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Gametogênese - Embriologia Animal

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● Conceito: Processo de formação dos gametas 
masculino (espermatozóide) e feminino (ovócito), 
células haploides (n) altamente especializadas 
responsável por transmitir a informação genética. 
Durante a fecundação, os núcleos dos gametas se 
fusionam resultando num zigoto (2n). 
Ciclo Celular 
● Meiose: Processo de divisão celular que há 
redução do número cromossômico pela metade. 
 ➤ Interfase: Cromatina desesperilada, 
possibilitando a 
replicação de 
material, sendo 
assim o DNA é 
duplicado. 
 ➤ Meiose I: É a primeira divisão celular. A célula 
mãe 4n dará origem a duas células-filhas 2n, cada 
uma com cromossomos homólogo. 
 ☞ Prófase I : Cromatina começa a se condensar 
e os cromossomos homólogos se emparelham 
graças ao complexo proteico sinaptonêmico. 
Ocorre o início do crossing-over, onde há troca de 
DNA entre os cromossomos 
homólogos por estruturas 
denominadas quiasmas. A 
membrana nuclear se 
desfaz. 
 ☞ Metáfase I: Há o alinhamento na placa 
equatorial dos cromossomos homólogos, que são 
compostos por dois filamentos condensados 
formados da duplicação na 
interfase, chamados de 
cromátides-irmãs. Esse 
arranjo é aleatório e pode 
ocorrer de duas maneiras. 
 
 
 
 
 ☞ Anáfase I: Há a segregação independente 
das cromátides. Sendo assim, as células filhas 
podem receber 4 possíveis combinações de 
cromossomos. 
 
 ☞ Telófase I: O fuso de divisão se desfaz, os 
cromossomos se descondensam e a membrana 
nuclear se 
reorganiza. 
Ocorre a 
citocinese 
propriamente 
dita 
 ➤ Meiose II: É a segunda divisão celular, onde 
ocorrerá a separação das cromátides. 
 ☞ Prófase II : 
Cromatina começa a 
se condensar 
novamente e a 
membrana nuclear 
se desfaz. 
 ☞ Metáfase II: Há o alinhamento na placa 
equatorial dos cromossomos de maneira 
aleatória e 
independente, 
porém com as 
cromátides-
irmãs separadas 
nos polos. 
 
 ☞ Anáfase II: Há a separação das cromátides-
irmãs. As células filhas resultam em 2 
cromossomos com apenas 1 cromátide cada. 
 
 ☞ Telófase II: O fuso de divisão se desfaz, e a 
membrana nuclear 
se reorganiza. 
Ocorre a citocinese 
propriamente dita 
 
 
Masculina 
● Conceito: Processo que ocorre nos testículos, 
com o desenvolvimento de espermatozoides na 
temperatura ideal. 
 ➤ Testículos: Estrutura que se desenvolve na 
parede dorsal da cavidade abdominal e migra 
para a bolsa escrotal. É um órgão dividido em 
lóbulos 
separados 
pelos septos 
testiculares, 
e possuem 
tubos 
seminíferos. 
 ☞ Túbulos Seminíferos: Local onde há a 
produção de espermatozoides, e é um tecido 
riquíssimo em vasos sanguíneos, nervos e células 
de Leydig (produtoras de testosterona). Há duas 
principais linhagens: linhagem espermática, 
derivada das células germinativas primordiais; 
linhagem de Sertoli, derivadas do epitélio 
celômico. 
Espermatogônias: Células da linhagem 
espermática que realizam mitoses contínuas a 
partir da maturidade sexual, dando origem a dois 
possíveis tipos celulares: tipo A, que formará uma 
nova espermatogônia; e tipo B, que dará origem 
aos espermatozoides. 
Tipo B: Formará os espermatócitos 
primários, células preparadas para entrarem na 
meiose I, que dará origem aos espermatócitos 
secundários. Estes, por sua vez, após a meiose II, 
darão origem às espermátides: células 
germinativas que passam pela espermogênese 
(diferenciação celular) para se tornarem 
espermatozoides. 
 
Sertoli: Importante célula que constitui a 
barreira hematotesticular, protegendo as células 
germinativas do sistema imunológico e de ação 
externa. 
 ☞ Espermogênese: Inicialmente uma vesícula 
delimitada chamada de acrossomo é construída, 
sendo repleta de enzimas originadas do complexo 
de Golgi para penetração no ovócito. O núcleo se 
condensa e se alonga, instigando a perda da maior 
parte do citoplasma. 
 Também ocorre o reposicionamento dos 
centríolos para futura formação dos microtúbulos, 
que darão origem ao eixo do flagelo. As 
mitocôndrias se arranjam na cauda para 
fornecimento de energia na movimentação 
flagelar. 
 
● Controle Hormonal: O hipotálamo produz o 
hormônio GnRH, que estimula a adeno-hipófise a 
secretar FSH e LH. Via circulação sanguínea o LH 
atua nas células de Leydig, induzindo a secreção de 
testosterona, que se difunde nos túbulos 
seminíferos e permite a espermatogênese de 
forma íntegra. Já em resposta ao FSH produzido, 
as células de Sertoli produzem a proteína ABP, que 
manterá ligação com a testosterona; e 
possibilitam o feedback negativo para a 
testosterona a partir da formação da inibina. 
 
Feminina 
● Conceito: Formação dos ovócitos que ocorre 
nos ovários. Não há diferenciação em células de 
Sertoli pela ausência do cromossomo Y, sendo 
assim são formadas as células foliculares. 
 ➤ Ovários: Estrutura repleta de células 
foliculares, que nesse caso, não bloqueiam as 
mitoses e diferenciação celular. Sendo assim, há 
formação de ovogônias ainda na vida intrauterina. 
 ☞ Ovogênese: As ovogônias dão origem aos 
ovócitos primários, que estacionam durante a 
fase de prófase I ainda em vida intrauterina. Os 
ovócitos secundários só se desenvolvem a partir 
da maturação sexual, dando continuidade à 
meiose I. Em seguida, há o estacionamento em 
metáfase II, e o ovócito secundário é libertado 
durante a ovulação, e 
só concluirá a meiose 
II caso haja 
fecundação. 
 Todas as 
divisões celulares são 
assimétricas, por esse 
motivo apenas 1 
óvulo é gerado a cada 
ovócito I. 
 
 ☞ Desenvolvimento Folicular Após a 
maturidade sexual há o desenvolvimento de 
pequenos grupos foliculares a cada dia, 
promovendo o aumento do ovócito primário e a 
formação do folículo primário. 
 As células foliculares continuam em 
expansão até formarem o folículo secundário e 
delimitam a zona pelúcida riquíssima em 
glicoproteínas. 
 A medida em que ocorre o 
desenvolvimento, surgem espaços na camada 
granulosa preenchidos por líquido folicular. Sendo 
assim, é estabelecido o folículo terciário. 
 Por último, o folículo de Graaf é 
estabelecido com o fusionamento da cavidade 
preenchida por líquido (antro) e rearranjo celular. 
 
A cada ciclo, os folículos atingem o estágio 
máximo de desenvolvimento e liberam os 
ovócitos. Quando as células foliculares e ovócitos 
morrem, ocorre a atresia folicular, ou seja, 
fagocitose. 
 
 
● Ciclo Reprodutivo: Modificações periódicas 
do aparelho reprodutor feminino que possuem a 
finalidade de liberar o ovócito secundário para sua 
fecundação. 
 ➤ Menstrual: Exclusivo de primatas. 
 ➤ Estral: Presente na maioria dos mamíferos. 
Ciclo Ovariano 
Envolve o crescimento dos folículos e seu 
rompimento para liberação do ovócito 
secundário e posterior regressão à corpo lúteo. 
● FSH: Induz a expansão das células foliculares, 
formação do antro, produção do líquido folicular e 
induz a produção da enzima Aromatase. 
● LH: Induz a produção de androstenediona, que 
é convertida em estradiol pela aromatase. Esse 
estradiol induz o pico de LH para a ovulação. 
● Ovulação: Consiste na ruptura da parede do 
folículo maduro e a liberação do ovócito 
secundário estacionado em metáfase II. O ovócito 
II deixa o ovário e entra na extremidade dilatada 
da tuba uterina, onde é fertilizado. 
● Formação do Corpo Lúteo: Secreta estradiol 
e progesterona para inibir a liberação de FSH e LH 
por feedback negativo. Na ausência de estímulo 
adicional, sofre involução formando uma cicatriz 
denominada corpo albicans. Sua função é 
possibilitar a manutenção do endométrio para 
uma gravidez. 
 
 
Ciclo Uterino 
Envolve o desenvolvimento do endométrio 
● Estradiol: proliferação de células do 
endométrio. 
● Progesterona: Estimula o crescimento do 
endométrio. Também inibe as contrações do 
miométrio. 
● Implantação: O feto estimula a manutenção 
do corpo lúteo, sendo assim o nível de 
progesterona continua estável, permitindo a 
gravidez. Em humanos é realizado pelo HCG. 
 
● Ciclo Estral: Quando não ocorre implantação 
do embrião, o endométrio é reabsorvidopelo 
útero, e não eliminado. 
 ➤ Pó-estro: É a fase proliferativa, com a 
liberação de LH e FSH. 
 ➤ Estro: Ocorre a ovulação. 
 ➤ Metaestro: A produção de progesterona 
alcança o seu máximo. 
 ➤ Diestro: Queda de progesterona e estradiol 
na ausência de fecundação e conseguinte 
isquemia do tecido para absorção.

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