N255_AUI_aula 7 e 8

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ARQUITETURA E URBANISMO INTERDISCIPLINAR
N255
Profa. Dra. Camila Camargo
setembro| 2020
CRONOGRAMA DE AULAS
DATA AULA CONTEÚDO
22/09
Aula 07 _ Vetorização de PDF/JPG; Interface kmz/kml e shp (Google 
Earth e QGis) ; 
_ Construção/ edição de tabela de atributos (geocodificação, 
criação de camadas vetoriais; banco de dados) 
Aula 08 _Análise espacial no QGis: grupos de análise – proximidade, 
sobreposição, estatística e temporal, ferramentas de análise: 
buffer, densidade de kernel/ mapa de calor, interpolação. 
PROCESSO DE EDIÇÃO E CRIAÇÃO DE CAMADAS VETORIAIS
(a partir de imagem de satélite)
1. Georreferenciamento de imagem (JPG, PDF)
2. Estruturação de camadas – criação, definição de campos
3. Vetorização das feições geográficas – ferramentas de aderência; ferramentas de 
digitalização avançada; V.clean (correção de erros topológicos); calculadora de 
campo
FERRAMENTAS DE GEOPROCESSAMENTO (ANÁLISE ESPACIAL)
4. Tipos de análise espacial
5. Dissolver, Recortar, Buffer
6. Mapa de Calor/ Densidade de Kernel
CONTEÚDO DE HOJE
ARQUITETURA E URBANISMO INTERDISCIPLINAR
N255
Profa. Dra. Camila Camargo
outubro| 2020
AULA 7
PROCESSO DE EDIÇÃO E CRIAÇÃO DE 
CAMADAS VETORIAIS
o Georreferenciamento de imagens (JPG; PDF)
o Estruturação das camadas
o Vetorização das feições geográficas
No Google Earth Pro…
NO QGIS…
INSERÇÃO DA IMAGEM DE SATÉLITE E 
GEORREFERENCIAMENTO DA MESMA = IGUAL PARA PDF
Acione a ferramenta “Raster” junto à Barra de Ferramentas
Verifique se o complemento “Georreferenciador GDAL” está instalado no seu QGIS.
É possível que já esteja instalado. De qualquer forma, uma vez instalado, seu símbolo
aparecerá junto a sua barra de ferramentas
Ative a imagem do Google Satelite através do complemento Quick Map Service, como
referência para a extração de pontos de coordenadas
SITUAÇÃO-EXEMPLO: CENTRO DE CAMPINAS/SP
Por cima da imagem de satélite, incluiremos a imagem PDF ou JPG extraída do Google
Earth Pro e salva no seu computador
SÃO NECESSÁRIOS PELO MENOS 6 PONTOS DE 
CONTROLE DISTRIBUÍDOS PELA IMAGEM.
PONTO 1: IDENTIFIQUE PONTOS VISÍVEIS EM AMBAS AS IMAGENS E DE FÁCIL 
ANOTAÇÃO. CLIQUE NESTE PONTO EM AMBAS AS IMAGENS.
FAÇA ISSO EM MAIS 5 PONTOS OU MAIS DA 
IMAGEM
VERIFIQUE O ERRO MÉDIO… ELE NÃO DEVE ULTRAPASSAR A QUANTIDADE DE 5 PIXELS. 
DESATIVE OS PONTOS QUE ESTIVEREM ULTRAPASSANDO. É POSSÍVEL VER OS ERROS NA 
PRÓPRIA IMAGEM.
REMOVA OS PONTOS CUJOS ERROS FORAM MAIORES E ADICIONE, SE NECESSÁRIO, NOVOS 
PONTOS. APÓS, CLIQUE NO SÍMBOLO DE “PLAY” PARA QUE O PROGRAMA EXECUTE O 
GEORREFERENCIAMENTO DA IMAGEM
OBSERVE QUE A IMAGEM É INSERIDA COMO UM 
NOVA CAMADA RASTER NO SEU PROJETO
FEIÇÃO: CADA ELEMENTO DO MAPA, DE GEOMETRIA DE PONTO, DE LINHA OU DE POLÍGONO. 
UM SHAPEFILE CONTÉM UM CONJUNTO DE FEIÇÕES, QUE VOCÊ PODE ALTERAR A PARTIR DO 
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO E EDIÇÃO QUE FIZER.
A TABELA DE ATRIBUTO CONTÉM AS FEIÇÕES DO SHAPEFILE (AS LINHAS DA TABELA) QUE 
ORGANIZAM-SE EM CAMPOS (COLUNAS DA TABELA). CADA CÉLULA DA TABELA REPRESENTA UM 
ATRIBUTO E VOCÊ PODE TRANSITAR ENTRE UM TIPO DE ATRIBUTO E OUTRO A DEPENDER DO 
MAPA QUE ESTIVER EXECUTANDO.
1. ESTRUTURAÇÃO DAS CAMADAS
NA JANELA ABERTA, VAMOS CRIAR A CAMADA “QUADRAS”, COM GEOMETRIA DE POLÍGONO E 
SEUS RESPECTIVOS ATRIBUTOS. SIGA AS INSTRUÇÕES:
• Nome do arquivo: salve no local desejado com o nome QUADRAS
• Tipo: Polígono
• Sistema Cartográfico de Referência (SRC): Clique no botão. 
• Na janela que se abriu, na área de Filtro, digite o código EPSG que deseja trabalhar ou
escolha o SRC do projeto
• Novo Campo: digite Tipo
• Tipo de Campo: Dados de Texto
• Tamanho do campo (comprimento da informação textual que será inserida) digite 50. 
• Em seguida, clique no botão Adiconar campo à lista
• Clique em Ok para finalizar a primeira parte do processo
FAÇA O MESMO PROCEDIMENTO PARA CRIAR AS CAMADAS ABAIXO:
CAMADA “RUAS”: GEOMETRIA DE LINHA
CAMADA “ZONAS”: GEOMETRIA DE POLÍGONO
Após criadas as camadas, perceba que elas já devem estar dispostas na área de controle do 
QGIS, com seus respectivos nomes e geometrias. Ainda não há nenhuma feição geográfica nas
camadas, pois você usara ́ uma imagem de satélite para interpretar e extrair as feições. 
ADIÇÃO/ CRIAÇÃO DE CAMPOS NA TABELA DE ATRIBUTOS
NA TABELA DE ATRIBUTOS DA CAMADA SELECIONADA > CLIQUE EM “ALTERAR EDIÇÃO” > 
CLIQUE EM “NOVA COLUNA”. NA JANELA ABERTA, DEFINA O NOME DO CAMPO/ COLUNA, O 
TIPO DE INFORMAÇÃO E O COMPRIMENTO DA INFORMAÇÃO (ATÉ 255). CLIQUE NOVAMENTE 
NO BOTÃO DE EDIÇÃO E SALVE AS MESMAS.
CAMADA
RUAS CAMPO: NOME TIPO: TEXTO (STRING) COMP: 50
CAMPO: EXTENSÃO TIPO: NÚMERO DECIMAL COMP: 12; PRECISÃO 2
QUADRAS CAMPO: AREA TIPO: NÚMERO DECIMAL COMP: 12; PRECISÃO 1
ZONAS CAMPO: TIPO TIPO: TEXTO COMP: 50
CAMPO: AREA TIPO: NÚMERO DECIMAL COMP: 12; PRECISÃO: 2
ATENÇÃO: NÃO USE ACENTUAÇÃO E CEDILHA
Veja o exemplo com a camada ZONAS. 
CLIQUE NO LÁPIS PARA ATIVAR A EDIÇÃO DA TABELA E, EM SEGUIDA, EM ADICIONAR CAMPO. 
PREENCHA COM AS INFORMAÇÕES INDICADAS NO SLIDE 30
PREENCHA COM AS INFORMAÇÕES INDICADAS NO SLIDE 30 
CLIQUE NOVAMENTE NO “LÁPIS” PARA FECHAR A EDIÇÃO E SALVE
EDITE AS CAMADAS CRIADAS 
CONFORME SUA CONVENIÊNCIA
2. VETORIZAÇÃO DAS FEIÇÕES GEOGRÁFICAS
• SELECIONE A CAMADA DESEJADA. NO EXEMPLO, A CAMADA RUAS. CLIQUE NO BOTÃO DE 
EDIÇÃO (LÁPIS) > CLIQUE EM ADICIONAR LINHA (PORQUE A GEOMETRIA É DE LINHA… SE 
POLÍGONO, CLIQUE EM ADICIONAR POLÍGONO!)
• AJUSTE A ESCALA PARA INICIAR O PRIMEIRO PONTO. VOCÊ PODE DESLOCAR O MAPA E 
ALTERAR O ZOOM AO LONGO DO PROCESSO. BASTA CLICAR NOVAMENTE NO BOTÃO DE 
ADIÇÃO DE LINHA (OU DE POLÍGONO) PARA RETOMAR A VETORIZAÇÃO.
• CLIQUE CONTINUAMENTE SOBRE A IMAGEM DE SATÉLITE. SE ERRAR, BASTA UTILIZAR O 
“BACKSPACE” DO TECLADO PARA APAGAR O ÚLTIMO VÉRTICE CRIADO. APÓS CONCLUIR A 
LINHA, CLIQUE COM O BOTÃO DIREITO DO MOUSE.
NA JANELA ABERTA, INSIRA OS ATRIBUTOS DA LINHA. NO CAMPO ID, DIGITE 1. NO CAMPO 
NOME, DIGITE ARTERIAL E, EM SEGUIDA, CLIQUE EM OK. CLIQUE NOVAMENTE NO BOTÃO DE 
EDIÇÃO E SALVE AS MUDANÇAS PARA A CAMADA RUAS.
CONFIRA NA TABELA DE ATRIBUTOS, SE OS ATRIBUTOS FORAM INSERIDOS.
CASO SUA LINHA TENHA FICADO FORA DO TRAJETO E VOCÊ QUISER AJUSTÁ-LA, FAÇA OS
SEGUINTES PROCEDIMENTOS: NA LINHA (A SER CORRIGIDA): CLIQUE NO BOTÃO FERRAMENTA
DE VÉRTICES , NA BARRA DE FERRAMENTAS DE EDIÇÃO.
• CLIQUE SOBRE O VÉRTICE DE LINHA A SER EDITADO (SÍMBOLO DE CÍRCULO VERMELHO).
PERCEBA QUE CADA VÉRTICE INSERIDO SERÁ DESTACADO COMO UM CÍRCULO VERMELHO.
• CLIQUE SOBRE O VÉRTICE QUE DESEJA AJUSTAR E CLIQUE NOVAMENTE O PARA O LOCAL
CERTO.
• QUANDO TERMINAR DE FAZER AS MODIFICAÇÕES, CLIQUE NOVAMENTE NO BOTÃO EDIÇÃO
(LÁPIS). EM SEGUIDA, CLIQUE NO BOTÃO PARA FINALIZAR E SALVAR AS EDIÇÕES.
PARA A CAMADA ZONAS O PROCEDIMENTO É O MESMO, MAS COMO A CAMADA É DE
GEOMETRIA DE POLÍGONO, TEMOS QUE "ADICIONAR POLÍGONO" (E NÃO LINHA).
NO EXEMPLO, VAMOS VETORIZAR 3 ZONAS (TIPOS): RESIDENCIAL, INSTITUCIONAL E HISTÓRICA.
O PRIMEIRO POLÍGONO SERÁ O DE ZONA HISTÓRICA. DESENHE O POLÍGONO INICIANDO E
TERMINANDO NO MESMO PONTO. AO TERMINAR, CLIQUE COM O BOTÃO DIREITO.
NA JANELA QUE SE ABRE, DIGITE 1 NO CAMPO Id E HISTÓRICA NO CAMPO TIPO.
PARA CRIAR O SEGUNDO POLÍGONO, REFERENTE AO TIPO INSTITUCIONAL, VAMOS APROVEITAR
PARTE DOS LIMITES DA ZONA HISTÓRICA (CRIADA ANTERIORMENTE), EVITANDO ASSIM ERROS
TOPOLÓGICOS NA REPRESENTAÇÃO DAS FEIÇÕES.
PARA ISSO, SELECIONE O POLÍGONO DA ZONA HISTÓRICA COM A FERRAMENTA DE SELEÇÃO
SIMPLES (MANUAL). EM SEGUIDA, VOCÊ PRECISARÁ DEFINIR SUA TOLERÂNCIA DE SNAPPING
PARA NÃO INSERIR/ ADMITIR ERROS TOPOLÓGICOS (SOBREPOSIÇÕES). PARA ISSO, HABILITE AS
FERRAMENTAS DE ADERÊNCIA NA BARRA DE FERRAMENTAS.
CLIQUE NA SEGUNDA OPÇÃO E VÁ PARA CONFIGURAÇÃO AVANÇADA. CLIQUE NO BOTÃO COM
SÍMBOLO DE “OLHO” PARA EXPANDIR AS OPÇÕES. HABILITE A CAMADA ZONAS PARA ATRAÇÃO E
TAMBÉM PARA EVITAR INTERSEÇÃO. CLIQUE TAMBÉM NO ÍCONE “HABILITAR EDIÇÃO
TOPOLÓGICA” PARA HABILITAR EDIÇÃO.
1
2
INICIE O POLÍGONOEM “1” E TERMINE EM ”2”. VEJA QUE NÃO SERÁ NECESSÁRIO FECHAR O
POLÍGONO, PORQUE ELE USARÁ OS LIMITES DO PRIMEIRO POLÍGONO (ZONA HISTÓRICA) PARA
FINALIZÁ-LO AUTOMATICAMENTE, EVITANDO ERROS E DISTORÇÕES.
CRIE UM TERCEIRO POLÍGONO PARA A ZONA RESIDENCIAL USANDO A MESMA FERRAMENTA DE
ADERÊNCIA.
VAMOS CORTAR ESTE POLÍGONO EM DUAS PARTES. PARA TANTO, ATIVE A FERRAMENTA DE
DIGITALIZAÇÃO AVANÇADA.
CLIQUE EM ”CORTAR POLÍGONO” E TRACE UM RISCO PASSANDO PELO INTERIOR DO ÚLTIMO
POLÍGONO GERADO. OBSERVE QUE A CAMADA ZONA AINDA ESTÁ EM EDIÇÃO.
ABRA A TABELA DE ATRIBUTOS E RENOMEIE OS DOIS POLÍGONOS GERADOS. NÃO SE ESQUEÇA
DE TROCAR A SELEÇÃO PARA EDITÁ-LOS.
AO FINALIZAR, SALVE AS ALTERAÇÕES DA CAMADA.
AGORA VAMOS VETORIZAR AS RUAS. DEVEMOS HABILITAR A FERRAMENTA DE ADERÊNCIA
TAMBÉM PARA ESTA CAMADA.
TRACE LINHAS NO EIXO DAS RUAS DA ÁREA QUE DESEJA. NÃO PRECISA CLICAR EM CADA
CRUZAMENTO POIS FAREMOS A DIVISÃO DOS SEGMENTOS DE RUA POSTERIORMENTE.
ABRA A TABELA DE ATRIBUTOS E INSIRA OS NOMES DE RUA E O TIPO A QUE SE REFEREM.
NA TABELA DE ATRIBUTOS, ABRA A CALCULADORA DE CAMPO
NA JANELA QUE SE ABRE, SELECIONE PARA ATUALIZAR UM CAMPO EXISTENTE, NO CASO, O
CAMPO EXTENSÃO.
ABRA GEOMETRIA E DÊ DUPLO CLIQUE EM $LENGTH
OBSERVE QUE FORAM CALCULADOS, EM METROS LINEARES, TODAS FEIÇÕES DA TABELA DE
ATRIBUTOS, OU SEJA, TODOS OS SEGMENTOS DE RUA.
NOTE QUE COMO EU 
ESCREVI EXTENSÃO 
USANDO 
ACENTUAÇÃO, NA 
TABELA HÁ UMA 
DESCONFIGURAÇÃO
FAÇA O MESMO PARA A CAMADA ZONAS E QUADRAS, MAS, AO INVÉS DE EXTENSÃO,
CALCULAREMOS O CAMPO ÁREA. EM GEOMETRIA, DÊ DUPLO CLIQUE EM $area
ARQUITETURA E URBANISMO INTERDISCIPLINAR
N255
Profa. Dra. Camila Camargo
SETEMBRO| 2020
AULA 8
o FERRAMENTAS DE ANÁLISE ESPACIAL
Buffer: Esta ferramenta de análise de proximidade cria polígonos ao redor das 
feições de entrada de pontos, linhas ou polígonos a uma distância especificada. 
São importantes para determinar alcance ou influência de uma feição. 
Polígonos de Thiessen (ou Voronoi): Esta ferramenta é utilizada para dividir a 
área coberta por pontos em zonas próximas ou também chamados polígonos de 
Thiessen. Estas zonas representam as áreas totais aonde qualquer lugar dentro 
da zona é mais próximo ao ponto de entrada do que qualquer outro ponto. 
Área de Serviço: 
Esta ferramenta cria áreas de serviço ao redor de pontos em uma rede. Esta área
de serviço de rede consiste em uma região que engloba todas as ruas acessíveis
(isto é, ruas que estão dentro de uma peda ̂ncia especificada). Por exemplo, a
área de serviço de 5 minutos para um ponto inclui todas as ruas que podem ser
alcançadas dentro de cinco minutos a partir desse ponto.
Para a criação de áreas de serviço voce ̂ irá precisar, além dos pontos, uma base com o sistema
de rede desejada (no exemplo, rede de transporte de logradouros). Apenas com o traçado da
rede ja ́ é possível criar áreas de serviço com a peda ̂ncia de distância. (Exemplo: A partir do
ponto, onde consigo chegar, considerando a rede, se caminhar ou dirigir 200 metros?). Caso sua
rede conter atributos de velocidade é possível incluir a impedância de tempo. (Exemplo: Se
dirigir 5 minutos, onde consigo chegar, considerando a rede). Áreas de serviço baseadas em
tempos são chamadas de Isócronas.
Ferramentas de análise com lógica booleana. 
A partir de operações espaciais com componente de lógica booleana iremos
explorar duas ferramentas deste grupo: A União e a Intersecção. No quadro a seguir
há exemplos em camadas de ponto, linha e polígono.
UNIÃO
Densidade: A ferramenta de densidade cria superfícies e estas mostram onde as 
feições de ponto ou de linha estão concentradas.
Por exemplo, na figura à esquerda temos os pontos representando clientes em uma 
região, pela qual é também possível observar concentrac ̧ões de clientes no mapa. 
Ao aplicar a ferramenta de Densidade/Kernel/Calor, representada na figura à direita,
temos como resultado regiões no mapa de cor mais escura (que mostram maiores 
concentrações de clientes) e regiões mais claras (menor concentração de clientes). 
O resultado desta superfície é um arquivo no modelo raster, ao qual 
caracterizamos como um dado contínuo. 
Interpolação: A interpolação prediz valores para células em um raster a partir de um 
número limitado de pontos de dados de amostra. Ele pode ser usado para prever 
valores desconhecidos para qualquer dado de ponto geográfico. 
Utilizando o mesmo exemplo anterior, os pontos a seguir representam clientes e um 
de seus atributos é a disposição à pagar que estes possuem. Para cada cliente em 
potencial entrevistado, foi obtida a disposição a pagar (em R$) por serviços prestados. 
Este dado é armazenado em um campo numérico em sua tabela de atributos. 
Perceba a diferença entre este mapa de 
interpolação e o mapa de densidade. Na 
interpolação, a partir de amostras em 
locais conhecidos (onde os clientes estão), 
são estimados valores onde não foram 
mapeados clientes. 
o ROTINAS DE GEOPROCESSAMENTO PARA 
ANÁLISE ESPACIAL
SITUAÇÃO-EXEMPLO: REGIÃO ADMINISTRATIVA CENTRAL
DO ESTADO DE SÃO PAULO (ARARAQUARA/ SÃO CARLOS)
SITUAÇÃO-EXEMPLO: REGIÃO ADMINISTRATIVA CENTRAL
DO ESTADO DE SÃO PAULO (ARARAQUARA/ SÃO CARLOS)
DISSOLVER: UNIR FEIÇÕES CONTIDAS EM UMA 
MESMA TABELA DE ATRIBUTOS
A CAMADA RACSP_ mun IBGE REÚNE OS MUNICÍPIOS DA REGIÃO ADMINISTRATIVA CENTRAL DO
ESTADO DE SÃO PAULO, MAS NÃO CONTÉM SEU PERÍMETRO
ESTE SÍMBOLO INDICA QUE A 
CAMADA É TEMPORÁRIA, OU SEJA, 
AO FECHAR O PROJETO VOCÊ A 
PERDERÁ.
CLIQUE COM O BOTÃO DIREITO SOBRE A CAMADA TEMPORÁRIA E TORNE-A 
PERMANENTE (SALVANDO COMO NOVA CAMADA)
RECORTE: SOMENTE COM DADOS VETORIAIS
NOTE QUE O SISTEMA DE REFERÊNCIA DE COORDENADAS (SRC) NÃO É O 
MESMO PARA AS DUAS CAMADAS O QUE DEVE GERAR UM ERRO
VOCÊ DEVE SALVAR A CAMADA RODOVIA COM O MESMO SRC DAS DEMAIS 
CAMADAS E REPETIR O PROCESSO DE RECORTAR
O MESMO FOI FEITO PARA A CAMADA FERROVIAS. NOTE QUE AMBAS AS 
CAMADAS SÃO TEMPORÁRIAS. EDITE-AS CONFORME SUA CONVENIÊNCIA.
ADICIONAMOS SHAPEFILES DE PONTO, REFERENTE A HOSPITAIS, PRONTO-ATENDIMENTOS E 
USINAS DE ETANOL LOCALIZADOS EM TODO O ESTADO DE SÃO PAULO. EDITAMOS SUA 
SIMBOLOGIA. FONTE: GEOSEADE
APLICAMOS A FERRAMENTA RECORTAR TAMBÉM SOBRE ESTAS CAMADAS 
DE PONTO. NOTE QUE TODAS SÃO CAMADAS TEMPORÁRIAS.
PARA A CAMADA ÁREAS URBANIZADAS, A FERRAMENTA ENCONTROU UM ERRO, O QUE NOS 
LEVOU A REALIZAR O PROCESSO POR MEIO DA FERRAMENTA SELEÇÃO POR LOCALIZAÇÃO 
(INTERSEÇÃO ENTRE AS CAMADAS AreaUrbana E RACSP_limite. DEPOIS FOI SÓ SALVAR COMO.
BUFFER: ÁREA DE INFLUÊNCIA
A ferramenta nativa do QGIS para geração de buffer se encontra no menu Vetor →
Geoprocessamento → Buffer…. Este recurso é bem intuitivo e de fácil utilização. No entanto....
Pelo modo descrito no parágrafo acima, a unidade do raio a ser usado para criação do
buffer será definida de acordo com o sistema de referência de sua camada/projeto. Assim, se
você estiver trabalhando com dados/projetos em um sistema de coordenadas geográficas
(lat/long ou grau decimal) ao digitar, por exemplo, o valor 200 para o raio, o programa
entenderá que isso se refere à 200 graus e não metros ou quilômetros!
http://www.andersonmedeiros.com/tutorial-qgis-browser/
http://www.andersonmedeiros.com/supergis-criar-buffer/
http://www.andersonmedeiros.com/qgis-criar-ponto-inserindo-diretamente-coordenada/
ENTRETANTO, QUANDO UTILIZAMOS O COMPLEMENTO MMQGIS PARA CRIAÇÃO DE BUFFER O 
SISTEMA DE REFERÊNCIA DE SEU PROJETO OU DO DADO DE ENTRADA NÃO INTERFERE NA 
UNIDADE UTILIZADA. ESTA É DEFINIDA PELO USUÁRIO, ATRAVÉS DE UMA LISTA DE OPÇÕES!
PARA DAR BUFFER COM O MMQGIS SOMENTE SOBRE OS HOSPITAIS DA RACSP (POIS É UM TIPO 
DE ANÁLISE MAIS LOCAL), PODEMOS SELECIONAR OS PONTOS DA CAMADA SAUPS ANTES, JÁ 
QUE ESTA EXPRESSA TODOS OS HOSPITAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO.
OBS: MARQUE A QUADRICULA SELECTED FEATURES ONLY CASO QUEIRA GERAR O BUFFER
APENAS PARA ALGUMASFEIÇÕES, QUE TENHAM SIDO SELECIONADAS PREVIAMENTE.
EM OUTPUT SHAPEFILE ESCOLHA ONDE SERÁ SALVO O ARQUIVO DE SAÍDA
CAMADA saups
PODEMOS ABRIR NOVAMENTE A TELA DE CRIAÇÃO DO BUFFER E ALTERAR ALGUNS DOS
PARÂMETROS. ELES SÃO AUTOMATICAMENTE ATUALIZADOS QUANDO CLICAMOS EM “APPLY”.
EDITE A CAMADA: RENOMEAR COMO ÁREA DE INFLUÊNCIA…, COLOCAR EM TRANSPARÊNCIA,
ALTERAR A COR, DESLOCAR PARA POSIÇÃO ATRÁS DO EQUIPAMENTO EM SI, ETC.
MAPA DE CALOR OU DENSIDADE DE KERNEL
SITUAÇÃO-EXEMPLO: DENSIDADE DE ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL (CRECHES E ENSINO BÁSICO)
NO MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS/ RACSP/SP. FONTE: GEOSEADE
OBSERVE QUE A CAMADA INSERIDA (ASSIM COMO AS DEMAIS) ESTÃO EM UM SISTEMA DE
REFERÊNCIA DE COORDENADAS (SRC) GEOGRÁFICO, E NÃO PROJETADO, QUE APRESENTA COMO
UNIDADE GRAUS E NÃO METROS
PARA GERAR MAPA DE CALOR OU BUFFER, POR EXEMPLO, É NECESSÁRIO EXPORTAR A CAMADA
EM UM SRC PROJETADO (SIRGAS 2000/ UTM NO FUSO CORRETO – ANÁLISES LOCAIS).
O MAPA DE CALOR SERÁ GERADO PARA O MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS/RACSP/SP. ASSIM,
SELECIONAMOS O MESMO MANUALMENTE COMO PRIMEIRO PASSO PARA SELEÇÃO DAS
ESCOLAS LOCALIZADAS NESTE MUNICÍPIO.
VETOR > INVESTIGAR > SELEÇÃO POR LOCALIZAÇÃO > SELECIONAR DA CAMADA “ESCOLAS…”
QUANDO INTERSECCIONAM COM AS FEIÇÕES SELECIONADAS DA CAMADA “RACSP…”
PARA VISUALIZAR AS ESCOLAS SELECIONADAS, DESATIVE A CAMADA RACSP_mun IBGE. AS
FEIÇÕES SELECIONADAS APARECEM DESTACADAS EM AMARELO.
SALVE AS FEIÇÕES SELECIONADAS COMO UMA NOVA CAMADA (EX: ESCOLAS REDE MUNICIPAL
SÃO CARLOS)
PARA FAZER O MAPA DE CALOR OU DE DENSIDADE DE KERNEL, DEVEMOS HABILITAR A CAIXA
DE FARRAMENTAS. EM VERSÕES MAIS ANTIGAS ESTE ERA UM COMPLEMENTO/ PLUG-IN DO
QGIS.
NA JANELA QUE SE ABRE, DIGITE KERNEL OU CALOR NO CAMPO DE BUSCA. DÊ DUPLO CLIQUE
NA FERRAMENTA MAPA DE CALOR.
NA JANELA QUE SE ABRE ESCOLHA A CAMADA DE PONTOS DE REFERÊNCIA PARA O MAPA. NOTE
QUE NA LISTA APARECEM TODAS AS CAMADAS DE PONTOS DO SEU PROJETO JUNTO AO SEU
RESPECTIVO SRC. SE VOCÊ ESCOLHER UMA CAMADA DE SRC GEOGRÁFICO (EX: EPSG: 4674) A
JANELA INDICARÁ QUE A UNIDADE DE MEDIDA DEVERÁ SER INSERIDA EM GRAUS.
NA CAMADA DE SRC PROJETADO (EX: EPSG: 31983 – SIRGAS 2000/UTM 23S), NO CAMPO RAIO,
DEVEMOS INSERIR UMA MEDIDA COMPATÍVEL COM O TIPO DE LEITURA QUE SE QUER
REALIZAR. A UNIDADE DE MEDIDA PODE SER ESCOLHIDA TAMBÉM. O TAMANHO DO PIXEL NÃO
DEVE SER MUITO PEQUENO. PARA A MANCHA URBANA DE SÃO CARLOS O PIXEL DE TAMANHO
0,5 É IDEAL.
O RESULTADO É UMA CAMADA RASTER (E NÃO VETORIAL)
PODEMOS EDITAR A CAMADA RASTER GERADA ALTERANDO O TIPO DE RENDERIZAÇÃO PARA
BANDA SIMPLES FALSA-COR, ESCOLHENDO UMA OUTRA RAMPA DE CORES E SIMPLIFICANDO A
LEGENDA
PARA DEIXAR LEGENDA (OU RÓTULO) EM BRANCO DIGITE UM ESPAÇO
OBSERVE QUE EM SÃO CARLOS, HÁ MAIOR DENSIDADE DE ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL NA
REGIÃO SUL