadeira odontológica 
em condições favoráveis à execução do 
tratamento. 
 
Tecnologia Assistiva 
na prática odontológica 
É um termo utilizado para identificar
todo o 
arsenal de recursos e serviços que contribuem 
para proporcionar ou ampliar habilidades 
funcionais de pessoas com deficiência e, 
consequentemente, promover Vida 
Independente e Inclusão. 
 
 
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Em 2000, o Ministério da Saúde implantou o 
Programa Nacional de Humanização da 
Assistência Hospitalar (PNHAH). Visando 
atender às demandas subjetivas 
manifestadas pelos usuários e trabalhadores 
dos serviços de saúde, baseando-se na 
integralidade da assistência. 
 
Uma proposta da PNH, lançada em 2003, 
coincide com os princípios do SUS: enfatiza a 
necessidade de assegurar atenção integral à 
população e estratégias de ampliar a condição 
de direitos e de cidadania das pessoas. 
A PNH, tem a finalidade de alterar a maneira 
de trabalhar e de interferir nos processos de 
trabalho no campo da saúde. 
Os valores da PNH são: 
Autonomia 
Protagonismos dos sujeitos 
Corresponsabilidade 
Vínculos solidários 
Construção de redes 
Participação no processo de gestão. 
 
A PNH tem princípios, métodos, diretrizes 
e dispositivos. 
 
 
 
 
 
 
Princípios que norteiam a 
política de humanização 
Indissociabilidade entre atenção e gestão: 
As decisões da gestão interferem diretamente 
na atenção à saúde. 
Transversalidade: Transversalizar é 
reconhecer que as diferentes especialidades 
e práticas de saúde podem conversar com a 
experiência daquele que é assistido. 
Protagonismo, corresponsabilidade e 
autonomia dos sujeitos e coletivos: 
Qualquer mudança na gestão e atenção é 
mais concreta, se construída com a ampliação 
da autonomia e vontade das pessoas 
envolvidas, que compartilham 
responsabilidades. 
 
Métodos 
O Humaniza SUS aposta na inclusão de 
trabalhadores, usuários e gestores na 
produção e gestão do cuidado e dos 
processos de trabalho em saúde. 
 
- Inclusão dos trabalhadores, gestores e 
usuários(as): por meio de rodas de conversa, 
por exemplo. 
Humanização do Trabalho Odontológico 
 
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- Inclusão dos analisadores institucionais para 
revelar as tensões institucionais: por meio da 
análise coletiva do conflito. 
 
- Inclusão dos coletivos e dos movimentos 
sociais: por meio do incentivo às redes e à 
grupalidade. 
 
Dimensões da Política Nacional 
de Humanização 
- Prevenir 
- Cuidar 
- Proteger 
- Tratar 
- Recuperar 
- Promover 
 
Dimensões da PNH 
 
 
 
 
 
 
Ambiência: Humanização dos “territórios ”de 
encontros do SUS. 
Tratamento dado ao espaço físico entendido 
como espaço social, profissional e de relações 
interpessoais, que deve proporcionar atenção 
acolhedora, resoluta e humana. 
- Possibilitar acesso a bebedouros, 
instalações sanitárias, higienizadas e 
adaptadas as pessoas com deficiência. 
- Iluminação 
- Som ambiente 
- Privacidade, respeito e proteção a intimidade 
do paciente 
- Individualidade de cada paciente 
 
Acolhimento na PNH 
O acolhimento pressupõe a criação de 
espaços de encontros entre os sujeitos. 
 
Espaços de escuta e de recepção que 
proporcionam a interação entre: 
• usuários e trabalhadores, 
• entre trabalhadores e trabalhadores. 
 
Trabalho na Saúde 
 
 
Humanizar significa 
tornar humano
Tratar os pacientes 
como gente 
Respeitá-los como 
sujeitos dignos 
Respeitar a 
pessoalidade e a 
dignidade do 
indivíduo
Ambiência Acolhimento 
Ouvidoria Cuidado 
 
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Apatia: Quando os funcionários não 
demonstram que se importam com o usuário. 
Mávontade: os funcionários tentam se livrar 
do cliente, sem resolver o problema. 
Frieza: O usuário é tratado de forma distante, 
até desagradável. 
Desdém: Tratar o cliente como se ele não 
soubesse de nada. 
Robotismo: O funcionário deixa de agir como 
um pessoa e repete a mesma coisa. 
Demasiado Apego a normas: quando o 
funcionário diz: sinto muito mas não podemos 
ser flexíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A higienização das mãos é uma medida 
simples para prevenir a propagar infecções. 
 
As mãos são a principal via de transmissão de 
microrganismos, a pele é um reservatório de 
diversos microrganismos e podem transferir 
para a superfície por meio de contato direto. 
 
Finalidades da higiene das mãos: 
- Remoção da sujidade, suor, oleosidade. 
- Prevenção 
- Redução das infecções 
 
 
Equipamentos de proteção 
LUVAS 
Sempre deve ser utilizada. 
 
 
 
 
 
MÁSCARAS E ÓCULOS DE PROTEÇÃO 
É essencial, o óculos e de extrema 
importância quando a respingo de sangue, 
saliva, aerossol... 
 
 
 
 
 
Controle de infecções 
 
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AVENTAIS 
Devem ser utilizados pois a possibilidade de 
contaminação. 
 
SAPATOS FECHADOS 
É muito importante para que não ocorra 
acidentes. 
 
Descartes de Resíduos 
GRUPO A – Riscos Biológicos 
- Dentes 
- Raízes 
- Gengiva 
- Gazes 
- Máscaras, luvas, touca, avental, sugador, 
lençol de borracha (que contém sangue). 
 
GRUPO B – Riscos Químicos 
- Sobras de anestésicos, medicamentos 
vencidos 
- Resíduos de amálgama 
 
- Ácido Fosfórico 
- Revelador 
- Fixador 
 
GRUPO C – Rejeitos Radioativos 
- Seu descarte deve ser realizado por equipe 
especializada e o conteúdo deve estar 
confinado em recipiente com o símbolo 
internacional de radiação ionizante 
 
GRUPO D – Lixo comum 
- São resíduos que não 
apresentam riscos 
biológicos, químicos e 
radioativos. 
- EPI que não teve contato com sangue ou 
outros fluidos. 
 
GRUPO E – Materiais Perfurocortantes 
- Equipamentos e dispositivos afiados, 
cortantes, pontiagudos. 
 
 
 
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O recipiente de descarte deve ter tampa 
rígida, com o símbolo impresso. 
 
 
Controle de Infecção 
DESINFECÇÃO 
Descontaminação – de superfícies 
contaminadas. 
Limpeza – Remoção mecânica ou química. 
Desinfecção – eliminação de microrganismos 
exceto esporulados, através de processos 
físicos ou químicos. 
 
 
Antissepsia 
Eliminação de 
microrganismos da pele, 
mucosa com auxílio de 
antissépticos. 
 
 
Assepsia 
Método para impedir a 
contaminação do material 
ou superfície. 
 
 
 
Classificação de Desinfecção 
ALTO NÍVEL 
Elimina esporos (ex: ácido paracético, 15min) 
 
NÍVEL INTERMEDIÁRIO 
Não age contra todos os esporos. 
 
BAIXO NÍVEL 
Inativos em alguns tipos de fungos, vírus e 
destruir algumas bactérias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Quimioterapia 
A maioria dos medicamentos quimioterápicos 
afeta a medula óssea – onde são produzidos 
os glóbulos bancos, vermelhos e plaquetas. 
Esses medicamentos atacam principalmente 
os glóbulos brancos, por isso é necessárias 
medidas de prevenção contra infecções. 
 
Complicações bucais 
MUCOSITE 
É uma reação inflamatória tóxica aos agentes 
quimioterápicos que se manifesta com: 
- Eritema 
- Ulcerações 
 
 
 
 
 
 
 
A mucosite ocorre com 5 a 7 dias após a 
exposição, porém pode se manifestar com 3 
dias. 
 
Cuidados 
- Boa higiene 
- Alívio da dor e inflamação 
- Bochechos com bicarbonato de sódio 
- Aplicação de triancinolona ( várias vezes no 
dia) 
- Uso de dexametasona (bochecho de 3 a 4 x 
ao dia) 
- Laserterapia 
 
Radioterapia 
Os efeitos secundários no tratamento da 
radioterapia são: 
- XEROSTOMIA 
- OSTEORRADIONECROSE 
- DISFAGIA 
- CANDIDÍASE 
- TRISMO 
- CÁRIE DE RADIAÇÃO 
- ALTERAÇÃO NO PALADAR 
Pacientes Oncológicos 
 
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XEROSTOMIA 
Pode ser o efeito transiente ou permanente,
dependendo da presença da glândula salivar. 
A saliva tem várias funções, entre elas auxilia 
na limpeza dos dentes e tecidos moles, 
lubrificar a boca, facilitar a deglutição e 
compõe a flora bucal. 
Terá aumento de bactérias cariogênicas, 
provocando cáries, problemas periodontais, 
perda do paladar e dificuldades mastigatórias. 
A saliva se torna ácida, aumentando a 
incidência de problemas periodontais e 
candidíase. 
Tratamento: 
- Saliva artificial 
- Gel umectante 
- Pilocarpina 1g ao dia 
- Pilocarpina HCL, comprimidos de 5mg até 4x 
por dia 
 
OSTEORRADIONECROSE 
É uma sequela proveniente da radioterapia, 
ocorre perda da mucosa de revestimento e a 
consequência é exposição do tecido 
necrótico. 
Tratamento: 
- Soluções antibióticas para irrigação 
- Cirurgia para remoção dos sequestros 
ósseos. 
 
DISFAGIA 
Dificuldades de deglutição ou engolir. 
Reações agudas de pacientes portadores de 
tumores de cabeça e pescoço, geralmente 10 
a 17 dias após a radiação. 
 
A irradiação pode também provocar fibrose e 
atrofia dos músculos da faringe. 
 
CANDIDÍASE 
Infecção fúngica causada pela Candida 
Albicans . 
 
 
 
 
 
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Tratamento: 
- Fluconazol: comprimido de 100mg 
- Cetoconazol: comprimido de 200mg 
 
TRISMO MUSCULAR 
A incidência da radiação nos músculos da 
mastigação ocorre fibrose muscular e 
dificuldades para abertura bucal. 
 
 
CÁRIE DE RADIAÇÃO 
Ocorre pela ação direta da radiação sobre os 
dentes, tem evolução rápida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Durante a gravidez a mulher passa por uma 
série de mudanças físicas, destinadas a 
preparar para o parto e amamentação. 
 
Alterações na cavidade bucal 
Gengivite gravídica o gestacional 
Granuloma gravídico 
 
Os fármacos de uso odontológico, como os 
anestésicos locais, os ansiolíticos, os 
analgésicos, os anti-inflamatórios e os 
antibióticos, passam com facilidade da fase 
 
 
 
materna para a fase fetal, para isso, o FDA 
estabelece normas sobre o uso de 
medicamentos. 
 
 
Tipos de procedimentos 
Todo tratamento odontológico essencial pode 
ser feito durante a gravidez. 
 
 
 
 
Gestantes ou Lactantes 
 
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Atendimento 
1º Trimestre 
 
 
 
 
2º Trimestre 
 
 
 
 
3º Trimestre 
 
 
 
 
Frente as urgências odontológicas o 
tratamento não pode ser adiado, 
independente do período gestacional. 
 
Horários e duração das 
consultas 
As sessões devem ser curtas, agendadas 
preferencialmente pela metade do período da 
manhã. 
A partir do 6º mês o fedo está crescido e 
exerce pressão sobre as veias abdominais, 
predispondo a gestante a ter hipotensão 
postural, ou seja, perda da consciência devido 
a mudança brusca de posição. 
Deve-se colocar a paciente sentada por 
alguns minutos antes dela sair da cadeira. 
Nas últimas semanas da gravidez não deve 
colocar a paciente em posição supina, mais 
sim semi-inclinada. 
 
Amamentação e preparos das 
mamas 
A amamentação trata-se do primeiro 
movimento que dará início ao crescimento 
ósseo da mandíbula, retirando da posição 
inicial e posicionando-a mais anteriormente 
em relação a maxila. 
 
 
 
 
NÃO é um período adequado para atendimento. 
- Procedimentos profiláticos. 
- Eliminação de focos infeccioso e restaurações 
MELHOR época para atendimento. 
- Profilaxia 
- Cirurgias e restaurações 
 
NÃO é um período ideal para atendimento 
- Restaurações 
- Fluorterapia 
 
 
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Vantagens: 
- Diminuição do índice de mortalidade 
- Estímulo das concentrações uterinas, 
evitando hemorragias pós-parto 
- Contato olho a olho entre mãe e bebê 
- Redução do risco de diabetes infantil 
 
Exame Radiográfico 
 O feto pode receber até 50mGy, sem que 
sofra dano. 
A tomada radiográfica a gestante deve ser 
protegida com avental de chumbo e colar 
cervical. 
Deve-se evitar repetidas exposições. 
 
Anestésico Local 
 
 
 
Grávidas com história de anemia 
 
 
Grávidas diabéticas ou hipertensão 
controlada 
 
 
Grávidas com hipertensão não controlada 
 
 
 
Analgésico 
O analgésico indicado é o PARACETAMOL. 
Paracetamol: 500 – 750mg, a cada 6h. 
 
 
Anti-inflamatório 
Quando houver necessidade do uso. 
Dexametasona ou Betametazona: dose 
única 2-4mg. 
 
Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 ou 
1:200.000 
Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 ou 
1:200.000 
Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 ou 
1:200.000 
Prilocaína 3% com felipressina ou 
Mepivacaína 3% sem vaso 
 
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Antibióticos 
Penicilinas: 500mg, a cada 8h 
Em casos de alergia as penicilinas, usar 
eritromicina, a cada 6h. 
OBS: A tetraciclina é contraindicada durante a 
gestação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O coração é responsável pelo fornecimento do 
fluxo de sangue oxigenado. Quando ocorre 
alteração nas funções do coração, o indivíduo 
torna-se cardiopata. 
Sintomas da cardiopatia: 
- Dispneia 
- Palpitações 
- Edema 
- Síncope 
 
Hipertensão Arterial 
É a elevação persistente dos níveis da 
pressão arterial sanguínea, com valores 
≥140/90 mmHg. 
É dividida em 2 categorias: 
A sistólica está relacionada com o aumento da 
idade, é mais comum. 
Hipertensão Primária 
 
 
 
Hipertensão Secundária 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO 1 – até 160/100mmHg 
 
Pode ser submetido a procedimentos 
eletivos ou de urgência. 
Sessões curtas, no período da manhã 
Prilocaína a 3% com felipressina 
(Citanest) 
3 tubetes – felipressina 
2 tubetes – epinefrina (1:200.000) 
Analgésicos – Dipirona e paracetamol 
 
 
ESTÁGIO 2 - > 160/100 mmHg 
 
Contraindicado os procedimentos 
odontológicos eletivos. 
Nas urgências: 
Prilocaína 3% com felipressina (2-3 
tubetes) 
 
 
SEVERA – Assintomática 
>180/100mmHG 
Todo e qualquer procedimento 
odontológico é contraindicado. 
 
 
 
Doenças Cardiovasculares 
Sistólica 
Diastólica 
Não tem causa aparente, seu tratamento 
baseia na mudança de hábitos, e uso de 
medicamento. 
É decorrente de outras patologias 
(hipertireoidismo, enfermidades renais) 
 
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SEVERA – Sintomática >180/110mmHg 
 
Providenciar o serviço móvel de 
urgência . 
Intervenção odontológica apenas no 
ambiente hospitalar. 
 
 
Endocardite Infecciosa 
É uma inflamação do revestimento interno do 
coração, afetando as estruturas valvulares. 
Ela pode ser provocada por bactérias e 
fungos, pode ser AGUDA ou SUBAGUDA. 
 
Endocardite Aguda 
 
 
Endocardite Subaguda 
 
 
Procedimentos Odontológicos que é 
indicado o uso da profilaxia antibiótica 
Injeções intraligamentar 
Extrações Dentárias 
Procedimentos periodontais (raspagem, 
cirurgias, alisamento, sondagem) 
Implantes e reimplantes 
Endodontia 
Bandas ortodônticas 
Profilaxia (quando ocorrerá sangramento) 
 
Fármaco Dose 
Amoxicilina 2g, 1h antes 
Azitromicina 500mg, 1h antes 
Claritromicina 500mg, 1h antes 
Clindamicina 600mg, IM, 30min 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desencadeada por microrganismos 
agressivos, levando a óbito em 6 semanas. 
Desencadeada por microrganismos de menor 
virulência 
 
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O Diabetes Melito pode ser considerado como 
uma doença metabólica sistêmica crônica. 
Ocorre quando o pâncreas diminui ou para de 
produzir a insulina necessária para o correto 
metabolismo. 
Glicemia em Jejum 70-99 
Intolerância à 
glicose 
100-125 
Diabetes Melito ≥ 126 
 
 
Cuidados pré e pós-operatórios 
Certifica-se que o paciente se alimentou de 
forma adequada e fez o uso da sua 
medicação. 
Avaliar a glicemia por meio de um 
glicosímetro. 
 
 
 
 
Anestesia Local
Anestésicos contendo Felipressina. 
 
 
Analgésicos 
Dipirona: 500mg, a cada 6h. 
Paracetamol: 500 – 750mg, a cada 6h. 
 
 
Anti-inflamatório 
Dexametasona ou Betametazona: dose 
única 2-4mg. 
 
 
 
Diabéticos 
 
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Profilaxia Antibiótica 
Amoxicilina: 1g 
Claritromicina: 500mg 
Clindamicina: 600mg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
 
São anomalias congênitas que se divide em 2 
grupos: 
FISSURAS DE LÁBIO: podem ser unilateral 
ou bilateral ocorre falta de fusão dos 
processos nasais, 7ª semana de 
desenvolvimento. 
 
 
FISSURAS PALATINAS: falta de fusão, na 
linha mediana, dos processos da maxila, por 
volta da 12ª semana intrauterina. 
 
As FL+L caracteriza-se pela ocorrência de 
fendas parciais ou completas soa lábios 
superiores unilaterais ou bilaterais. 
 
 
 
 
O recém-nascido que apresenta também 
regurgitações, dificuldade para estabelecer 
pressão negativa na mamada e infecções 
respiratórias. 
 
 
Classificação das fissuras 
Podem ocorrer isoladamente, associada entre 
si o mesmo em combinação com 
malformação. 
 
Unilaterais Somente um lado do 
lábio 
Bilaterais Atinge apenas o 
lábio 
Completas Atingem o lábio e o 
alvéolo 
Atípicas Variam como cicatriz 
labial e úvula bífida, 
até mais graves. 
 
Fissuras Labiopalatinas 
 
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LINGUAGEM E FALA: Devem ser 
estimuladas ao máximo, pois a criança poderá 
ter atrasos. 
 
AUDIÇÃO: A criança com fissura pode 
apresentar otites devido ao mau 
funcionamento do músculo tensor do véu 
palatino. 
 
HIGIENE E CUIDADOS BUCAIS: O bebê 
fissurado deve ser realizada higiene antes de 
cada mamada, pois acumula secreções nesta 
região. 
 
PRÉ-OPERATÓRIO: deve ser usado uma 
placa para impedir que a língua vá direto na 
fissura e também irá ajudar na alimentação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
É um quadro permanente, lesão estável, não 
progressiva, que ocorre antes dos 2 anos de 
idade. 
É o resultado de uma lesão no cérebro não 
hereditária, acarretando má postura e 
desenvolvimento motor anormal, que se inicia 
nos períodos pré, peri e pós-natais. 
 
Tônus Muscular 
O tônus muscular é um estado particular de 
tensão permanente e involuntária dos 
músculos. 
É responsável pela manutenção da postura 
estática e dinâmica. 
Hipertonia 
 
 
Normotonia 
 
 
Hipotonia 
 
Distonia 
 
 
 
 
Classificação da paralisia 
Cerebral 
Espástica 
 
 
 
Atetoide 
 
 
 
Atáxica 
 
 
 
Manifestações sistêmicas 
EPILEPSIA 
DEFICIÊNCIA MENTAL 
DEFICIÊNCIAS VISUAIS 
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM 
DIFICULDADES DE FALA E DE 
ALIMENTAÇÃO 
Paralisia Cerebral 
Tônus de contração alta 
Tônus de contração equilibrada 
Tônus de contração baixa 
Tônus oscilante 
Paralisia de aumento de tonicidade dos 
músculos, lesões no córtex, pode resultar 
em um dos membros afetados ou os 4 
menbros. 
Movimentos involuntários e variações no 
tônus muscular, lesões dos núcleos no 
interior dos hemisférios cerebrais. 
É provocada por lesões no cérebro ou nas 
vias cerebelosas. 
 
 
@resumosodontologia 
 
O paciente com PC do tipo atáxico sente 
dificuldade em sentar na cadeira odontológica 
em razão de falta de equilíbrio. 
Dependendo da idade e do peso do paciente, 
ele poderá ser tratado no colo dos pais ou 
responsáveis. 
Nos pacientes com PC do tipo atetoide e 
espástico fica mais fácil de mantê-los na 
cadeira, deve-se reclinar a cadeira, apoiar a 
cabeça no travesseiro ou no braço do 
profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
Livro: O paciente com necessidades especiais 
na Odontologia – Maria Lucia 
Livro: Eduardo Dias de Andrade – 3ª Ed

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