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Metodologia de Trabalho Acadêmico

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_______—--__ Metodologia de Trabalho Acadêmico ______—--__
Conhecimento: noção de algo. Se inicia com uma informação ou pela vivência ou ainda
pela curiosidade. A leitura, grupos sociais, observação, sentidos, raciocínios, tradição e o
âmbito familiar são fontes de conhecimento (início da obtenção do conhecimento).
● conhecimento comum → elaborado a partir de nossas opiniões e daquilo que
nossos sentimentos captam. Ele é limitado, incoerente e impreciso na maioria das
vezes. Não está sujeito a qualquer tipo de crítica ou verificação e não é produzido de
modo intencional, ou seja, ele é resultado das experiências da comunidade e
construído através da consciência diante objetos da natureza (por ex.: brasileiros e
europeus possuem opiniões diferentes a respeito da educação dos filhos). Esse tipo
de conhecimento não pretende ensinar apenas persuadir. As características são:
valorativo e sensitivo (baseado em crenças, valores, emoções e hábitos), reflexivo e
não conclusivo, assistemático (repetição de experiências mas não sistematiza ideias
para validação), verificável e qualitativo (limita-se ao conhecimento do cotidiano),
falível e inexato (conforma-se com aparência e o que se ouviu a respeito, não
permitindo formular hipóteses), superficialidade (conforma-se com a aparência;
“porque vi” ou “porque ouvi”).
→ conhecimento vulgar: adquirido no cotidiano por meio de experiências vividas ou da
observação do dia-a-dia.
O humano, recriador da natureza, se adapta e modifica as circunstâncias, manipulando-as
favorecendo seu crescimento através da interpretação do que o rodeia. O conhecimento
humano então estuda a natureza com desejo de interpretá-la, entendê-la e dominá-la. O
homem desenvolveu o conhecimento filosófico e o conhecimento teológico para entender
certa independência entre o homem e a natureza e entender melhor a realidade.
Classifica-se como teologia o estudo da natureza do divino, dos atributos ao divino e
das relações entre o divino e o homem. Aplica-se a qualquer religião mas geralmente
está associada com a cristandade. O conhecimento teológico, então, é o resultado da fé
humana na existência de forças sobrenaturais, que surge com as revelações do mistério, do
oculto, por alguma manifestação divina. Essas revelações são transmitidas por alguém, por
uma tradição ou por escrituras sagradas, como por ex. a bíblia, que explica como surgiu o
mundo, o homem e o mal. A teologia problematiza o fenômeno religioso, analisa o caráter
histórico a partir de uma fundamentação baseada nas referências teóricas do dogma e da
fé, contudo, ela não questiona a tradição em si. Diferentemente da teologia, o pensamento
religioso diz respeito a uma religião específica. Os teólogos acreditam que há um ser divino
que pode ser estudado por meio das manifestações mentais, religiosas ou sociais que suas
representações provocam e estuda o ser que tudo criou significa compreender os textos
sagrados, como a bíblia. A religião é usada pelos teólogos como parâmetros para entender
outras religiões. O conhecimento religioso é, portanto, impregnado de inspiração.
O conhecimento filosófico é a capacidade de reflexão do homem pelo raciocínio. Antes
do surgimento da filosofia, o ser humano já buscava explicações sobre o mundo e
interpretava a realidade a partir de elaborações míticas. O nascimento da filosofia trouxe
com ela a ruptura integral com a religião e os mitos, isso ocorreu quando as explicações
míticas e religiosas da realidade já não podiam dar explicações. Os mitos sobre a origem do
mundo originaram a: teogonia (narraria a geração das coisas do mundo por meio da
atividade sexual dos deuses), cosmogonia (surgimento do mundo ordenado a partir do caos
e da genealogia das forças vitais) e a cosmologia (despersonalização dos elementos
atribuindo a eles características naturais explicando assim a ordem do mundo). Esse
conhecimento pode ser dado pelo emprego da lógica, através da ampliação dos limites de
compreensão da realidade estabelecendo uma concepção geral do universo. Ou ainda,
pode ser especulativo, onde é utilizado experiências e não experimentações. A reflexão
filosófica afasta-se da subjetividade e busca a objetividade e divide-se em 2 tempos,
onde o primeiro é caracterizado pela atitude crítica, rejeitando o conhecimento do senso
comum e o segundo caracteriza-se pelo questionamento a respeito do real significado das
coisas e dos fenômenos.
A ciência se desenvolveu a partir de perguntas feitas pelos homens em relação ao que os
cercava. O conhecimento científico então resulta da investigação metódica e sistemática
da realidade, buscando respostas para os fatos utilizando o intelecto. Ele está em
permanente construção, visto que a ciência é algo inacabado. Esse tipo de conhecimento
resulta da observação e da experiência empírica que ocorrem após a seleção dos fatos por
meio da dedução e do esforço teórico. O pesquisador é um ser não crédulo, ou seja, ele
não acredita com facilidade nos fatos que analisa. A crença do pesquisador não se
confunde com objetos investigados, mas assume crenças e valores como fatos a serem
analisados e explicados.
O raciocínio vem durante a observação e investigação de algo. Enquanto o raciocínio
é exercido, chega-se a conclusões que, a partir delas, chega-se a uma explicação.
As ciências formais trabalham sob a forma do conhecimento, lidando com dados não
concretos, abstrações cujos teoremas e argumentos dispensam experimentos. Astronomia,
biologia, química, física e geologia são áreas das ciências formais. Já as ciências factuais
trabalham com experimentos e pesquisas empíricas. Procura lidar com situações reais
baseadas em fatos e possui características perceptíveis aos sentidos e a existência dos
seus objetos independente da nossa mente. As áreas de direito, antropologia, economia,
história, política e sociologia pertencem a ciências factuais. A divisão entre os campos está
definida pela natureza que estudam.
A pesquisa é o conjunto de procedimentos científicos que são colocados em prática para
resolver determinado problema ou responder a determinadas perguntas. Ela pode ser uma
pesquisa teórica, tem intenção de enriquecer teoricamente a ciência, não envolvendo
nenhuma parte prática e são exemplos disto a pesquisa bibliográfica (elaborada a partir de
materiais prontos, como livros) e a pesquisa documental (texto jornalístico pode ser
escrito apenas usando documentos). Já as teorias possuem um valor explicativo,
generalizam e sintetizam o conhecimento e são utilizadas para explicar fenômenos mesmo
que ainda não tenham sido estudadas individualmente.
A pesquisa pode ser teórica, que geralmente são documentais ou bibliográficas e podem
gerar aplicações práticas. Ela tem como objetivo avançar uma teoria dando
complementaridade ou confirmação, ou ainda, modificar uma teoria já existente. A pesquisa
pode também ser aplicada, conhecida por pesquisa empírica, onde uma solução prática é
oferecida para determinado problema. Esse tipo de pesquisa não dispensa uma base
teórica mas coletam dados empíricos. Um exemplo disso é o teste de uma nova vacina.
As ciências sociais NÃO dispõem das teorias explicativas que lhes permitam abstrair do real
para depois buscar nele a prova adquirida e também não podem ser estabelecidas leis
universais através desta ciência.
A dedução e a indução são procedimentos utilizados na investigação da compreensão de
um fenômeno. Uma vez que a dedução parte do geral para explicação de casos particulares
e indução são casos particulares que levam para generalização, NÃO SERVEM COMO
GARANTIA DE UM CONHECIMENTO SEGURO E ESTÁVEL, pois possuem vícios e erros.
A metodologia de trabalho acadêmico auxilia o aluno na construção do processo de
pesquisa e investigação. “O aluno aprende a aprender”. O MTA possui objetivos
específicos, como a capacitação de leitura crítica a realidade e produção de conhecimentos.
INTRODUÇÃO → OBJETIVO → TEORIA (teoria)→ PROCEDIMENTOS → CONCLUSÃO
LINGUAGEM DE PESQUISA: métodos que devem ser utilizados e as formas pelas quais
os procedimentose resultados das pesquisas devem ser realizados.
As normas utilizadas podem ser: ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) ou
Vancouver (utilizadas por pesquisas na área da saúde).
As letras utilizadas deve ser as seguintes:
● Na web → fontes serifa (arial, verdana e trebuchet – no windows – e geneva - mac.);
● Para impressão → livros e trabalhos devem ter fontes serifadas;
● Em anúncios → fontes simples sem serifa (arial, por ex.)
● Não devem ser utilizadas mais de 3 fontes!
RESUMOS: deve aparecer as principais ideias do autor do texto, apresentadas de forma
sintética e seletiva (paráfrase);
RESENHA: apresentação da versão crítica do resumo, permitindo comentários e opiniões;
INTRODUÇÃO: apresentação da ordem do texto.
Os trabalhos acadêmicos podem seguir os seguintes modelos:
● FICHAMENTO: "Formatar um texto em fichas. Assim, tópicos são formados com as
partes importantes do conteúdo, reunindo citações ou formando análises”
● RESENHA: “principal característica, o fato de ser um breve texto, como se fosse um
resumo mas que é feito comentando o trabalho realizado” (ex.: resenha de filme onde
cita os atores principais e discorre, de forma breve, o filme).
● SEMINÁRIO: Forma de apresentação oral. Essa metodologia de estudo que
possibilita novas idéias, novos questionamentos e novas perspectivas de pesquisas
para os participantes
● RECURSOS AUDIOVISUAIS: podem ser incluídos tabelas, gráficos, cartazes,
folhetos, slides, maquetes (somente isso não é possível ter um conhecimento
concreto).
As citações podem ser diretas ou indiretas, onde:
● indireta: é a ideia do autor é mantida mas reescrita ou traduzida com as palavras do
autor do texto (paráfrase).
→ pode ter referência no final, como por ex.:
A questão tem sido estudada insistentemente pelo autor (ALVES, 1995, 1998, 2001).
→ pode ter referência no início, como por ex.:
Pereira e Alves (1998) definiram as bases necessárias para a…
● direta: escrita fiel ao conteúdo original, pode ser curta ou longa.
→ curta: possui até 3 linhas, devem ser usadas aspas e não alterar o tamanho da fonte
original. Ex.:
Segundo Herculano (2020, v.5, p. 502-503) “o marketing digital é a nova forma das
empresas se comunicarem com os clientes em potencial”.
→ longa: possui mais de 3 linhas e deve ser reescrito sem aspas sendo necessário
formatá-la com as seguintes regras:
- Fonte Arial ou Times New Roman (conforme o restante do texto); Espaçamento
simples entre linhas; Tamanho 10; Recuo de 4 cm (margem esquerda).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Podem ser em sistema numérico (conforme a ordem
que aparecem no texto) ou em sistema autor-data (ordem alfabética e no texto em ordem
cronológica). Quando utilizados até 6 autores, devem ser mencionados seus respectivos
nomes, sempre com o sobrenome sendo citado antes do nome e quando mais de 6 autores
usados, deve ser mencionados os 6 primeiros autores e et. al após os nomes.
ATIVIDADES
1. Avalie as assertivas acerca do apresentado até então:
I. Atividades laborativas, ou mesmo de comunicação, necessitam de pensamento,
preparação, descrição e razão.
II. A observação é uma forma de obtenção de conhecimento.
III. A observação permite produzir conhecimento.
É possível afirmar que está correta apenas: TODAS ESTÃO CORRETAS.
2. Acerca dos tipos de conhecimento, notadamente o filosófico e o teológico, indique a
alternativa correta.
C. O conhecimento religioso é impregnado de inspiração.
3. Leia as afirmativas e responda o solicitado.
I. O desenvolvimento do processo científico altera o senso comum.
II. O senso comum pode ser alterado pelo desenvolvimento do processo científico, desde
que tenha acesso a ele.
III. O desenvolvimento científico tem na curiosidade uma de suas molas propulsoras.
É possível afirmar que está correta apenas: I e II
4. Leia atentamente o texto a seguir.
Ela é uma dona de casa. Pega o dinheiro e vai à feira. Não se formou em coisa alguma. […]. Uma pessoa
comum como milhares de outras. Vamos pensar como ela funciona, lá na feira, de barraca em barraca. Seu
senso comum trabalha com problemas econômicos: como adequar os recursos de que dispõe, em dinheiro, às
necessidades de sua família, em comida. E para isso ela tem de processar uma série de informações. Os
alimentos oferecidos são classificados em indispensáveis, desejáveis e supérfluos. Os preços são comparados.
A estação dos produtos é verificada: produtos fora da estação são mais caros. Seu senso econômico, por sua
vez, está acoplado a outras ciências. Ciências humanas, por exemplo. Ela sabe que alimentos não são apenas
alimentos. Sem nunca haver lido Veblen ou Lévi-Strauss, ela sabe do valor simbólico dos alimentos. Uma
refeição é uma dádiva da dona de casa, um presente. Com a refeição ela diz algo. Oferecer chouriço para um
marido de religião adventista, ou feijoada para uma sogra que tem úlceras, é romper claramente com uma
política de coexistência pacífica. A escolha de alimentos, aqui, não é regulada apenas por fatores econômicos,
mas por fatores simbólicos, sociais e políticos. Além disso, a economia e a política devem dar lugar ao estético:
o gostoso, e cheiroso, o bonito. E para o dietético. Assim, ela junta o bom para comprar com o bom para dar,
com o bom para ver, cheirar e comer, com o bom para viver. É senso comum? É. A dona de casa não trabalha
com aqueles instrumentos que a ciência definiu como científicos. É comportamento ingênuo, simplista, pouco
inteligente? De forma alguma.
Fonte: ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 12. ed. São Paulo: Loyola, 2007, p.
13.
A respeito do texto de Alves, considere estas afirmativas:
I – O senso comum pode, algumas vezes, servir como substituto perfeito ao conhecimento
científico na área de nutrição e de economia. (senso comum é definido como limitado,
incoerente e impreciso; é superficial e ele não pretende ensinar mas sim persuadir)
II – O conhecimento científico é o único que permite às pessoas realizar escolhas corretas.
(limitações dos principais métodos de investigação indicam que não é possível alcançar um
conhecimento certo e definitivo)
III – O senso comum auxilia as pessoas sem instrução acadêmica; quanto mais anos de
estudo uma pessoa tiver, menos ela utilizará o senso comum. (senso comum é construído a
partir da consciência de objetos da natureza e é resultado das experiências da comunidade,
não estando sujeito a qualquer tipo de crítica e verificação)
IV – O senso comum permite às pessoas agir e tomar decisões no cotidiano, mesmo que
constitua um conhecimento não validado pela ciência.
Está correto apenas o que se afirma em: IV
5. é possível afirmar que:
I. A metodologia estuda o modo como as ciências se desenvolvem.
II. A curiosidade representa papel significativo para o desenvolvimento da ciência.
III. A ciência se apresenta como uma forma uniforme de achar alguma razão na observação
dos fatos.
É possível afirmar que está correta apenas: I, II e III
6. Quanto à escrita e produção de textos, avalie as proposições e responda o
solicitado.
I. Ter boa letra escrita à mão ajuda na comunicação e envolve escritor-leitor.
II. Mesmo com a informatização da escrita, a escolha da fonte correta para cada caso
obedece à metodologia.
III. Produzir texto é algo que se conquista com exercício de leitura e escrita.
É correto o que se afirma em: I, II e III
7. Quanto às normas, avalie as assertivas propostas.
I. A ABNT é o órgão encarregado da normatização técnica do país.
II. Regra geral, a vida cotidiana é dirigida por normas, regras.
III. As normas servem como instrumento de memorização.
É correto apenas o que se afirma em: I e II
8. Quanto aos recursos audiovisuais, avalie as assertivas e responda o solicitado.
I. Com o advento da informática, o uso de recursos audiovisuais por parte do aluno o auxilia
na apresentação pela possibilidade de demonstrar ter domínio com recursos tecnológicos.
II. O uso de tabelas e gráficos facilita o escritor pois, por imagem e números, transmite a
mesma mensagem do que o texto escrito.III. Tabelas e gráficos, quando apresentados no corpo de um texto, falam por si só.
TODAS ESTÃO INCORRETAS
9. Leia as assertivas e responda o solicitado.
I. O desenvolvimento de um texto acadêmico é apresentado na forma de capítulos ou
quebrado em seções, itens ou subitens.
II. Introdução e Conclusão, ou Considerações Finais, são, normalmente, as últimas partes a
serem escritas.
III. O resumo é a paráfrase por excelência, onde o texto é de total pensamento do
autor-escritor.
É correto apenas o que se afirma em: I, II e III

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