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❖ CICLO CELULAR: É composto de interfase e mitose. É chamado de ciclo celular porque uma célula que está em interfase entra em mitose e dá origem a duas células filhas que estarão em interfase novamente e entrarão em mitose, e cada uma dessas duas células dará origem a mais duas células e assim por diante. Sendo assim, um ciclo. Então, a mitose faz parte do ciclo celular. Dividido em interfase e mitose. A mitose é a divisão celular que produz as células somáticas, então todas as células do corpo de organismo multicelular são produzidas pela divisão celular mitose. Já os gametas são as únicas células que são produzidas pela divisão celular meiose. Logo, a meiose não faz parte de um ciclo, porque uma célula que entra em meiose origina quatro células filhas com metade do número de cromossomos da célula original. As quatro células filhas são diferentes cromossomicamente, e essas quatro células a partir da meiose são os gametas. ❖ DIVISÃO CELULAR: Em eucariontes as células somáticas encontram- se em interfase (entre 2 mitoses). Na mitose, o ciclo celular é dividido em interfase (fase de não divisão) e mitose (fase de divisão). A interfase é dividida em três etapas, G1, S e G2. Na maior parte do tempo do ciclo de vida de uma célula, a célula estará em G1, onde a célula desempenha suas funções. A expressão gênica necessária para a função da célula em especial está acontecendo em G1 (transcrição e tradução para a geração dos produtos). A célula vai receber em sua membrana um estímulo que fará com que ela saia da fase de não divisão de interfase para se dividir em duas entrando na mitose. Na fase S a célula terá o material genético duplicado. G2 é um pequeno intervalo entre o final da fase S de duplicação de DNA e o começo da mitose propriamente dita que começa na fase de prófase. A mitose é dividida em prófase, prometáfase, metáfase, anáfase e telófase. Ao final da telófase uma célula que entrou em mitose gerou duas células exatamente iguais a original, e essas células estarão na fase G1 da interfase novamente. Obs.: não há razão para o material genético ser duplicado, para os cromossomos serem duplicados se a célula não for entrar em mitose. Na fase G1 ocorre o aumento do metabolismo celular para o crescimento da célula. 1º check point para a duplicação celular. Na fase S ocorre o início da síntese de DNA, os cromossomos são duplicados. Na fase G2 é o intervalo entre a fase S e a prófase. Na fase G2 todo o DNA é replicado e o meio e o tamanho deve estar favorável para a divisão. É o 2º check point para a mitose. • Mitose: ocorre nas células somáticas e resulta em duas células filhas idênticas a célula mãe. • Meiose: ocorre nas células germinativas e resulta gametas (haploides) com 23 cromossomos. • Células somáticas: são as células diploides (2n), ou seja, carregam todo o material genético do indivíduo. Se dividem apenas por mitose. • Gametas: são as células reprodutoras, haploides (n) que carregam metade do número de cromossomos do indivíduo. Se formadas por meiose. • Somática: é qualquer célula não gamética, sendo formada por mitose e apresentando o mesmo número de cromossomos da célula mãe. • Diploides: Contém dois cromossomos (2N). • Haploides: contém um cromossomo (1N). Nos humanos, as células somáticas são células diploides, contendo dois conjuntos de cromossomos (2n). Essas células podem ser encontradas na pele, sangue e células musculares. O número de cromossomos (n) difere em diferentes organismos, e em seres humanos, o conjunto completo (2n) compreende 46 cromossomos. Já as células haploides são encontradas nos gametas ou células germinativas, e contém apenas um conjunto de cromossomos (n). Um exemplo de células haploides são as células encontradas nos espermatozoides e no óvulo. ❖ MEIOSE: É um processo celular que, ao invés de originar duas células filhas diploides (2n), idênticas à célula mãe, como na mitose, resulta em quatro células filhas haplóides (n). Ela ocorre nas células produtoras de gametas, masculinos e femininos e propicia as variações genéticas. Na primeira divisão (meiose I), há as fases: I. Prófase I: é dividida em cinco etapas: - Leptóteno: há a condensação dos cromossomos; - Zigóteno: os cromossomos, duplicados, emparelham-se com seus homólogos; - Paquíteno: início das permutações (crossing- over), propiciando, em termos práticos, a variabilidade genética, uma vez que há a troca de segmentos homólogos entre cromátides não-irmãs de um par de cromossomos homólogos; - Diplóteno: os cromossomos começam a se afastar, mas com seus centrômeros inalterados; - Diacinese: há a completa separação dos homólogos e a carioteca desaparece. II. Metáfase I: os cromossomos se agrupam na região equatorial da célula, com o auxílio das fibras do fuso. III. Anáfase I: os cromossomos se separam, sem romper as cromátides: cada um começa a migrar para um polo. IV. Telófase I: o nucléolo e a carioteca reaparecem; o citoplasma se divide (citocinese) e formam-se duas células filha V. Após este evento, há um intervalo, denominado intercinese. VI. Na segunda divisão (meiose II), as duas células filhas resultantes seguem etapas que ocorrem tais como na mitose e, inclusive, possuem os mesmos nomes. Ao final destes eventos, cada um dos cromossomos duplicados, de cada uma das duas células, dá origem a dois cromossomos simples, resultando em quatro células filhas haplóides.
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