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Produção in vitro de embriões • É uma biotecnologia onde os processos fisiológicos como maturação folicular, fertilização e desenvolvimento embrionário ocorrem em laboratório, ou seja, fora do útero do animal • Maturação in vitro de oócitos (MIV) • Fertilização in vitro de oócitos (FIV) • Cultivo in vitro de zigotos e estruturas embrionárias (CIV) Introdução • Biotécnica alternativa • Acelerar a produção de animais superiores • Impedir descarte precoce de fêmeas o Portadores de alterações que impedem a reprodução natural e TE o Estudos – evolução da TE § Dinâmica folicular, ciclo estral, sincronização da ovulação sem extrapolar para animais de laboratórios Vantagens da PIV • Acelerar o melhoramento genético • Impedir o descarte precoce de fêmeas • Servir de base para o estudo da fisiologia da reprodução o Dinâmica folicular o Ciclo estral o Sincronização da ovulação • Viabilizar outras técnicas o Injeções intracitoplasmática de embriões o Clonagem o Transgenia Etapas da PIV • Aspiração folicular • Maturação folicular • Fecundação • Cultivo embrionário • Transferência dos embriões Obtenção de oócitos Vantagens da aspiração folicular • Aspiração folicular o Fêmeas: § 6 meses de idade § Vacas prenhes até 3º mês § Pós-parto – 2 a 3 semanas o Peridiocidade o Esporádica ou regular o Intervalo – 2 semanas – processo inflamatório ovários o Várias semanas ou meses @paulacharbel Fatores que influenciam a aspiração folicular e recuperação de oócitos • Condição corporal da doadora o Nutrição § Desenvolvimento de oócitos § Número de blastocistos • Período – aspiração e transporte ao laboratório • Raça o Zebuínas X Europeias – maior número de folículos • Seleção de folículos • Frequência e momento da coleta • Fisiologia reprodutiva da doadora o Bezerras § Pequena dimensão da pélvis e menor cap de desenvolvimento de oócitos o Novilhas o Vacas prenhez e em lactação o Senis § Menor quantidade de folículos visíveis • Estimulação hormonal ou não? o Drogas para superovulação § Não – doadora ciclando normalmente o FSH – retarda – seleção do folículo dominante/atresia dos subordinados; morfologia dos oócitos e taxa de clivagem o Somatotropina bovina (BST) – morfologia oócitos o Melhora eficiência § Modificação endocrinológicas § Atividade ovariana § Quantidade e qualidade do complexo cumulus – oócito • Fatores técnicos o Taxa de sucesso – parcialmente taxa de recuperação (7% a 70%) § Visualização dos oócitos § Equipamentos e utensílios utilizados – diâmetro da agulha, nível de vácuo da aspiração e meios soluções do lavado § Experiencia do técnico Etapas da produção e transferência in vitro de embriões • Recuperação de oócitos o Fase 1: aspiração folicular § Tipos: pós-morten, laparoscópica (flanco) e transvaginal § Folículos 2 a 3mm – taxa recuperação e desenvolvimento § Menores – competentes para reiniciar o processo de meiose § Folículos maiores que 8mm – atresia § 2-8mm tem sido usado – maior número disponível • Relação inversa o Maior diâmetro folicular o Taxa de recuperação oócitos § Alteração morfológica no complexo cumulus-oócito § Viscosidade do fluido folicular § Quantidade de material a ser aspirado § Pressão intrafolicular • Recuperação de oócitos o Fase 2 – seleção de oócitos § Número de camadas de células cumulus – saudáveis § Aspecto do citoplasma do oócito § coleta-se tudo – diferentes fases hormonais Classificação morfológica dos oócitos • Várias classificações morfológicas • Qualidade 1 a 4 • Viabilidade o Plasma homogêneo o Granulações finas, de coloração marrom o Completamente envolvidos por várias camadas de células do cumulus dispostas de forma compacta Maturação in vitro (MIV) • Oócitos aspirados o Não aptos a fecundação o Transformações no núcleo e citoplasma § Reorganização das organelas citoplasmáticas § Migração dos grânulos corticais § Alteração do padrão da síntese proteica § Modificações das células da granulosa e do cumulus – passagem de nutrientes e ptn • In vivo – início pico pré-ovulatório LH • In vitro o Remoção do folículo o 20 a 22h – maturação MATURAÇÃO IN VITRO DOS OÓSCITOS • Expansão das células do cumulus • Maturação nuclear o Retomada da meiose da fase de prófase da 1ª divisão meiótica (conhecida como estágio de vesícula germinativa – GV) para metáfase 2 (M2) • Maturação citoplasmática: engloba os processos que ocorrem no oócito preparando-o para fecundação, ativação e desenvolvimento embrionário de pré- implantação • Coordenação entre maturação nuclear e citoplasmática o Síntese e secreção da zona pelúcida o Sensibilidade do sistema de liberação de cálcio intracelular ao IP3 o Aquisição de habilidade do oócito sofrer liberação dos grânulos corticais frente à penetração do espermatozoide o Síntese de proteínas durante a maturação nuclear que se misturam ao conteúdo citoplasmático Obtenção e MIV dos oócitos • Causas de variação o Transporte dos ovários (tempo de temperatura) o Método de obtenção dos oócitos o Seleção morfológica dos complexos cumulus-oócitos (COCs) o Diâmetro dos folículos o Tempo de maturação in vitro o Condições de cultivo in vitro § Meios e aditivos § Temperatura § Hormônios Preparação do sêmen e FIV • Causas de variação: o Método de preparação do sêmen o Reprodutor o Concentração espermática o Capacitação in vitro o Tempo de incubação sêmen-oócito o Condições de cultivo in vitro: § Meios e aditivos § Temperatura § Estimulantes da motilidade espermática Interações oócito-espermatozoide • Penetração do cumulus oophorus o Hialuronidase o Enzima que penetra a Corona Radiata • Adesão e penetração da zona pelúcida o Proteínas da zona o Enzimas do acrossoma Capacitação • Capacitação é uma alteração da membrana plasmática do espermatozoide permitindo a reação acrossomal • Reação acrossomal é uma progressiva quebra e fusão das membranas plasmáticas e acrossomal externa Fecundação – reação acrossômica • Milhões de espermatozoides circundam o ovócito e forcam a passagem em direção a zona pelúcida • Ocorre fusão da membrana plasmática do acrossomo do sptz liberando enzimas que reagem com a corona radiata • Um espermatozoide entra em contato com a zona pelúcida • Milhões de espermatozoides circundam o ovócito e forcam a passagem em direção a zona pelúcida Fusão do espematozóide (sptz) e oócito • A membrana do sptz na região do segmento equatorial se funde com a membrana do oócito • Fusão causa a liberação dos grânulos corticais • Membrana do oócito invade a cabeça do sptz • Resulta na formação de vesículas com componentes de ambos os gametas Fecundação in vitro (FIV) Cultivo in vitro para o desenvolvimento embrionário • Corresponde a etapa do desenvolvimento do oócito fertilizado até o estádio de blastocisto • Ativação do genoma embrionário • Divisão celular • Compactação dos blastômeros • Diferenciação celular • Causas de variação: o Bloqueio do desenvolvimento embrionário em cultura o Meios de cultura (TCM199, MÉNEZO, SOF, CR1) o Soro fetal bovino (SFB) o Glicose o Cultura de células primarias (BOEC, granulosa, cumulus) o Cultura de linhagens de células (VERO, BRL) o Fatores de crescimento (IGF-I, IGF-II, TGF) o Substâncias que previnam a formação de radicais livres Desenvolvimento embrionário in vitro
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