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7 Sistema Respiratório

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ANATOMIA GERAL DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
22/09/2019
	O sistema respiratório é essencial para a troca de gases entre ar e sangue. A respiração compreende tanto o transporte de gases até as células como os processos oxidativos no seu interior. Estes últimos não podem ser visualizados por métodos anatômicos e são descritos pelo campo da fisiologia.
	As pequenas partículas de poeira do ar inspirado são filtradas e ele então é umedecido e aquecido nas vias respiratórias, as quais transferem o ar para os pulmões. Nos pulmões, o oxigênio se propaga do ar inspirado para o sangue, e o dióxido de carbono, do sangue para o ar. O transporte desses gases dos pulmões para as células e seu retorno aos pulmões é executado pelo sistema circulatório.
O sistema respiratório pode ser dividido em vias respiratórias e locais de troca gasosa. As vias respiratórias compreendem os seguintes órgãos:
· Nariz externo;
· Cavidade nasal;
· Porção nasal da faringe (nasofaringe);
· Laringe;
· Traqueia;
· Brônquios;
· Pulmões.
Os locais de troca gasosa dentro dos pulmões são:
· Bronquíolos respiratórios;
· Ductos alveolares;
· Sacos alveolares;
· Alvéolos.
	Os órgãos respiratórios localizados na cabeça (nariz, seios paranasais, nasofaringe) são denominados “trato respiratório superior”, enquanto o “trato respiratório inferior” compõe-se da laringe, da traqueia e dos pulmões.
	A maior parte do sistema respiratório é revestida pela mucosa respiratória, com epitélio pseudoestratificado produtor de muco. Algumas regiões com necessidade de maior resistência, como as narinas, a laringe e a epiglote, apresentam um epitélio escamoso estratificado. A região olfativa na parte caudal da cavidade nasal possui uma mucosa olfativa. Os locais de troca gasosa possuem uma camada simples de células epiteliais escamosas.
Funções do sistema respiratório
	O sistema respiratório desempenha uma série de funções. O nariz inclui receptores olfativos, os quais fornecem informações sobre o ambiente que podem ser usadas para orientação e para proteção contra substâncias nocivas.
	A cavidade nasal e as conchas aquecem e umedecem o ar e filtram corpos estranhos. A laringe protege a entrada para a traqueia, regula a inspiração e expiração de ar e desempenha uma função essencial para a vocalização, auxiliada por outros órgãos como a língua. 
	Todas as vias respiratórias facilitam a troca de água e calor, o que é particularmente importante para o cão. A traqueia se divide em brônquios do tronco principal, os quais se subdividem até as divisões terminais, os alvéolos, o local principal de troca gasosa.
Nariz
Ápice do nariz
O nariz compõe-se de: narinas externas e suas cartilagens nasais associadas; cavidade nasal com o meato e as conchas nasais; e seios paranasais.
	O nariz é formado pelos ossos nasais dorsalmente, pela maxila lateralmente e pelos processos palatinos dos ossos incisivos, pela maxila e pelos ossos palatinos ventralmente.
	O ápice do nariz e a parte rostral da mandíbula e do maxilar formam o focinho. A forma e o tamanho do focinho e a natureza do tegumento exibem diferenças significativas entre as espécies. O tegumento ao redor das narinas não possui pelos e sua delimitação da pele não sofre modificações, sendo bastante evidente em todos os mamíferos domésticos com exceção do equino, no qual a pele não modificada com alguns pelos táteis circunda as narinas.
	No bovino, o tegumento da região rostral é modificado para formar o plano nasolabial liso e sem pelos. A mucosa é coberta por um epitélio estratificado e cornificado, umedecido por glândulas serosas da mucosa. Em pequenos ruminantes, no cão e no gato, a pele ao redor das narinas também não possui pelos.
	O plano nasal é dividido por um sulco mediano, o filtro, que prossegue ventralmente e divide o lábio superior. A superfície do plano nasal dos carnívoros e pequenos ruminantes é umedecida pela secreção da glândula nasal lateral, situada no interior do recesso maxilar e por algumas glândulas menores da mucosa.
	No suíno, o ponto móvel em formato de disco do focinho é denominado rostro ou focinho. O focinho é sustentado pelo osso rostral e coberto por pele modificada, a qual forma o plano rostral e inclui os pelo táteis e glândulas mucosas, que umedecem a superfície.
	A superfície do plano nasal possui uma grande quantidade de sulcos finos, cujo padrão acredita-se ser individual e pode ser usado como meio de identificação, semelhante às impressões digitais dos humanos.
Cartilagens nasais
	As narinas externas são sustentadas pelas cartilagens nasais, as quais variam quanto a forma, tamanho e quantidade, dependendo da espécie. As cartilagens nasais laterais se fixam à extremidade rostral do septo nasal, de onde se prolongam ventral e dorsalmente. Elas determinam o formato da abertura da narina.
	As cartilagens nasais laterais dorsal e ventral estão em contato uma com a outra em todas as espécies domésticas, exceto no equino. Dependendo da espécie, várias cartilagens nasais acessórias podem se originar das cartilagens nasais laterais.
	No equino, a cartilagem nasal dorsal não se prolonga muito e a cartilagem nasal ventral é indefinida ou inexistente. Em vez disso, as cartilagens alares, as quais são divididas em uma lâmina dorsalmente e um corno, sustentam as narinas amplas e espaçadas. As paredes laterais das narinas não são sustentadas por cartilagem, motivo pelo qual as margens das narinas permanecem bastante móveis e permitem que a abertura se dilate quando necessário.
	As cartilagens alares são responsáveis pela forma de vírgula característica, a qual divide a narina em uma parte ventral, chamada de narina verdadeira, que conduz à cavidade nasal, e uma parte dorsal, ou falsa narina, que conduz ao divertículo revestido de pele que ocupa a incisura nasoincisiva. Portanto, ao se passar um tubo nasogástrico, é essencial guiá-lo ventralmente.
Vestíbulo nasal
	A narina forma a abertura da cavidade nasal e cerca o vestíbulo nasal. No equino e no asinino (asno), o tegumento continua dentro da cavidade nasal e forma uma delimitação precisa com a mucosa nasal. No equino, o ponto nasal ou ducto lacrimonasal situa-se no assoalho ventral do vestíbulo, próximo a essa transição mucosa. Em outras espécies, ele se localiza mais caudalmente, às vezes com mais de uma abertura. No cão, as aberturas muito menores e mais indistintas das glândulas nasais laterais serosas também desembocam nessa região.
Cavidades nasais
	A cavidade nasal se prolonga das narinas até a lâmina cribriforme do osso etmoide, sendo dividida pelo septo nasal em um lado direito e outro esquerdo.
	As conchas nasais se projetam para o interior da cavidade nasal e servem para aumentar a superfície da área respiratória. Em animais com senso de olfato apurado, como o cão, as conchas nasais são mais complexas e aumentam ainda mais a superfície olfativa. Esse aumento, juntamente com uma quantidade maior de células olfativas receptoras, é responsável pelo excelente sentido de olfato do cão em comparação aos humanos.
Conchas nasais
	As conchas nasais são tubos cartilaginosos ou ossificados com mucosa nasal que ocupam a maior parte da cavidade nasal. Elas apresentam uma disposição complexa e característica de cada espécie.
	O endoturbinado I é o turbinado mais extenso situado mais dorsalmente e o que mais se prolonga no interior da cavidade nasal. Ele forma a base óssea da concha nasal dorsal. O endoturbinado II é adjacente ao primeiro e forma a parte óssea da concha nasal média. Turbinados subsequentes apresentam tamanhos menores, com exceção do cão, no qual os endoturbinados II a IV são bastante desenvolvidos. 
	Embora as conchas nasais dorsal e média sejam formadas pelos endoturbinados, a concha nasal ventral é parte da maxila.
Meatos nasais
	As conchas maiores dividem a cavidade nasal em uma série de sulcos e meatos que se ramificam de um meato comum próximo ao septo nasal. Há três meatos nasais nos mamíferos domésticos.
O meato nasal dorsal é a passagem entre o teto da cavidade nasal e a concha nasal dorsal. Ele conduz diretamente aofundo da cavidade nasal e canaliza o ar para a mucosa olfativa.
	O meato nasal médio situa-se entre as conchas nasais dorsal e ventral e se comunica com os seios paranasais.
	O meato nasal ventral é o caminho principal para o fluxo de ar que conduz à faringe e situa-se entre a concha nasal ventral e o assoalho da cavidade nasal.
	O meato nasal comum é o espaço longitudinal de cada lado do septo nasal. Ele se comunica com todos os outros meatos nasais.
	A faringe pode ser acessada pela passagem de tubos nasogástricos e endoscópicos por seu ponto mais largo, entre o meato ventral e o meato comum.
Órgão vômeronasal
	O órgão vômeronasal possui estrutura tubular e conecta a cavidade oral à nasal para auxiliar na captação de odores que entram pela boca.
	Os equinos realizam um movimento característico com a boca para estimulação do órgão vomeronasal. Tal movimento é amis frequente em época de cio das fêmeas.
Seios paranasais
	Os seios paranasais são divertículos da cavidade nasal que formam cavidades preenchidas com ar entre as lâminas externa e interna dos ossos do crânio. 
Eles sofrem uma expansão significativa após o nascimento e continuam a aumentar de tamanho com o avançar da idade. Os seios paranasais são bastante desenvolvidos no bovino e no equino e respondem pela conformação da cabeça nessas espécies.
Supõe-se que os seios paranasais forneçam proteção térmica e mecânica à órbita, à cavidade nasal e às cavidades cranianas; eles também alargam as áreas para fixação muscular sem aumentar consideravelmente o peso do crânio.
Os principais seios paranasais dos animais domésticos são:
· Seio maxilar;
· Seio frontal;
· Seio palatino;
· Seio esfenoidal.
Laringe
	A laringe é um órgão musculocartilaginoso cilíndrico e bilateralmente simétrico que conecta a faringe à traqueia. Ela protege a entrada para a traqueia e impede a aspiração de corpos estranhos pelo trato respiratório inferior, além de ser importante para a vocalização. As paredes da laringe são formadas pelas cartilagens laríngeas e por seus músculos conectores e ligamentos, os quais unem a laringe ao aparelho hioideo rostralmente e à traqueia caudalmente. 
	Durante a deglutição, a epiglote pende para trás com a finalidade de cobrir parcialmente a abertura rostral da laringe. A maior parte da cavidade laríngea é revestida por epitélio escamoso estratificado, embora a mucosa respiratória esteja presente caudalmente.
Cartilagens da laringe
	O esqueleto da laringe é composto das seguintes cartilagens laríngeas bilateralmente simétricas: epiglote, aritenóide, tireóide e cricóide.
Epiglote
	A cartilagem epiglótica forma a base da epiglote. A epiglote se assemelha a uma folha com um pequeno pecíolo e um corpo amplo. Seu ápice livre está voltado para a direção rostral e é pontiagudo em carnívoros e no equino, porém mais arredondado em ruminantes e no suíno.
	Durante a deglutição, ele pende caudalmente para cobrir a entrada para a cavidade laríngea. A cartilagem epiglótica é composta de cartilagem elástica. Os processos cuneiformes estão presentes em alguns animais de cada lado da base da epiglote, projetando-se dorsalmente. Eles podem estar livres ou fusionados com a cartilagem epiglótica ou aritenóidea.
Cartilagem tireóidea
	A cartilagem tireóidea contém cartilagem hialina, a qual pode se ossificar com o avançar da idade, e forma as paredes laterais e o assoalho da laringe. Ela possui duas lâminas laterais e um corpo ventral.
	No equino, a parte ventral da cartilagem tireóidea é reduzida a uma ponte estreita rostralmente à qual se fixa o pecíolo da epiglote. O resultado é uma grande incisura no sentido caudal a essa ponte no assoalho da laringe, coberta apenas por tecidos moles, o que propicia um acesso conveniente para a cirurgia laríngea.
Cartilagens aritenóideas
As cartilagens aritenóideas são formadas de cartilagem hialina e são as únicas cartilagens laríngeas pares que se encontram dorsalmente para cobrir a abertura deixada aberta pela lâmina da cartilagem tireóidea, e desse modo formam a maior parte do teto da laringe.
	As cartilagens aritenóideas apresentam a forma de um triângulo a partir do qual se irradiam três processos.
Cartilagem cricóidea
	A cartilagem cricóidea forma um anel completo na extremidade caudal da laringe. Ela possui o formato de um anel de sinete com uma lâmina dorsal expandida e um arco ventral mais estreito.
	O arco ventral é bastante semelhante às cartilagens traqueais que se seguem. Assim como a cartilagem tireóidea, a cartilagem cricóidea é formada de cartilagem hialina, a qual também pode se ossificar com a idade.
Funções da laringe
	Durante a deglutição, a epiglote protege o trato respiratório inferior contra a aspiração de corpos estranhos.
	A glote se fecha (expiração) e se abre (inspiração) ritmadamente durante a respiração. O alargamento da glote é sobretudo o resultado da contração dos músculos cricoaritenóideos dorsais; o estreitamento é obtido pela contração dos músculos cricoaritenóideos laterais, ambos inervados pelos nervos laríngeos caudais.
	A oclusão da glote também ocorre durante a tosse e o espirro: a pressão acumulada contra uma glote fechada permite uma expulsão vigorosa quando o ar é liberado. Oclusão contínua com elevação da pressão intratorácica é usada durante esforço para defecação, micção e parto.
	Outra função importante da laringe é a vocalização. O ronronar do gato é produzido por contrações rápidas (20 a 30 por segundo) dos músculos vocais, auxiliadas pelo rápido estremecimento do diafragma, o que resulta em vibração das pregas vocais durante a inspiração e a expiração.
Traqueia
	A traqueia se prolonga desde a cartilagem cricóidea da laringe até sua bifurcação. Ela compõe-se de uma série de cartilagens hialinas em forma de “C” conectadas por ligamentos.
	As cartilagens traqueais se abrem dorsalmente e apresentam formas diferentes em cada espécie doméstica. O espaço que surge quando essas cartilagens não se encontram dorsalmente é coberto pelo músculo traqueal transverso e por tecido conectivo. Os anéis resultantes são unidos na direção longitudinal por faixas de tecido fibroelástico.
	A traqueia é revestida por mucosa respiratória com um epitélio ciliado pseudoestratificado e apresenta glândulas secretoras de muco em toda sua extensão. A camada externa compõe-se de adventícia no pescoço e de serosa no tórax. A adventícia consiste em tecido conectivo frouxo, o qual conecta a traqueia aos órgãos vizinhos. Os nervos laríngeos caudais passam dentro da adventícia traqueal.
	A traqueia se prolonga a partir da laringe, passa pelo espaço visceral do pescoço ventral à coluna cervical e ao músculo longo do colo até chegar na abertura torácica. Ela prossegue para sua bifurcação dorsal até a base do coração e na altura do 5º espaço intercostal. Em ruminantes e no suíno, emerge um brônquio traqueal separado proximal à bifurcação da traqueia que ventila o lobo cranial do pulmão direito presente nessas espécies.
	A parte cervical da traqueia mantém uma posição mediana em relação ao esôfago, dependendo da localização. Ventralmente, ela se conecta aos longos músculos hioideos. A artéria carótida comum e o tronco vagossimpático passam por suas superfícies laterais.
Pulmão
	O pulmão direito e o pulmão esquerdo são basicamente semelhantes e se conectam um ao outro na bifurcação da traqueia. Eles são órgãos elásticos preenchidos com ar dotados de uma textura suave e esponjosa. A cor depende do teor sanguíneo: desde rosa pálido até alaranjado em animais que foram exanguinados, mas vermelho escuro quando cheios de sangue. Os pulmões ocupam a maior parte da cavidade torácica e cada um deles é invaginado no saco pleural correspondente.
	Uma cavidade estreita preenchida com líquido está presente entre a pleura visceral e a pleura parietal, a qual serve para reduzir o atrito durante a respiração. Cada pulmão possui uma face costal convexa adjacente à parede torácica, uma face mediastinal em direção ao mediastino, e uma face diafragmática, a qual se posiciona em oposição à face do diafragma.Dorsalmente, as faces mediastinal e costal se encontram na margem dorsal, a qual é arredondada e espessa e ocupa o espaço em forma de vala entre as costelas e as vértebras. Ventralmente, essas faces se encontram na margem ventral, a qual é fina e recua sobre o coração para formar a incisura cardíaca, a qual permite que o pericárdio entre em contato com a parede torácica lateral.
	A área de cada pulmão que recebe o brônquio principal, acompanhado pelos vasos pulmonares e nervos é conhecida como raiz do pulmão ou hilo pulmonar.
	Os pulmões são mantidos no lugar devido à sua fixação à traqueia, aos vasos sanguíneos, ao mediastino e à pleura, a qual emite o ligamento pulmonar dorsomedialmente para conectar os pulmões com o mediastino e o diafragma.
Estrutura dos pulmões
	Os pulmões compõem-se de parênquima e interstício (estroma). O parênquima pulmonar é o órgão em que o oxigênio da atmosfera e o dióxido de carbono do sangue são trocados. Ele compreende os bronquíolos e seus ramos, e os alvéolos pulmonares terminais. O interstício compõe-se de tecido mole elástico e colágeno, onde se inserem glândulas mistas, fibras musculares lisas, fibras nervosas, vasos sanguíneos e linfáticos.
	As faces dos pulmões são cobertas pela pleura pulmonar. Sob a pleura, uma cápsula fibrosa envolve o órgão e forma septos entre os lóbulos, os quais são mais (no bovino) ou menos (no equino) distintos, dependendo da espécie. A elasticidade do tecido intersticial é responsável pela capacidade do pulmão de se expandir com a inspiração e de se comprimir com a expiração. A perda dessa elasticidade, que ocorre naturalmente com o envelhecimento, além de determinadas condições patológicas, reduz a eficácia respiratória. No equino, por exemplo, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) causa enfisema pulmonar, que provoca o rompimento das fibras do interstício.
	Animais profundamente afetados pela doença expiram com dificuldade (“resfôlego”), e a respiração deve ser auxiliada pela contração da musculatura abdominal. Em casos avançados, essa condição leva à formação de um sulco visível entre a aponeurose e a parte muscular do músculo abdominal oblíquo externo.
Lobos pulmonares
	Os lobos do pulmão são definidos pela ramificação da árvore brônquica. Cada brônquio lobar abastece seu próprio lobo, que segue a mesma denominação.
	De acordo com esse sistema, o pulmão esquerdo é dividido em um lobo cranial e um lobo caudal. Além dos lobos cranial e caudal, o pulmão direito possui um lobo médio e um lobo acessório. Em algumas espécies, os lobos craniais subdividem-se também em partes cranial e caudal.
	O lobo acessório ocupa o recesso mediastinal, o qual se situa entre o mediastino, a veia cava caudal e sua rede mesovascular à direita, o pericárdio cranialmente e o diafragma caudalmente. No cão e no gato, parte do lobo acessório se situa fora do recesso mediastinal. Em ruminantes e no suíno, o lobo cranial direito é ventilado pelo brônquio traqueal, o qual emerge independentemente da traqueia cranial à sua bifurcação.
	A identificação dos pulmões de espécies individuais é baseada, mais convenientemente, no grau de divisão em lobos e de sua formação. Os pulmões de ruminantes e do suíno são ostensivamente lobados e lobulados. Externamente, os pulmões do equino apresentam quase nenhuma lobação e fraca lobulação. Os pulmões dos carnívoros apresentam fissuras profundas devido à quantidade de lobos, mas apresentam pouca evidência externa de lobulação.

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