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Anatomia Do Aparelho Respiratório

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Anatomia Do Aparelho Respiratório 
 -cabeça tem 3 cavidades principais: craniana, nasal e oral; 
 -essencial para a troca de gases entre ar e sangue (hematose) >> realizado pelos 
 pulmões; 
 -O diafragma e as outras vias respiratórias, os músculos, aumentando ou diminuindo 
 o tamanho da cavidade torácica, governam o sistema respiratório e volume. 
 -A respiração compreende tanto o transporte de gases até as células como os 
 processos oxidativos no seu interior , ou seja, é um processo ou processos químicos e 
 osmóticos pelos quais uma planta ou animal absorve oxigênio e elimina os produtos 
 formados pelas atividades oxidativas dos tecidos; 
 -As pequenas partículas de poeira do ar inspirado são filtradas e ele então é 
 umedecido e aquecido nas vias respiratórias, as quais transferem o ar para os 
 pulmões. Nos pulmões, o oxigênio se propaga do ar inspirado para o sangue, e o 
 dióxido de carbono, do sangue para o ar; 
 -O ar inspirado compõe-se de 20,9% de oxigênio, 0,03% de dióxido de carbono e 
 79,4% de nitrogênio; 
 -o ar expirado compõe-se de 16% de oxigênio, 4% de dióxido de carbono e 80% de 
 nitrogênio. 
 O transporte desses gases dos pulmões para as células e seu retorno aos pulmões é 
 executado pelo sistema circulatório ; 
 ➔ Divisão Funcional dos Órgãos Respiratórios em vias respiratórias 
 (porção condutora) e locais de troca gasosa (porção respiratória) 
 ➢ As vias respiratórias compreendem os seguintes órgãos: 
 ● Nariz externo 
 ● Cavidade nasal 
 ● Porção nasal da faringe (nasofaringe); 
 ● Laringe; 
 ● Traqueia; 
 ● Brônquios (principais, secundários, terciários); 
 ● Pulmões (principal). 
 ➢ Os locais de troca gasosa dentro dos pulmões são: 
 ● Bronquíolos respiratórios 
 ● Ductos alveolares 
 ● Sacos alveolares 
 ● Alvéolos pulmonares 
 ➔ Divisão Topográfica dos Órgãos Respiratórios 
 ➢ Órgãos do trato respiratório superior 
 ● localizados na cabeça; 
 ● nariz, seios paranasais, nasofaringe e traqueia (porção cervical) 
 ➢ Órgãos do trato respiratório inferior 
 ● laringe, traqueia (porção torácica) e pulmões 
 -maior parte do sistema respiratório é revestida pela mucosa respiratória - 
 epitélio pseudoestratificado pavimentoso simples ciliado com células 
 caliciformes , epitélio produtor de muco >> Os movimentos ondulatórios dos cílios 
 transportam as partículas estranhas do ar, que foram presas pelo epitélio úmido, seja 
 em direção às narinas e, portanto, fora do sistema, ou em direção à faringe, onde as 
 vias respiratórias cruzam as do sistema digestivo e as partículas são eliminadas ao 
 deglutir. 
 *Algumas regiões com necessidade de maior resistência , como as narinas, a laringe e 
 a epiglote, apresentam um epitélio escamoso estratificado ; 
 -A região olfativa na parte caudal da cavidade nasal possui uma mucosa olfativa 
 >> registra a presença de substâncias nocivas no ar e desencadeia um reflexo que 
 fecha a passagem de ar na laringe; 
 -enquanto o órgão da fonação está alojada na laringe >> A voz é produzida na laringe 
 principalmente pelo ar expirado. As passagens de ar na cabeça, incluindo a cavidade 
 oral, determinam a forma da coluna de ar e aumentam a ressonância da voz. 
 A forma da cavidade oral humana pode ser alterada para produzir som articulado 
 (Fala); 
 *a cavidade oral dos mamíferos domésticos é, dentro de certos limites, também capaz 
 de ser alterada, para que sons diferentes possam ser produzidos. 
 -Os locais de troca gasosa possuem uma camada simples de células epiteliais 
 escamosas; 
 -Glândulas seromucosas nas passagens das paredes respiratórias servem para 
 adicionar umidade ao ar e o ar inspirado é aquecido por extensos plexos vasculares 
 na mucosa respiratória das cavidades nasais. A quantidade de sangue fluindo por 
 esses plexos podem ser regulados, e o calor assim adicionado ao fluxo de ar facilita o 
 evaporação das secreções glandulares e satura o ar com água (o que é importante 
 para olfato) 
 -Por isso que o fluxo de ar respiratório, embora normalmente passe pelo nariz, pode 
 às vezes ser direcionado pela boca, embora este seja o caso apenas na respiração 
 difícil, mas a cavidade oral carece de recursos especiais para preparar o ar para 
 entrar nos pulmões. 
 *Cães frequentemente respiram pela boca (ofegante) porque fornece recursos para a 
 evaporação de fluidos, e assim conseguir resfriar o corpo; 
 ➔ Funções 
 - Hematose: processo de troca gasosa; 
 -olfativa > pois o nariz (cavidade nasal) possui receptores olfativos no teto das fossas 
 nasais (semelhante às papilas gustativas), que são células sensoriais que compõem o 
 nervo olfatório, os quais fornecem informações sobre o ambiente que podem ser 
 usadas para orientação e para proteção contra substâncias nocivas; usado mais em 
 animais silvestres; 
 -filtração de corpos estranhos (ar) > A mucosa nasal é dotada de cílios do epitélio 
 respiratório e células caliciformes que produzem uma substância viscosa, levemente 
 amarelada, denominada muco > Além de lubrificar a mucosa, junto com os pêlos, 
 retêm microorganismos e partículas de poeira do ar, que são dirigidos para a faringe 
 pelos cílios do epitélio respiratório para serem expectorados 
 1 
 ou deglutidos. 
 -aquecimento e umedecimento do ar > feito pela cavidade nasal e as conchas nasais, 
 pois apresentam vasos sanguíneos cujo trajeto do sangue se faz em sentido contrário 
 ao fluxo de ar que entra na via aérea e a cavidade é revestida internamente pela 
 mucosa nasal, cuja submucosa possui um grande número de vasos sanguíneos >> O 
 1 espulsados. 
 calor do sangue nesses vasos aquece o ar e, assim, as demais vias respiratórias e os 
 pulmões recebem ar aquecido; 
 O ar é aquecido passando sobre a mucosa que é muito vascularizada, sendo 
 umidificado pela vaporização das lágrimas e secreção nasal serosa, e purificado pelo 
 contato com secreções de numerosas glândulas mucosas dispersas; 
 -vocalização/fonação > laringe desempenha uma função essencial para a vocalização, 
 auxiliada por outros órgãos como a língua; 
 - laringe também protege a entrada para a traqueia, regula a inspiração e expiração 
 de ar; 
 -termorregulação corporal > vias respiratórias facilitam a troca/eliminação de água e 
 calor , o que é particularmente importante para o cão; 
 -controle do equilíbrio ácido-básico/pH sanguíneo 
 -ajuda na deglutição; 
 -vômito; 
 ➔ NARIZ 
 -incorporad0 ao esqueleto da face; 
 -estende-se do nível transverso do olho até a extremidade rostral da cabeça; 
 -partes externas: dorsal - dorso do nariz, laterais e rostrais - ápice do nariz ; 
 -parede exterior consiste de: 
 1. pele (sustenta curtos pêlos ou pelugem, exceto no ápice); 
 2. músculos (abaixo da pele/músculos faciais/agem sobre as narinas e lábio 
 superior/músculos nasais que regulam a largura das narinas). 
 3. osso (na região mais interna/nasal, frontal ( parede dorsal ), processos 
 palatinos dos incisivos, maxilar, lacrimal e zigomático ( paredes laterais ), ossos 
 palatinos ( ventralmente )) ou cartilagem (na região rostral) 
 -Região rostral: 
 1. Margem Óssea - abertura óssea do nariz; na borda rostral do osso nasal e 
 incisivo; parede do nariz sustentada pelas cartilagens do septo nasal, que sesubdivide e diferencia-se para formar placas cartilaginosas dorsal e ventral - 
 Cartilagem nasal lateral dorsal, cartilagem nasal lateral ventral 
 e Cartilagem nasal acessória lateral (exceto no equino) 
 no suíno esse septo é substituído pelo osso rostral (porque ele fuça o chão e 
 precisa dessa sustentação maior) ; 
 -compõe-se de: 
 ● Narinas externas e suas cartilagens nasais associadas; 
 ● Cavidade nasal pares com o meato e as conchas nasais e etmoidais; 
 ● Seios paranasais. 
 -dividido internamente em duas cavidades, os vestíbulos nasais (início da 
 cavidade nasal) , cada um deles iniciando-se por uma narina ( abertura para o 
 exterior, para cavidade nasal e cerca o vestíbulo nasal ) e conduzindo, através de uma 
 região de constrição, à cavidade nasal muito mais ampla situada caudalmente. 
 -Caudalmente ele é delimitado pela lâmina cribriforme do osso etmóide; 
 -Ventralmente, prossegue com a porção nasal da faringe; 
 -O septo mediano/septo nasal é a continuação rostral da crista etmoidal do osso 
 etmóide e consiste em cartilagem hialina, a qual divide a cavidade nasal nos lados 
 direito e esquerdo, mas é ossificado em sua parte mais caudal (a lâmina 
 perpendicular do osso etmoidal) 
 a parte caudal dessa cartilagem se ossifica com o avançar da idade; 
 ele se encontra com a superfície dorsal do palato duro, que separa as cavidades nasal 
 e oral; 
 *Nos equinos, o septo se estende pelo comprimento inteiro do palato duro, de modo 
 que cada cavidade nasal se comunica com a faringe através de uma abertura 
 separada ( coanas ); 
 *Em outras espécies (p. ex., bovinos e cães) a parte caudal do septo não se une ao 
 palato e uma única abertura é compartilhada entre os dois lados; 
 -focinho (nariz externo) > formado pelo ápice do nariz e a parte rostral da mandíbula 
 e do maxilar; 
 -forma e o tamanho das narinas , a orientação e a natureza do tegumento 
 circundante demonstram diferenças entre as espécies; 
 tegumento ao redor das narinas é glabro (desprovido de pelo/pelugem) e sua 
 delimitação da pele não sofre modificações, sendo bastante evidente em todos os 
 mamíferos domésticos com exceção do equino (no qual a pele não modificada com 
 alguns pêlos táteis circunda as narinas); 
 -De acordo com a sua extensão, a região da pele modificada é conhecida 
 variavelmente como: 
 1. plano nasal (carnívoros e pequenos ruminantes) - pode ser dividido 
 por um sulco mediano ou filtrum (prossegue ventralmente e divide o lábio 
 superior); não têm pêlos; 
 2. plano nasolabial (bovinos) - liso; sem pêlos; mucosa é coberta por um 
 epitélio pavimentoso estratificado queratinizado , umedecido por glândulas 
 serosas da mucosa; 
 3. plano rostral (suínos) - focinho é sustentado pelo osso rostral e coberto 
 por pele modificada, a qual forma o plano e inclui os pêlos táteis e glândulas 
 mucosas, que umedecem a superfície; 
 4. equino não tem plano porque não tem pele modificada. 
 ➢ O plano é mantido úmido nos bovinos, suínos e cães; 
 ➢ nas duas primeiras espécies, a umidade é derivada de glândulas subjacentes 
 estritamente compactadas, ao passo que no cão existe um fluxo abundante da 
 secreção de glândulas da mucosa nasal, principalmente as glândulas nasais 
 laterais ( situada no interior do recesso maxilar ) e lacrimais ; 
 ➢ superfície da pele subdividida por pequenos sulcos - impressão digital 
 (ruminantes, suínos, cão); possuem glândulas que também ajudam na 
 umidificação (ausentes em carnívoros) 
 -forma da narina: 
 ● vírgula - equino, cão, gato e bovino; 
 ● fenda - pequenos ruminantes; 
 ● arredondada - suínos 
 pode ser alterada, principalmente por uma “asa” lateral sendo elevada ativamente 
 por alguns músculos faciais ou passivamente quando o fluxo de ar está aumentado na 
 respiração forçada ou quando o animal fareja >> Essas mudanças podem ser muito 
 pronunciadas nos equinos, levando a uma compressão e quase obliteração completa 
 do divertículo; 
 ➢ Cartilagens nasais 
 -responsáveis por sustentar as narinas externas e mantê-las abertas; 
 -variáveis na forma, no tamanho relativo e quantidade; 
 -determinam o formato da abertura da narina; 
 -apresentam-se aos pares; 
 -A extremidade rostral do septo nasal forma a divisão mediana entre os vestíbulos 
 (cavidade nasal) direito e esquerdo, e inclui um pequeno osso ( osso rostral ) no 
 suíno. 
 A margem livre do septo fornece fixação a outras cartilagens que sustentam as 
 margens dorsal e lateral da narina e determinam a forma de sua abertura 
 ● cartilagens nasais laterais dorsal e ventral - estão em contato uma com 
 a outra em todas as espécies domésticas, exceto no equino; sustentação 
 ventral e dorsal do nariz; 
 ● Dependendo da espécie, várias cartilagens nasais acessórias podem se 
 originar das cartilagens nasais laterais; sustentação nasal lateral do nariz; 
 ela nos ruminantes estão presos às cartilagens laterais dorsais, nos carnívoros 
 às cartilagens ventrais e cartilagens laterais e, no porco, ao osso rostral; 
 No cavalo não há apoio lateral; 
 ● No equino >> a cartilagem nasal dorsal não se prolonga muito e a cartilagem 
 nasal ventral é indefinida ou inexistente; Em vez disso, as 2 cartilagens 
 alares , divididas em uma lâmina dorsalmente e um corno , sustentam as 
 narinas amplas e espaçadas e é responsável pela forma de vírgula da sua 
 narina, a qual divide-a em uma parte ventral ( narina verdadeira ), que 
 conduz à cavidade nasal, e uma parte dorsal, ou falsa narina , que conduz ao 
 divertículo nasal ( evaginação em forma de saco de fundo cego; originada a 
 partir da presença de uma prega na parede lateral do vestíbulo nasal ) 
 revestido de pele que ocupa a incisura nasoincisiva > Portanto, ao se passar 
 um tubo nasogástrico, é essencial guiá-lo ventralmente; 
 As paredes laterais das narinas não são sustentadas por cartilagem, motivo 
 pelo qual as margens das narinas permanecem bastante móveis e permitem 
 que a abertura se dilate quando necessário ; 
 também há 2 Cartilagem nasal acessória medial , situada dentro da prega 
 alar e inserida na concha nasal ventral e na cartilagem nasal lateral ventral 
 (exceto no equino); No cavalo, é grande e em forma de S, enquanto na outra 
 espécie é pequeno; 
 -No cavalo, a lâmina da cartilagem alar e a cartilagem nasal acessória média sustenta 
 a prega alar , que termina na parte dorsal da narina >> forma uma prateleira quase 
 horizontal que divide a narina em dorsal e ventral, onde a dorsal leva a uma bolsa 
 cutânea cega (divertículo nasal) e a ventral para a cavidade nasal; 
 Cartilagens nasais dos mamíferos domésticos Aspecto craniolateral. A osso nasal; 
 B osso incisivo; C Maxilla;a septo nasal; a’ osso rostral (porco); b, c cartilagem nasal 
 lateral Dorsal, c porção rostral; d (ovelha; d, h) Cartilagem nasal lateral ventral 
 (exceto cavalo); e lateral cartilagem nasal acessória (exceto égua); f cartilagem nasal 
 medial acessório( não visível em cães e suínos ); g cartilagem Alar, 
 ➢ VESTÍBULO NASAL 
 -região que marca a transição entre pele e mucosa nasal; 
 -epitélio estratificado pavimentoso; 
 -submucosa com muitos vasos sanguíneos e nervos; 
 -lâmina própria contêm glândulas serosas;-o tecido da pele se estende a uma certa distância dentro do vestíbulo, onde encontra 
 a mucosa nasal (rosada) em uma linha bem definida perto da qual vários ductos 
 podem se abrir; 
 -No equino, eles incluem o ducto nasolacrimal (lágrima), cuja abertura é muito 
 evidente na inspeção do assoalho ventral vestibular do animal vivo na junção de pele 
 e mucosa e Há uma segunda abertura no porco - e muitas vezes no cão - na superfície 
 lateral da concha nasal ventral perto de sua extremidade caudal; 
 dirigido rostroventralmente e conecta a cavidade nasal com a cavidade oral; 
 abertura oral do ducto é na papila incisiva logo caudal aos incisivos superiores; 
 No cavalo, o duto não abre na cavidade oral, mas termina às cegas sob o epitélio oral. 
 a abertura é menos facilmente encontrada em outras espécies porque os tecidos são 
 menos flexíveis (bovinos) ou porque está localizada mais profundamente (cão); 
 Em outras espécies, ele se localiza mais caudalmente, às vezes com mais de uma 
 abertura; 
 -As aberturas muito menores dos longos ductos das glândulas nasais laterais 
 serosas também desembocam nessa área; ausente no bovino; Em suínos e 
 carnívoros, está no seio maxilar (recesso), enquanto em equinos e pequenos 
 ruminantes, fica próximo à abertura nasomaxilar; 
 se abre dentro da narina perto da prega reta ou no fim de tudo; 
 no cavalo, a abertura está no nível entre o primeiro e o segundo dente da bochecha. 
 Exceto no cavalo, a secreção passa pelo ducto incisivo na cavidade oral; 
 A secreção ajuda a umedecer o ar inspirado e, no cão, também o nariz; 
 também se acredita que desempenhe um papel no funcionamento do órgão 
 vomeronasal; 
 auxilia na umidificação do ar inspirado, uma vez que a aceleração do fluxo na 
 constrição favorece a vaporização das lágrimas e de outras secreções aquosas 
 -ÓRGÃO VOMERONASAL > consiste em um par de ductos cegos que se 
 encontram no assoalho da cavidade nasal em cada lado do septo nasal; desempenha 
 funções olfativas especiais atua principalmente na investigação de feromônios 
 urinários. Isso parece estar relacionado ao Reação de "Flehmen", uma retração 
 peculiar sustentada do lábio superior; 
 -O revestimento epitelial dos dutos assemelha-se ao da cavidade nasal e contém 
 elementos respiratórios e regiões olfativas; 
 -Os ductos se estendem caudalmente a partir de suas aberturas nos ductos incisivos 
 em cerca de nível do dente canino a um nível do segundo ao quarto dente da 
 bochecha, onde eles, como mencionado, terminam cegamente; 
 ➢ CAVIDADES NASAIS 
 -se prolonga das narinas até a lâmina cribriforme do osso etmóide, sendo dividida 
 pelo septo nasal em um lado direito e outro esquerdo; 
 -piso: é o teto da cavidade oral; osso prateleira que consiste em porções dos ossos 
 incisivos, os processos palatinos dos ossos maxilares, e as placas horizontais dos 
 ossos palatinos, e é coberto com mucosa nasal dorsalmente e mucosa oral 
 ventralmente; 
 -possui membrana olfativa - cães 150 cm2, 200 milhões de células, projetam 100 
 cílios > por isso tem um olfato mais aguçado, pois elas captam odores; 
 -vômer está ligado à superfície dorsal desses ossos e suporta o septo nasal; 
 -A partição entre as cavidades nasais e cranianas é formada pelo etmóide, a parte 
 nasal do osso frontal, e o rostro do pré esfenóide 
 -O septo mediano/septo nasal é a continuação rostral da crista etmoidal do osso 
 etmóide e consiste em cartilagem hialina, a qual divide a cavidade nasal nos lados 
 direito e esquerdo, mas é ossificado em sua parte mais caudal (a lâmina 
 perpendicular do osso etmoidal) 
 a parte caudal dessa cartilagem se ossifica com o avançar da idade; 
 ele se encontra com a superfície dorsal do palato duro, que separa as cavidades nasal 
 e oral; 
 *Nos equinos, o septo se estende pelo comprimento inteiro do palato duro, de modo 
 que cada cavidade nasal se comunica com a faringe através de uma abertura 
 separada ( coanas ); 
 *Em outras espécies (p. ex., bovinos e cães) a parte caudal do septo não se une ao 
 palato e uma única abertura é compartilhada entre os dois lados; 
 -ocupam a maior parte da face: estendem-se caudalmente do septo ósseo transverso 
 à extremidade rostral da cavidade craniana; 
 -O tamanho das cavidades pode ser estimado a partir da conformação da cabeça, mas 
 a primeira impressão tende a ser geralmente enganosa. 
 Diversas características reduzem extremamente a extensão da cavidade abaixo da 
 expectativa. 
 1. Primeiramente, certos ossos que delimitam a cavidade estão espessados pelos 
 espaços aéreos ( seios paranasais ) que se comunicam com a cavidade, mas 
 não fazem parte dela. 
 2. Secundariamente, as porções embutidas dos dentes superiores ocupam uma 
 quantidade surpreendente de espaço, especialmente nos equinos. 
 3. O espaço potencial é também muito reduzido por certos ossos turbinados 
 muito delicados e cobertos por mucosa (conchas) que se projetam para o 
 interior a partir das paredes lateral e dorsal. 
 4. Finalmente, as paredes são cobertas por uma mucosa localmente espessada 
 por plexos vasculares; 
 -Caudoventralmente, a cavidade nasal se comunica com a nasofaringe por meio das 
 coanas 
 2 
 ( abertura nasal posterior); 
 2 divididas pelo osso vômer e fazem a comunicação da cavidade nasal com a faringe. 
 -Na porção rostral da cavidade nasal, a mucosa da parede lateral forma uma série de 
 dobras que se estendem das conchas nasais até a narina. 
 I. A dobra reta - é a mais dorsal delas e é contínua com a concha dorsal; É o 
 dobro no cavalo, mas está unido rostralmente; 
 II. Dobra alar - Ventral para a dobra reta é a dobra alar; é contínua com a 
 concha nasal ventral e contém a cartilagem acessório medial de suporte; 
 No cavalo, também contém a lâmina da cartilagem alar; 
 III. Dobra basal - é o mais ventral; No cavalo, origina-se da concha ventral, mas 
 em outra espécie é independente da concha e une-se rostralmente à prega 
 alar; 
 -possuem as conchas nasais, etmoidais e os meatos nasais e etmoidais ; 
 ★ Conchas nasais 
 - são tubos cartilaginosos ou ossificados (ossos turbinados) com mucosa 
 nasal que os revertem e ocupam a maior parte da cavidade nasal; 
 -se projetam para o interior da cavidade nasal e servem para aumentar a superfície 
 da área respiratória (ajuda na umidificação e aquecimento do ar); 
 -Em animais com senso de olfato apurado, como o cão, as conchas nasais são mais 
 complexas e aumentam ainda mais a superfície olfativa >> Esse aumento, 
 juntamente com uma quantidade maior de células olfativas receptoras, é responsável 
 pelo excelente sentido de olfato do cão em comparação aos humanos ; 
 -possuem Plexos vasculares (tecido erétil) situam-se sob a mucosa e são 
 formados por vasos anastomóticos múltiplos; 
 - disposição complexa e característica de cada espécie; 
 -compreendem um sistema caudal ( conchas etmoidais ) constituindo a massa 
 lateral ou labirinto do osso etmoidal e um sistema rostral (nasal) no qual 
 predominam as grandes conchas nasais dorsal e ventral e uma muito menor 
 média (mais desenvolvida em gatos, cães e ruminantes); 
 I. Endoturbinado I - turbinado mais extenso situado mais dorsalmente e o 
 que mais se prolonga no interior da cavidade nasal; formaa base óssea da 
 concha nasal dorsal ; ocupa a parte dorsal da cavidade nasal; mais longa 
 em todas as espécies; estende-se da placa cribiforme do etmóide até 
 extremidade rostral; 
 No cavalo, toda a concha dorsal enrola em direção ao meato nasal médio, e é 
 dividido por um septo em partes rostral e caudal; A parte rostral envolve um 
 recesso e bolha, que é dividido em várias células; 
 A parte caudal envolve a concha dorsal; seio que se combina com o seio frontal 
 para formar o seio conchofrontal ; 
 II. Endoturbinado II - é adjacente ao primeiro e forma a parte óssea da 
 concha nasal média; mais desenvolvida em gatos, cães e ruminantes; 
 III. Turbinados subsequentes - apresentam tamanhos menores, com exceção 
 do cão, no qual os endoturbinados II a IV são bastante desenvolvidos ; 
 IV. Concha nasal ventral - ocupa a parte ventral da cavidade nasal; mais curta 
 e mais larga do que a anterior; limitada à metade rostral da cavidade nasal; 
 equinos se estende até as coanas; é parte da maxila; 
 No cão apresenta várias lamelas secundárias ramificadas que surgem da 
 lamela espiral, criando múltiplos recessos estreitos; 
 No gato, é muito pequena. No porco, duas lamelas espirais surgem da lamela 
 basal, uma enrolando dorsalmente e a outra ventralmente. A dorsal envolve 
 um recesso, enquanto o ventral é dividido em um recesso rostralmente; 
 Os ruminantes também têm lamelas espirais dorsais e ventrais que, nas 
 ovelhas e cabras, envolvem recessos > Ambas as lamelas espirais na cabra, 
 mas apenas a ventral nas ovelhas, têm bolhas subdivididas (c) em suas bordas 
 livres. 
 V. Conchas etmoidais - parte caudal da cavidade nasal; 
 - formadas por lâminas frágeis espiraladas sobre si mesmas, de uma maneira que 
 varia com a espécie e a localização; 
 *Rostralmente, a lâmina não se recurva para encontrar consigo mesma e encontra-se 
 delimitando em um recesso da cavidade nasal; 
 mais caudalmente, a espiral encontra-se consigo mesma ou com a parede nasal 
 lateral para delimitar um espaço que é parte do sistema de seios paranasais . 
 - reduzem a cavidade a uma série de fendas ou meatos em um arranjo que pode 
 ser comparado à letra E em secção transversa - em outras palavras, as conchas 
 maiores definem os meatos nasais dorsal, médio e ventral, ramificando-se 
 a partir de um meato comum junto ao septo; 
 -A espessura da mucosa varia com o grau de congestão vascular; quando os vasos 
 estão mais congestos, impedem muito o fluxo de ar , causando a dificuldade 
 respiratória associada ao resfriado ; 
 ★ MEATOS NASAIS 
 -espaços para passagem de ar; 
 -conchas maiores (dorsal e ventral) dividem a cavidade nasal em uma série de sulcos 
 e meatos (espaços) que se ramificam de um meato comum próximo ao septo nasal. 
 - meato comum >> espaço entre as conchas e o septo nasal; se comunica com todos 
 os outros meatos nasais; 
 -3 meatos nasais nos mamíferos domésticos: 
 ● Meato nasal dorsal >> passagem entre o teto da cavidade nasal e a concha 
 nasal dorsal; conduz diretamente ao fundo da cavidade nasal e canaliza o ar para a 
 mucosa olfativa; 
 ● Meato nasal médio >> situa-se entre as conchas nasais dorsal e ventral e se 
 comunica com os seios paranasais; 
 ● Meato nasal ventral >> caminho principal para o fluxo de ar que conduz à 
 faringe e situa-se entre a concha nasal ventral e o assoalho da cavidade nasal; 
 A faringe pode ser acessada pela passagem de tubos nasogástricos e endoscópicos 
 por seu ponto mais largo, entre o meato ventral e o meato comum. 
 ★ SEIOS PARANASAIS 
 -divertículos (cavidades) da cavidade nasal que penetram entre as lâminas externas 
 e internas dos ossos do crânio, principalmente após o nascimento e formam 
 cavidades preenchidas com ar, se abrindo para fora da cavidade nasal; 
 -revestidos por mucosa; 
 -A abertura principal para o seios paranasais são encontrados no meato médio; 
 -A separação das lâminas internas e externas dos ossos altera a conformação da 
 cabeça e é especialmente notável em suínos e bovinos, nos quais certos seios 
 eventualmente se estendem dorsalmente e até caudalmente na cavidade craniana 
 (muito desenvolvidos); 
 -mantêm sua conexão com a cavidade nasal, mas devido às aberturas geralmente 
 estreitas, a troca de ar ocorre de forma relativamente lenta; 
 -O estreitamento e a posição das aberturas podem torná-las propensas a um bloqueio 
 quando a mucosa estiver espessada por inflamação ou por congestão; 
 -Nem todos os seios são semelhantes em importância clínica; 
 -sofrem uma expansão significativa após o nascimento e continuam a aumentar de 
 tamanho com o avançar da idade; 
 - Fornecem proteção térmica e mecânica à órbita , à cavidade nasal e às 
 cavidades cranianas ; também alargam as áreas para fixação muscular sem 
 aumentar consideravelmente o peso do crânio e afetam a ressonância da voz. 
 -revestidos pela mucosa respiratória , a qual é extremamente delgada e pouco 
 vascularizada >> Acredita-se que esse fato seja responsável pela fraca capacidade de 
 cicatrização dessa área . 
 O tratamento é complicado devido à estreiteza e à localização das aberturas, o que os 
 deixa propensos a obstruções quando a mucosa é espessada por inflamações . 
 -seios: 
 ● Seio maxilar >> contido dentro da parte caudal da maxila; No equino, um septo 
 ósseo divide o seio maxilar em um compartimento rostral menor e um 
 compartimento caudal maior , conectadas pelo meato nasal médio; 
 No cão, a cavidade se comunica livremente com a cavidade nasal e é conhecida como 
 recesso maxilar , já que se trata de um divertículo da cavidade nasal na altura da 
 concha nasal medial ao invés de uma cavidade real preenchida de ar entre as lâminas 
 interna e externa dos ossos do crânio, que se comunica através de uma grande 
 abertura com o meato nasal médio; 
 o recesso é delimitado lateralmente pelo maxilar compacto, lacrimal, e ossos 
 palatinos, e medialmente pela placa orbital do etmóide; 
 Em algumas espécies envia extensões, variavelmente descritas como seios 
 separados ou como divertículos, para o palato duro, os ossos esfenoidais, 
 a face medial da órbita e a concha ventral . 
 O assoalho dos seios maxilares é perfurado pelos alvéolos dentários dos últimos três 
 dentes molares >> serve como espaço para o crescimento dos dentes molares. 
 Como apenas uma fina lâmina óssea separa as raízes dos dentes do seio paranasal, 
 uma infecção periapical pode facilmente penetrar o osso e causar sinusite; 
 No entanto, uma entrada no seio por meio de trepanação permite acesso aos dentes 
 para o tratamento de enfermidades dentárias ; 
 O canal infraorbital de orientação sagital se projeta nos seios maxilares e os divide 
 em um compartimento medial e outro lateral >> partilham uma abertura em 
 forma de ranhura em direção ao meato nasal médio, a abertura nasomaxilar ; 
 O seio maxilar rostra l se comunica com o seio da concha ventral pela 
 abertura conchomaxilar; 
 O seio maxilar caudal se comunica direta ou indiretamente com todos os outros 
 seios paranasais; 
 Essa disposição anatômica responde pela propagação de infecções em todos os seios 
 paranasais do equino . 
 em porco ele invade os ossos maxilar e zigomático,e consiste em rostral e caudal 
 porções; 
 Nos ruminantes, o seio maxilar está na maxila, zigomático e na bolha dos ossos 
 lacrimais, e está em ampla comunicação com o seio palatino, com o qual compartilha 
 a abertura nasomaxilar no meato médio; 
 cavalo tem seios maxilares rostral e caudal, separados por septo ósseo > ambos os 
 seios da face comunicam-se com a cavidade nasal por meio de uma abertura 
 nasomaxilar comum; 
 ● Seio frontal >> consiste em um ou mais espaços dentro dos ossos na margem 
 entre as cavidades nasal e craniana; função olfatória; 
 ocupam a parte dorsal do crânio entre a cavidade nasal, a cavidade craniana e as 
 órbitas. 
 Na maioria das espécies, os diversos compartimentos frontais se abrem 
 separadamente nos meatos etmoidais no fundo nasal, porém no equino o seio frontal 
 se comunica com a cavidade nasal indiretamente via seio maxilar caudal ; 
 No equino, ele é contínuo com o seio da concha dorsal e, portanto, recebe a 
 denominação de seio conchofrontal; 
 O seio maxilar caudal se comunica com o seio conchofrontal pela abertura 
 frontomaxilar; 
 integra o osso frontal e normalmente se comunica com o meato nasal médio; 
 *No suíno e no bovino, se divide em diversos compartimentos e se prolonga 
 caudalmente até a região nucal, se estendendo para o parietal, interparietal, occipital 
 e osso temporal >> e assim circundam a cavidade craniana também dorsalmente, 
 lateralmente e caudalmente; 
 *Em ruminantes, ele se prolonga para dentro do processo cornual do osso frontal, 
 sendo responsável pela alta incidência de inflamações do seio frontal após a remoção 
 cirúrgica dos cornos; 
 os seios direito e esquerdo são separados por um septo mediano, que se desvia 
 ligeiramente do plano mediano; 
 GATO CÃO EQUINO SUÍNO BOVINO 
 indiviso -divido em 3 
 de cada lado: 
 seios frontais 
 laterais, 
 seios frontais 
 medial e 
 rostral; 
 -cada um com 
 sua própria 
 abertura para 
 etmoidal; 
 As lamelas 
 transversais 
 dividem 
 parcialmente o 
 seio em 
 recessos 
 rostral, medial 
 e caudal que 
 se comunicam 
 entre si. Às 
 vezes lá 
 é um recesso 
 nasal que se 
 estende até o 
 osso nasal. 
 Rostromedial 
 mente, o seio 
 frontal 
 se comunica 
 amplamente 
 com a concha 
 dorsal >>seio 
 conchofrontal; 
 3 de cada lado: 
 o grande 
 caudal, e 
 os seios 
 rostrais 
 medial e 
 lateral 
 menores; 
 Um septo 
 transverso 
 divide os seios 
 frontais do boi 
 em seios 
 rostral e 
 caudal; 
 rostrais: são os 
 rostral lateral, 
 rostral medial 
 e rostral 
 intermediário 
 inconstante; 
 caudal: maior; 
 subdividido 
 por um 
 lâmina oblíqua 
 nas partes 
 rostromedial e 
 caudolateral e 
 se estende 
 também para 
 dentro do 
 processo 
 cornual do 
 osso frontal; 
 PEQUENOS RUMINANTES 
 apenas dois seios frontais, um pequeno medial e lateral grande; se estendem 
 caudalmente apenas ao nível do processo zigomático do osso frontal; 
 ● Seio palatino >> No equino, os ossos palatino e esfenóide também são 
 pneumáticos; A união do seio palatino e do seio esfenoidal resulta no seio 
 esfenopalatino combinado , o qual se comunica com o seio maxilar caudal ; 
 ausente nos carnívoros e nos porcos; 
 Os seios palatino e maxilar se comunicam entre si através do canal infraorbital 
 através da ampla abertura maxilopalatina e compartilham uma mesma abertura 
 nasomaxilar para acesso à cavidade nasal; 
 *No cavalo é delimitado dorsalmente pelo etmóide e o vômer; 
 se abre rostralmente no seio maxilar caudal, e, uma vez que é contínuo caudalmente 
 com o seio esfenoidal, é chamado seio esfenopalatino; 
 ● Seios esfenoidais >> O quiasma óptico se situa imediatamente dorsal ao seio 
 esfenoidal, separado deste último apenas por uma lâmina óssea extremamente 
 delgada. Portanto, a sinusite pode facilmente se propagar para o nervo óptico, 
 resultando em prejuízo para a visão >> a inflamação dos seios da face pode afetar a 
 visão do animal. 
 pequenos, de tamanho desigual e são separados por um septo mediano; 
 ausentes no cão e pequenos ruminantes; 
 *No gato, ocupa o presfenóide e contém parte do endoturbinado IV, que se projeta 
 para ele a partir da cavidade nasal; 
 *grande no porco e se abre em um meato etmoidal; a cavidade central do seio está no 
 corpo do presfenóide; 
 *No boi, o seio esfenoidal está presente em mais de 50% dos casos e ocupa o corpo e 
 asa do pré-esfenóide; 
 *No cavalo, o seio esfenoidal está localizado no pré-esfenóide, mas pode estar 
 ausente; 
 se comunica rostralmente com o seio palatino formando o seio esfenopalatino, mas 
 pode estar aberto independentemente em um meato etmoidal; 
 ● Seio lacrimal >> em suínos e em ruminantes; no suíno tem acesso próprio ao 
 meato etmoidal, mas pode ser conectado ao seio frontal rostral lateral; no bovino se 
 comunica com o seio maxilar, e nos pequenos ruminantes ele é independente com 
 sua própria abertura levando a um meato etmoidal ou pode ser um recesso lateral do 
 seio frontal lateral; 
 ● Seio da concha dorsal e seio da concha ventral no suíno, em ruminantes e 
 no equino; 
 ● Células etmoidais em suínos e em ruminantes; relacionados ao osso etmoidal e 
 se abrem separadamente em meato etmoidal; 
 No ruminante eles se encontram na parede medial da órbita, no porco eles se 
 encontram no crânio rostral à órbita; 
 -Todas as espécies têm os sistemas frontal e maxilar, no entanto nenhum deles se 
 comunica com seu correspondente contralateral; 
 -forma como os seios paranasais estão conectados à cavidade nasal e entre si varia 
 com a espécie; 
 -No cavalo, todos os seios paranasais comunicam-se direta ou indiretamente com o 
 meato nasal médio; 
 -seios maxilares rostral e caudal abrem diretamente na cavidade nasal; 
 -Os seios conchofrontal e esfenoidal restantes se abrem no seio maxilar caudal; 
 -os seios lacrimais e frontais restantes se abrem separadamente em meatos 
 etmoidais; 
 -No porco, apenas o seio maxilar se comunica com o meato nasal médio; 
 -No boi, os seios palatino, maxilar e lacrimal comunicam-se com o meato nasal 
 médio; o palatino e maxilar diretamente e o lacrimal através do seio maxilar. 
 -Os seios frontais, esfenoidais e conchais restantes no ruminantes abrem-se 
 independentemente em meatos etmoidais na parte caudal da cavidade nasal; 
 a: recesso maxilar b: seio frontal lateral 
 a: recesso maxilar b: seio frontal lateral c: seio frontal medial d: seio frontal rostral 
 porca; vista dorsal; d: seio frontal rostral medial; f: seio frontal caudal; e: seio frontal 
 rostral lateral; a: seio maxilar; b: seios lacrimais; c: seio da concha nasal dorsal; g: 
 seio esfenóide; 
 porca; vista lateral; d: seio frontal rostral medial; f: seio frontal caudal; e: seio frontal 
 rostral lateral; a: seio maxilar; b: seios lacrimais; c: seio da concha nasal dorsal; g: 
 seio esfenóide; 1: abertura nasomaxilar; h: células etmoidais; 
 ovelha; a: seio maxilar; b: seio palatino; c: seio lacrimal; d: seio da concha nasal 
 dorsal; e: seio frontal medial; f: seio frontal lateral; g: células etmoidais; 
 a: seio maxilar; b: seio palatino; c: seio lacrimal; d: seio da concha nasal dorsal; 
 g: seio frontal rostral lateral; h: seio frontal caudal; i: seio esfenoidal; 1: abertura 
 nasomaxilar;2: corno 3,4: nuca 5: divertículo pós-orbital do seio frontal caudal; 6-8: 
 seio esfenoidal; 
 a: seio maxilar; b: seio palatino; c: seio lacrimal; d: seio da concha nasal dorsal; 
 g: seio frontal rostral lateral; h: seio frontal caudal; 
 a: seio maxilar; b: seio palatino; c: seio lacrimal; d: seio da concha nasal dorsal; e: 
 seio frontal medial; f: seio frontal lateral; 
 a: seio maxilar rostral; b: seio conchal ventral; c: seio maxilar caudal; d: seio frontal; 
 e: seio conchal dorsal; f,g: seio esfenopalatino; 
 a: seio maxilar rostral; b: seio concha nasal ventral; c: seio maxilar caudal; d: seio 
 frontal; e: seio concha nasal dorsal; f,g: seio esfenopalatino; 
 a: seio maxilar rostral; b: seio concha nasal ventral; e: seio concha nasal dorsal; c: 
 seio maxilar caudal; d: seio frontal; 3: septo do seio maxilar; 4: abertura 
 nasolacrimal; 5: forame supraorbital; 6: órbita; 
 ➢ FARINGE 
 -saco músculo membranoso; 
 -função de respiratório e digestório - nasofaringe, orofaringe e laringofaringe ; 
 -formato infundibuliforme (forma de funil); 
 -compartimento dorsal da faringe (nasorafaringe) e separada da orofaringe pelo 
 palato mole; 
 -transporta passivamente o ar - sentido rostrodorsal para caudoventral; 
 -Epitélio respiratório. 
 -Após deixar a cavidade nasal, o ar inspiratório passa pelas coanas, duas aberturas 
 separadas pelo vômer, na nasofaringe, que é dorsal ao palato mole; 
 -Dorsalmente, a nasofaringe é separada da parte caudal da cavidade nasal por um 
 partição horizontal formada pelos ossos etmóide e palatino e pelo vômer , e 
 mais caudalmente, está relacionado à base do crânio; 
 -ventralmente ao palato mole tem a orofaringe; 
 *No porco, a parte rostral da nasofaringe é dividido em canais esquerdo e direito pelo 
 septo faríngico mediano > ausente nos carnívoros e cavalos, e nos ruminantes 
 está incompleto e projeta-se ventralmente a partir do teto da nasofaringe; 
 -Caudoventralmente, a nasofaringe se comunica através da abertura 
 intra-faríngica com a laringofaringe, e é aqui, onde a via respiratória cruza a via 
 digestiva ; é formada pela borda livre do véu palatino rostralmente e pelos arcos 
 palatofaríngeos lateral e caudalmente; 
 -alimento ou líquido se cruza com o ar na cavidade faríngea (deglutição) - nesse 
 momento, a epiglote fecha/ pende para trás com a finalidade de cobrir parcialmente 
 a abertura rostral da laringe junto com o palato mole e úvula que levanta para 
 impedir a entrada de comida nos órgãos respiratórios e a volta de comida pelo 
 nariz e passagem de ar, pra que não passe para o pulmão e aí o alimento pode 
 passar pro esôfago e ir pro estômago. 
 Quando é pra passar ar, a epiglote abre, o palato desce para permitir a passagem 
 do ar para os pulmões; 
 -se comunica dorso-lateralmente com o ouvido médio através do tuba auditiva . 
 -Perto da abertura faríngea deste tubo estão os tonsilas faríngeas e tubárias que 
 diferem em forma e tamanho com as espécies >> No cavalo, e, de fato, em todos os 
 equídeos, a tuba auditiva está muito dilatada para formar a bolsa gutural; 
 ➢ LARINGE 
 - órgão/tubo musculocartilaginoso cilíndrico e bilateralmente simétrico; 
 -conecta a faringe à árvore traqueobrônquica; 
 -abaixo da faringe e atrás da boca; 
 -suspensa na base do crânio pelo aparelho hióideo ; 
 -parcialmente contida entre os ramos da mandíbula e parcialmente estendida para o 
 pescoço, onde o esqueleto cartilaginoso é facilmente reconhecido à palpação no 
 animal vivo; 
 -mamíferos: está ao nível da base do crânio ventral à laringofaringe e o início do 
 esôfago, ainda dentro do espaço intermandibular em ruminantes e equinos, mas 
 mais caudal nas outras espécies; 
 -muda sua posição quando o animal deglute >> Devido à sua conexão com a língua e 
 o aparelho hióideo; 
 - protege a entrada para a traqueia e impede a aspiração de corpos estranhos pelo 
 trato respiratório inferior na deglutição por meio da epiglote; 
 -Na deglutição, a laringe é puxada para a frente e a epiglote ligeiramente inclinada 
 para trás, vindo de encontro à raiz da língua, formando uma cobertura parcial na 
 entrada da laringe; 
 Alimentos sólidos são rapidamente carreados sobre a entrada da laringe pelos 
 músculos da faringe, ao passo que os fluidos são desviados pela epiglote através do 
 recesso piriforme 
 3 
 do assoalho da faringe. 
 segunda proteção ativa é fornecida em um nível mais profundo da glote, que é 
 fechada pela adução das pregas vocais; 
 Inibição da inspiração nesse momento reduz ainda mais o risco de o alimento que 
 está sendo ingerido ir para a laringe >> o alimento raramente “desce o caminho 
 errado”, mas, quando o faz, o contato com a mucosa vestibular inicia o reflexo de 
 tosse; >> aumento da intensidade das forças expiratórias contra a glote fechada 
 permite a expulsão vigorosa do ar quando este for eventualmente liberado >> 
 mecanismo usado quando se tosse para limpar as vias inferiores de acúmulos de 
 muco ou corpos estranhos . 
 3 pequena depressão da cavidade laringofaríngea em ambos os lados do ádito da 
 laringe (entrada da laringe ) . Esse recesso revestido por mucosa é separado do 
 ádito da laringe pela prega ariepiglótica . Lateralmente, o recesso piriforme é 
 limitado pelas faces mediais da cartilagem tireóidea e pela membrana tireohióidea 
 -fechamento da glote ocorre também em vários outros contextos funcionais em que 
 a passagem livre de ar para dentro ou para fora dos pulmões deve ser prevenida: 
 Regulação da pressão intratorácica - O fechamento sustentado com a elevação 
 da pressão intratorácica é também utilizado em atividades que envolvem esforço: 
 defecação, micção e parto ; O bloqueio da rota de escape do ar ajuda a manter a 
 pressão intratorácica e, por estabilizar o diafragma, ajuda a ação dos músculos da 
 parede abdominal ; 
 1. Alguns animais usam as pregas vocais como uma valva de entrada 
 (aproximação das pregas vocais) - gato e cão usa para saltar; obter contração 
 máxima dos músculos que retraem os membros torácicos; caixa torácica fixa 
 na posição de expiração; impede que o ar entre nos pulmões após a expiração; 
 2. Alguns animais usam as pregas vestibulares como valva de saída - fornece 
 caixa torácica fixa; nenhum animal é capaz de usar a laringe como valva de 
 saída; usado no homem; atua como uma válvula na retenção do ar nos 
 pulmões após a inspiração. 
 -A glote se fecha (expiração) e se abre (inspiração) ritmadamente durante a 
 respiração > O alargamento da glote é sobretudo o resultado da contração dos 
 músculos cricoaritenóideos dorsais; o estreitamento é obtido pela contração dos 
 músculos cricoaritenóideos laterais, ambos inervados pelos nervos laríngeos 
 (recorrentes) caudais . 
 movimentos podem ser visualizados ao se executar uma laringoscopia . 
 -A abdução do lado esquerdo é reduzida em um equino com paralisia do nervo 
 laríngeo recorrente esquerdo. 
 -o fechamento da glote também ocorre durante a tosse e o espirro: a pressão 
 acumulada contra uma glote fechada permite uma expulsão vigorosa quando o ar é 
 liberado; 
 - função de vocalização >> o ronronar do gato é produzido por contrações rápidas 
 (20 a30 por segundo) dos músculos vocais , auxiliadas pelo rápido 
 estremecimento do diafragma, o que resulta em vibração das pregas vocais durante a 
 inspiração e a expiração; a voz não é emitida da laringe em sua forma final, mas é 
 muito modificada e “colorida” por câmaras de ressonância fornecidas por outras 
 cavidade da cabeça; 
 A corrente de ar vibra quando passa através da glote >> a intensidade é controlada 
 pela espessura, comprimento e tensão das pregas vocais, sendo, portanto, até certo 
 ponto variável e determinada pelas características permanentes (ou 
 semipermanentes, pois a voz do menino muda com o crescimento) e individuais da 
 anatomia da laringe. 
 A tensão das pregas, ou de parte delas, é alterada pelo músculo cricotireóideo 
 atuando como ajuste grosseiro e o músculo vocal como ajuste fino; 
 - paredes: mantida por esqueleto cartilaginoso; 
 formadas pelas cartilagens laríngeas e por seus músculos conectores e 
 ligamentos, os quais unem a laringe ao aparelho hióideo rostralmente e à traqueia 
 caudalmente; 
 cercam a cavidade da laringe, cujo lúmen é comprimido pelas pregas vocais ; 
 -Caudalmente, a cavidade laríngea une-se ao lúmen da traqueia > maior parte 
 revestida por epitélio escamoso estratificado , embora a mucosa respiratória 
 esteja presente caudalmente; 
 -cartilagens pares e simples; 
 No suíno (pig) é muito mais difícil inserir um tubo pela laringe. 
 ★ CARTILAGENS LARÍNGEAS 
 -formas e quantidades de elementos menores variam de espécie para espécie; 
 I. EPIGLÓTICA 
 -sobre a abertura da laringe; 
 -forma a base da epiglote; 
 -mais rostral; 
 -composta de cartilagem elástica e é flexível; 
 -formato de folha (maioria das espécies) ou ponta proeminente; 
 -possui pequena haste (pecíolo) e um corpo amplo; 
 -A haste está incorporada entre a raiz da língua, processo lingual do basióideo , 
 e o corpo da cartilagem tireóidea; curto processo; conecta a epiglote à cartilagem 
 tireóide ou ligamento tireo-hióideo. 
 é ligada em todas essas estruturas. 
 -Exceto no cão, uma forte almofada de gordura (334- 338) adere firmemente à 
 superfície lingual da base da c. epiglótica, e muda sua forma com os movimentos da 
 epiglote; 
 -ápice da epiglote é direcionado rostralmente e é pontudo no cão, pequeno 
 ruminantes e cavalos; mas é arredondado no porco e no boi; 
 -No cavalo, os processos cuneiforme elástico projetam-se dorsalmente de cada 
 lado da base da epiglote; 
 -Em repouso: a lâmina se inclina do rostradorsalmente atrás do palato mole (a 
 posição retrovelar), mas pode ser inclinada para trás para cobrir parcialmente a 
 entrada da laringe quando o animal estiver deglutindo; 
 II. TIREÓIDEA 
 -maior; 
 -formato de escudo; 
 -hialina; 
 -suscetível a mudanças de acordo com a idade que afetam seu tecido >> ilhas de 
 calcificação e até ossificação a tornam mais frágil com o avanço da idade; 
 -Consiste em duas placas/lâminas laterais (direita e esquerda) que se unem 
 ventralmente (corpo), onde se fundem em grau variável , formando a maior parte do 
 assoalho da laringe; 
 -A parte mais rostral do corpo é geralmente espessa e corresponde ao 
 “pomo-de-adão” - proeminência laríngea (mais saliente nos humanos do que nas 
 espécies de animais domésticos) >> A ligeira proeminência laríngea (310, 312/7) 
 encontrada na superfície ventral do cartilagem tireóide no cão, porco mais velho e 
 ruminantes, é colocada mais caudal do que o proeminência laríngea do homem; 
 -As extremidades rostral e caudal da margem dorsal de cada lâmina se articulam com 
 o tireoióideo e o arco da cartilagem cricóidea, respectivamente; 
 -está situada exterior às outras cartilagens, que estão dentro dela ou uma parte delas 
 dentro da tireóidea >> parcialmente encerram as cartilagens cricóide e aritenóide 
 por baixo e por os lados; 
 -superfície externa serve para fixação de músculos; 
 -dorsal à tireóide, lâminas são expandidas para formar cornos rostral e caudal; 
 corno rostral - ausente no porco; articula-se com o tireo-hióideo ; 
 corno caudal - se articula com a cartilagem cricóide; 
 -A fissura tireoidiana (5) separa o corno rostral da borda rostral da cartilagem e, 
 exceto nos carnívoros , é interligada por tecido conjuntivo, deixando um pequeno 
 forame na profundidade da fissura ( forame tireoidiano ) > este transmite as fibras 
 sensoriais do nervo laríngeo craniano para o interior da laringe para a inervação da 
 membrana mucosa; 
 -Nos ruminantes, uma incisura rostral rasa da tireoide é formada na união das 
 duas lâminas; 
 -Um entalhe caudal da tireoide excepcionalmente profundo é encontrado no cavalo 
 (313/5) >> Por meio dela, o cirurgião tem acesso ao interior da laringe; 
 também é profundo no gato; raso no cão e ruminantes, e ausente no porco; 
 III. CRICÓIDEA 
 -modelada como um anel de sinete; 
 -hialina e sujeita a mudanças com o processo de envelhecimento; 
 -consiste em um “escudo” dorsal expandido (lâmina) e um arco ventral e 
 lateralmente mais estreito; 
 -parte dorsal: apresenta uma crista mediana >> p/ fixação de músculos; 
 -margem rostral: duas facetas para as cartilagens aritenóideas; 
 -O arco possui uma faceta em cada lado para a articulação com a cartilagem 
 tireóidea; 
 -parcialmente coberta pelas lâminas da tireoide e unido às partes caudais da tireóide; 
 IV. ARITENÓIDES 
 -é principalmente hialina, porém o processo corniculado é elástico; 
 -possuem uma forma bastante irregular, mais bem descrita como piramidal ou 
 formato de concha; 
 -pares; 
 -ápice aponta rostrodorsalmente e base voltada para cartilagem cricóide; 
 -os detalhes são de pequena importância e, para a maioria dos propósitos, é 
 suficiente reconhecer apenas algumas características; 
 -A faceta caudal se articula com a margem rostral da lâmina da cartilagem cricóidea, 
 e dessa cartilagem se irradiam 
 (1) um processo vocal que se projeta ventralmente para o lúmen da laringe, ao qual 
 a prega vocal se liga; cartilagem elástica; 
 (2) um processo muscular que se estende lateralmente; 
 e (3) um processo corniculado que se estende dorsomedialmente, formando a 
 margem caudal da entrada da laringe com seu par contralateral; ausente no gato; no 
 porco tem uma extensão semilunar lateral; 
 -Entre as cartilagens menores e menos proeminentes estão os processos 
 cuneiformes elásticos , que suportam pregas mucosas que passam da cartilagem 
 epiglótica para as aritenóideas >> Esses processos não ocorrem em todas as espécies, 
 e, quando presentes, podem estar livres ou fusionados com as cartilagens epiglótica 
 ou aritenóideas ; No cão, o processo cuneiforme surge da base do processo 
 corniculado; cão e equino; 
 -cartilagem interaritenóidea > pode ser encontrado dorsalmente entre as 
 cartilagens aritenoideas; discreto nódulo de cartilagem hialina; cão e porco; 
 geral: 
 cartilagens Cão equino suíno bovino 
 epiglótica pontuda; 
 forma de 
 folha; 
 pontiaguda; 
 tem 
 processos 
 cuneiforme 
 s; 
 arredondad 
 a; 
 arredondad 
 a; 
 aritenóide tem os 
 processos 
 corniculado 
 (ausente no 
 gato) e 
 cuneiforme; 
 possui 
 cartilagem 
 interaritenó 
 idea 
 processos 
 corniculado 
 s; 
 possui 
 cartilagem 
 interaritenó 
 idea 
 cricóide 
 tireóidea incisura 
 tireóidea 
 rasa 
 (profunda 
 no gato); 
 incisura 
 tireóideacaudal bem 
 extensa; 
 só possui 
 cornos 
 caudais 
 incisura 
 tireóidea 
 rasa 
 glote - abertura da laringe 
 ★ ARTICULAÇÕES, LIGAMENTOS E MEMBRANAS 
 -Todas as articulações entre as diferentes cartilagens laríngeas são articulações 
 sinoviais, com exceção da articulação entre a epiglote e o restante da laringe >> por 
 fibras elásticas à tireóide e membranas elásticas à aritenóide; 
 -articulação sinovial entre o tireoióideo e o ângulo rostrodorsal da 
 cartilagem tireóidea - presente na maioria; 
 -A rotação ocorre sobre um eixo transverso comum às articulações direita e 
 esquerda; 
 -As articulações entre os ângulos dorsocaudais da cartilagem tireóidea e 
 as facetas laterais da cartilagem cricóidea também permitem uma rotação 
 sobre um eixo transverso comum; 
 -articulações sinoviais e ligamentar entre as cartilagens aritenóideas e a 
 cricóidea - articulações cricoaritenóideas; mais complexas e permitem 
 rotação sobre os eixos sagital e transverso, bem como movimentos deslizantes que 
 aproximam ou afastam as duas cartilagens aritenóides; seu movimento é o fator 
 mais importante na regulação do tamanho da abertura glótica, o estreitamento do 
 lúmen da laringe >>> pois permitem que as cartilagens aritenóideas executem 
 abdução e adução, o que resulta na expansão da rima da glote durante a inspiração e 
 o estreitamento da rima da glote durante a expiração; 
 -possuem os atributos usuais das articulações sinoviais; 
 -As cartilagens são adicionalmente unidas por várias membranas e ligamentos 
 que equilibram a musculatura da laringe e determinam a posição de repouso da 
 laringe quando ela estiver inativa; 
 -Membranas elásticas unem a cartilagem epiglótica às cartilagens aritenóideas e 
 tireóidea, a tireóidea à cartilagem cricóidea, e a cricóidea ao primeiro anel traqueal. 
 - A laringe se une ao osso basi-hioide rostralmente pela membrana tireo-hióidea 
 e à primeira cartilagem traqueal pelo ligamento cricotraqueal >>> faixa anular 
 de tecido fibroelástico conectando a borda caudal da cartilagem cricóide com a borda 
 rostral da primeira cartilagem traqueal; 
 -Outros ligamentos menos elásticos formam a base das pregas vocais (e as 
 pregas vestibulares quando presentes) que passam entre as cartilagens aritenóideas e 
 o assoalho da laringe >> ligamento vocal se prolonga entre o processo vocal das 
 cartilagens aritenóideas e o corpo da cartilagem tireóidea de cada lado, formando a 
 base da prega vocal; 
 -Em animais com uma prega vestibular há um ligamento vestibular rostral ao 
 ligamento vocal. 
 -parte ventrocaudal da cartilagem tireóidea é conectada ao arco ventral da cartilagem 
 cricóidea pelo ligamento cricotireóideo >> No equino, o ligamento 
 cricotireóideo cobre a ampla incisura tireóidea caudal e precisa ser dissecado para 
 permitir o acesso à cavidade laríngea durante a cirurgia; 
 -conexão Interaritenóide é ligamentar e formada pelo ligamento aritenóide >> 
 conecta os ângulos dorso-caudais das duas cartilagens, mas também envia fibras 
 finas para a borda rostral da lâmina croicoide; 
 -conexão Tiroepiglótica é ligamentar e é formada pela ligamento tireoepiglótico 
 elástico que passa da base da epiglote para a parte ventral da cartilagem tireóide; 
 -A Conexão Hioepiglótica é formada pelo ligamento hioepiglótico >> é uma faixa 
 elástica que, juntamente com o hioepiglótico, estende-se da base da epiglote ao osso 
 hióide. Também varia com a espécie; 
 -cartilagem aritenóide está conectada ao assoalho da laringe por dois ligamentos: o 
 ligamento vestibular rostralmente (ausente no gato) e ligamento vocal 
 caudalmente >>> variam muito na forma e apego; 
 -vestibular - ausente no gato; se estende no cão a partir do chão da cartilagem 
 tireóide ao processo cuneiforme da cartilagem aritenóide; 
 No porco, se estende desde a base da epiglote até a superfície lateral da aritenóide e 
 seu processo corniculado não entra na formação da prega vestibular; 
 Nos ruminantes, é representado por uma série de fibras radiantes > Estes passam em 
 a submucosa da base da epiglote e do assoalho da cartilagem tireóide à superfície 
 lateral da cartilagem aritenóide, e são relativamente melhor desenvolvidos nos 
 pequenas ruminantes do que no boi; 
 No cavalo, se estende do processo cuneiforme na base da epiglote à superfície lateral 
 da cartilagem aritenóide; 
 - vocal - elástico; origina-se da parte ventral da cartilagem tireóidea ou do ligamento 
 cricotireóideo e passa para o processo vocal da cartilagem aritenóide, formando 
 diferentes ângulos com o assoalho laríngeo nas diferentes espécies; 
 No porco, é dividido longitudinalmente, e entre as duas partes está a entrada para o 
 ventrículo laríngeo ; Existe, além disso, uma folha fibrosa entre o vocal e o 
 ligamentos vestibulares no porco; 
 Estende-se desde a lâmina da tireóide até a borda ventral da cartilagem aritenóide e 
 é lateral ao ventrículo; 
 ★ MÚSCULOS DA LARINGE 
 ● Músculos extrínsecos - que passam entre a face externa da laringe e da faringe, 
 osso hióideo, esterno e língua; movimentam a laringe rostralmente e caudalmente; 
 músculos longos do osso hióide, os quais se originam do esterno e retraem a laringe 
 caudalmente, e os músculos que se originam do aparelho hióideo e retraem a laringe 
 rostralmente; 
 ● Músculos intrínsecos - que passam entre as cartilagens laríngeas unindo-as; 
 conjunto de pequenos músculos pares que se unem às cartilagens laríngeas; alargam 
 e estreitam a rima da glote e tensionam e relaxam as pregas vocais; 
 I. Músculo cricotireóideo - pouco separado dos restantes devido à sua 
 posição superficial e sua inervação pelo nervo laríngeo cranial , um ramo 
 do nervo vago; Corre entre a face lateral da lâmina tireóidea e o arco cricóideo, 
 ventral à articulação cricotireóidea; na contração aproxima essas inserções e, 
 assim, conduz a parte dorsal da cartilagem cricóidea (e as cartilagens 
 aritenóides anexas) caudalmente, o que tensiona as pregas vocais; 
 -restantes se encontram mais profundamente, ligados à cartilagem aritenóidea, e são 
 inervados pelo ramo laríngeo caudal (recorrente) do nervo vago ; 
 II. Músculo cricoaritenóideo dorsal - origina-se da face dorsal da lâmina 
 cricóidea, e suas fibras convergem rostrolateralmente para se inserir no 
 processo muscular da cartilagem aritenóidea; 
 Na contração, abduz o processo vocal e, assim, a prega vocal, ampliando a 
 glote; 
 III. Músculo cricoaritenóideo lateral - origem na parte rostroventral do arco 
 cricóideo e passa dorsalmente para uma inserção no processo muscular; É, 
 portanto, um adutor dos processos vocais e, dessa forma, estreita a glote; 
 IV. Músculo aritenóideo transverso - corre do processo muscular da 
 cartilagem aritenóidea para a rafe mediana (às vezes contento o nódulo 
 interaritenóideo ); algumas fibras podem atravessar a linha média para 
 chegar na cartilagem aritenóidea do outro lado; Ele aproxima as cartilagens 
 aritenóides e completa o esfíncter; 
 V. Músculo tireoaritenóideo - surge da parte cranial do assoalho da laringe 
 (principalmente da cartilagem tireóidea e da base da epiglote) e corre 
 dorsocaudalmente para se inserir no processo muscular e parte adjacenteda 
 cartilagem aritenóidea; 
 Em certas espécies ( incluindo equinos e cães ), é dividido em duas unidades, 
 uma ventrícular rostral e uma vocal caudal , que ocupam as pregas 
 vestibular e vocal; ajusta a tensão da(s) prega(s) e constitui parte do arranjo 
 do esfíncter; 
 ★ Vascularização e inervação 
 -irrigada pelo ramo laríngeo da artéria tireóidea cranial, a qual se prolonga 
 desde a extremidade cranial da artéria carótida comum; 
 -esse ramo laríngeo se ramifica para formar um ramo muscular que irriga os 
 músculos laríngeos, e prossegue pela incisura tireóidea para irrigar os músculos 
 vocal e vestibular e a mucosa laríngea; 
 -inervada por ramos do nervo vago >> o nervo laríngeo cranial se ramifica a 
 partir do nervo vago, caudal ao ramo faríngeo na altura do gânglio distal do vago 
 (anteriormente chamado de gânglio nodoso); 
 -O nervo laríngeo cranial se divide em um ramo externo e outro interno; 
 1. ramo externo - inerva os constritores da faringe e o músculo cricotireóideo; 
 Em alguns animais, se comunica com o nervo laríngeo caudal . O 
 2. ramo interno - passa sobre a incisura tireóidea até o interior da laringe, onde 
 inerva a mucosa; normalmente forma anastomose com o nervo laríngeo 
 caudal; 
 -Os nervos laríngeos caudais fornecem a inervação motora a todos os músculos 
 intrínsecos da laringe, exceto ao músculo cricotireóideo; 
 se origina no tórax ao se ramificar do nervo vago; 
 -Durante o desenvolvimento embrionário do coração, os nervos laríngeos 
 esquerdo e direito são conduzidos caudalmente para passar ao redor da aorta à 
 esquerda e ao redor da artéria costocervical à direita antes de se voltarem 
 cranialmente para a laringe como os nervos laríngeos recorrentes ; 
 -nervo laríngeo (recorrente) caudal possui importância clínica no equino, já 
 que a paralisia (mais comum) do nervo laríngeo recorrente esquerdo resulta em um 
 chiado durante a inspiração do animal afetado >> som é causado pela vibração 
 passiva de uma prega vocal flácida em adução durante o fluxo de ar; A flacidez 
 resulta da paralisia do músculo cricoaritenóideo dorsal, o abdutor da cartilagem 
 aritenóidea e da prega vocal, embora outros músculos também possam estar 
 envolvidos, especialmente em estágios mais avançados da doença; 
 O nervo esquerdo realiza uma trajetória de alça ao redor do arco aórtico, o que pode 
 causar lesão mecânica ao nervo pela aorta pulsante; 
 A proximidade dos linfonodos traqueobronquiais também pode estar envolvida na 
 etiopatogênese dessa condição, de maneira que a inflamação pode resultar em uma 
 axonopatia distal; 
 -Os vasos linfáticos da laringe drenam para os linfonodos retrofaríngeos 
 mediais e cervicais profundos . 
 ★ Cavidade Laríngea 
 -abertura (ádito da laringe) para a cavidade laríngea é delimitada pela epiglote , pela 
 prega ariepiglótica e pelas cartilagens aritenóides ; 
 -dividida em três partes organizadas em série: 
 ● Vestíbulo se estende da entrada/abertura da laringe para a margem rostral 
 das cartilagens aritenóides e pregas vocais; 
 ● fenda glótica/glote é delimitada pelas cartilagens aritenóideas dorsalmente 
 e pelas pregas vocais ventrolateralmente, e pode variar de tamanho; 
 ● cavidade infraglótica , apresenta dimensões fixas e se direciona 
 suavemente para o lúmen da traqueia; porção mais baixa da cavidade 
 laríngica, abaixo da glote, e se estende da rima da glote até a traquéia, 
 inferiormente; 
 * No equino e no cão, forma-se um ventrículo laríngeo lateral de cada lado 
 através da invaginação da mucosa laríngea >> A entrada para esses ventrículos se 
 localiza entre a prega vestibular rostralmente e a prega vocal caudalmente; 
 *No suíno e no equino, um recesso laríngeo mediano do assoalho do vestíbulo 
 laríngeo está presente no sentido caudal à epiglote; 
 *No suíno, a prega vocal é dividida em duas partes com um pequeno ventrículo 
 laríngeo lateral entre elas. 
 ➢ TRAQUÉIA 
 -traqueia e os brônquios formam um sistema contínuo de tubos de condução de ar 
 entre a laringe e as passagens menores (bronquíolos) nos pulmões; 
 -Possuem uma construção muito semelhante > árvore traqueobronquial; 
 -se inicia a partir da laringe, desde a cartilagem cricóidea, segue pelo espaço visceral 
 do pescoço, na entrada do tórax entra no mediastino, e continua até a sua bifurcação 
 terminal acima do coração; 
 -Os dois brônquios principais divergem da linha da traqueia para entrar nos pulmões 
 correspondentes em suas raízes. 
 -Em ruminantes e suínos , um brônquio traqueal (brônquio lobar) separado 
 surge cranialmente à bifurcação da traquéia e ventila o lobo cranial do pulmão 
 direito; 
 -A parte cervical da traqueia mantém uma posição mais ou menos mediana, embora 
 sua relação com o esôfago se modifique em diferentes níveis e posições da cabeça e 
 pescoço; 
 Outras relações no pescoço incluem uma cinta de músculos ventrais do 
 pescoço e a bainha carotídea e seu conteúdo >> a artéria carótida comum 
 começa ventrolateralmente, mas gradualmente se eleva para uma posição 
 dorsolateral, onde a traquéia se origina a partir da laringe; 
 - duas partes: cervical e torácica 
 parte torácica - é desviada ligeiramente para a direita, onde cruza com o arco 
 aórtico; relacionada ventralmente com a veia cava cranial, as artérias que se 
 originam do arco aórtico, e as várias tributárias e os ramos desses vasos; 
 relacionada dorsalmente com o esôfago e variavelmente com os linfonodos 
 mediastinais; relacionada com o timo; 
 Parte cervical - mantém uma posição mediana em relação ao esôfago, dependendo 
 da localização; Ventralmente, ela se conecta aos longos músculos hióideos; A artéria 
 carótida comum e o tronco vagossimpático passam por suas superfícies laterais; 
 -Em indivíduos jovens, está relacionada com o timo; 
 -A bifurcação se situa na região do quarto ao sexto espaços intercostais , mas varia 
 com a espécie e com a fase respiratória; 
 -Os brônquios principais penetram rapidamente nos pulmões, nos quais se 
 ramificam; 
 -parede: formada por uma série de cartilagens hialinas em forma de “C” conectadas 
 por ligamentos; constituída por uma mucosa interna, uma camada média 
 fibrocartilagínea e uma adventícia (no pescoço) ou serosa (no tórax); 
 1. A mucosa, contínua àquela que reveste a parte infraglótica da laringe, pode 
 apresentar ligeiras pregas longitudinais quando o lume é estreitado; revestida 
 por mucosa respiratória com um epitélio ciliado pseudoestratificado e 
 apresenta glândulas secretoras de muco unicelulares ou multicelulares em 
 toda a sua extensão, que produzem uma cobertura protetora de muco 
 continuamente movida em direção à laringe pela ação ciliar do epitélio > 
 atinge a faringe e é deglutido sem ser notado; 
 O acúmulo excessivo de muco pode irritar a mucosa, estimulando a tosse para 
 limpar a via aérea; 
 2. O revestimento fibrocartilagíneo é composto de inúmeras faixas de cartilagem 
 que se curvam para formar “anéis” que são incompletos dorsalmente , onde as 
 extremidades podem deixar de se encontrar ou podem se sobrepor; 
 As margens das faixas são ligadas uma às outras por lâminas de tecido 
 conjuntivo elástico contínuo ao pericôndrio, ligamentos anulares; As 
 extremidades são unidas pelo músculo traqueal liso , que preenche a 
 lacuna dentro do “anel” na maioria das espécies, mas é disposto externamente 
 no cão e no gato ; 
 3. nervos laríngeos caudais passam dentro da adventícia traqueal; 
 ● Equino: 48-60 
 ● Bovino: 48-60 
 ● Ovino: 48-60 
 ● Caprino: 48-60 
 ● Suíno: 29-36 
 ● Cão: 42-46 
 ● Gato: 38-43 
 -constituição previne do colapso e permite que faça o ajuste necessário no 
 comprimento quando o pescoço é estendido e também quando o diafragma se 
 contrai; 
 -ligada ao diafragma indiretamente pelos ligamentos pulmonares e pelo tecido 
 conjuntivo do mediastino e, também, de forma mais eficaz, através da pressão 
 negativa intrapleural que une os pulmões à parede torácica, incluindo o 
 diafragma. 
 -As variações de diâmetro são reguladas pelo músculo traqueal . 
 - Há variações permanentes entre as espécies e variações regionais na forma em corte 
 transversal e na área da traqueia. 
 -A estrutura dos maiores brônquios é idêntica à da traquéia se considerarmos a fusão 
 de suas superfícies exteriores com o tecido conjuntivo peribronquial (e através 
 deste com o estroma do pulmão); 
 -Nos brônquios menores, os anéis cartilaginosos são gradualmente substituídos por 
 placas irregulares, e é a perda dessas placas que define a transição 
 broncobronquiolar. 
 -Variações no diâmetro dos brônquios e bronquíolos são relativamente maiores e 
 mais significativas do que as da traqueia. 
 - carina - crista interna no ponto de bifurcação da traquéia; 
 Cavidades do Corpo 
 -maioria dos órgãos internos (ou vísceras) se localiza na cavidade corporal , mas 
 está em contato direto com o ambiente por meio da boca, nariz, ânus, vagina ou 
 uretra . 
 -Embora a cavidade corporal primária ainda seja única durante o estágio 
 embrionário, ela se divide no estágio fetal por meio da continuação do 
 desenvolvimento do septo transverso no diafragma : na cavidade torácica e na 
 cavidade abdominal com a parte cranial aberta contínua no sentido caudal com a 
 cavidade pélvica >> órgãos neurais da cabeça e os órgãos caudais na cavidade 
 pélvica retroperitoneal não estão integrados a essas grandes cavidades corporais. 
 Eles preenchem cavidades ósseas do crânio e da pelve, respectivamente . 
 -As vísceras possuem funções vitais, são complexas e multifuncionais quanto à sua 
 estrutura e têm uma interação vital com todo o sistema corporal. Podem ser 
 resumidas do seguinte modo: 
 ● Sistema digestório: 
 – Ingestão de alimentos, desintegração mecânica e decomposição química; 
 – Reabsorção e síntese de produtos metabólicos; 
 – Excreção de partículas alimentares indigeríveis; 
 ● Sistema respiratório: 
 – Sentido de olfato; 
 – Vocalização; 
 – Troca de gases entre ar e sangue; 
 ● Órgãos urinários: 
 – Equilíbrio da quantidade de água e sais; 
 – Excreção de substâncias residuais; 
 – Regulação endócrina da circulação; 
 ● Órgãos reprodutores: 
 – Formação e amadurecimento dos gametas masculinos e femininos; 
 – Transporte de gametas; 
 – Segmentos de armazenamento de gametas; 
 – Locais de produção endócrina; 
 ● Vasos sanguíneos e linfáticos: 
 ● Sistema nervoso periférico 
 ● Glândulas endócrinas 
 ➔ MEMBRANAS SEROSAS (pleura ou peritônio): 
 -finas; translúcidas; textura lisa, superfície úmida e brilhante; 
 -preenchem espaços capilares entre os órgãos; 
 -Histologicamente consistem de camadas serosas (túnica serosa) >> consiste em 
 epitélio escamoso simples de origem mesodérmica perfurado por estômatos 
 microscópicos * nos limites das células, e um delgado lâmina própria do tecido 
 conjuntivo; 
 e subserosas >> camada de tecido conjuntivo mais frouxo que, dependendo da 
 espécie e do estado nutricional, contém quantidades variáveis de gordura; 
 liberam quantidades mínimas de líquido seroso semelhante a soro conhecido como 
 líquido pleural, pericárdico ou peritoneal , dependendo da cavidade; fluido 
 preenche os espaços capilares entre os órgãos e reduz o atrito entre eles; 
 ● Parede corporal que circunda as cavidades são compostas de: tegumento ou 
 pele, seguido por uma camada dupla de fáscia, uma camada 
 musculoesquelética e uma camada interna de fáscia; 
 ● As cavidades do corpo são revestidas por: uma membrana serosa, chamada 
 pleura parietal * na cavidade torácica e peritônio parietal na cavidade 
 abdominal; 
 ● revestimento dos órgãos contidos nas cavidades do corpo são feitos pela 
 mesma membrana serosa, a pleura visceral ou peritônio visceral , que é 
 contínuo com aquele que reveste as paredes por dobras serosas em camada 
 dupla conhecidas como mesentérios 4 > contêm os vasos sanguíneos, 
 linfáticos e nervos; prende os órgãos à parede do corpo; O anexo, no entanto, 
 não impede que órgãos se movam livremente em seu funcionamento; O 
 comprimento e a espessura desses mesentéricos determinam o grau de 
 mobilidade proporcionado aos órgãos suspensos, e se eles são designados 
 como mesentérios, ligamentos serosos ou dobras serosas . 
 Um órgão se origina retroperitonealmente, próximo à parede corporal. À 
 medida que afunda na cavidade obtém sua cobertura peritoneal e é seguida 
 por duas lâminas de peritônio que se unem costas com costas e formam seu 
 mesentério. Alguns órgãos, por exemplo os rins, nunca saem da parede 
 corporal e são cobertos com peritônio apenas na superfície exposta . 
 Outros, após terem primeiro desenhado um mesentério, voltam a se juntar à 
 parede do corpo por aderência do mesentério para o peritônio parietal e 
 perda de algumas das camadas serosas; 
 -a membrana serosa envolve duas grandes cavidades serosas >> o da cavidade 
 torácica é o CAVIDADE PLEURAL , que se divide em sacos pleurais direito e 
 esquerdo; Entre os sacos pleurais está o coração rodeada de serosa CAVIDADE 
 PERICARDIAL; 
 -o forro da membrana serosa das cavidades abdominais e pélvicas formam o 
 grande saco peritoneal indiviso , que envolve a CAVIDADE PERITONEAL . 
 ● Estabilidade posicional dos órgãos nas cavidades corporais 
 -órgãos nas cavidades corporais estão conectados ao revestimento da cavidade 
 corporal por meio de membranas serosas duplas (mesentério) – na maioria dos 
 casos funcionam como suporte; podem conectar dois órgãos e passam a receber a 
 denominação de pregas ; função de sustentação e estabilização , especialmente pelo 
 fato de conterem fibras colágenas que são orientadas de acordo com as leis de 
 pressão e tensão; funções são complementadas por elementos elásticos , os quais 
 são também elementos funcionais nas paredes de artérias aferentes; 
 Um exemplo dessa função estabilizadora é o reposicionamento dos segmentos 
 intestinais de volta para suas posições originais ; 
 4 dobra dupla do peritônio - como se chama o revestimento da cavidade abdominal - 
 que une o intestino com a parede do abdômen e permite que ele se mantenha no 
 lugar. 
 a serosa que cobre a cavidade torácica e os pulmões denomina-se pleura , a que 
 envolve o coração denomina-se pericárdio e as que cobrem as vísceras 
 denominam-se peritoneu; 
 -Em regiões especiais, órgãos grandes e ocos podem estar conectados diretamente 
 à parede corporal por meio de aderências de tecido conectivo , como por exemplo o 
 rúmen em ruminantes, ou o ceco no equino. 
 - especialmente os ramos da artéria mesentérica cranial

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