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Transmissão do Zika Vírus por via sexual

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Brazilian Journal of health Review 
 
Braz. J. Hea. Rev, Curitiba, v. 3, n. 6, p.18125-18132. nov./dez. 2020. ISSN 2595-6825 
18125 
Transmissão do Zika vírus por via sexual: Uma revisão sistemática 
 
Transmission of Zika virus by sexual means: A systematic review 
 
DOI:10.34119/bjhrv3n6-211 
 
Recebimento dos originais: 08/11/2020 
Aceitação para publicação: 08/12/2020 
 
Fredson de Oliveira Ceccon 
Graduandos do Curso de Farmácia 
Centro Universitário do Norte – UNINORTE 
 
Paulo Sérgio Albarado da Silva 
Graduandos do Curso de Farmácia 
Centro Universitário do Norte – UNINORTE 
 
Tony Oliveira da Costa 
Graduandos do Curso de Farmácia 
Centro Universitário do Norte – UNINORTE 
 
Alexander Leonardo Silva Junior 
Professor do Curso de Farmácia 
Centro Universitário do Norte, Manaus, Amazonas, Brasil 
 
 
RESUMO 
O Zika vírus é um vírus de RNA positivo e de sequência simples, pertencente à família 
Flaviviridae. Fazem parte desta família outros arbovírus causadores de patologias no homem, bem 
como o vírus da febre amarela e da dengue. No ano de 2019, a Organização Pan-Americana de 
Saúde/Organização Mundial de Saúde, publicou contagens de casos de Zika que 52 países e 
territórios nas Américas relataram diretamente ou publicaram em boletins nacionais. Embora se 
reconheça que o Aedes aegypti seja o principal vetor, há também outras vias de transmissão sendo 
observadas, dentre elas: transmissão sexual; soro, saliva e urina; leite materno; e transfusão de 
sangue. De fato, os estudos exprimem a possibilidade de excreção viral nos fluidos genitais para 
ambos os sexos, embora no caso da mulher, possa ocorrer até no máximo 13 dias após o início dos 
sintomas. Relativamente ao homem, existe indicação de persistência viral em longo prazo nas 
secreções genitais, tendo sido documentada a sua identificação até aos 188 dias após o início dos 
sintomas. Em 2016, no Reino Unido, a análise de amostras de sêmen de 23 viajantes infectados e 
sintomáticos com o vírus Zika vírus constatou, apesar de o sêmen ter sido coletado vários meses 
após o início dos sintomas da infecção, a presença de RNA do Zika vírus, o que sugeriu alto risco 
de transmissão sexual. 
Palavras-chaves: epidemia, arboviroses, fluidos corporais e reservatório. 
 
ABSTRACT 
The Zika virus is a RNA positive and simple sequence virus, belonging to the family Flaviviridae. 
Other arboviruses that cause pathologies in man are part of this family, as well as the yellow fever 
and dengue virus. In 2019, the Pan American Health Organization / World Health Organization 
published zika case counts that 52 countries and territories in the Americas reported directly or 
Brazilian Journal of health Review 
 
Braz. J. Hea. Rev, Curitiba, v. 3, n. 6, p.18125-18132. nov./dez. 2020. ISSN 2595-6825 
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published in national newsletters. Although it is recognized that Aedes aegypti is the main vector, 
there are also other transmission routes being observed, among them: sexual transmission; serum, 
saliva and urine; breast milk; and blood transfusion. In fact, studies express the possibility of viral 
excretion in genital fluids for both sexes, although in the case of women, it can occur up to a 
maximum of 13 days after the onset of symptoms. For men, there is an indication of long-term 
viral persistence in genital secretions, and their identification has been documented up to 188 days 
after the onset of symptoms. In 2016, in the United Kingdom, analysis of semen samples from 23 
travelers infected and symptomatic with the Zika virus found, despite the fact that the semen was 
collected several months after the onset of infection symptoms, the presence of Zika virus RNA, 
which suggested a high risk of sexual transmission. 
 
Key-word: epidemic, arboviruses, body fluids and reservoir. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
O Zika vírus é um vírus de RNA positivo e de sequência simples, pertencente à 
família Flaviviridae. Fazem parte desta família outros arbovírus (vírus transmitido por 
artrópodes), causadores de patologias no homem, bem como o vírus da febre amarela, da dengue, 
vírus do Nilo ocidental e da encefalite japonesa ou da encefalite transmitida por carrapatos1, 2. 
Desde que o Zika foi detectado pela primeira vez no continente americano em maio de 
2015, a Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde, publicou 
contagens de casos de Zika que 52 países e territórios nas américas relataram diretamente ou 
publicaram em boletins nacionais. De acordo com o relatório cumulativo de casos, disponível no 
site da OPAS, foram notificados 30.914 casos no continente americano no ano de 2019. O país 
com maior número de notificações, segundo o relatório, é o Brasil, chegando a notificar 30.500 
casos3. 
A chegada do vírus Zika no estado do Amazonas aconteceu em outubro de 2015, quando 
foram notificados 159 casos suspeitos da doença. Em 2016 houve aumento alarmante no número 
de notificações de casos suspeitos (6.090 casos), dos quais 95% foram em moradores da capital 
do estado, Manaus. Confrontando os períodos de setembro de 2019 a fevereiro de 2020 com igual 
período do ano anterior, nota-se uma redução no número de casos de Zika, queda de 48%. Segundo 
o boletim epidemiológico de arboviroses, publicado em março de 2020, continuam ocorrendo 
notificações de novos casos em seis municípios, porém, o estado retrata o número de casos menor 
do que o registrado em igual período no ano anterior4. 
Outro aspecto muito importante é a transmissão da doença. Embora se reconheça que o 
Aedes aegypti seja o principal vetor, a transmissão do vírus por Aedes africanus já foi confirmada, 
bem como por Aedes hensilli e Aedes polynesiensis5. Há também outras vias de transmissão sendo 
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observadas, dentre elas: transmissão sexual; soro, saliva e urina; leite materno; e transfusão de 
sangue6. 
A possibilidade de transmissão por via sexual foi prematuramente relatada, tendo em conta 
o potencial epidêmico do vírus Zika. O primeiro caso noticiado foi nos Estados Unidos de uma 
mulher que contraiu a infecção por intermédio do marido, infectado no Senegal por picada de 
mosquitos. Este relatou sintomas de prostatite e hematospermia, contudo, o esperma não foi 
testado para a presença do vírus7, 8. 
De fato, os estudos exprimem a possibilidade de excreção viral nos fluidos genitais para 
ambos os sexos, embora no caso da mulher, possa ocorrer até no máximo 13 dias após o início dos 
sintomas, não tendo sido possível segregar o vírus neste caso9. Relativamente ao homem, existe 
indicação de persistência viral em longo prazo nas secreções genitais, tendo sido documentada a 
sua identificação até aos 188 dias após o início dos sintomas. Contudo, só foi viável isolar o vírus 
em cultura, ou seja, conferir a sua viabilidade, depois dos 69 dias após o início dos sintomas10. 
A comprovação disponível levanta a hipótese do vírus Zika poder precisar de um 
reservatório como é o caso do testículo, sustentando a sua capacidade de replicação. Tal poderá 
ter enorme impacto na capacidade de transmissão deste vírus e na sua expressão epidemiológica11. 
Identificar formas diferentes de transmissão pode remodelar a maneira como esse vírus se 
mantém ativo na sociedade, modificando sua expressão epidemiológica, colaborando para a 
criação e adoção de políticas públicas eficientes para o enfrentamento dessa doença. 
O presente artigo tem como objetivo realizar um levantamento bibliográfico e trazer 
informações relevantes e atualizadas sobre a transmissão sexual do Zika vírus, do surgimento aos 
potenciais riscos para a população. 
 
2 METODOLOGIA 
2.1 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL 
Trata-se de um estudo de revisão sistemática onde foram analisadas produções científicas 
encontradas através da base de dados: SciELO,PubMed e Google Acadêmico, publicadas no 
período de 2011 a 2020, utilizando os descritores: epidemia, arboviroses, fluidos corporais e 
reservatório. 
 
2.2 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO 
Dos artigos encontrados com auxilio dos descritores, foram selecionados os artigos que 
buscavam uma relação entre o vírus Zika e a transmissão sexual, abrangendo desde entrevistas 
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com pessoas infectadas quanto a análises de fluídos corporais. Os idiomas fixados para os artigos 
selecionados foram português, francês e inglês, publicados dentro do período citado no 
delineamento experimental. Porém, os critérios definidos para descartar o restante dos artigos 
encontrados foram: 1) artigos que abordam sobre transmissão vetorial do Zika vírus; 2) artigos 
que correlacionam o vírus Zika com síndromes de má formação fetal e 3) artigos que mensuravam 
dados de infecções por Zika vírus a partir de transfusões de sangue. 
 
2.3 ANÁLISE DE DADOS 
Foram analisadas diversas produções científicas, dos quais selecionou-se 21 artigos que 
contextualizam a transmissão do Zika vírus por via sexual. Os artigos foram armazenados em uma 
planilha Excel, com extração dos pontos chaves pertinentes aos mesmos, como: ano de publicação, 
autor, tipo de estudo e resumo da produção e organizados de forma crescente em relação ao ano 
de publicação. O intuito desse arquivo é manejar de forma ágil e fácil a localização destes dados. 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
A pesquisa ora realizada, mostrou os seguintes resultados: 
No final de 2014, profissionais de vários estados do nordeste do Brasil notaram o 
aparecimento de uma doença leve, que causava pruído, manchas pelo corpo e febre e desaparecia 
em poucos dias. Os jornais noticiaram no inicio de 2015 como um possível surto de rubéola, onde 
foi montada uma equipe de investigação pelo ministério da saúde, com a parceria da vigilância 
sanitária, nos estados de Sergipe, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba. 
As principais suspeitas eram de dengue, rubéola, sarampo, enterovírus, chikungunya e arbovírus. 
Foram tantas as notificações que passou a ser chamada de “síndrome exantemática 
indeterminada”. Só em abril de 2015, foi identificado por um pesquisador da Universidade Federal 
da Bahia o vírus Zika, nas amostras de pacientes diagnosticados por doença exantemática 
intermitente, logo após, os laboratórios de referência começaram a chegar ao mesmo diagnostico12. 
Apesar do vírus Zika ser transmitido predominantemente por mosquitos, há relatos na 
literatura científica de disseminação sexual e pós-transfusional; com casos de transmissão sexual 
homem-mulher, mulher-homem e homem-homem, quer seja sintomática ou assintomática. Na 
infecção aguda, a presença do vírus é observada na maioria dos órgãos e fluidos corporais, 
incluindo o sêmen do homem 13, 14. 
Em 2016, no Reino Unido, a análise de amostras de sêmen de 23 viajantes infectados e 
sintomáticos com o vírus Zika constatou, apesar de o sêmen ter sido coletado vários meses após o 
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início dos sintomas da infecção, a presença de RNA do Zika vírus, o que sugeriu alto risco de 
transmissão sexual15. 
Um estudo realizado em 2017, na Unidade de Microbiologia e Virologia do Hospital 
Universitário de Padova, e para a Unidade de Virologia Molecular, descreve a dinâmica da 
liberação do RNA do vírus Z ika em diferentes fluidos corporais em que constata-se os tempos 
medianos estimados para depuração de 11,5 dias (plasma), 24 dias (urina), 14 dias (saliva) e 25 
dias (sêmen), mas com um caso de incomum RNA de Zika detectável por 370 dias16. 
Em um paciente com imunossupressão, detectou-se a presença de RNA do Zika vírus no 
sêmen por mais de 900 dias após o início dos sintomas17. 
Em estudo de avaliação da persistência do vírus Zika em diferentes fluidos corporais de 
pessoas com infecção confirmada, demonstrou que há presença de RNA do vírus na mucosa 
anorretal de pessoas infectadas18. 
Em 2016, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (em inglês: Centers for Disease 
Control and Prevention – CDC), relatou transmissão do vírus Zika de um homem infectado para 
um parceiro sexual por meio de sexo anal19. 
Em 2016, um casal que fazia acompanhamento com o Centro de Tratamento de 
Reprodução Assistida (ART) foi testado 39 dias após voltarem de um feriado em Martinica, um 
região epidêmica de Zika vírus. A mulher positivou para presença de RNA do Zika por reação em 
cadeia da polimerase de transcrição reversa (RT-PCR) em amostras sanguínea (soro), e o homem, 
testou negativo em amostra sanguínea, porém, positivo em urina e sêmen. É interessante notar a 
exclusão de transmissão vetorial nesse caso, uma vez que os vetores Aedes albopictus e Aedes 
aegypti não estão estabelecidos na Bretanha, região onde o casal morava20, 21. 
Outro caso possível de transmissão sexual do Zika vírus foi estudado em 2011. Neste 
estudo, 2 cientistas americanos foram infectados em 2008, quando estavam no Senegal. Nove dias 
após o retorno de um dos cientistas, sua esposa começou a desenvolver sintomas de Zika vírus. O 
casal relatou ter mantido relações sexuais vaginais desprotegidas logo após o retorno do seu 
marido, porém, antes do início dos sintomas. É bem provável que o marido tenha transmitido a 
doença a sua esposa por intermédio do seu sêmen infectado. Outra possibilidade de transmissão 
seria o contato com outros fluidos corporais, como saliva por exemplo. No entanto, este casal 
possui 4 filhos, os quais não desenvolveram a doença7. 
 
 
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4 CONCLUSÃO 
Após a análise dos resultados, observou-se que a transmissão sexual mostra-se como uma 
possibilidade real de disseminação do vírus Zika, uma vez que nos estudos descritos a cima, 
identifica-se a presença de estruturas virais com alto poder infectante, o RNA. Essa linha de análise 
nos permite observar outras formas de protagonismo do vírus Zika na sua expansão endêmica. 
Um fato relevante a partir dessa análise é que o risco de exposição ao vírus é imensamente 
maior no caso dos parceiros sexuais de pessoas já infectadas por Zika, principalmente na fase 
aguda da doença. Portanto, buscar formas de conscientizar a população na prática sexual segura, 
principalmente quando há histórico e possibilidade de infecção em áreas endêmicas, por meio da 
disseminação de informações claras, objetivando novas medidas de contenção dessa doença. 
 
Brazilian Journal of health Review 
 
Braz. J. Hea. Rev, Curitiba, v. 3, n. 6, p.18125-18132. nov./dez. 2020. ISSN 2595-6825 
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2020; 
 
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Brazilian Journal of health Review 
 
Braz. J. Hea. Rev, Curitiba, v. 3, n. 6, p.18125-18132. nov./dez. 2020. ISSN 2595-6825 
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