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Sistema Respiratório - Anatomia Veterinária

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- É essencial para a troca de gases entre ar e sangue; 
- As pequenas partículas de poeira do ar inspirado são 
filtradas e ele então é umedecido e aquecido nas vias 
respiratórias, as quais transferem o ar para os pulmões. 
Nos pulmões, o oxigênio se propaga do ar inspirado para 
o sangue, e o dióxido de carbono, do sangue para o ar. O 
transporte desses gases dos pulmões para as células e 
seu retorno aos pulmões é executado pelo sistema 
circulatório; 
- O sistema respiratório pode ser dividido em vias 
respiratórias/órgãos condutores de ar e locais de troca 
gasosa; 
- As vias respiratórias compreendem: nariz externo, 
cavidade nasal e faringe (nasofaringe) como trato 
respiratório superior (localizados na cabeça) e laringe, 
traqueia, brônquios e pulmões como trato respiratório 
inferior; 
- Os locais de troca gasosa dentro dos pulmões são: 
bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos 
alveolares e alvéolos; 
- A maior parte do sistema respiratório é revestida pela 
MUCOSA RESPIRATÓRIA, com epitélio produtor de muco 
e pseudoestratificado. Algumas regiões com necessidade 
de maior resistência, como as narinas, a laringe e a 
epiglote, apresentam um epitélio escamoso estratificado. 
A região olfativa na parte caudal da cavidade nasal possui 
uma mucosa olfativa. Os locais de troca gasosa possuem 
uma camada simples de células epiteliais escamosas; 
- Desempenha uma série de funções: OLFATO (o nariz 
inclui receptores olfativos, os quais fornecem 
informações sobre o ambiente que podem ser usadas 
para orientação e para proteção contra substâncias 
nocivas); FILTRAÇÃO E UMEDECIMENTO DO AR (cavidade 
nasal e conchas); FONAÇÃO/VOCALIZAÇÃO (laringe, 
seios nasais e língua). Todas as vias respiratórias facilitam 
a TROCAS GASOSAS/DE ÁGUA E CALOR, o que é 
particularmente importante para o cão; 
- Compõe-se de: nariz externo (com ápice nasal, suas 
cartilagens nasais associadas e vestíbulo), cavidade nasal 
(com o meato e as conchas nasais) e seios paranasais; 
NARIZ EXTERNO 
ÁPICE NASAL: inicia pela narina e forma o focinho em 
conjunto com a parte rostral da mandíbula e do maxilar; 
- A forma e o tamanho do focinho e a natureza do 
tegumento exibem diferenças significativas entre as 
espécies; 
O tegumento ao redor das narinas não possui pelos, com 
exceção do equino, no qual a pele apresenta alguns pelos 
táteis circundando as narinas. No bovino, o tegumento da 
região rostral forma o PLANO NASOLABIAL com epitélio 
cornificado diferenciado, umedecido por glândulas 
serosas; 
- O plano nasal é dividido por um sulco mediano, o FILTRO, 
que prossegue ventralmente e divide o lábio superior; 
Em carnívoros, a superfície do plano nasal é umedecida 
pela secreção da glândula nasal lateral. No suíno, o ponto 
móvel em formato de disco do focinho também pode ser 
chamado de ROSTRO, sendo coberto por pele modificada, 
a qual forma o PLANO ROSTRAL e inclui os pelos táteis e 
glândulas mucosas que umedecem a superfície; 
 
CARTILAGENS NASAIS: as narinas externas são 
sustentadas pelas cartilagens nasais, as quais variam 
quanto à forma, tamanho e quantidade, dependendo da 
espécie; 
As CARTILAGENS NASAIS LATERAIS DORSAL E VENTRAL 
estão em contato uma com a outra em todas as espécies 
domésticas, exceto no equino. Dependendo da espécie, 
várias CARTILAGENS NASAIS ACESSÓRIAS podem se 
originar das cartilagens nasais laterais. No equino, a 
cartilagem nasal dorsal não se prolonga muito e a 
cartilagem nasal ventral é indefinida ou inexistente. Em 
vez disso, as CARTILAGENS ALARES, as quais são 
divididas em uma lâmina dorsalmente e um corno, 
sustentam as narinas amplas e espaçadas; 
- As cartilagens alares são responsáveis pela forma de 
vírgula característica, a qual divide a narina em uma parte 
ventral, chamada de narina verdadeira, que conduz à 
cavidade nasal, e uma parte dorsal, ou falsa narina, que 
conduz ao DIVERTÍCULO NASAL. Por isso, ao inserir uma 
sonda nasofaríngea ou tubo nasogástrico, deve-se 
orientá-lo ventralmente; 
 
 
Cartilagens nasais do cão; 
 
Cartilagens nasais do equino; 
VESTÍBULO NASAL: a narina forma a abertura da 
cavidade nasal e cerca o vestíbulo nasal; 
No equino, o tegumento continua dentro da cavidade nasal 
e o DUCTO LACRIMONASAL situa-se em forma de fenda 
no assoalho ventral do vestíbulo, próximo a transição 
mucosa. Em outras espécies, ele se localiza mais 
caudalmente; 
CAVIDADES NASAIS 
- Se prolongam das narinas até o osso etmoide, sendo 
divididas pelo septo nasal em um lado direito e outro 
esquerdo. Caudoventralmente, a cavidade nasal se 
comunica com a porção nasal da faringe pelas coanas; 
CONCHAS NASAIS: são tubos cartilaginosos ou ossificados 
com mucosa nasal que se projetam para o interior da 
cavidade nasal e servem para aumentar a superfície da 
área respiratória. Em animais com senso de olfato 
apurado, como o cão, as conchas nasais são mais 
complexas e aumentam ainda mais a superfície olfativa. 
Esse aumento, juntamente com uma quantidade maior de 
células olfativas receptoras, é responsável pelo 
excelente sentido de olfato do cão em comparação aos 
humanos; 
Em todas as espécies, exceto no equino, se limitam à 
metade rostral da cavidade nasal; 
 
Conchas nasais do cão; 
 
Conchas nasais do equino; 
MEATOS NASAIS: se ramificam de um meato comum 
próximo ao septo nasal, dividindo as conchas nasais umas 
das outras. O MEATO NASAL DORSAL situa-se entre o 
teto da cavidade nasal e a concha nasal dorsal. O MEATO 
NASAL MÉDIO situa-se entre as conchas nasais dorsal e 
ventral. O MEATO NASAL VENTRAL é o caminho principal 
para o fluxo de ar que conduz à faringe. O MEATO 
NASAL COMUM é o espaço longitudinal de cada lado do 
septo nasal; 
Meatos nasais do cão. Vista frontal da secção transversal da 
cabeça de um cão; 
 
 
Meatos nasais do equino; 
SEIOS PARANASAIS 
- São divertículos da cavidade nasal que formam 
cavidades preenchidas com ar entre as lâminas externa 
e interna dos ossos do crânio. Supõe-se que os seios 
paranasais forneçam proteção térmica e mecânica à 
órbita, à cavidade nasal e às cavidades cranianas, além 
de alargar as áreas para fixação muscular sem aumentar 
consideravelmente o peso do crânio; 
- Eles sofrem uma expansão significativa após o 
nascimento e continuam a aumentar de tamanho com o 
avançar da idade. São revestidos pela mucosa 
respiratória, a qual é extremamente delgada e pouco 
vascularizada. Acredita-se que esse fato seja 
responsável pela fraca capacidade de cicatrização dessa 
área. O tratamento é complicado devido à estreiteza e à 
localização das aberturas, o que os deixa propensos a 
obstruções quando a mucosa é espessada por 
inflamações; 
Os seios paranasais são bastante desenvolvidos no bovino 
e no equino; 
- Os seguintes seios paranasais podem ser encontrados 
no crânio de animais domésticos: 
SEIO MAXILAR: contido dentro da parte caudal da maxila; 
No equino, um septo ósseo divide o seio maxilar em um 
compartimento rostral menor e um compartimento 
caudal maior, o qual se comunica direta ou indiretamente 
com todos os outros seios paranasais (essa disposição 
anatômica responde pela propagação de infecções em 
todos os seios paranasais do equino). Em carnívoros, 
recebe a denominação de RECESSO MAXILAR; 
SEIO FRONTAL: integra o osso frontal e normalmente se 
comunica com o meato nasal médio; 
No equino, ele é contínuo com o seio da concha dorsal e, 
portanto, recebe a denominação de seio conchofrontal. 
No suíno e no bovino, se divide em diversos 
compartimentos e se prolonga caudalmente até a região 
nucal. Em ruminantes, ele se prolonga para dentro do 
processo cornual do osso frontal, sendo responsável pela 
alta incidência de inflamações do seio frontal após a 
remoção cirúrgica dos cornos; 
- Observam-se também os SEIO PALATINO, SEIO 
ESFENOIDAL e SEIO LACRIMAL (presente apenas em 
suínos e ruminantes); 
 
 
ESTRUTURAS INTERNAS 
ÓSTIO DO DUCTO NASOLACRIMAL: consiste na abertura 
externa do ducto nasolacrimal; 
Em equinos: assoalho do vestíbulo.Em bovinos: parte 
lateral do vestíbulo. Em carnívoros e suínos: extremidade 
caudal da concha nasal ventral; 
 
ÓRGÃO VOMERONASAL/DE JACOBSON: situa-se no 
assoalho da cavidade nasal em ambos os lados do septo; 
Nos carnívoros, determina o sabor dos alimentos por 
olfação. Nos equinos, é acessório; 
- Órgão musculocartilaginoso cilíndrico que conecta a 
faringe à traqueia. Ela protege a entrada para a traqueia 
e impede a aspiração de corpos estranhos pelo trato 
respiratório inferior, além de ser importante para a 
vocalização e regulação da pressão intratorácica. As 
paredes da laringe são formadas pelas CARTILAGENS 
LARÍNGEAS e cercam a CAVIDADE DA LARINGE, cujo 
lúmen é comprimido pelas pregas vocais e cuja maior 
parte é revestida por epitélio pavimentoso estratificado 
que se continua com a mucosa traqueal; 
CARTILAGENS LARÍNGEAS 
EPIGLÓTICA: composta de cartilagem elástica, forma a 
base da epiglote, que se assemelha a uma folha com um 
pequeno pecíolo e um corpo amplo; 
Seu ápice livre está voltado para a direção rostral e é 
pontiagudo em carnívoros e equinos, porém mais 
arredondado em ruminantes e suínos; 
- O pecíolo está conectado à cartilagem tireóidea e o 
corpo se projeta dorsorrostralmente atrás do palato 
mole durante o repouso. Durante a deglutição, ele pende 
caudalmente para cobrir a entrada para a cavidade 
laríngea; 
 
 
Respectivamente, cão e equino; 
TIREOIDEA: composta por cartilagem hialina, a qual pode 
se ossificar com o avançar da idade, forma as paredes 
laterais e o assoalho da laringe. Possui duas lâminas 
laterais e um corpo ventral. Cada lâmina se expande 
dorsalmente para formar um processo rostral (se 
articula ao osso hioide) e um processo caudal (se articula 
à cartilagem cricóidea); 
No equino, o processo rostral é separado da lâmina por 
uma fissura e a parte ventral da cartilagem tireóidea é 
reduzida a uma ponte estreita rostralmente à qual se 
fixa o pecíolo da epiglote; 
 
Respectivamente, cão e equino; 
 
ARITENÓIDEAS: compostas de cartilagem hialina, são as 
únicas estruturas pares e que se encontram 
dorsalmente para cobrir a abertura deixada aberta pela 
lâmina da cartilagem tireóidea, e desse modo formam a 
maior parte do teto da laringe. Apresentam a forma de 
um triângulo a partir do qual se irradiam três processos: 
CORNICULADO (se projeta dorsomedialmente), VOCAL (ao 
qual se fixam as pregas vocais e se projeta ventralmente 
para a cavidade laríngea) e MUSCULAR (se prolonga 
lateralmente); 
 
 
Respectivamente, cão e equino; 
CRICÓIDEA: composta por cartilagem hialina, a qual 
também pode se calcificar com a idade, forma um anel 
completo na extremidade caudal da laringe. Possui uma 
LÂMINA DORSAL expandida que se articula às cartialgens 
aritenóideas e um ARCO VENTRAL mais estreito que se 
assemelha às cartilagens traqueais que se seguem e que 
se articula aos processos caudais da cartilagem tireóidea; 
 
 
Respectivamente, cão e equino; 
 
 
 
VISÃO GERAL DAS CARTILAGENS LARÍNGEAS 
Cão; 
 
Equino; 
 
Bovino; 
- Tubo flexível e membranoso que se prolonga desde a 
cartilagem cricóidea da laringe até sua bifurcação na 
cavidade mediastinal cranial, dividindo-se em cervical e 
torácica. Ela compõe-se de uma série de cartilagens 
hialinas em forma de “C” conectadas por ligamentos. É 
uma estrutura essencialmente mediana, mas próximo a 
sua bifurcação é empurrada ligeiramente para o lado 
direito; 
- Bifurca-se na base do coração (CARINA), formando os 
brônquios principais. Nos ruminantes e suínos, emite 
antes da bifurcação principal o BRÔNQUIO TRAQUEAL 
para o lobo cranial do pulmão direito; 
 
 
 
Vista dorsal de pulmões de suíno com brônquio traqueal; 
- A traqueia é revestida por MUCOSA RESPIRATÓRIA 
com um epitélio ciliado cilíndrico pseudoestratificado e 
apresenta glândulas secretoras de muco e células 
caliciformes em toda a sua extensão. Além disso, 
apresenta uma SUBMUCOSA rica em fibras elásticas, 
células adiposas e glândulas tubulares seromucosas; 
As cartilagens traqueais apresentam formas diferentes 
em cada espécie doméstica, bem como sua quantidade 
varia entre elas: são mais numerosas nos equinos, 
bovinos, ovinos e caprinos (48-60), em cães (42-46), em 
gatos (38-43) e por último em suínos (29-36); 
 
Cão e suíno; 
 
Bovino e equino; 
 
- O formato do tórax muda de acordo com a base 
respiratória; 
- Na inspiração, o diafragma contrai, a curvatura é 
reduzida e sua parte central movimenta-se caudalmente; 
- Na cavidade torácica, encontramos o MEDIASTINO, um 
intervalo entre dois sacos pleurais que se estende da 
entrada até o diafragma; 
- Os pulmões direito e esquerdo ocupam a maior parte 
da cavidade torácica e são basicamente semelhantes (o 
direito é ligeiramente maior que o esquerdo), se 
conectando um ao outro na bifurcação da traqueia; 
- Eles são órgãos elásticos preenchidos com ar dotados 
de uma textura suave e esponjosa. A cor depende do 
teor sanguíneo: desde rosa pálido até alaranjado em 
animais que foram exanguinados, mas vermelho escuro 
quando cheios de sangue; 
- Cada pulmão possui uma FACE COSTAL convexa 
adjacente à parede torácica, uma FACE MEDIASTINAL e 
uma FACE DIAFRAGMÁTICA. Dorsalmente, as faces 
costal e mediastinal se encontram na MARGEM DORSAL, 
a qual é arredondada e espessa e ocupa o espaço entre 
as costelas e as vértebras. Ventralmente, essas faces 
se encontram na MARGEM VENTRAL, a qual é fina e 
recua sobre o coração; 
 
- A área de cada pulmão que recebe o brônquio principal, 
os vasos pulmonares (artéria e veia pulmonares, artéria 
e veia brônquicas, vasos linfáticos) e nervos é conhecida 
como RAIZ DO PULMÃO/HILO PULMONAR; 
- Os pulmões são mantidos no lugar devido à sua fixação 
à traqueia, aos vasos sanguíneos, ao mediastino e à 
pleura, a qual emite o LIGAMENTO PULMONAR 
dorsomedialmente para conectar os pulmões com o 
mediastino e o diafragma; 
- Compõem-se de PARÊNQUIMA e 
INTERSTÍCIO/ESTROMA. O parênquima pulmonar é o 
órgão em que o oxigênio da atmosfera e o dióxido de 
carbono do sangue são trocados. Ele compreende os 
bronquíolos e seus ramos, e os alvéolos pulmonares 
terminais. O interstício compõe-se de tecido mole elástico 
e colágeno, onde se inserem glândulas mistas, fibras 
musculares lisas, fibras nervosas, vasos sanguíneos e 
linfáticos. A elasticidade do tecido intersticial é 
responsável pela capacidade do pulmão de se expandir 
com a inspiração e de se comprimir com a expiração; 
ÁRVORE BRÔNQUICA 
- Os brônquios se dividem nos pulmões de forma que cada 
nova geração apresenta um diâmetro menor e, desse 
modo, formam a árvore brônquica, a qual pode ser 
dividida em duas partes, conforme seu funcionamento: 
- As VIAS RESPIRATÓRIAS incluem os brônquios principais 
> lobares > segmentares > subsegmentares > 
verdadeiros > terminais; 
- Os LOCAIS DE TROCA GASOSA com os pulmões incluem 
os bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos 
alveolares e alvéolos pulmonares; 
- Os brônquios principais direito e esquerdo se dividem 
em brônquios lobares, os quais abastecem os diversos 
lobos dos pulmões. Dentro do lobo, se dividem em 
brônquios segmentares. Os brônquios subsegmentares 
seguintes são os únicos cuja parede interior não contém 
glândulas nem é sustentada por elementos cartilaginosos 
(mas ainda possuem fibras musculares e são revestidas 
por mucosa respiratória). Os bronquíolos verdadeiros se 
ramificam então para formar os bronquíolos terminais 
que, por sua vez, se dividem em bronquíolos respiratórios, 
os quais se segmentam em secundários e terciários 
antes de serem seguidos pelos ductos alveolares. Os 
ductos são cercados por alvéolos e terminam nos sacos 
alveolares; 
 
LOBOS PULMONARES 
- Os lobos do pulmão são definidos pela ramificação da 
árvore brônquica. Cada brônquio lobar abastece seu 
próprio lobo, que segue a mesma denominação. De acordo 
com esse sistema, o pulmão esquerdo é dividido em um 
LOBO CRANIAL e um LOBO CAUDAL. Também apresenta 
um LOBO MÉDIO e um LOBO ACESSÓRIO (ocupao 
recesso mediastinal); 
Os lobos craniais do pulmão esquerdo subdividem-se 
também em partes cranial e caudal em todos os 
mamíferos domésticos, exceto no equino. Essa divisão 
também ocorre no lobo cranial do pulmão direito de 
ruminantes. Além disso, em cães e gatos, parte do lobo 
acessório se situa fora do recesso mediastinal. Em 
ruminantes e suínos, o lobo cranial direito é ventilado pelo 
brônquio traqueal; 
 
Pulmão de gato (vista dorsal); 
 
Pulmão de cão (vista dorsal); 
 
Pulmão de suíno (vista dorsal); 
Pulmão de bovino (vista dorsal); 
 
Pulmão de equino (vista dorsal) 
 
Pulmão de cão (vista dorsal); 
 
Pulmão de suíno (vista dorsal); 
 
Pulmão de bovino (vista dorsal); 
 
Pulmão de equino (vista dorsal); 
 
Pulmão de cão (vista ventral); 
 
Pulmão de suíno (vista ventral);

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