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Atividade 2 Etica e Profissionalismo em Fisioterapia

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Atividade 2 Ética e Profissionalismo em Fisioterapia
Pergunta 1 –
Ana, fisioterapeuta em atendimento domiciliar a um cliente em condição de terminalidade, separa um momento durante a semana para conversar com os familiares do seu cliente sobre os cuidados paliativos ofertados. As decisões dos familiares são incorporadas na medida em que o cliente autoriza e exerce sua autonomia dentro das suas condições. Na semana seguinte, houve uma piora acentuada e o cliente propôs a eutanásia, pois não aguentava mais viver com dor.
A respeito dos desafios da bioética em situações cotidianas da fisioterapia, qual   seria a conduta mais assertiva de Ana?
Resposta correta: 
Informar ao cliente que no Brasil não é permitida a prática da eutanásia, que se classifica como homicídio. Apesar de respeitar sua autonomia, essa decisão precisa ser colocada em pauta diante de uma equipe multidisciplinar.
Resposta correta: a prática da eutanásia classifica-se como homicídio privilegiado, e no Brasil é crime. Quando o cliente pergunta sobre esse tipo de alternativa, é necessário ficar atento para possíveis quadros depressivos e informá-lo de práticas aceitas nos cuidados de saúde, como a ortotanásia. Todavia, é necessária uma conversa com a equipe multidisciplinar.
Pergunta 02
Um fisioterapeuta do Programa de Saúde da Família inicia o atendimento de um homem de 42 anos, casado, etilista, tabagista, hipertenso e com queixa de lombalgia. Ele relata que na última semana recebeu o resultado de teste positivo para HIV e gostaria que isso não fosse compartilhado com o restante da equipe de saúde. No geral, o paciente está em boa condição física, porém mostra-se abalado pelo resultado.
Qual a conduta do fisioterapeuta diante dessa situação?
Resposta: O fisioterapeuta pode contar à equipe de saúde, com base no benefício pessoal do paciente e da sociedade, pela comunicação compulsória realizada pela equipe de saúde da família.
Resposta correta: o profissional de saúde que presta assistência tem obrigação de realizar a notificação compulsória de doenças ou seus agravos. Não se deve discriminar nem tratar com estigmas essa situação, e não se deve confundir o dever de confidencialidade do profissional com a exposição da equipe de saúde a riscos e omissão de notificação de doenças.
Pergunta 03
A Declaração de Helsinque, de 1964, é considerada o marco inicial na padronização de pesquisa clínica e trouxe à tona o reconhecimento da vulnerabilidade, necessidade de respeito à autonomia e consequente necessidade de proteção aos voluntários de pesquisas.
Marque a alternativa correta em relação à Declaração de Helsinque.
Resposta: É o marco inicial para que fossem produzidos documentos para subsidiar o processo da elaboração, avaliação, conclusão e divulgação de pesquisas.
Resposta correta: a Declaração de Helsinque é um documento de base para outros, muito importante na história da ética em pesquisa e considerado como um conjunto de princípios éticos que regem a pesquisa.
Pergunta 04
Maria, estudante de fisioterapia, participativa em atividades extracurriculares, foi convidada pelo seu amigo João, pesquisador de iniciação científica, para acompanhá-lo em sua pesquisa no grupo de gestantes em um hospital. Uma das atividades é a apresentação do documento que o voluntário assina mostrando seu consentimento. Maria ao voltar para casa começou a estudar sobre pesquisa e a importância do consentimento do voluntário na pesquisa.  
Marque a alternativa correta sobre o consentimento voluntário dos indivíduos em pesquisas, a partir dos princípios do Código de Nuremberg, de 1947. 
Resposta: O consentimento voluntário é um processo, fruto da evolução da ciência, e envolve o respeito à autonomia e o diálogo entre o profissional e o voluntário.
Resposta correta: o respeito à autonomia do voluntário de uma pesquisa foi conquistado a partir do Código de Nuremberg, Relatório de Belmont e outros documentos históricos que defendiam o voluntário e o respeito à sua dignidade durante pesquisas. Isso pode ser visto nos princípios do Código de Nuremberg
Pergunta 05
Como profissional da saúde, para melhor informar seu paciente, um fisioterapeuta de unidade básica em saúde realizou uma acolhida aberta a todos públicos com o tema “Ter HIV não é o mesmo que ter AIDS”. Ele explica o que é o HIV, as formas de transmissão e a posição dos profissionais de saúde diante de pacientes com resultado positivo.
Sobre a orientação do fisioterapeuta e a revelação de diagnóstico de AIDS/HIV a terceiros, analise as afirmativas a seguir:
I. A revelação do diagnóstico para terceiros, como parceiros sexuais estáveis, pode ser interpretada como dever ou ser facultativa por parte do profissional de saúde.
II. É facultativo ao profissional da saúde informar o indivíduo com AIDS/ HIV sobre suas formas de transmissão, tratamento e repercussões.
III. O profissional de saúde deve agir com respeito à autonomia do indivíduo. Caso o indivíduo decida não revelar a outros profissionais de saúde, deve ser mantido sigilo.
IV. A AIDS/HIV pode ser transmitida através de banheiro, talheres e copos compartilhados.
Agora, marque a alternativa com as afirmativas corretas.
Resposta: I
Resposta correta: o profissional de saúde tem o dever de manter o sigilo de situações que tenha conhecimento devido a sua função ou cargo. No entanto, a revelação desse tipo de diagnóstico para terceiros é cercado de interpretações, podendo ser um dever, quando considerada o risco à vida de um parceiro estável não conhecer esse diagnóstico, o que é maior que o dever de confidencialidade, ou facultativo se considerar a privacidade do indivíduo como direito, o que é maior que o risco a um terceiro.
Pergunta 06
Os comitês de ética em pesquisa são resultados da evolução da ciência, por meio de códigos e legislações ao longo dos anos. Esses órgãos têm caráter consultivo, deliberativo e educativos e dentre seus objetivos está defender o voluntário da pesquisa e fornecer possibilidades éticas às equipes de pesquisa, aos voluntários e à sociedade. Há duas formas de deliberação usadas nesses órgãos, como a clínica, que trata do atendimento diário do paciente por um profissional, e a ética, que é a sua principal forma de deliberação relacionada com a equipe multidisciplinar.
Sobre as formas de deliberação em pesquisa apresentadas, marque a alternativa correta.
Resposta: Os comitês de ética em pesquisa praticam a deliberação ética como forma de auxiliar na tomada de decisão da equipe multiprofissional envolvida em um projeto de pesquisa. 
 Resposta incorreta: não é objetivo do comitê de ética em pesquisa realizar a tomada de decisão clínica no lugar da equipe multiprofissional em suas deliberações éticas nem praticar a deliberação clínica, de forma centralizada e exclusiva. O objetivo é implementar, auxiliar e não realizar decisões e condutas no lugar da equipe ou profissional.
Pergunta 07
José, um paciente terminal do setor de oncologia de um hospital, está preocupando os profissionais da equipe de saúde. Houve uma piora clínica e funcional importante e ele está muito debilitado. Ele deixou por escrito sobre a ortotanásia, explicando sua vontade quando os procedimentos não ofertassem mais a diminuição de suas dores. A equipe multiprofissional ouviu seu pedido e conversou com a família.   
      Diante da situação, marque a alternativa correta sobre a ortotanásia.
Resposta: É permitida no Brasil e busca garantir uma morte digna ao paciente terminal quando os procedimentos já não estiverem diminuindo suas dores e sofrimentos.
Resposta correta: o objetivo da ortotanásia é garantir uma morte sem sofrimento, digna ao paciente em fase terminal, quando os tratamentos e medicações não surtem mais tantos efeitos benéficos. Está relacionada com o direito da pessoa em ter uma morte humanizada, sem prolongar seu sofrimento com tratamentos ineficazes.
Pergunta 08
Pedro, aluno de iniciação científica, irá desenvolver um projeto sobre agentes infecciosos em um laboratório de pesquisa da sua universidade. Visando prevenir, controlar,reduzir e até eliminar riscos inerentes às atividades de pesquisa, seu orientador recomendou a leitura da lei nº 11.105, de 24 de março de 2005, em que  “considera-se atividade de pesquisa a realizada em laboratório, regime de contenção ou campo, como parte do processo de obtenção de organismos geneticamente modificados e seus derivados” (BRASIL, 2005).  
BRASIL. Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005. Regulamenta os incisos II, IV e V do § 1º do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados - OGM e seus derivados, cria o Conselho Nacional de Biossegurança - CNBS, reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio, dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança - PNB, revoga a Lei nº 8.974, de 5 de janeiro de 1995, e a Medida Provisória nº 2.191-9, de 23 de agosto de 2001, e os arts. 5º, 6º, 7º, 8º, 9º, 10 e 16 da Lei nº 10.814, de 15 de dezembro de 2003, e dá outras providências.  Brasília, DF: Presidência da República, 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htm. Acesso em: 2 jun. 2020.
 
Esta lei autoriza______, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro. As decisões tomadas nas pesquisas que envolvem células-tronco e _____ englobam uma equipe interdisciplinar, um de seus objetivos é evitar riscos e usar as barreiras primárias que são ______.  
Sobre a Lei de Biossegurança, marque a alternativa que completa corretamente as lacunas.
Resposta: com restrições, com material biológico, equipamentos de proteção individual e coletivo.
Resposta correta: a Lei de Biossegurança autoriza com restrições sobre o uso de células-tronco, como usar embriões inviáveis, os congelados há mais de três anos com o consentimento dos genitores, pelo respeito ao processo da fertilização in vitro com uso de material biológico. Um dos objetivos é a produção de pesquisas e terapia, visando benefícios posteriores para indivíduos por meio de estudos com as células da medula óssea e do cordão umbilical para o tratamento de doenças, principalmente as hereditárias.
Pergunta 09
De acordo com o trecho inicial da resolução CNS nº 466/2012 (BRASIL 2012, p. 2-3): “a presente Resolução incorpora, sob a ótica do indivíduo e das coletividades, referenciais da bioética, tais como, autonomia, não maleficência, beneficência, justiça e equidade, dentre outros, e visa assegurar os direitos e deveres que dizem respeito aos participantes da pesquisa, à comunidade científica e ao Estado”. 
BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Brasília, DF: Conselho Nacional de Saúde, 2012. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf. Acesso em: 29 jun. 2020.
 
Sobre a resolução, analise as afirmativas a seguir:
 I. Leva em consideração o Código de Nuremberg, de 1947, e a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, pois classificam esses eventos como a afirmação da dignidade, liberdade e autonomia da pessoa humana.
II. Guia-se na Declaração de Helsinque, adotada em 1964, considerando as versões posteriores.
III. Afirma que todos projetos de pesquisa envolvendo seres humanos deverão
atender à resolução.
IV. Torna obrigatório que os voluntários sejam informados sobre os riscos envolvidos na pesquisa.
Agora, marque a alternativa com as afirmativas corretas
Resposta: I, II e IV
Resposta correta: a resolução CNS nº 466/2012 se baseia no Código de Nuremberg, de 1947, na Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, na Declaração de Helsinque, adotada em 1964 e versões posteriores.
Pergunta 10
Em uma entrevista à BBC Escócia, o cientista Wilmut, que criou a ovelha Dolly, chave no estudo do mal de Parkinson, decidiu revelar seu diagnóstico porque acreditava que isso pudesse ser útil no contexto da pesquisa.
"O diagnóstico trouxe um senso de clareza, pelo menos ficamos sabendo, e podíamos começar a trabalhar quanto a isso. [...] Além, claro, da decepção com a possibilidade de que a doença encurte um pouco a minha vida, ou, mais especialmente, altere minha qualidade de vida [...]” (YEGINSUN, 2018).  
YEGINSU, C. Cientista que criou ovelha Dolly, chave no estudo de parkinson, tem a doença. Folha de S. Paulo, 12 abr. 2018, Ciência. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2018/04/cientista-que-criou-ovelha-dolly-chave-no-estudo-de-parkinson-tem-a-doenca.shtml. Acesso em: 2 jun. 2020.
 
 A ética em pesquisa é um tema em constante progressão. Sobre a utilidade que o cientista cita, marque a alternativa correta.
 Resposta: O cientista se refere a evolução da ciência, em sua busca pelo conhecimento, com mais respeito aos direitos fundamentais, a autonomia e dignidade das pessoas em pesquisas, recursos tecnológicos e científicos que podem ajudar no tratamento.
Resposta correta: o cientista afirma que comunicou o seu diagnóstico por acreditar na ciência e que saber de sua condição é o passo inicial para trabalhar em busca do melhor tratamento.

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