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@resumosodontologia Resumos de Graduação PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS Milena Almeida @resumosodontologia @resumosodontologia Todo usuário uma ou mais limitações, temporárias ou permanentes – Mental, física, sensorial, emocional ou de crescimento ou médica, que impeça de ser submetido a uma situação odontológica convencional. Conceito de Deficiência Necessidades especiais intrínsecas à doença/deficiência de que o paciente é portador. Ninguém porta uma necessidade, mas uma doença ou deficiência que leva a pessoa a ter uma necessidade especial. Art. 3º da Lei 7.853: Deficiência – toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica. Deficiência Permanente - aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação. Incapacidade – redução efetiva e acentuada da capacidade de integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou recursos especiais para que as pessoas portadoras de deficiência possa receber ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estar. Antes, algumas pessoas chamavam os pacientes com necessidade especiais de: A sociedade deve se modificar, de modo a atender às necessidades de todos os seus membros. Uma sociedade inclusiva não admite preconceitos, discriminações, barreiras sociais, culturais ou pessoais. Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004: Deficiência Física – alteração completa ou parcial de uma ou mais segmentos do corpo, acarretando o comprometimento da função física. Atendimento Odontológico para a pessoa com Deficiência Anormal Defeituoso Retardado Incapaz Aleijado @resumosodontologia Deficiência Auditiva - perda bilateral, parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, de 41decibeis ou mais. Deficiência visual – acuidade visual igual ou menor que 0,05 no melhor olho. Deficiência Intelectual – funcionamento intelectual significamente inferior à média, com manifestações antes dos 18 anos. Deficiência Múltiplas – associação de duas ou mais deficiências. Odontologia Especial O objetivo é abordar os conceitos principais das condições sistêmicas, neurológicas e especiais, e os protocolos pertinentes a cada alteração específica. Pacientes Especiais São pacientes que apresentam alterações de natureza física, orgânica, intelectual e emocional ou social as quais podem ser agudas ou crônicas; simples ou complexas, os quais demandam dos profissionais atenção especial. Segundo o Senso 2010, 23,9% possui alguma deficiência. O nordeste é a região com maior concentração de deficientes. Pernambuco é o 2º estado com maior quantidade de deficientes 17,16% . Brasileiros com alguma deficiência Paraplegia Paraparesia Monoplegia Monoparesia Tetraplegia Tetraparesia Triplegia Paralisia Cerebral Triparesia Hemiplegia Amputação Membros com deformidades congênitas ou adquiridas 23,9% (+ 45 milhões) 26,6% (+ 14 milhões) @resumosodontologia Políticas Públicas Amplia o acesso e qualifica o atendimento às pessoas com deficiência no SUS, com foco na organização da rede de cuidados e na atenção integral à saúde. Estratégias e serviços de atendimento às necessidades específicas de pessoas com deficiência. Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência Foi organizada pela ONU, em 2008, é uma importante conquista para as pessoas com deficiência. Teve o propósito de promover, proteger e assegurar todos os direitos humanos e liberados fundamentais para todas as pessoas com deficiência. 8 princípios gerais da convenção: 1. Respeitar a dignidade inerente às pessoas. 2. Possibilitar a autonomia individual, viabilizando a liberdade para fazer a própria escolha, independente das pessoas. 3. Proporcionar participação total, efetiva e inclusão social. 4. Respeitar as diferenças e aceitar as pessoas com deficiência como parte da diversidade humana e da humanidade. 5. Respeitar as capacidades em desenvolvimento das crianças com deficiência e o direito de preservar suas identidade. 6. Proporcionar oportunidades iguais a todos. 7. Acessibilidade. 8. Igualdade de gênero. Lei 7.853 / 24 de outubro de 1989 Foi criada para assegurar o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas com deficiência e sua efetiva integração social. Política Nacional de Saúde Bucal Foi proposta em 1989. Em 2004 que o Ministério da saúde lançou diretrizes da política na qual passou a ser conhecida como Brasil Sorridente. A política determina que deve o tratamento odontológico deve ocorrer nos 3 níveis de atenção a saúde: - ATENÇÃO BÁSICA - MÉDIA COMPLEXIDADE - ALTA COMPLEXIDADE O acesso da pessoa com deficiência no SUS deve acontecer por meio da atenção básica. @resumosodontologia Baixa Complexidade Os profissionais da atenção básica são responsáveis pelo primeiro atendimento ao paciente e pelo encaminhamento aos centros especializados apenas casos mais complexos. A ESB deve atender os pacientes com deficiência em níveis crescentes de complexidades, deve: - Acolher - Prestar assistência as queixas -Orientar para realizar exames complementares - Acompanhar evolução - Encaminhar para unidades de atenção especializada só quando for necessário. Média Complexidade - Centro de Especialidade Odontológica (CEO) CEO Tipo I (com 3 cadeiras odontológicas) CEO Tipo II (de 4 a 6 cadeiras odontológicas) CEO Tipo III (acima de 7 cadeiras odontológicas) Paciente com complexidade no manejo que impeça o atendimento na UBS. Pacientes com tratamento completado no CEO e que não tenha condição de retornar a UBS. Pacientes com movimentos involuntários que coloquem em risco a sua integridade física. História médica e condições complexas necessitem de uma atenção especializada. Sofrimento mental que apresentam dificuldade de atendimento nas UBS’s, após 2 tentativas frustradas de atendimento. Deficiente visual, auditivo ou físico quando associado aos distúrbios de comportamento. Distúrbio neurológico “grave” (ex. paralisia cerebral), Autista. Crianças de 0 a 2 anos com cárie aguda ou crônica generalizada, que não cooperam com o atendimento clínico tentado na UBS. BAIXA MÉDIA ALTA @resumosodontologia Alta Complexidade Pacientes impossibilitados de receber atendimento no CEO, devido maior nível de complexidade. O MS publicou normativa, 01/2014: Todos os procedimentos odontológicos realizados em ambiente hospitalar poderão ser registrados e informados por meio do sistema de informação hospitalar (SIH), independente do motivo que gerou a internação. Abordagem Psicológica à pessoa com deficiência Dessensibilização Conjuntos de técnicas, que objetivam colocar o paciente num estado de relaxamento, expondo-o, gradualmente aos procedimentos. Introdução de estímulos atrativos que desviem a atração do paciente de elementos aversivos. DIZER – MOSTRAR – FAZER Técnicas de Relaxamento - Respiração - Sugestão verbal ou Iatrosedação - Yoga - Mensagens - Meditação - Hipnose Técnica de Ludoterapia Utilização de brinquedos para transferência dos anseios, medos, vontades e expressões do paciente. Estabilização Física Restringe os movimentos voluntários e/ou involuntários do paciente. Impede a tentativa de fuga. Indicado para pacientes com déficit intelectual severo para mantê-lo na cadeira odontológica em condições favoráveis à execução do tratamento. Tecnologia Assistiva na prática odontológica É um termo utilizado para identificar todo o arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e, consequentemente, promover Vida Independente e Inclusão. @resumosodontologia @resumosodontologia Em 2000, o Ministério da Saúde implantou o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH). Visando atender às demandas subjetivas manifestadas pelos usuários e trabalhadores dos serviços de saúde, baseando-se na integralidade da assistência. Uma proposta da PNH, lançada em 2003, coincide com os princípios do SUS: enfatiza a necessidade de assegurar atenção integral à população e estratégias de ampliar a condição de direitos e de cidadania das pessoas. A PNH, tem a finalidade de alterar a maneira de trabalhar e de interferir nos processos de trabalho no campo da saúde. Os valores da PNH são: Autonomia Protagonismos dos sujeitos Corresponsabilidade Vínculos solidários Construção de redes Participação no processo de gestão. A PNH tem princípios, métodos, diretrizes e dispositivos. Princípios que norteiam a política de humanização Indissociabilidade entre atenção e gestão: As decisões da gestão interferem diretamente na atenção à saúde. Transversalidade: Transversalizar é reconhecer que as diferentes especialidades e práticas de saúde podem conversar com a experiência daquele que é assistido. Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos: Qualquer mudança na gestão e atenção é mais concreta, se construída com a ampliação da autonomia e vontade das pessoas envolvidas, que compartilham responsabilidades. Métodos O Humaniza SUS aposta na inclusão de trabalhadores, usuários e gestores na produção e gestão do cuidado e dos processos de trabalho em saúde. - Inclusão dos trabalhadores, gestores e usuários(as): por meio de rodas de conversa, por exemplo. Humanização do Trabalho Odontológico @resumosodontologia - Inclusão dos analisadores institucionais para revelar as tensões institucionais: por meio da análise coletiva do conflito. - Inclusão dos coletivos e dos movimentos sociais: por meio do incentivo às redes e à grupalidade. Dimensões da Política Nacional de Humanização - Prevenir - Cuidar - Proteger - Tratar - Recuperar - Promover Dimensões da PNH Ambiência: Humanização dos “territórios ”de encontros do SUS. Tratamento dado ao espaço físico entendido como espaço social, profissional e de relações interpessoais, que deve proporcionar atenção acolhedora, resoluta e humana. - Possibilitar acesso a bebedouros, instalações sanitárias, higienizadas e adaptadas as pessoas com deficiência. - Iluminação - Som ambiente - Privacidade, respeito e proteção a intimidade do paciente - Individualidade de cada paciente Acolhimento na PNH O acolhimento pressupõe a criação de espaços de encontros entre os sujeitos. Espaços de escuta e de recepção que proporcionam a interação entre: • usuários e trabalhadores, • entre trabalhadores e trabalhadores. Trabalho na Saúde Humanizar significa tornar humano Tratar os pacientes como gente Respeitá-los como sujeitos dignos Respeitar a pessoalidade e a dignidade do indivíduo Ambiência Acolhimento Ouvidoria Cuidado @resumosodontologia Apatia: Quando os funcionários não demonstram que se importam com o usuário. Mávontade: os funcionários tentam se livrar do cliente, sem resolver o problema. Frieza: O usuário é tratado de forma distante, até desagradável. Desdém: Tratar o cliente como se ele não soubesse de nada. Robotismo: O funcionário deixa de agir como um pessoa e repete a mesma coisa. Demasiado Apego a normas: quando o funcionário diz: sinto muito mas não podemos ser flexíveis. @resumosodontologia A higienização das mãos é uma medida simples para prevenir a propagar infecções. As mãos são a principal via de transmissão de microrganismos, a pele é um reservatório de diversos microrganismos e podem transferir para a superfície por meio de contato direto. Finalidades da higiene das mãos: - Remoção da sujidade, suor, oleosidade. - Prevenção - Redução das infecções Equipamentos de proteção LUVAS Sempre deve ser utilizada. MÁSCARAS E ÓCULOS DE PROTEÇÃO É essencial, o óculos e de extrema importância quando a respingo de sangue, saliva, aerossol... Controle de infecções @resumosodontologia AVENTAIS Devem ser utilizados pois a possibilidade de contaminação. SAPATOS FECHADOS É muito importante para que não ocorra acidentes. Descartes de Resíduos GRUPO A – Riscos Biológicos - Dentes - Raízes - Gengiva - Gazes - Máscaras, luvas, touca, avental, sugador, lençol de borracha (que contém sangue). GRUPO B – Riscos Químicos - Sobras de anestésicos, medicamentos vencidos - Resíduos de amálgama - Ácido Fosfórico - Revelador - Fixador GRUPO C – Rejeitos Radioativos - Seu descarte deve ser realizado por equipe especializada e o conteúdo deve estar confinado em recipiente com o símbolo internacional de radiação ionizante GRUPO D – Lixo comum - São resíduos que não apresentam riscos biológicos, químicos e radioativos. - EPI que não teve contato com sangue ou outros fluidos. GRUPO E – Materiais Perfurocortantes - Equipamentos e dispositivos afiados, cortantes, pontiagudos. @resumosodontologia O recipiente de descarte deve ter tampa rígida, com o símbolo impresso. Controle de Infecção DESINFECÇÃO Descontaminação – de superfícies contaminadas. Limpeza – Remoção mecânica ou química. Desinfecção – eliminação de microrganismos exceto esporulados, através de processos físicos ou químicos. Antissepsia Eliminação de microrganismos da pele, mucosa com auxílio de antissépticos. Assepsia Método para impedir a contaminação do material ou superfície. Classificação de Desinfecção ALTO NÍVEL Elimina esporos (ex: ácido paracético, 15min) NÍVEL INTERMEDIÁRIO Não age contra todos os esporos. BAIXO NÍVEL Inativos em alguns tipos de fungos, vírus e destruir algumas bactérias. @resumosodontologia Quimioterapia A maioria dos medicamentos quimioterápicos afeta a medula óssea – onde são produzidos os glóbulos bancos, vermelhos e plaquetas. Esses medicamentos atacam principalmente os glóbulos brancos, por isso é necessárias medidas de prevenção contra infecções. Complicações bucais MUCOSITE É uma reação inflamatória tóxica aos agentes quimioterápicos que se manifesta com: - Eritema - Ulcerações A mucosite ocorre com 5 a 7 dias após a exposição, porém pode se manifestar com 3 dias. Cuidados - Boa higiene - Alívio da dor e inflamação - Bochechos com bicarbonato de sódio - Aplicação de triancinolona ( várias vezes no dia) - Uso de dexametasona (bochecho de 3 a 4 x ao dia) - Laserterapia Radioterapia Os efeitos secundários no tratamento da radioterapia são: - XEROSTOMIA - OSTEORRADIONECROSE - DISFAGIA - CANDIDÍASE - TRISMO - CÁRIE DE RADIAÇÃO - ALTERAÇÃO NO PALADAR Pacientes Oncológicos @resumosodontologia XEROSTOMIA Pode ser o efeito transiente ou permanente, dependendo da presença da glândula salivar. A saliva tem várias funções, entre elas auxilia na limpeza dos dentes e tecidos moles, lubrificar a boca, facilitar a deglutição e compõe a flora bucal. Terá aumento de bactérias cariogênicas, provocando cáries, problemas periodontais, perda do paladar e dificuldades mastigatórias. A saliva se torna ácida, aumentando a incidência de problemas periodontais e candidíase. Tratamento: - Saliva artificial - Gel umectante - Pilocarpina 1g ao dia - Pilocarpina HCL, comprimidos de 5mg até 4x por dia OSTEORRADIONECROSE É uma sequela proveniente da radioterapia, ocorre perda da mucosa de revestimento e a consequência é exposição do tecido necrótico. Tratamento: - Soluções antibióticas para irrigação - Cirurgia para remoção dos sequestros ósseos. DISFAGIA Dificuldades de deglutição ou engolir. Reações agudas de pacientes portadores de tumores de cabeça e pescoço, geralmente 10 a 17 dias após a radiação. A irradiação pode também provocar fibrose e atrofia dos músculos da faringe. CANDIDÍASE Infecção fúngica causada pela Candida Albicans . @resumosodontologia Tratamento: - Fluconazol: comprimido de 100mg - Cetoconazol: comprimido de 200mg TRISMO MUSCULAR A incidência da radiação nos músculos da mastigação ocorre fibrose muscular e dificuldades para abertura bucal. CÁRIE DE RADIAÇÃO Ocorre pela ação direta da radiação sobre os dentes, tem evolução rápida. @resumosodontologia Durante a gravidez a mulher passa por uma série de mudanças físicas, destinadas a preparar para o parto e amamentação. Alterações na cavidade bucal Gengivite gravídica o gestacional Granuloma gravídico Os fármacos de uso odontológico, como os anestésicos locais, os ansiolíticos, os analgésicos, os anti-inflamatórios e os antibióticos, passam com facilidade da fase materna para a fase fetal, para isso, o FDA estabelece normas sobre o uso de medicamentos. Tipos de procedimentos Todo tratamento odontológico essencial pode ser feito durante a gravidez. Gestantes ou Lactantes @resumosodontologia Atendimento 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre Frente as urgências odontológicas o tratamento não pode ser adiado, independente do período gestacional. Horários e duração das consultas As sessões devem ser curtas, agendadas preferencialmente pela metade do período da manhã. A partir do 6º mês o fedo está crescido e exerce pressão sobre as veias abdominais, predispondo a gestante a ter hipotensão postural, ou seja, perda da consciência devido a mudança brusca de posição. Deve-se colocar a paciente sentada por alguns minutos antes dela sair da cadeira. Nas últimas semanas da gravidez não deve colocar a paciente em posição supina, mais sim semi-inclinada. Amamentação e preparos das mamas A amamentação trata-se do primeiro movimento que dará início ao crescimento ósseo da mandíbula, retirando da posição inicial e posicionando-a mais anteriormente em relação a maxila. NÃO é um período adequado para atendimento. - Procedimentos profiláticos. - Eliminação de focos infeccioso e restaurações MELHOR época para atendimento. - Profilaxia - Cirurgias e restaurações NÃO é um período ideal para atendimento - Restaurações - Fluorterapia @resumosodontologia Vantagens: - Diminuição do índice de mortalidade - Estímulo das concentrações uterinas, evitando hemorragias pós-parto - Contato olho a olho entre mãe e bebê - Redução do risco de diabetes infantil Exame Radiográfico O feto pode receber até 50mGy, sem que sofra dano. A tomada radiográfica a gestante deve ser protegida com avental de chumbo e colar cervical. Deve-se evitar repetidas exposições. Anestésico Local Grávidas com história de anemia Grávidas diabéticas ou hipertensão controlada Grávidas com hipertensão não controlada Analgésico O analgésico indicado é o PARACETAMOL. Paracetamol: 500 – 750mg, a cada 6h. Anti-inflamatório Quando houver necessidade do uso. Dexametasona ou Betametazona: dose única 2-4mg. Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 Prilocaína 3% com felipressina ou Mepivacaína 3% sem vaso @resumosodontologia Antibióticos Penicilinas: 500mg, a cada 8h Em casos de alergia as penicilinas, usar eritromicina, a cada 6h. OBS: A tetraciclina é contraindicada durante a gestação. @resumosodontologia O coração é responsável pelo fornecimento do fluxo de sangue oxigenado. Quando ocorre alteração nas funções do coração, o indivíduo torna-se cardiopata. Sintomas da cardiopatia: - Dispneia - Palpitações - Edema - Síncope Hipertensão Arterial É a elevação persistente dos níveis da pressão arterial sanguínea, com valores ≥140/90 mmHg. É dividida em 2 categorias: A sistólica está relacionada com o aumento da idade, é mais comum. Hipertensão Primária Hipertensão Secundária ESTÁGIO 1 – até 160/100mmHg Pode ser submetido a procedimentos eletivos ou de urgência. Sessões curtas, no período da manhã Prilocaína a 3% com felipressina (Citanest) 3 tubetes – felipressina 2 tubetes – epinefrina (1:200.000) Analgésicos – Dipirona e paracetamol ESTÁGIO 2 - > 160/100 mmHg Contraindicado os procedimentos odontológicos eletivos. Nas urgências: Prilocaína 3% com felipressina (2-3 tubetes) SEVERA – Assintomática >180/100mmHG Todo e qualquer procedimento odontológico é contraindicado. Doenças Cardiovasculares Sistólica Diastólica Não tem causa aparente, seu tratamento baseia na mudança de hábitos, e uso de medicamento. É decorrente de outras patologias (hipertireoidismo, enfermidades renais) @resumosodontologia SEVERA – Sintomática >180/110mmHg Providenciar o serviço móvel de urgência . Intervenção odontológica apenas no ambiente hospitalar. Endocardite Infecciosa É uma inflamação do revestimento interno do coração, afetando as estruturas valvulares. Ela pode ser provocada por bactérias e fungos, pode ser AGUDA ou SUBAGUDA. Endocardite Aguda Endocardite Subaguda Procedimentos Odontológicos que é indicado o uso da profilaxia antibiótica Injeções intraligamentar Extrações Dentárias Procedimentos periodontais (raspagem, cirurgias, alisamento, sondagem) Implantes e reimplantes Endodontia Bandas ortodônticas Profilaxia (quando ocorrerá sangramento) Fármaco Dose Amoxicilina 2g, 1h antes Azitromicina 500mg, 1h antes Claritromicina 500mg, 1h antes Clindamicina 600mg, IM, 30min Desencadeada por microrganismos agressivos, levando a óbito em 6 semanas. Desencadeada por microrganismos de menor virulência @resumosodontologia O Diabetes Melito pode ser considerado como uma doença metabólica sistêmica crônica. Ocorre quando o pâncreas diminui ou para de produzir a insulina necessária para o correto metabolismo. Glicemia em Jejum 70-99 Intolerância à glicose 100-125 Diabetes Melito ≥ 126 Cuidados pré e pós-operatórios Certifica-se que o paciente se alimentou de forma adequada e fez o uso da sua medicação. Avaliar a glicemia por meio de um glicosímetro. Anestesia Local Anestésicos contendo Felipressina. Analgésicos Dipirona: 500mg, a cada 6h. Paracetamol: 500 – 750mg, a cada 6h. Anti-inflamatório Dexametasona ou Betametazona: dose única 2-4mg. Diabéticos @resumosodontologia Profilaxia Antibiótica Amoxicilina: 1g Claritromicina: 500mg Clindamicina: 600mg @resumosodontologia São anomalias congênitas que se divide em 2 grupos: FISSURAS DE LÁBIO: podem ser unilateral ou bilateral ocorre falta de fusão dos processos nasais, 7ª semana de desenvolvimento. FISSURAS PALATINAS: falta de fusão, na linha mediana, dos processos da maxila, por volta da 12ª semana intrauterina. As FL+L caracteriza-se pela ocorrência de fendas parciais ou completas soa lábios superiores unilaterais ou bilaterais. O recém-nascido que apresenta também regurgitações, dificuldade para estabelecer pressão negativa na mamada e infecções respiratórias. Classificação das fissuras Podem ocorrer isoladamente, associada entre si o mesmo em combinação com malformação. Unilaterais Somente um lado do lábio Bilaterais Atinge apenas o lábio Completas Atingem o lábio e o alvéolo Atípicas Variam como cicatriz labial e úvula bífida, até mais graves. Fissuras Labiopalatinas @resumosodontologia LINGUAGEM E FALA: Devem ser estimuladas ao máximo, pois a criança poderá ter atrasos. AUDIÇÃO: A criança com fissura pode apresentar otites devido ao mau funcionamento do músculo tensor do véu palatino. HIGIENE E CUIDADOS BUCAIS: O bebê fissurado deve ser realizada higiene antes de cada mamada, pois acumula secreções nesta região. PRÉ-OPERATÓRIO: deve ser usado uma placa para impedir que a língua vá direto na fissura e também irá ajudar na alimentação. @resumosodontologia É um quadro permanente, lesão estável, não progressiva, que ocorre antes dos 2 anos de idade. É o resultado de uma lesão no cérebro não hereditária, acarretando má postura e desenvolvimento motor anormal, que se inicia nos períodos pré, peri e pós-natais. Tônus Muscular O tônus muscular é um estado particular de tensão permanente e involuntária dos músculos. É responsável pela manutenção da postura estática e dinâmica. Hipertonia Normotonia Hipotonia Distonia Classificação da paralisia Cerebral Espástica Atetoide Atáxica Manifestações sistêmicas EPILEPSIA DEFICIÊNCIA MENTAL DEFICIÊNCIAS VISUAIS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DIFICULDADES DE FALA E DE ALIMENTAÇÃO Paralisia Cerebral Tônus de contração alta Tônus de contração equilibrada Tônus de contração baixa Tônus oscilante Paralisia de aumento de tonicidade dos músculos, lesões no córtex, pode resultar em um dos membros afetados ou os 4 menbros. Movimentos involuntários e variações no tônus muscular, lesões dos núcleos no interior dos hemisférios cerebrais. É provocada por lesões no cérebro ou nas vias cerebelosas. @resumosodontologia O paciente com PC do tipo atáxico sente dificuldade em sentar na cadeira odontológica em razão de falta de equilíbrio. Dependendo da idade e do peso do paciente, ele poderá ser tratado no colo dos pais ou responsáveis. Nos pacientes com PC do tipo atetoide e espástico fica mais fácil de mantê-los na cadeira, deve-se reclinar a cadeira, apoiar a cabeça no travesseiro ou no braço do profissional. REFERÊNCIAS Livro: O paciente com necessidades especiais na Odontologia – Maria Lucia Livro: Eduardo Dias de Andrade – 3ª Ed
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