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MAPA - SERVICO SOC - FUNDAMENTOS ANTROPOLOGICOS E SOCIOLOGICOS

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1 
 
 
NOME RA: 
MÓDULO: DISCIPLINA: 
 
 
FORMULÁRIO PARA ATIVIDADE MAPA 
 
MAPA - FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS 
 
FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS 
Os pensadores clássicos do século XIX é a base para entender o estudo das sociedades, 
e cada um deles teria sua própria visão de mundo onde cabiam suas teorias. Iniciando por 
Durkhein, que diz que os fatos sociais devem ser tratados como coisas, e isso é explicado 
que tratando os fatos sociais como coisas acabamos sendo imparciais ao analisa-los. 
Ademais, que os fatos sociais deveriam ser analisados e estudados com base nas 
ciências naturais, pois tudo há uma ordem natural para formação, onde os seres humanos 
não formam a sociedade, mas sim que a sociedade já vem pronta. 
Já para Max Weber, nós não conseguimos ser imparciais, uma vez que não conseguimos 
estudar a sociedade deixando de lado nossos gostos pessoais e nossa personalidade. 
Percebemos que Weber discorda em vários pontos de Durkhein. Diante de tal 
perspectiva, percebemos ao decorrer da entrevista da profissional Rachel Sheherazade 
uma discrepância de quando fala de Justin Bieber, um rapaz branco e rico que tem uma 
condição financeira elevada para quando fala do rapaz negro que cometeu atos 
hediondos. Percebemos a desigualdade no tom de voz e nas palavras ditas pela jornalista 
que revelam que na sociedade brasileira atual certamente existe uma diferença gigante 
de assuntos quando tratados com certos tipos diferentes de pessoas. 
Nesse quesito, hodiernamente, segundo o IBGE, negros são 75,2% das pessoas pobres 
no Brasil, o que é um numero preocupante que prova que até hoje não houve reparação 
histórica relacionada a época da escravidão. Ademais, negros não só sofrem 
discriminação no dia a dia como também tem menos oportunidades na área de estudo e 
de trabalho, o que contribui para essas estatísticas. 
2 
 
A discussão da questão étnico-racial se insere, portanto, nas relações de produção 
adotadas no âmbito dessa forma de inserção econômica do Brasil na dinâmica do capital 
internacional. Obviamente, nessa dinâmica as relações de produção são baseadas na 
super exploração da força de trabalho característica marcadamente encontrada nos 
países colonizados, cuja economia agroexportadora se constituiu em condição 
complementar às economias imperialistas. Diante dessa inserção subordinada à dinâmica 
do capital internacional, o Brasil é visto e tratado como fonte de matéria-prima e de força 
de trabalho de baixo custo, essenciais ao desenvolvimento das economias centrais. 
(MARTINS, 2016, p. 44). 
Como as informações acima vistas, justo por essas dificuldades em inserir seu próprio 
povo em condições mais dignas de vida, o Brasil condena boa parte da população a ser 
obrigada a oferecer sua mão de obra por um preço muito abaixo do que é normal em 
outros países, já que há muita mão de obra que possa substituir quem não aceita ser 
pouco recompensado. Assim, também é perceptível que a matéria prima que é produzida 
nacionalmente é vendida inicialmente para outros países para que possam fabricar itens 
que serão consumidos aqui mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Bibliografia: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde Integral da População 
Negra: uma política do SUS. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, 
Departamento de Apoio à Gestão Participativa e ao Controle Social. Brasília, DF: 
Ministério da Saúde, 3 ed., 2017. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica-nacional-saude-populacao-negra-
3d.pdf. Acesso em: 24 nov. 2018. 
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (Brasil). Retrato das 
desigualdades de gênero e raça - 1995 a 2015. Brasília, DF: IPEA, p. 1-5, 2017. 
Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/170306-retrato-das-
desigualdades-de-genero-raca.pdf. Acesso em: 18 ago., 2019. 
MARTINS, T.C. S. Questão étnico-racial: seus nexos com o núcleo de fundamentos 
da formação sócio histórica da sociedade brasileira. In: GONÇALVES, M. C.V. et al. 
(org.). Temas contemporâneos no serviço social: um convite à reflexão. São Cristóvão: 
Editora UFS, 2016. p. 21-48. 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica-nacional-saude-populacao-negra-3d.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica-nacional-saude-populacao-negra-3d.pdf
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/170306-retrato-das-desigualdades-de-genero-raca.pdf
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/170306-retrato-das-desigualdades-de-genero-raca.pdf

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