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Manual de Projectos em Comunicacao Final

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Prévia do material em texto

MANUAL DO CURSO DE LICENCIATURA EM 
Gestão Ambiental 
 
4º Ano 
Disciplina: PROJETO EM GESTÃO E COMUNICAÇÃO AMBIENTAL 
Código: ISCED41-CAMBCFE007 
Total Horas/1o Semestre: 125 
Créditos (SNATCA): 5 
Número de Temas: 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTITUTO SUP 
 
 
 
 INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - ISCED 
 
ISCED CURSO: Gestão Ambiental - 4° Ano Disciplina/Módulo: Projectos em Gestão e Comunicação Ambiental 
 
2 
 
Direitos de autor (copyright) 
Este manual é propriedade do Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED), e 
contém reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução parcial ou total 
deste manual, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (electrónicos, mecânico, gravação, 
fotocópia ou outros), sem permissão expressa de entidade editora (Instituto Superior de 
Ciências e Educação a Distância (ISCED). 
A não observância do acima estipulado o infractor é passível a aplicação de processos judiciais 
em vigor no País. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED) 
Direcção Académica 
Rua Dr. Almeida Lacerda, No 212 Ponta - Gêa 
Beira - Moçambique 
Telefone: +258 23 323501 
Cel: +258 82 3055839 
Fax: 23323501 
E-mail: isced HYPERLINK "mailto:isced@isced.ac.mz"@ HYPERLINK 
"mailto:isced@isced.ac.mz"isced.ac.mz 
Website: www.isced HYPERLINK "http://www.isced.ac.mz/".ac.mz 
 
 
 
mailto:isced@isced.ac.mz
mailto:isced@isced.ac.mz
http://www.isced.ac.mz/
ISCED CURSO: Gestão Ambiental - 4° Ano Disciplina/Módulo: Projectos em Gestão e Comunicação Ambiental 
 
3 
 
Agradecimentos 
O Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED) agradece a colaboração dos 
seguintes indivíduos e instituições na elaboração deste manual: 
Autor André Camanguira Nguiraze, PhD pela Universidade Federal 
do Rio Grande do Norte- Brasil 
Coordenação 
Design 
Financiamento e Logística 
 
Revisão Científica 
Ano de Publicação 
Local de Publicação 
Edição 
Direcção Académica do ISCED 
Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED) 
Instituto Africano de Promoção da Educação a Distancia 
(IAPED) 
Dra. Teresa Saugina Arnaldo Rungo 
2017 
ISCED – BEIRA 
IAPED – ISCED 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISCED CURSO: Gestão Ambiental - 4° Ano Disciplina/Módulo: Projectos em Gestão e Comunicação Ambiental 
 
4 
 
Índice 
Visão Geral 
Quem deve estudar este módulo ....................................................................................................... 6 
Como está estruturado este módulo .................................................................................................. 7 
Ícones de actividade ........................................................................................................................... 8 
Habilidades de estudo......................................................................................................................... 8 
Precisa de apoio? .............................................................................................................................. 10 
Tarefas (avaliação e auto avaliação) ................................................................................................. 10 
Avaliação ........................................................................................................................................... 11 
TEMA – I: CONSIDERAÇÕES GERAIS ........................................................................... 12 
UNIDADE Temática 1.1. Introdução, a evoluição de conceito de gestão de Projecto, Noções 
Gerais à Economia do meio ambiente e financiamento de projecto. ........................................ 12 
Sumário ............................................................................................................................................. 19 
Exercícios de Auto-Avaliação ............................................................................................................ 20 
Exercícios de Avaliação ..................................................................................................................... 21 
Unidade Temática 1.2: Comunicação e Marketing em Projectos Ambientais ............................... 22 
Sumário ............................................................................................................................................. 27 
Exercícios de Auto-Avaliação ............................................................................................................ 27 
Exercícios de Avaliação ..................................................................................................................... 28 
Unidade temática 1.3. Sistema de Gestão Ambiental ................................................................ 30 
Sumário ............................................................................................................................................. 33 
Exercícios de Auto-Avaliação ............................................................................................................ 34 
Exercícios de Avaliação ..................................................................................................................... 34 
Unidade temática 1.4. Planejamento Urbano x Meio ambiente. ............................................... 36 
Sumário ............................................................................................................................................. 41 
Exercícios de Auto-Avaliação ............................................................................................................ 42 
Exercícios de Avaliação ..................................................................................................................... 43 
Unidade temática 1.5. Educação Ambiental e a Responsabilidade Prática ............................... 44 
Sumário ............................................................................................................................................. 46 
Exercícios de Auto-Avaliação ............................................................................................................ 47 
Exercícios de Avaliação ..................................................................................................................... 48 
TEMA – II: AMBIENTE DE PROJECTOS ....................................................................... 50 
UNIDADE Temática 2.1. Evoluição da ideia de ambiente do projecto ....................................... 50 
Sumário ............................................................................................................................................. 55 
Exercícios de Auto-Avaliação ............................................................................................................ 56 
Exercícios de Avaliação ..................................................................................................................... 57 
Unidade temática 2.2. A necessidade do Projecto ..................................................................... 58 
Identificando um Projecto x Stakeholder .................................................................................... 59 
ISCED CURSO: Gestão Ambiental - 4° Ano Disciplina/Módulo: Projectos em Gestão e Comunicação Ambiental 
 
5 
 
Sumário ............................................................................................................................................. 63 
Exercícios de Auto-Avaliação ............................................................................................................ 63 
Exercícios de Avaliação .....................................................................................................................64 
Unidade temática 2.3. Níveis de Influência de Cada Stakeholder, Desdobramento do Projeto 
e, Estrutura de Desdobramento do Trabalho – EDT e Elaboração de Estrutura de 
desdobramento ............................................................................................................................ 66 
Elaboração de Estrutura de desdobramento .............................................................................. 69 
Sumário ............................................................................................................................................. 70 
Exercícios de Auto-Avaliação ............................................................................................................ 70 
Exercícios de Avaliação ..................................................................................................................... 71 
TEMA – III: CONCEPÇAO DE PROJECTO ..................................................................... 74 
Unidade temática 3.1. Roteiro do projecto ................................................................................. 74 
Sumário ............................................................................................................................................. 99 
Exercícios de Auto-Avaliação ............................................................................................................ 99 
Exercícios de Avaliação ................................................................................................................... 100 
Unidade temática 3.2. Planejamento Estratégico em Gestão e Comunicação Ambiental ...... 101 
Sumário ........................................................................................................................................... 114 
Exercícios de Auto-Avaliação .......................................................................................................... 114 
Exercícios de Avaliação ................................................................................................................... 115 
Unidade temática 3.3. Programação do projecto ..................................................................... 117 
Sumário ........................................................................................................................................... 119 
Exercícios de Auto-Avaliação .......................................................................................................... 119 
Exercícios de Avaliação ................................................................................................................... 120 
Unidade temática 3.4. Execução e Controlo do Projecto ......................................................... 121 
Sumário ........................................................................................................................................... 125 
Exercícios de Auto-Avaliação .......................................................................................................... 125 
Exercícios de Avaliação ................................................................................................................... 126 
TEMA – IV: ACOMPANHAMENTO DE PROJETOS COM ORIENTAÇÃO: 128 
Unidade temática 4.1- Orientação do projeto .......................................................................... 129 
Sumário ........................................................................................................................................... 139 
Exercícios de Avaliação ................................................................................................................... 140 
Exercícios de Avaliação [15 (questões)] .......................................................................................... 142 
EXERCÍCIOS FECHADOS, abrangendo todos os temas do módulo .................................................. 142 
Referências Bibliográficas ............................................................................................................... 146 
 
 
 
ISCED CURSO: Gestão Ambiental - 4° Ano Disciplina/Módulo: Projectos em Gestão e Comunicação Ambiental 
 
6 
 
Visão Geral 
Benvindo à Disciplina/Módulo de Contabilidade Geral 
Objectivos do Módulo 
 
Ao terminar o estudo deste módulo de Projecto em Gestão e Comunicação 
Ambiental deverás ser capaz de saber os diferentes estágios de evoluição do 
conceito da gestão do projecto, conhecer a comunicação e markenting em 
projectos e no concernente ao sistema de gestão ambiental, compreender o 
planejamento Urbano, tendo em conta a questão de fundo do meio ambiente, 
saber a necessidade de um projecto e neste caso identificar os interessados 
verus stakeholder, saber a elaboração de roteiro de um projecto, saber que 
para o sucesso do projecto é necessário o planejamento estratégico em gestão 
e comunicacão na sua execução. 
 
 
 
 
 
 
Objectivos 
Específicos 
• Deverás conhecer o que a gestão de projecto; 
• Conhecer nações gerais a economia do meio ambiente; 
• Demonstrar a importância da comunicação e marketing 
em projecto; 
• Identificar os sistemas de gestão ambiental; 
• Compreender o desdobramento do projecto e sua 
estrutura de Desdobramento do Trabalho-EDT; 
• Saber implementar ainda o roteiro do projecto e o seu 
planejamento estratégico em gestão e comunicacão 
ambiental; 
• Saber definir o programa, execução e controle de um 
projecto; 
• Saber quanto a orientação, apresentação e defesa de um 
projecto. 
 
Quem deve estudar este módulo 
Este Módulo foi concebido para estudantes do 4º ano do curso de licenciatura 
em Gestão Ambiental do ISCED. Poderá ocorrer, contudo, que haja leitores que 
queiram se actualizar e consolidar seus conhecimentos nessa disciplina, esses 
serão bem-vindos, não sendo necessário para tal se inscrever. Mas poderá 
adquirir o manual. 
ISCED CURSO: Gestão Ambiental - 4° Ano Disciplina/Módulo: Projectos em Gestão e Comunicação Ambiental 
 
7 
 
 
Como está estruturado este módulo 
 
Este módulo de Projecto em Gestão e Comunicação Ambiental, para estudantes 
do 4º ano do curso de licenciatura em Gestão Ambiental, à semelhança dos 
restantes do ISCED, está estruturado como se segue: 
 
 
Páginas introdutórias 
• Um índice completo. 
• Uma visão geral detalhada dos conteúdos do módulo, resumindo 
os aspectos-chave que você precisa conhecer para melhor 
estudar. Recomendamos vivamente que leia esta secção com 
atenção antes de começar o seu estudo, como componente de 
habilidades de estudos. 
Conteúdo desta Disciplina / módulo 
Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez 
comporta certo número de unidades temáticas ou simplesmente 
unidades,. Cada unidade temática se caracteriza por conter uma 
introdução, objectivos, conteúdos. 
No final de cada unidade temática ou do próprio tema, são 
incorporados antes o sumário, exercícios de auto-avaliação, só 
depois é que aparecem os exercícios de avaliação. 
Os exercícios de avaliação têm as seguintes caracteristicas: Puros 
exercícios teóricos/Práticos, Problemas não resolvidos e 
actividades práticas algunas incluido estudo de caso. 
 
Outros recursos 
A equipa dos académicoa e pedagogos do ISCED, pensando em 
si, num cantinho, recóndito deste nosso vasto Moçambique e cheio 
de dúvidas e limitações no seu processo de aprendizagem, 
apresenta uma lista de recursos didácticos adicionais ao seu 
módulo para você explorar. Para tal o ISCED disponibiliza na 
biblioteca do seu centro de recursos mais material de estudos 
relacionado com o seu curso como: Livros e/ou módulos, CD, CD-
ROOM, DVD. Para elém deste material físico ou electrónico 
disponível na biblioteca, pode ter acesso a Plataforma digital 
moodle para alargar mais ainda as possibilidades dos seus 
estudos. 
 
Auto-avaliação e Tarefas de avaliação 
ISCED CURSO: Gestão Ambiental - 4° Ano Disciplina/Módulo: Projectosem Gestão e Comunicação Ambiental 
 
8 
 
Tarefas de auto-avaliação para este módulo encontram-se no 
final de cada unidade temática e de cada tema. As tarefas dos 
exercícios de auto-avaliação apresntam duas caracteristicas: 
primeeiro apresentam exercícios resolvidos com detalhes. 
Segundo, exercícios que mostram apenas respostas. 
Tarefas de avaliação devem ser semelhantes às de auto-
avaliação, mas sem mostrar os passos e devem obedecer o grau 
crescente de dificuldades do processo de aprendizagem, umas a 
seguir a outras. Parte das terefas de avaliação será objecto dos 
trabalhos de campo a serem entregues aos tutores/doceentes 
para efeitos de correcção e subsequentemente nota. Também 
constará do exame do fim do módulo. Pelo que, caro estudante, 
fazer todos os exrcícios de avaliação é uma grande vantagem. 
Comentários e sugestões 
Use este espaço para dar sugestões valiosas, sobre determinados 
aspectos, quer de natureza científica, quer de natureza diadáctico-
Pedagógica, etc, sobre como deveriam ser ou estar apresentadas. 
Pode ser que graças as suas observações que, em goso de 
confiança, classificamo-las de úteis, o próximo módulo venha a ser 
melhorado. 
 
Ícones de actividade 
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das folhas. 
Estes icones servem para identificar diferentes partes do processo de 
aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma nova 
actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc. 
 
Habilidades de estudo 
O principal objectivo deste campo é o de ensinar aprender a aprender. 
Aprender aprende-se. 
Durante a formação e desenvolvimento de competências, para facilitar a 
aprendizagem e alcançar melhores resultados, implicará empenho, dedicação e 
disciplina no estudo. Isto é, os bons resultados apenas se conseguem com 
estratégias eficientes e eficazes. Por isso é importante saber como, onde e 
quando estudar. Apresentamos algumas sugestões com as quais esperamos que 
caro estudante possa rentabilizar o tempo dedicado aos estudos, procedendo 
como se segue: 
1º praticar a leitura. Aprender a Distância exige alto domínio de leitura. 
2º fazer leitura diagonal aos conteúdos (leitura corrida). 
3º voltar a fazer leitura, desta vez para a compreensão e assimilação crítica dos 
conteúdos (ESTUDAR). 
4º fazer seminário (debate em grupos), para comprovar se a sua aprendizagem 
confere ou não com a dos colegas e com o padrão. 
ISCED CURSO: Gestão Ambiental - 4° Ano Disciplina/Módulo: Projectos em Gestão e Comunicação Ambiental 
 
9 
 
5º fazer TC (Trabalho de Campo), algumas actividades práticas ou as de estudo 
de caso se existirem. 
IMPORTANTE: Em observância ao triângulo modo-espaço-tempo, 
respectivamente como, onde e quando...estudar, como foi referido no início 
deste item, antes de organizar os seus momentos de estudo reflicta sobre o 
ambiente de estudo que seria ideal para si: Estudo melhor em 
casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo melhor à noite/de manhã/de 
tarde/fins de semana/ao longo da semana? Estudo melhor com música/num sítio 
sossegado/num sítio barulhento!? Preciso de intervalo em cada 30 minutos, em 
cada hora, etc. 
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado durante um 
determinado período de tempo; deve estudar cada ponto da matéria em 
profundidade e passar só ao seguinte quando achar que já domina bem o 
anterior. 
Privilegia-se saber bem (com profundidade) o pouco que puder ler e estudar, 
que saber tudo superficialmente! Mas a melhor opção é juntar o útil ao 
agradável: Saber com profundidade todos conteúdos de cada tema, no módulo. 
Dica importante: não recomendamos estudar seguidamente por tempo superior 
a uma hora. Estudar por tempo de uma hora intercalado por 10 (dez) a 15 
(quinze) minutos de descanso (chama-se descanso à mudança de actividades). 
Ou seja, que durante o intervalo não se continuar a tratar dos mesmos assuntos 
das actividades obrigatórias. 
Uma longa exposição aos estudos ou ao trabalhjo intelectual obrigatório, pode 
conduzir ao efeito contrário: baixar o rendimento da aprendizagem. Porque o 
estudante acumula um elevado volume de trabalho, em termos de estudos, em 
pouco tempo, criando interferência entre os conhecimentos, perde sequência 
lógica, por fim ao perceber que estuda tanto, mas não aprende, cai em 
insegurança, depressão e desespero, por se achar injustamente incapaz! 
Não estude na última da hora; quando se trate de fazer alguma avaliação. 
Aprenda a ser estudante de facto (aquele que estuda sistemáticamente), não 
estudar apenas para responder a questões de alguma avaliação, mas sim estude 
para a vida, sobre tudo, estude pensando na sua utilidade como futuro 
profissional, na área em que está a se formar. 
Organize na sua agenda um horário onde define a que horas e que matérias 
deve estudar durante a semana; Face ao tempo livre que resta, deve decidir 
como o utilizar produtivamente, decidindo quanto tempo será dedicado ao 
estudo e a outras actividades. 
É importante identificar as ideias principais de um texto, pois será uma 
necessidade para o estudo das diversas matérias que compõem o curso: A 
colocação de notas nas margens pode ajudar a estruturar a matéria de modo 
que seja mais fácil identificar as partes que está a estudar e pode escrever 
conclusões, exemplos, vantagens, definições, datas, nomes, pode também utilizar 
a margem para colocar comentários seus relacionados com o que está a ler; a 
melhor altura para sublinhar é imediatamente a seguir à compreensão do texto 
ISCED CURSO: Gestão Ambiental - 4° Ano Disciplina/Módulo: Projectos em Gestão e Comunicação Ambiental 
 
10 
 
e não depois de uma primeira leitura; Utilizar o dicionário sempre que surja um 
conceito cujo significado não conhece ou não lhe é familiar. 
 
Precisa de apoio? 
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o material de 
estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas como falta de clareza, 
alguns erros de concordância, prováveis erros ortográficos, falta de clareza, 
fraca visibilidade, páginas trocadas ou invertidas, etc). Nestes casos, contacte os 
seriços de atendimento e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR), via 
telefone, sms, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta participando a 
preocupação. 
Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes (Pedagógico e 
Administrativo), é a de monitorar e garantir a sua aprendizagem com qualidade 
e sucesso. Dai a relevância da comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o 
recurso as TIC se torna incontornável: entre estudantes, estudante – Tutor, 
estudante – CR, etc. 
As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante, tem a 
oportunidade de interagir fisicamente com staff do seu CR, com tutores ou com 
parte da equipa central do ISCED indigetada para acompanhar as sua sessões 
presenciais. Neste período pode apresentar dúvidas, tratar assuntos de natureza 
pedagógica e/ou admibistrativa. 
O estudo em grupo, que está estimado para ocupar cerca de 30% do tempo 
de estudos a distância, é muita importância, na medida em que permite lhe 
situar, em termos do grau de aprendizagem com relação aos outros colegas. 
Desta maneira ficar’a a saber se precisa de apoio ou precisa de apoiar aos 
colegas. Desenvolver habito de debater assuntos relacionados com os 
conteúdos programáticos, constantes nos diferentes temas e unidade temática, 
no módulo. 
 
Tarefas (avaliação e auto avaliação) 
O estudante deve realizar todas as tarefas (exercícios, actividades e 
autoavaliação), contudo nem todas deverão ser entregues, mas é importante que 
sejam realizadas. As tarefas devem ser entregues duas semanas antes das 
sessões presenciais seguintes. 
Para cada tarefa serão estabelecidos prazos de entrega, e o não cumprimento 
dos prazos de entrega, implica a não classificação do estudante. Tenha sempre 
presente que a nota dos trabalhos de campo conta eé decisiva para ser 
admitido ao exame final da disciplina/módulo. 
Os trabalhos devem ser entregues ao Centro de Recursos (CR) e os mesmos 
devem ser dirigidos ao tutor/docente. 
Podem ser utilizadas diferentes fontes e materiais de pesquisa, contudo os 
mesmos devem ser devidamente referenciados, respeitando os direitos do autor. 
O plágio é uma viloção do direito intelectual do(s) autor(es). Uma transcrição à 
letra de mais de 8 (oito) palavras do testo de um autor, sem o citar é considerado 
plágio. A honestidade, humildade científica e o respeito pelos direitos autoriais 
devem caracterizar a realização dos trabalhos e seu autor (estudante do ISCED). 
ISCED CURSO: Gestão Ambiental - 4° Ano Disciplina/Módulo: Projectos em Gestão e Comunicação Ambiental 
 
11 
 
Avaliação 
Muitos perguntam: Com é possível avaliar estudantes à distância, estando eles 
fisicamente separados e muito distantes do docente/turor!? Nós dissemos: Sim é 
muito possível, talvez seja uma avaliação mais fiável e concistente. 
Você será avaliado durante os estudos à distância que contam com um mínimo 
de 90% do total de tempo que precisa de estudar os conteúdos do seu módulo. 
Quando o tempo de contacto presencial conta com um máximo de 10%) do total 
de tempo do módulo. A avaliação do estudante consta detalhada do 
regulamentada de avaliação. 
Os trabalhos de campo por si realizaos, durante estudos e aprendizagem no 
campo, pesam 25% e servem para a nota de frequência para ir aos exames. 
Os exames são realizados no final da cadeira disciplina ou modulo e decorrem 
durante as sessões presenciais. Os exames pesam no mínimo 75%, o que 
adicionado aos 25% da média de frequência, determinam a nota final com a 
qual o estudante conclui a cadeira. 
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira. 
Nesta cadeira o estudante deverá realizar pelo menos 2 (dois) trabalhos e 1 
(um) (exame). 
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizados como 
ferramentas de avaliação formativa. 
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em consideração 
a apresentação, a coerência textual, o grau de cientificidade, a forma de 
conclusão dos assuntos, as recomendações, a identificação das referências 
bibliográficas utilizadas, o respeito pelos direitos do autor, entre outros. 
Os objectivos e critérios de avaliação constam do Regulamento de Avaliação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISCED CURSO: Gestão Ambiental - 4° Ano Disciplina/Módulo: Projectos em Gestão e Comunicação Ambiental 
 
12 
 
TEMA – I: CONSIDERAÇÕES GERAIS. 
UNIDADE Temática 1.1. Introdução, a evoluição de conceito de gestão de 
Projecto, Noções Gerais à Economia do meio ambiente e financiamento de 
projecto. 
UNIDADE Temática 1.2. A Comunicação e Marketing em Projectos 
Ambientais. 
UNIDADE Temática 1.3. Sistemas de Gestão Ambiental. 
UNIDADE Temática 1.4. Planeamento Urbano x Meio Ambiente 
UNIDADE Temática 1.5. Educação Ambiental e responsabilidade prática 
UNIDADE Temática 1.6. EXERCÍCIOS INTEGRADOS das unidades deste tema. 
UNIDADE Temática 1.1. Introdução, a evoluição de conceito de gestão de Projecto, 
Noções Gerais à Economia do meio ambiente e financiamento de projecto. 
 
 
UNIDADE Temática 1.1. Introdução, a evoluição de conceito de gestão de Projecto, Noções 
Gerais à Economia do meio ambiente e financiamento de projecto. 
 
Introdução 
 
Partindo de pressuposto que na metade do séc. XIX, um crescente 
aumento das estruturas econômicas do mundo ocidental foi profundamente 
alterado pela revolução industrial, tendo como uma de suas principais 
conseqüências, o desenvolvimento do capitalismo industrial. A complexidade 
dos novos negócios em escala mundial acarretou o surgimento dos princípios 
da gestão de projetos e de comunicação ambiental. 
Apesar de ser considerada relativamente recente, “a gestão de projetos é 
utilizada desde a década de 1950, época da guerra fria, com projetos militares 
liderados pelo governo dos EUA, desenvolvendo ferramentas específicas para 
seu planejamento e controle” (Valle, et al 2007, p.17). 
Não obstante, Novas metodologias e técnicas foram aprimorando esta 
tecnologia de gestão, após os EUA serem surpreendidos pelos Soviéticos, onde 
o Departamento de Defesa dos Estados Unidos decidiu investir no 
desenvolvimento de novas técnicas e ferramentas destinadas a acelerar a 
implementação de projetos militares, determinando assim o “Program 
Evaluation and Review Technique - PERT”. De acordo com Oppelt Junior 
(2007), com a mesma intenção a americana Dupont, maior fabricante de 
explosivos na época, logo desenvolveu uma técnica similar a dos EUA, 
conhecida como “critical path mothod – CPM” – conhecido com o método do 
caminho crítico. 
ISCED CURSO: Gestão Ambiental - 4° Ano Disciplina/Módulo: Projectos em Gestão e Comunicação Ambiental 
 
13 
 
Depreende-se que foi neste periodo que popularizou-se a “gestão por 
objetivos”, um processo no qual o corpo diretivo e os funcionários 
concordavam com os objetivos comuns e passavam a estabelecer prazos, 
“metrics” e modo de atingi-los. 
É neste contexto, que o conceito de gestão por objetivos influenciaria 
significamente a formulação da teoria da gestão de projetos. Logo Gaddis 
(1959) cita pela primeira vez o termo gerente de projeto, com o mesmo 
significado utilizado atualmente. Após o uso militar, as técnicas de 
gerenciamento de projetos foram sendo adotadas por inúmeras empresas. 
Após o uso militar, as técnicas de gerenciamento de projetos foram sendo 
adotadas por muitas empresas. Dai que, para Oppelt Junior (2007), o Project 
Management Institute – mundialmente conhecido por “PMI”, administra e 
coordena um programa de credencimento para promover o aperfeiçoamento 
profissional, fundado em 1969, na Pensilvânia, EUA, por cinco profissionais de 
projetos que tinham consigo o valor de “networking”, do compartilhamento 
das informações dos processos e da discussão dos problemas comuns em 
projetos. 
 No entanto, busca persistente da racionalidade e da eficiência econômica, da 
equidade social e da conservação ambiental, base para o aumento da 
sustentabilidade do processo de desenvolvimento, é necessário um projecto 
consistente que possa ter maiores chances de êxito e a dinâmica que 
possibilitem diferentes formas e metodologias (objetivos, resultados, 
indicadores, atividades, recursos e prazos). 
 
 
 
Objectivos 
Específicos 
Ao completar esta unidade o estudante, deverá ser capaz de: 
• Descrever os diferentes estágios da ideia de gestão de 
projecto; 
• Identificar os critérios econômicos no gerenciamento dos 
recursos naturais; 
• Descrever o valor econômico dos recursos naturais; 
• Entender o papel das organizações ambientais na 
comunicação das empresas; 
• Identificar o modelo da cadeia produtiva ecologicamente 
responsável; 
• Registar o modelo de sistema de gestão ambiental; 
• Compreender os possíveis impactos ambientais e qualificar 
as mudanças projectando a proposta para o futuro; 
• Descrever as concepções pedagógicas ambientais. 
 
 
 
 
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14 
 
A Evoluição do Conceito de Gestão de Projecto 
 
De acordo com o “Aurélio”, projecto é uma “ideia que se forma de 
executar ou realizar algo no futuro; plano, intento, desígno”; um 
“empreendimento a ser realizado dentro de determinado esquema”; 
“redação ou esboço provisório de um texto” ou, ainda, “esboço ou risco de 
obra a se realizar”. 
Para Armani (2008) um projecto é uma acção planejada, estruturada 
em objetivos, resultado e atividades baseados em uma quantidade limitada de 
recursos (humanos, materiais e financeiros) e de tempo. Já para Maximiano 
(2002, p.26), define Gestão de Projetos como “um empreendimento 
temporário ou uma seqüência de atividades com começo, meio e fim 
programados, que tem por objetivofornecer um produto singular dentro de 
restrições orçamentárias”. 
 Ainda existe outra definição da ISO 10.006, projeto é “um processo 
único, constituído de um grupo de atividades coordenadas e controladas com 
datas para início e término, empreendido para alcance de um objetivo 
conforme requisitos específicos, incluindo limitações de tempo, custo e 
recursos”. 
Nos ultimos anos, o próprio meio ambiente vem surgindo, de forma 
crescente, como um negócio na economia mundial: já se fala amplamente em 
“serviços ambientais”, contribuição de diferentes ecossistemas para o 
equilibrio e funcionamento da natureza e, portanto, da economia mundial, 
como a formação de solo, o abastencimento de água, os ciclos de geração de 
nutrientes, o processamento de dejetos e a polinização, entre outros que 
interagem no sistema global. 
Na mesma direcção, para Buarque (2006) começam a surgir também 
como grande negócio mundial as cotas de “sequestro de carbono” criadas por 
florestas e reservas ambientais, passíveis de negociação na medida em que o 
protocolo de Kyoto que trata de mudanças climáticas seja amplamente aceito 
na comunidade internacional. As negociações mundiais em torno da 
distribuição equitativa de direito ao meio ambiente e, portanto, à emissão de 
gases e poluentes podem levar a criação de cotas nacionais equivalentes à 
população. 
As cotas de poluiçao passariam a constituir um negocio mundial, 
algumas nações com pouca geração de poluentes venderiam suas cotas aos 
grandes produtores; ou os países com ecossistemas que digerem e processam 
os gases agressores do planeta venderiam este serviço para os agressores, 
como prémio económico pela conservação da natureza. 
 
 
 
 
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15 
 
Economia do Meio Ambiente e Financiamento de Projecto 
 
Conforme tem sido amplamente debatido, a proteção do meio 
ambiente é basicamente uma questão de eqüidade inter e intra-temporal. 
Quando os custos da degradação ecológica não são pagos por aqueles que a 
geram, estes custos são externalidades para o sistema econômico. Ou seja, 
custos que afetam terceiros sem a devida compensação. Atividades 
econômicas são, desse modo, planejadas sem levar em conta essas 
externalidades ambientais e, conseqüentemente, os padrões de consumo das 
pessoas são forjados sem nenhuma internalização dos custos ambientais. 
O resultado é um padrão de apropriação do capital natural onde os 
benefícios são providos para alguns usuários de recursos ambientais sem que 
estes compensem os custos incorridos por usuários excluídos. Além disso, as 
gerações futuras serão deixadas com um estoque de capital natural resultante 
das decisões das gerações atuais, arcando os custos que estas decisões podem 
implicar. 
Embora o uso de recursos ambientais não tenha o seu preço 
reconhecido no mercado, seu valor econômico existe na medida em que seu 
uso altera o nível da produção e consumo (bem-estar) da sociedade. Diante da 
presença destas externaridades ambientais nós temos uma situação oportuna 
para a intervenção governamental. Essa intervenção pode incluir 
instrumentos destintos tais, como: a determinação de direitos de 
propriedades, o uso de normas e padrões, os instrumentos econômicos, a 
compensação monetária por danos e outros. 
Existe um consenso quanto às dificuldades da gestão ambiental. Os 
actuais problemas podem ser classificados em três categorias: 
(i) baixas privisões orçamentárias face aos altos custos de 
gerenciamento. 
(ii) politicas econômicas indutoras de perdas ambientais; e, 
(iii) questões de iquidades que dificultam o cumprimento da lei. 
 
Assim, é possível afirmar que nós temos uma clara situação que requer 
a introdução do critério econômico na gestão ambiental. 
No entanto, a literatura sobre o critério econômico no gerenciamento 
dos recursos naturais tem sido usada nos últimos anos, tendo em conta as 
principais preposições, classificadas em três tópicos: 
(i) Analise Custo-Beneficio (ACB); 
(iii) Análise Custo-Utilidade (ACU); 
 (III) Analise Custo-eficiencia. 
Depreende-se que ACB e ACU são métodos determinantes de prioridades 
enquanto ACE é mais proveitoso para a definição de ações. 
Determinando prioridades com o critério econômico 
 a) Análise Custo-Beneficio (ABC) 
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16 
 
ABC é a técnica da economia que permite comparar custos e benefícios 
associados aos impactos das estreategias alternativas de politicas em termos 
de seus valores monetários. Para McNeeley et al (1997), os benefícios 
referidos são aqueles bens e serviços ecológicos, cuja conservação acarretara 
na recuperação ou manutenção destes para a sociedade, impactando 
positivamente o bem-estar das pessoas. Por outro lado, o custo representa o 
bem-estar que se deixou de ter em função do desvio dos recursos da economia 
para politicas ambientais em detrimento de outras atividades econômicas. 
A mensuração dos valores monetários associados a benefícios 
ambientais pode ser contudo, muito difícil e, em se tratando de benefícios da 
biodiversidade, a mensuração é ainda mais problemática. 
b) Análise Custo-Utilidade (ACU) = pode-se dizer que a ACU é uma abordagem 
muito honorosa e, assim estaria acima da capacidade institucional, do 
compromisso político e da aceitação social nos países em desenvolvimento, 
baseando neste juízo de valor, a existência de algumas sugestões na análise de 
custo-viabilidade onde a capacidade institucional, o compromisso político e a 
aceitação social são critérios adicionais para se avaliar projectos que englobam 
benefícios ecológicos e econômicos. 
 
 C) Análise Custos-Eficiência (ACE) = ACE é um instrumento para definição de 
ações, tendo em vista que a prioridade já foi devidamente definida. Haverá 
também situações de decisões nas quais os custos institucionais da avaliação 
do projecto excede aos ganhos de eficiência com o uso ACB ou ACU e, 
portanto, a ACE terá assim um papel importante na orientação de ações de 
gestão. 
 
 
Medindo os custos de oportunidade da Protecção Ambiental 
Os custos de oportunidade são mensurados, levando-se em conta o 
consumo de bens e serviços que foi abdicado, i. é, custos dos recursos 
alocados para investimentos e gastos ambientais. Por exemplo, restrições ao 
uso da terra em unidade de conservação impõem perdas de geração de 
receita, visto que a atividades econômicas são restritas in situ. A renda liquida 
abdicada pela restrição destas atividades é uma boa medida do custo de 
oportunidade associado com a criação desta unidade de conservação. 
De facto, a renda liquida significa a receita liquida provida pelas 
atividades sacrificadas e representaria, assim, o custo de oportunidade da 
conservação. Os custos associados aos investimentos e operação das ações 
para a proteção ambiental (gastos de proteção), também devem ser somados 
aos custos de oportunidade, visto que demanda recursos que poderia estar 
sendo utilizado em outras atividades. O valor econômico dos recursos 
ambientais. 
 
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17 
 
O valor econômico dos recursos ambientais 
Lembrar que devemos perceber que o valor econômico dos recursos 
ambientais é derivado de todos os seus atributos, e estes atributos podem 
estar ou não associados a um uso, ou seja, o consumo de um recurso 
ambiental ser ealiza via uso e não-uso. Assim, é comum na literatura 
desagregar o valor econômico do recurso ambiental (VERA) em Valor de Uso 
(VU) e Valor de Não-Uso (VNU). Valores de uso podem ser, por sua vez, 
desagregados em: 
Valor de uso Direto (VUD) = quando o individuo usa um recurso, por 
exemplo, na força de extração, ecoturismo ou outra atividade produçãoou 
consumo direto. 
 Valor de Uso Indireto (VUI) = quando o beneficio actual do recurso 
deriva das funções de ecossistemas, como por exemplo, a proteção do solo e 
a estabilidade climática, decorrente de proteção de florestas. 
Valor de opção = quando um individuo atribui valor em uso direto e 
indireto que poderão ser optados em futuro próximo e cuja preservão pode 
ser ameçada. Por exemplo, o benefício, advindo de farmácia desenvolvido com 
base em propriedades medicinais ainda não descoberta de plantas em 
florestas tropiciais. 
Valor de Não-Uso (ou valor passivo) = representa o valor de existência 
(VE) que está dissociado do uso (embora representa consumo ambiental) e 
deriva-se de uma posição moral, cultural, ética ou altruísta em relação aos 
direitos de existência de species não-humanas ou preservação de outras 
riquezas naturais , mesmo que estas não representem uso actual ou futuro 
para o individuo, exemplo, uma expressão simples deste valor é a grande 
atração da opinião pública para salvamento de baleias ou sua preservação em 
regiões remotas do planeta onde a maioria das pessoas nunca visitaram ou 
nunca tiveram beneficio de uso. 
Valor da existência = representa o desejo do individuo de manter 
certos recursos ambientais para que seus herdeiros, isto é, geração futuros 
usfruam de usos diretos e indiretos (“bequest value”). É uma questão 
conceitual considerar até que ponto um valor assim definido está mais 
associado da opção ou da existência. 
 
 
 
 
 
 
 
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18 
 
Matriz 1 - que sintetiza valor econômico do recurso ambiental 
Taxonomia Geral do Valor econômico do recurso ambiental 
Valor Economico do Recurso Ambiental 
Valor de uso 
Direto 
 
Valor de uso 
indireto 
Valor de opção 
 
Valor de 
existencia 
 
Bens e 
serviços 
ambientais 
apropriedades 
diretamente 
da exploração 
dos recursos e 
consumidos 
hoje 
Bens e serviços 
ambientais que 
são gerados de 
funções de 
ecossistemas e 
apropriados e 
consumidos 
indirectamente 
hoje 
Bens e serviços 
ambientais de 
uso direto e 
indireto a 
serem 
apropriados e 
consumidos no 
futuro. 
Valor não 
associado ao 
uso actual ou 
futuro e que 
reflete 
questões 
morais 
culturais, 
éticas ou 
altruístas. 
Fonte: Motta, 1997. 
Note, entretanto, que um tipo de uso pode excluir outro tipo de uso do recurso 
ambiental. Por exemplo, o uso de uma área para agricultura, exclui seu uso 
para conservação da floresta que cobria este solo. Assim, o primeiro passo na 
determinação da VERA, será identificar, estes conflitos de uso. E segundo será 
a determinação destes valores. 
 
Os métodos de valoração aqui analisados são assim classificados: 
1 - Métodos da função de produção = métodos da produtividade 
marginal e de mercados de bens substitutos (reposição, gastos defensivos ou 
custos evitados e custos de controle). O beneficio (ou custo) da variação da 
disponibilidade do recurso ambiental é dado pelo produto da quantidade 
variada do recurso vezes o valor econômico estimado. Exemplo, a perda de 
nutrientes do solo causada por desmatamento, pode afectar a produtividade 
agrícola. Ou a redução do nível de sedimento numa bacia, por conta de um 
projecto de regeneração, pode aumentar a vida útil de uma hidrielectrica e sua 
produtividade. 
2- Metodo de função da demanda = estes métodos assumem que a 
variação da disponibilidade do recurso ambiental altera a disposição a pagar 
ou aceitar dos agentes econômicos em relação aquele recurso ou seu bem 
privado complementar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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19 
 
Matriz-2: Metodos de valoração 
Valor de uso Valor passivo ou de não uso 
Valor direto Valor indireto Valor 
opção 
Valor de 
existência 
 
 
Provisão de 
recursos 
básicos: 
alimentos, 
medicamentos, 
nutrientes, 
turismos e 
outros 
Fornecimento de suportes 
para as atividades 
econômicas e bens-estar 
humanos: por exemplo, 
proteção dos corpos de 
água, estocagem e 
reciclagem de lixo. 
Manutenção da 
diversidade genética e 
controle da erosão. 
Provisão de recursos 
básicos: por exemplo, 
água, oxigênio e recursos 
energéticos. 
 
 
 
 
 
 
Preservação de 
valores de uso 
direto e 
indireto. 
 
 
 
 
 
 
Uso não 
consumptivo: 
recreação e 
marketing 
 Floresta 
como 
objeto de 
valor 
intrínseco 
como uma 
doação, 
como uma 
responsab
ilidade 
que inclui 
valores 
culturais, 
religiosos 
e 
históricos. 
 
Recursos 
genéticos de 
plantas 
Provisão de benefícios, 
associados a informação, 
como como conhecimento 
cientifico 
 
Fonte: Sbstta (1996). 
 
 
Sumário 
Nesta unidade temática, aferimos que, a reputacão da empresa é um 
importante activo intangível que se relaciona fortemente com o seu 
desempenho financeiro e mercadológico. 
https://www.google.co.mz/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiVn8ubsarQAhVF7hoKHW5YC70QjRwIBw&url=https://twitter.com/bertaspaini/media&bvm=bv.138493631,d.ZGg&psig=AFQjCNHmnptONjxAKQuNgWYa1LVaRw_9gQ&ust=1479286271409070
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20 
 
Depreender-se também, que quando os custos da degradação 
ecológica não são pagos por aqueles que a geram, estes custos são 
externalidades para o sistema econômico. 
 
Outra ferramenta importante é perceber que o valor econômico dos 
recursos ambientais é derivado de todos os seus atributos, e estes 
atributos podem estar ou não associados a um uso, ou seja, o 
consumo de um recurso ambiental. Dai que, um tipo de uso pode 
excluir outro tipo de uso do recurso ambiental. Por exemplo, o uso 
de uma área para agricultura, exclui seu uso para conservação da 
floresta que cobria este solo. 
 
 
Exercícios de Auto-Avaliação 
1- A complexidade dos novos negócios em escala mundial acarretou o 
surgimento dos princípios da gestão de projetos e de comunicação 
ambiental, teve o seu inicio em: 
A. 1945 B. 1950 C. 1955 D. 1960. 
 
2- O Program Evaluation and Review Technique – PERT, novas 
técnicas e ferramentas destinadas a acelerar a implementação de 
projetos~, foi desenvolvido pela primeira vez pelo: 
A. China B. Estados Unidos da America 
C. Russia D. Africa de Sul. 
 
3. O próprio meio ambiente vem surgindo, de forma crescente, como 
um negócio na economia mundial, que ficou conhecido como: 
A. serviços de ecossistemas B. Valores ecossistemas 
C. Serviços ambientais D. economia ambiental. 
 
4- As cotas de poluiçao passariam a constituir um negócio mundial, 
algumas nações com pouca geração de poluentes venderiam suas 
cotas aos grandes produtores, que ficou conhecido por: 
A. Cultivo de carbono 
B. Externaridades negativas 
C. Sequestro de carbono. 
D. Crédito de carbono. 
 
https://www.google.co.mz/imgres?imgurl=http://preg.sites.ufms.br/files/2014/11/metodoavaliacao.jpg&imgrefurl=http://preg.sites.ufms.br/avaliacao-de-cursos/&docid=E3ddK3jYLDgbvM&tbnid=CjCfb-AkqRndYM:&vet=1&w=570&h=347&bih=551&biw=1138&ved=0ahUKEwiOveGKo6rQAhVIB8AKHf8rBjsQMwg9KA0wDQ&iact=mrc&uact=8
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21 
 
5- O desejo do individuo de manter certos recursos ambientais para 
que seus herdeiros, isto é, geração futuros usfruam de usos diretos e 
indiretos, ficou conceituando por: 
A. Valor da existência 
B. Valor de opção 
C. Valor de não uso 
D. Valor de uso direto. 
 
Correcção: 
1 2 3 4 5 
B B C D A 
 
 
Exercícios de Avaliação 
1. Um crescente aumento das estruturas econômicas do mundo 
ocidental foi profundamentealterado pela revolução industrial, no 
século: 
A. Século XVII B. Século XVIII C. XIX D. Século XX. 
 
2. A epistemologia de gestão de projecto, está intimamente 
relacionado com o desenvolvimento de ferramente militar durante: 
 A. Guerra fria B. As duas guerras mundiais 
C. Guerra dos 100 anos D. Guerra dos EUA. 
 
3. Em Moçambique, diante da presença das externaridades 
ambientais, há uma situação oportuna para a intervenção 
governamental, que denomina-se: 
A. Determinação de direito de propriedade 
B. Direito de uso 
C. Direito de não-uso 
D. internalização dos custos ambientais 
 
4- Os custos associados aos investimentos e operação das ações para 
a proteção ambiental (gastos de proteção), também devem ser 
designado por: 
A. Custos de oportunidades 
B. Custo de proteção 
C. soma aos custos de oportunidade 
D. Custos das externaridades 
 
https://www.google.co.mz/imgres?imgurl=http://preg.sites.ufms.br/files/2014/11/metodoavaliacao.jpg&imgrefurl=http://preg.sites.ufms.br/avaliacao-de-cursos/&docid=E3ddK3jYLDgbvM&tbnid=CjCfb-AkqRndYM:&vet=1&w=570&h=347&bih=551&biw=1138&ved=0ahUKEwiOveGKo6rQAhVIB8AKHf8rBjsQMwg9KA0wDQ&iact=mrc&uact=8
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22 
 
5- Na comunicação de gestão ambiental, a análise Custo-Utilidade e 
análise Custo-eficiência permite: 
A. A mensuração dos valores monetários associados a benefícios 
ambientais; 
B. A capacidade institucional; 
C. Instrumento de definicão de acção; 
D. Situações de decisões ambientais. 
 
Correcção: 
1 2 3 4 5 
C A A C A 
 
 
 
Unidade Temática 1.2: Comunicação e Marketing em Projectos Ambientais 
 
Introdução 
 
Na segunda metade do século XX, o crescimento descontrolado das 
atividades produtivas, do consumo e da população levou a uma veloz 
degradação de ambientes naturais, seja para a geração de recursos 
produtivos, seja pelo acúmulo de poluentes. Multiplicaram-se as 
pessoas afetadas por sérios problemas ambientais e, como 
consequência, emergiram robustos movimentos sociais 
questionando os fazeres e os saberes dos propositores do 
industrialismo. 
Argumenta-se que esta situação transformou as condições em que 
ocorre o embate sobre as questões ambientais e sobre as potenciais 
soluções para estas questões. Neste conjunto de publicidades, 
aparecem elementos para construirmos hipóteses sobre as 
articulações realizadas pelo setor corporativo para responder ao 
desafio ambientalista. 
 
Objectivos 
Específicos 
Ao completar esta unidade, o estudante deve: 
 Compreender a emergência de um sistema de comunicação 
ambiental corporativo. 
 Identificar a gestão socioambiental eficiente; 
 Descrever os principais objectivos das empresas aos 
projectos ambientais. 
 
 
 
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23 
 
A emergência de um sistema de comunicação ambiental corporativo 
 
Um dos resultados mais importantes da preocupação empresarial com 
as questões ambientais é a emergência de um complexo sistema de 
comunicação publicitária voltado à produção de mensagens de cunho 
ambiental e patrocinado por organizações privadas e estatais. 
Inicialmente, tais organizações recorreram somente às agências de 
publicidade e às empresas de relações públicas tradicionais para 
elaborar seu discurso ambiental. 
No entanto, ficou evidente que isto não era suficiente e as próprias 
agências de publicidade e as empresas de relações públicas buscaram 
ou constituíram outros atores para participar da elaboração desse 
discurso ambiental. Tudo isso resultou em transformações significativas 
dos sistemas de comunicação publicitária tradicional. 
Entre outros fatores, a falta de credibilidade das corporações nas 
questões ambientais abriu espaço para que outros agentes, 
supostamente mais confiáveis, fossem chamados a atestar suas ações. 
Assim, surgiram empresas de certificação ambiental, organizações que 
patrocinam prêmios por ações ambientais, ONGs que executam 
projetos socioambientais com recursos das empresas, instituições que 
publicam índices socioambientais e outros agentes que testemunham 
sobre as ações, os produtos, os projetos e as tecnologias de produção 
empregadas pelas corporações. Desta forma, podemos tranquilamente 
afirmar que a imagem das empresas não é o resultado de uma mera 
publicidade, mas de uma rede de organizações testemunhas que 
atestam sua responsabilidade socioambiental. 
Brockhoff et al (1999) em sua pesquisa, definiu diferentes 
categorias que descrevem o perfil das empresas com relação à 
motivação para o investimento em práticas ambientais. Ele identificou 
que as mais preocupadas com a publicidade de suas políticas ambientais 
eram aquelas categorizadas como "defenders", ou seja, aquelas cujas 
razões para investimentos ambientais são o atendimento a requisitos 
legais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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24 
 
Organização ambiental na comunicação de empresa 
 
As empresas são responsáveis pela grande parte de alterações 
feitas no meio ambiente, pois elas utilizam os recursos naturais para 
obtenção de bens, prejudicando grandemente a natureza. Muitas 
empresas contaminaram o meio ambiente natural desde a Revolução 
Industrial no século XIX, ocasionando inúmeros estragos ao redor do 
planeta. Segundo Dias (2006, p.46) ‘’quando se explora o meio 
ambiente, que é um bem comum, buscando o benefício privado, podem 
ser causados impactos ambientais que afetam negativamente o bem-
estar de outras pessoas que não tem relação com quem os gera’’. 
Se uma empresa trabalha bem seus recursos, preocupa-se com 
o meio ambiente em geral, seu nível de competitividade aumenta. Uma 
organização bem estruturada e bem administrada, que organiza seus 
processos de produção de forma que respeite as questões ambientais, 
que gerencie seus recursos tecnológicos, humanos e financeiros de 
forma ecoeficiente, estará elevando sua reputação e aceitação frente 
aos diversos. 
 
 Esquema -1: Papel da organização ambiental na comunicação de 
empresa 
 
 
 Fonte: A.R. Almeida Junior & H.R.M. Gomes, (2012). 
 
Neste caso, O marketing ambiental também foi definido por 
Kotler (2007) em seu livro Princípios de Marketing como: "(...) um 
movimento das empresas para criarem e colocarem no mercado 
produtos ambientalmente responsáveis em relação ao meio ambiente". 
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25 
 
Michael Jay Polonsky, autor de várias obras sobre o tema, 
propõe um conceito para o marketing verde, que ele próprio considera 
como sendo o conceito mais abrangente: "Marketing Verde ou 
Ambiental consiste em todas as atividades desenvolvidas para gerar e 
facilitar quaisquer trocas com a intenção de satisfazer os desejos e 
necessidades dos consumidores, desde que a satisfação de tais desejos 
e necessidades ocorra com o mínimo de impacto negativo sobre o meio 
ambiente." Nessa mesma reflexão, Churchill & Peter (2000, p. 44) 
assinalam que marketing verde consiste em "atividades de marketing 
destinadas a minimizar os efeitos negativos sobre o ambiente físico ou 
melhorar sua qualidade”. 
O marketing ambiental nasce como uma ferramenta de apoio e 
controle, desde o processo de desenvolvimento, produção, entrega, até 
o descarte do produto, buscando atender as necessidades e desejos dos 
consumidores e sugerindo aos seus demais relacionados a busca pelo 
lucro com responsabilidade ambiental. 
A cadeia produtiva ecologicamente responsável utiliza-se de 
ferramentas de controle como certificações ambientais, tais como a 
ISO:14000 - norma que controla a gestão ambientaldas empresas criada 
pela International Organization for Standardization - e os selos de 
garantia ecológica que afirmam a procedência dos materiais utilizados 
na fabricação dos produtos e nos seus processos. Junto a essas 
ferramentas estão outros membros da cadeia que são ao mesmo tempo 
controladores e controlados, no caso os fornecedores e compradores. 
O governo tem sua função como criador da legislação e aplicador 
de sanções aos infratores. Já as ONGs, com o seu poder de influência e 
mídia, são os fiscalizadores e investigadores do cliente. Elas, junto com 
a comunidade, têm a função de conscientizar o consumidor final sobre 
as empresas e seus produtos no mercado. 
Deprende-se de acordo com Kotler & Armstrong (2007) que uma 
empresa socialmente engajada toma decisões de marketing de acordo 
com os desejos e os interesses dos consumidores, os requisitos da 
empresa e interesses de longo prazo da sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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26 
 
Gestão socioambiental eficiente 
No entanto, as empresas deveriam investir em uma gestão 
socioambiental eficiente, pois os ganhos em longo prazo são enormes. 
Há diversas razões que podem incentivar uma empresa a adotar 
métodos de gestão sócio ambiental, além dos interesses econômicos, 
como preceitua Reinaldo Dias (2006), dividindo em: Estímulos internos, 
como a necessidade de redução de custos; incremento na qualidade do 
produto; melhoria da imagem do produto e da empresa; a necessidade 
de inovação; aumento da responsabilidade social; sensibilização do 
pessoal interno. E, estímulos externos, como a demanda do mercado; a 
concorrência, o poder público e a legislação ambiental; o meio 
sociocultural; e as certificações ambientais. 
A titulo de exemplo, a Natura através de suas ações e iniciativas 
em prol do meio ambiente e da comunidade, consegue fixar uma 
imagem na mente dos consumidores de ser uma marca de cosméticos 
que respeita as gerações futuras. 
Com campanha publicitária que força o lado ecosustentável e 
responsável, a Natura leva às consumidoras a imagem de que toda a 
matéria prima utilizada é natural e ecologicamente correcta, fazendo 
suas vendas crescerem vertiginosamente. Assim, as consumidoras, além 
de promever e divulgar a marca Natura, tornam-se advogadas e 
defensoras da marca. 
 
 Figura-2: Sintetiza demanda e resposta à sociedade. 
 
 
Fonte: Natura (2011). 
 
O apoio das empresas aos projectos ambientais já são respostas 
à sociedade que está mais exigente em relação ao processo de produção 
e em relação a responsabilidade do sector produtivo para com os 
recursos naturais. Percebe-se que, são muitas as questões que vêm 
corroborar para estimular uma empresa utilizar técnicas de gestão 
ambiental. 
ISCED CURSO: Gestão Ambiental - 4° Ano Disciplina/Módulo: Projectos em Gestão e Comunicação Ambiental 
 
27 
 
A melhoria da imagem do produto e da empresa, diz respeito à 
reputação da empresa junto aos seus públicos, desde os consumidores 
até aos fornecedores e colaboradores; o meio sociocultural, que são as 
pressões exercidas principalmente por consumidores e a sociedade, 
trazendo à mídia questões ambientais que podem desvalorizar a 
empresa; e a responsabilidade social (Dias & Marques, 2013). 
Enfim, a empresa faz parte da sociedade e deve agir de forma 
responsável, tendo deveres e obrigações. Deve agir ética e moralmente 
de forma aceitável, portanto deve respeitar o meio ambiente. 
 
 
Sumário 
Nesta unidade abordamos o envolvimento empresarial na 
constituição de sistemas de comunicação ambiental capaz de compor 
às necessidades empresariais. O marketing ambiental também foi 
definido como um movimento das empresas para criarem e 
colocarem no mercado produtos ambientalmente responsáveis em 
relação ao meio ambiente. 
Ainda, abordou-se os interesses econômicos que visam em Estímulos 
internos, como a necessidade de redução de custos; incremento na 
qualidade do produto; melhoria da imagem do produto e da empresa; 
a necessidade de inovação; aumento da responsabilidade social; 
sensibilização do pessoal interno. E, estímulos externos, como a 
demanda do mercado; a concorrência, o poder público e a legislação 
ambiental; o meio sociocultural; e as certificações ambientais. 
 
 
Exercícios de Auto-Avaliação 
 
1. Um dos resultados mais importantes da preocupação empresarial 
com as questões ambientais, é: 
A. Obtenção de lucros B. cunho ambiental 
C. mínimizar conflitos D.comunicação publicitária 
 
2. Na segunda metade do século XX, o crescimento descontrolado das 
atividades produtivas, do consumo e da população levou: 
A. Escassez de alimentos 
B. Degradação dos ecossistemas 
C. Todas opções estão correctas 
D. Todas estão erradas 
https://www.google.co.mz/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiVn8ubsarQAhVF7hoKHW5YC70QjRwIBw&url=https://twitter.com/bertaspaini/media&bvm=bv.138493631,d.ZGg&psig=AFQjCNHmnptONjxAKQuNgWYa1LVaRw_9gQ&ust=1479286271409070
https://www.google.co.mz/imgres?imgurl=http://preg.sites.ufms.br/files/2014/11/metodoavaliacao.jpg&imgrefurl=http://preg.sites.ufms.br/avaliacao-de-cursos/&docid=E3ddK3jYLDgbvM&tbnid=CjCfb-AkqRndYM:&vet=1&w=570&h=347&bih=551&biw=1138&ved=0ahUKEwiOveGKo6rQAhVIB8AKHf8rBjsQMwg9KA0wDQ&iact=mrc&uact=8
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3. Houve transformações significativas nos sistemas de comunicação 
publicitária tradicional devido a: 
A. falta de credibilidade das corporações nas questões ambientais; 
B. abriu espaço para que outros agentes; 
C. Alinea a) e b) são as opções estão certas; 
D. Devido ao poder público e a legislação. 
 
Das afirmações que se seguem, assinave com “V” as Verdadeiras e 
com “F” as Falsas: 
4- O marketing ambiental nasce como uma ferramenta de apoio e 
controle. 
5- O apoio das empresas aos projectos ambientais não já são 
respostas à sociedade que está mais exigente em relação ao processo 
de produção e em relação a responsabilidade do sector produtivo 
para com os recursos naturais. 
 
Correcção: 
1 2 3 4 5 
D B A V F 
 
 
Exercícios de Avaliação 
 
1. Multiplicaram-se as pessoas afetadas por sérios problemas 
ambientais e, como consequência, emergiram robustos movimentos 
sociais questionando os fazeres e os saberes dos propositores do 
industrialismo. 
A. Desafio ambientalista 
B. Acasionou embate sobre as questões ambientais 
C. Conjunto de publicidade 
D. Todas as opções estão correctas. 
 
2. As empresas deveriam investir em uma gestão socioambiental 
eficiente, sobretudo nos estimulos externos: 
A. Certificações ambientais 
B. Necessidade de inovação 
C. Aumento da responsabilidade social 
D. Imagem do produto e da empresa. 
 
 
https://www.google.co.mz/imgres?imgurl=http://preg.sites.ufms.br/files/2014/11/metodoavaliacao.jpg&imgrefurl=http://preg.sites.ufms.br/avaliacao-de-cursos/&docid=E3ddK3jYLDgbvM&tbnid=CjCfb-AkqRndYM:&vet=1&w=570&h=347&bih=551&biw=1138&ved=0ahUKEwiOveGKo6rQAhVIB8AKHf8rBjsQMwg9KA0wDQ&iact=mrc&uact=8
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3. Marketing Verde ou Ambiental consiste em todas as atividades 
desenvolvidas para gerar e facilitar quaisquer trocas com a intenção 
de satisfazer os desejos e necessidades dos consumidores, desde que 
a satisfação de tais desejos e necessidades ocorra com o mínimo de 
impacto negativo sobre o meio ambiente: 
A. Satisfazer a reputação da empresa; 
B. Minimizar os efeitos negativos sobre o ambiente físico; 
C. Inserção mercadológica; 
D. Descarte do produto. 
 
4. ISO:14000 - norma que controla a gestão ambiental das empresas 
criada pela International Organizationfor Standardization, e tem 
como objectivo principal: 
A. Controle de consumo; 
B. Cadeia produtiva ecologicamente responsável utiliza-se de 
ferramentas de controlo como certificações ambientais; 
C. Os selos de garantia ecológica que afirmam a procedência dos 
materiais utilizados na fabricação dos produtos e nos seus processos 
D. Todas estão opções correctas. 
 
5. Faça corresponder as seguintes ideias elencadas: A não melhoria 
da imagem do produto e da empresa, diz respeito à: 
Ideias elencadas Impactos no markentig 
1- Fontes de pressão das empresas 
A-Responsabilidade sociaambiental; 
 
2-Os passivos ambientais 
B-Trazendo à mídia questões 
ambientais que podem desvalorizar a 
empresa 
 
3-Corporativismos sustentavel 
 
C-as pressões exercidas 
principalmente por consumidores e a 
sociedade; 
 
 
 
Correcção: 
1 2 3 4 5 
D A B C *** 
 
*** 
1 2 3 
C B A 
 
 
 
 
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Unidade temática 1.3. Sistema de Gestão Ambiental 
 
Introdução 
 
Nesta unidade, iremos abordar acerca da gestão ambiental 
empresarial e a sua evoluição conceitual que está fortemente 
relacionada com a realidade de um meio ambiente de negócios em 
transformação, em que a criação de sistemas e modelos de gestão está 
influenciada por questões sociais, ambientais, econômicas, éticas e 
culturais. 
 
 
Objectivos 
Específicos 
Ao completar esta unidade, o estudante deve: 
 Conhecer a evoluição conceitual da gestão ambiental; 
 Identificar os sistemas e modelos de gestão que influência 
no carácter social, ambienal, económico, ético e cultural; 
 Compreender a responsabilidade socioambiental das 
empresas. 
 
 
Modelo de Gestão ambiental para a reputação 
 
 
Fonte: PMBOK, (2000) 
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31 
 
No entanto, as empresas devem demonstrar o seu comportamento 
com uma maior responsabilidade socioambiental, através da mudança no seu 
modelo de Gestão ambiental, uma vez que uma empresa bem estruturada 
para tratar dos seus aspectos ambientais apresenta um menor risco de ter que 
enfrentar multas, acções legais, por descumprimento da legislação, menor 
probabilidade de acidentes ambientais, menor passivo ambiental, redução dos 
riscos para os utilizadores dos produtos, além de reduzir impactos ambientais 
causados ao meio ambiente (Machado, 2013). 
No entanto, o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) deve ser entendido 
como um processo voltado a resolver, mitigar e/ou prevenir os problemas de 
carácter ambiental, com objetivo de pôr em pratica o desenvolvimento 
sustentável. 
E de acordo com ISO: 1400 é a parte do sistema de gestão que inclui 
estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidade 
prática, procedimentos, processos e recursos para desenvolver e implementar 
sua politica ambiental. 
 
Matriz-4: Modelo de Sistema de Gestão Ambiental empresarial 
 
 
Fonte: Nicollella et al (2004) 
 
No decorrer da década de 1990, as organizações responsáveis pela 
padronização e normalização, notadamente aquelas localizadas nos países 
industrializados, começaram a atender as demandas da sociedade e as 
exigências do mercado, no sentido de sistematizar procedimentos pelas 
empresas que refletissem suas preocupações com a qualidade ambiental e 
com a conservação dos recursos naturais. 
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32 
 
No entato, esses procedimentos materializaram-se por meio da criação 
e do desenvolvimento de Sistemas de Gestão Ambiental (SGA) destinados a 
orientar as empresas a adequarem-se a determinadas normas de aceitação e 
reconhecimento geral. Para Nicolella et all (2004), estes sistemas, 
posteriormente, vieram a configurar-se como importantes componentes nas 
estratégias empresariais. 
Neste caso, a International Organization Standardization é uma 
instituição formada por órgãos internacionais de normalização criada em 
1947, com o foco de desenvolver a normalização e atividades relacionadas 
para facilitar as trocas de bens e serviços no mercado internacional e a 
cooperação entre os países nas esferas científicas, tecnológicas e produtivas, 
Barbieri (2007). A mesma ideia é corroborada por ISO citado por Machado 
(2003), tem por objetivo, também, garantir que os produtos e serviços sejam 
seguros, confiáveis e de boa qualidade. 
Para Machado (2013), as empresas, as normas são ferramentas 
estratégicas que reduzem os custos, minimizando desperdícios, e, por 
conseguinte, aumentando a produtividade. 
A Série ISO:14.000 trata-se de um grupo de normas que fornece 
ferramentas e estabelece um padrão de Sistema de Gestão Ambiental, 
abrangendo seis áreas bem definidas: Sistemas de Gestão Ambiental (ISO: 
14001), Auditorias Ambientais (ISO:14010, 14011, 14012 e 14015), Rotulagem 
Ambiental (Série ISO:14020, 14021, 14021 e 14025), Avaliação de 
Desempenho Ambiental (Série ISO:14031 e 14032), Avaliação do Ciclo de Vida 
de Produto (Série ISO:14040, 14041, 14042 e 14043) e Termos e Definições 
(Série ISO:14050), trata-se dos requisitos para implementação do Sistema de 
Gestão Ambiental, sendo passível de aplicação em qualquer tipo e tamanho de 
empresa. 
Para a obtenção e manutenção do certificado ISO:14001, a organização 
tem que se submeter à auditoria periódica, realizada por uma empresa 
certificadora, credenciada e reconhecida. Nesta auditoria são verificados os 
cumprimentos de requisitos como: cumprimento da legislação ambiental; 
diagnóstico atualizado dos aspectos e impactos ambientais de suas atividades; 
procedimentos padrão e planos de ação para eliminar ou diminuir os impactos 
ambientais e pessoal devidamente treinado e qualificado. 
 
Benefícios de se adotar o Sistema de Gestão Ambiental 
 
Para ser considerado um empreendimento verde, um negócio deve 
percorrer um caminho que certamente demanda esforços e investimentos, 
uma vez que depende de muito comprometimento em todos seus setores para 
a melhoria efetiva dos processos. 
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33 
 
 Por outro lado, a proposta do SGA aplicada às empresas traz 
inúmeros benefícios, como a redução de riscos de acidentes ecológicos 
e a melhoria significativa na administração dos recursos energéticos, 
materiais e humanos, o que tem um impacto positivo direto nas contas 
de água e luz. O fortalecimento da imagem da empresa junto à 
comunidade, assim como aos fornecedores, stakeholders, clientes e 
autoridades também entra na lista das vantagens de se seguir um 
modelo verde de gerenciamento. 
 
Cumpre ressaltar que a tendência da procura por produtos e 
serviços oriundos de empresas ecologicamente conscientes e 
socialmente responsáveis, que já é comum na Europa, está se 
fortalecendo de forma impressionante em Moçambique. 
Outro ponto positivo é a possibilidade de conquistar 
financiamentos governamentais e bancários, assim como programas de 
investimento, que aumenta consideravelmente com o bom histórico 
ambiental das empresas. Um bom exemplo deste quesito é a iniciativa 
do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). 
 
 
Sumário 
Nesta unidade abordamos a pertinencia da certificação dos 
sistemas de gestão ambiental que tem-se tornado imprescindível 
para as empresas devido ao aumento da conscientização ambiental 
e a busca pela sustentabilidade, inclusive esteve em pauta na agenda 
do século 21. Fazer parte deste rol é uma escolha acertada de 
empreendedores de todos os segmentos de atuação, mas é 
importante enfatizar que o sucesso da implementação da SGA 
depende – e muito – do comprometimento com as metas 
estabelecidas e dos próprios colaboradores. 
Qualquerempresa pode implementar o SGA. Na etapa inicial do 
processo, é feito um mapeamento de todas as atividades da empresa 
e suas necessidades. Depois deste primeiro momento, a empresa 
interessada deve passar por quatro etapas, organizadas do seguinte 
modo: Definição e comunicação do projeto, bem como a geração de 
um documento detalhando as bases; Revisão ambiental inicial para 
planejamento do SGA; Implementação; Auditoria e certificação. 
 
https://www.google.co.mz/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiVn8ubsarQAhVF7hoKHW5YC70QjRwIBw&url=https://twitter.com/bertaspaini/media&bvm=bv.138493631,d.ZGg&psig=AFQjCNHmnptONjxAKQuNgWYa1LVaRw_9gQ&ust=1479286271409070
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Exercícios de Auto-Avaliação 
1. A concepção do conceito de gestão ambiental teve como gêneses: 
A. Saneamento urbano B. Saneamento básico 
C. Planejamento urbano D. Poluição de ar 
 
2. A evoluição do conceito de Gestão Ambiental sistematizou-se na 
decáda: 
A. 1990 B. 1960 C. 1980 D. 1970 
 
3. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) deve ser entendido como 
um processo voltado a resolver a questão ligada a: 
A. Passivos ambientais B. Risco de multas C. 
Contravenção ambiental D. Desenvolvimento sustentável 
 
4. O ISO:1400 é a parte do sistema de gestão que inclui estrutura 
organizacional que está introjetado com: 
A. Atividades de planejamento B.Actividades de monitória 
C. Actividade de avaliação D. Todas as opções estao 
correctas 
 
5. Para ser considerado um empreendimento verde, um negócio 
deve percorrer um caminho que certamente demanda esforços e 
investimentos, uma vez que depende de muito comprometimento 
em todos seus setores para o melhoramento efectivo dos processos. 
Quais os benefícios de se adotar o Sistema de Gestão Ambiental: 
A. Revisão ambiental 
B. Desenvolvimento ecológico 
C. Fortalecimento da imagem da empresa 
D. Marcas associada 
 
Correcção: 
1 2 3 4 5 
B A D A C 
 
 
Exercícios de Avaliação 
1. A primeira experiência de gestão ambiental realizou-se em: 
A. 1950 B. 1960 C. 1970 D. 1980 
 
https://www.google.co.mz/imgres?imgurl=http://preg.sites.ufms.br/files/2014/11/metodoavaliacao.jpg&imgrefurl=http://preg.sites.ufms.br/avaliacao-de-cursos/&docid=E3ddK3jYLDgbvM&tbnid=CjCfb-AkqRndYM:&vet=1&w=570&h=347&bih=551&biw=1138&ved=0ahUKEwiOveGKo6rQAhVIB8AKHf8rBjsQMwg9KA0wDQ&iact=mrc&uact=8
https://www.google.co.mz/imgres?imgurl=http://preg.sites.ufms.br/files/2014/11/metodoavaliacao.jpg&imgrefurl=http://preg.sites.ufms.br/avaliacao-de-cursos/&docid=E3ddK3jYLDgbvM&tbnid=CjCfb-AkqRndYM:&vet=1&w=570&h=347&bih=551&biw=1138&ved=0ahUKEwiOveGKo6rQAhVIB8AKHf8rBjsQMwg9KA0wDQ&iact=mrc&uact=8
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2. No decorrer da década de 1990, as organizações responsáveis pela 
padronização e normalização, começou a adotar a seguinte medida 
de responsabilidade social: 
A. Demandas da comunidade B.Sistematizar procedimentos 
 C. Plano de de acção D. Declaração do Milénio 
 
3. A Série ISO:14.000 trata-se de um grupo de normas que fornece 
ferramentas e estabelece um padrão de Sistema de Gestão 
Ambiental, abrangendo: 
A. Seis áreas bem definidas B. Duas áreas bem definidas 
C. Quatro áreas bem definidas D. Oito áreas bem definidas 
 
4. Indique o requisito válido para implementação do Sistema de 
Gestão Ambiental: 
A. Termos e Definições das empresas envolvidas 
B. Avaliação de cada estágio da producao 
C. Cumprimento da legislação ambiental 
D. Desempenho da responsabilidade civil 
 
5- Das afirmações que se seguem, assinala “V”, apenas uma 
Verdadeiras. Para a obtenção e manutenção do certificado 
ISO:14001, a organização tem que se submeter à auditoria periódica: 
a) Nesta auditoria são verificados os cumprimentos de 
requisitos como: o não cumprimento da legislação ambiental; 
b) Nesta auditoria são verificados os cumprimentos de 
requisitos como: diagnóstico não atualizado dos aspectos e 
impactos ambientais de suas atividades; 
c) Nesta auditoria não são verificados pessoal devidamente 
treinado e qualificado 
d) Procedimentos padrão e planos de acção para eliminar ou 
diminuir os impactos ambientais. 
 
Correcção: 
1 2 3 4 5 
B A A C D 
 
 
 
 
 
 
 
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Unidade temática 1.4. Planejamento Urbano x Meio ambiente. 
 
Introdução 
 
Nesta unidade iremos discutir o conceito Planejamento Urbano 
verus Meio ambiente bem como sua gêneses, elementos que 
marcam os diferentes estágios da evoluição de planejamento dos 
espaços urbanos. No entanto, vai-se abordar também a emergência 
de modelos, conceitos e estratégias como: O Plano de Gestão 
Ambiental (PGA), a proteção dos recursos naturais, as acções 
antrópicas e suas interferências no ambiente natural, a idéia de 
ecológia e paisagem urbana, associados ao Estudo de Impacto 
Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). Somados 
a esses conceitos e exigências legais, ainda temos a 
interdisciplinaridade, o projeto participativo, a educação e 
conscientização ambiental da sociedade, que são pontos essenciais 
para a qualidade de qualquer projeto de urbanismo nos dias atuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objectivos 
Específicos 
Ao completar esta unidade, o estudante deve: 
 Definir o Planejamento urbano e Meio Ambiente 
 Explicar a História e evolução do pensamento de construção 
dos espaços urbanos. 
 Descrever o Plano de Gestão Ambiental (PGA), 
 Caracterizar a idéia de ecológia e paisagem urbana, 
associados ao Estudo de Impacto Ambiental (EIA) 
 Compreender a necessidade de interdisciplinaridade nesta 
materia. 
 Entender o Estudo Internacional da Eficácia da Avaliação 
Ambiental sistematizada os objetivos da AAE, relacionando-
os aos benefícios 
 
 Planejamento Urbano e Territorial 
No início dos anos 70, obras começaram a ser publicadas com 
poderosas influências sobre estudos urbanos e inicia-se então uma 
renovação crítica da pesquisa urbana, com diferentes autores, os quais 
são objecto de estudo até hoje. Porém, estes conceitos são 
constantemente revisados, como é o caso de UN-Habitat, que trata de 
diretrizes Internacionais sobre Planejamento Urbano. 
 
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Figura-3: Parte Urbana Planificada 
 
 Fonte: Camanguira 2017 
 
 
Figura-4: Ocupação desordenada na zona urbana 
 
Fonte: Camanguira 2017 
 
Depreende-se que “Planejamento Urbano e Territorial pode ser 
definido como um processo de tomada de decisão com o objetivo de 
alcançar metas econômicas, sociais, culturais e ambientais, por meio do 
desenvolvimento de visões, estratégias e planos territoriais e da 
aplicação de um conjunto de princípios de políticas, ferramentas, 
mecanismos institucionais e participativos de procedimentos 
regulatórios” (UN-HABITAT, 2015, s.p.). 
Este conceito de planejamento urbano – o qual deve, aliás, ser 
sempre pensado junto com a gestão - é analisado no recorte escalar de 
um espaço público, onde a vitalidade e atratividade de investimentos 
não depende de um fator, mas de um arranjo coerente destes. 
 
 
 
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Esquema-2: Recorte de um espaço público 
 
 
 Fonte: UN-HABITAT, (2015). 
 
É neste contexto,

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