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SISTEMA DE ENSINO
PRIMEIROS 
SOCORROS
Considerações Gerais e PCR
Livro Eletrônico
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Considerações Gerais e PCR
PRIMEIROS SOCORROS
Lincoln Vitor Santos
Sumário
Considerações Gerais e PCR ......................................................................................................... 3
1. Introdução ..................................................................................................................................... 3
2. Considerações Gerais ................................................................................................................ 3
2.1. Elementos Gerais nos Cuidados de Primeiros Socorros .................................................. 9
3. Primeiros Socorros na Parada Cardiorrespiratória (PCR) .................................................15
3.1. Cadeias de Sobrevivência ...................................................................................................... 17
3.2. Identificação da PCR no Adulto .......................................................................................... 22
3.3. Execução da RCP no Adulto .................................................................................................24
3.4. Uso do DEA na RCP no Adulto ............................................................................................. 29
3.5. Particularidades da RCP na Pediatria ............................................................................... 32
Mapas Mentais .............................................................................................................................. 37
Questões de Concurso ................................................................................................................. 39
Gabarito ...........................................................................................................................................49
Referências ..................................................................................................................................... 50
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Considerações Gerais e PCR
PRIMEIROS SOCORROS
Lincoln Vitor Santos
CONSIDERAÇÕES GERAIS E PCR
1. Introdução
Os primeiros socorros são tema constante em provas de diversos cargos em concursos e 
programas de residência. Cargos específicos da área da saúde, cargos da área policial, cargos 
da área escolar e cargos ligados à segurança e saúde do trabalhador são os que mais cobram 
esse conteúdo.
Aos que não são da área da saúde, pode parecer que os primeiros socorros são executados 
de qualquer forma, mas isso não é verdade. Muitas instituições em todo o mundo trabalham 
constantemente para desenvolver e divulgar orientações de primeiros socorros, pois sabem 
que são tão importantes quanto o atendimento profissional. Dentre essas instituições, temos 
a American Heart Association (AHA), Associação Americana do Coração.
Em 2020, a AHA publicou suas novas diretrizes de emergência, incluindo muitas atualiza-
ções de orientações de primeiros socorros. Essas diretrizes se põem como umas das mais im-
portantes do mundo e são utilizadas como base de treinamento de profissionais, socorristas, 
brigadistas e leigos.
E, logicamente, no mundo dos concursos, as diretrizes da AHA são bastante utilizadas para 
produção de questões de prova objetiva e discursiva. É por isso que trazemos aqui os aspectos 
mais relevantes desse conteúdo para que você possa se preparar melhor para sua prova.
Bons estudos!
2. ConsIderações GeraIs
O tema “Primeiros Socorros” pode ser abordado de diversas formas nas provas de con-
cursos e residências. A princípio, os cuidados de primeiros socorros podem ser prestados 
por leigos e, por isso, sua abordagem geral é feita com uma linguagem não técnica e com 
procedimentos que exigem artefatos presentes em ambientes fora do hospital. Contudo, há 
também algumas bancas que aprofundam um pouco mais nas questões e outras que acabam 
misturando cuidados de primeiros socorros com cuidados profissionais.
Em outubro de 2020, a AHA publicou o “2020 International Consensus on First Aid Scien-
ce With Treatment Recommendations”, traduzindo “Consenso Internacional 2020 da Ciência de 
Primeiros Socorros com Recomendações de Tratamento”, que representa a publicação mais 
recente do assunto em todo o mundo.
Mas o que se aborda nos Primeiros Socorros? Bom, os Primeiros Socorros são voltados 
para o que chamamos de situações de mal súbito e acidentes, que podem acontecer em qual-
quer lugar: em casa, na rua, no trabalho, em festas, em escolas etc.
Sabe-se que, quanto maior o fluxo de pessoas em um local, maiores as chances dessas 
ocorrências. E sabe-se também que o atendimento imediato às pessoas que sofrem essas 
ocorrências pode salvar vidas ou diminuir o sofrimento e os danos permanentes.
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PRIMEIROS SOCORROS
Lincoln Vitor Santos
No linguajar das emergências, chamamos de “VÍTIMA” a pessoa que sofre o mal súbito ou 
acidente e de “SOCORRISTA” a pessoa que presta os primeiros socorros. Prestar atenção que a 
vítima não é necessariamente alvo de uma violência, mas vítima do problema que a acometeu. 
E socorrista não precisa ser profissional, pode ser alguém leigo que ajuda a vítima, de preferên-
cia atendendo às recomendações que discutiremos em breve.
Um exemplo: imagina que uma mulher de 40 anos está em casa e sofre um ataque cardí-
aco. Junto a ela, está seu filho de 10 anos. Como estão sozinhos, o menino decide ligar pro 
SAMU 192. Nessa situação, a mulher é vítima do ataque cardíaco e o menino é socorrista (sim, 
ligar pro SAMU já é um cuidado de primeiros socorros!).
Podemos conceituar primeiros socorros então como as medidas iniciais e imediatas apli-
cadas a uma vítima, fora do ambiente hospitalar, até a chegada do profissional qualificado 
e equipado.
Encontramos também outro conceito: auxílio e cuidados iniciais prestados a alguém com 
doença ou lesão aguda. Esses conceitos são cobrados em prova! Veja uma questão:
001. (IBADE/DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E SANEAMENTO DO ACRE-AC/TÉCNICO MECÂ-
NICO/2019) Sobre o conceito de Primeiros Socorros, é INCORRETO afirmar que é:
a) o atendimento imediato e temporário.
b) o atendimento à pessoa ferida.
c) o atendimento acometida por mal súbito.
d) a solicitação, de imediato, da presença da equipe médica competente.
e) o aviso ao encarregado para promover a substituição do trabalhador.
Note que a banca quer saber qual dos conceitos NÃO representa os primeiros socorros. Bem 
tranquila a questão. Atender à vítima e acionar a equipe de saúde são considerados primeiros 
socorros, contudo avisar ao encarregado nada mais é do que um aviso e não gera nenhum 
benefício à vítima. Por isso, letra E é a resposta.
Letra e.
002. (QUADRIX/CREA/MOTORISTA/2019) São definidos como primeiros socorros as ações 
iniciais aplicadas às vítimas em situação de emergência no local onde ocorreram ou se ma-
nifestaram, que têm por finalidade manter a vida, sem provocar novas lesões ou agravar as já 
existentes, até a chegada do socorro qualificado ou do recurso hospitalar adequado.
Note como é importante compreender o conceito de primeiros socorros e o papel do socorris-
ta. Aplicar cuidados no local onde ocorre o mal súbito ou acidente é a premissa dosocorrista, 
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PRIMEIROS SOCORROS
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pensando em nunca agravar a lesão, ao mesmo tempo que deve aliviar o sofrimento e resguar-
dar a vida da vítima. O transporte da vítima só deve ocorrer em casos especiais, como veremos 
ao longo do nosso curso. Portanto, a afirmação está correta!
Certo.
Os objetivos dos primeiros socorros são:
• preservar a vida;
• aliviar o sofrimento da vítima;
• prevenir o agravamento de lesão;
• promover a recuperação da vítima.
Para que esses objetivos sejam alcançados, é preciso que o socorrista apresente algumas 
características, reforçando que o socorrista pode ser qualquer pessoa próxima à vítima. As 
características esperadas são (Fig. 1):
Figura 1 – CARACTERÍSTICAS ESPERADAS DE UM SOCORRISTA.
Na questão abaixo, vemos uma outra forma de cobrar esses objetivos, mas que claramente 
estão no mesmo contexto:
003. (IBADE/PREFEITURA DE SÃO FELIPE D’OESTE-RO/FISCAL/2020) Os princípios bási-
cos no atendimento de emergência, conhecido popularmente como os três ‘erres’ são:
a) rapidez no transporte, reconhecimento do local do acidente e reparação pública com 
as vítimas.
b) rapidez no atendimento, roxeado nas lesões e rompimento das lesões.
c) rigor no atendimento, rompimento das lesões e restauração das lesões.
d) rapidez no atendimento, reconhecimento das lesões e reparação das lesões.
e) rapidez no transporte, reconhecimento da cena do acidente e reparação das lesões.
Esses 3 erres que a questão pede não aparecem em todas as literaturas. A AHA não fala deles, 
mas fica fácil responder analisando o conteúdo de cada questão com base nos objetivos 
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PRIMEIROS SOCORROS
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colocados acima da questão. Quando falamos em primeiros socorros, sobretudo, lembremos 
que são cuidados prestados por leigos! Então já entendemos que o leigo precisa, no seu nível 
de compreensão, perceber o que ocorreu, fazer algo para ajudar e chamar a emergência, quan-
do necessário. Logo, já eliminamos as letras A, porque fala em transporte e reparação, B, por-
que fala em “roxeado” e rompimento e isso não são princípios, C, porque fala em rompimento 
também e E, porque fala em transporte. Com isso, sobra a letra D com os 3 erres!
Letra d.
Precisamos aprender também a diferenciar dois conceitos que são corriqueiros nas pro-
vas: urgência e emergência. Veja a seguir na Fig. 2. Pensando nesses dois conceitos, então, 
podemos exemplificar uma urgência como uma dor de cabeça, uma pancada leve, um pequeno 
corte... e emergência como uma parada cardiorrespiratória, uma fratura de um membro, uma 
hemorragia!
Mas para que precisa saber esses conceitos? Para que o socorrista entenda se precisa agir 
mais rápido ou se pode tomar alguma ação antes de fazer algo mais elaborado!
Figura 2 – DIFERENÇA ENTRE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA.
A Portaria n. 354/2014, do Ministério da Saúde, fala sobre as boas práticas em serviços de 
urgência e emergência e fala sobre os conceitos de Urgência e Emergência:
• Emergência: constatação médica de condições de agravo a saúde que impliquem sofri-
mento intenso ou risco iminente de morte, exigindo, portanto, tratamento médico ime-
diato;
• Urgência: ocorrência imprevista de agravo a saúde como ou sem risco potencial a vida, 
cujo portador necessita de assistência médica imediata. Veja que a diferença é o sofri-
mento intenso e o risco de morte.
De posse de todas essas informações, vamos ver qual é a postura que o socorrista deve 
adotar diante de uma vítima. Quatro elementos formam a base de ação do socorrista, com 
vistas a alcançar os objetivos elencados acima:
• Calma: o socorrista que age de modo impensado, às pressas, com ansiedade exacerba-
da, muito provavelmente não conseguirá bons resultados com a vítima, podendo inclusi-
ve se ferir ou agravar as lesões da vítima ou levar a vítima ao óbito;
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• Planejamento: quando falamos em planejamento não quer dizer que o socorrista vai 
parar e ficar escrevendo nada. O planejamento diz respeito a estar preparado antecipa-
damente com materiais (a exemplo do kit de primeiros socorros) e conhecimento. Ou 
seja, eu sei o que está acontecendo? Eu sei o que devo fazer? Eu tenho algum material 
para ajudar?
• Agilidade: associada à calma, a agilidade permite que o socorrista execute com destreza 
cada passo dos primeiros socorros. Embora não seja necessariamente um profissional 
de saúde, o socorrista precisa de alguma destreza para ajudar a vítima. Isso envolve vá-
rios procedimentos, como aplicar um curativo, virar a vítima, estimulá-la, dentre outros;
• Cuidado: o cuidado envolve a atenção com o ambiente onde ocorreu o problema, a ma-
nipulação delicada da vítima (agilidade) e a autoproteção do socorrista. Quando se fala 
em ambiente, no mundo das emergências, se fala em “CENA SEGURA”, isto é, o local 
onde ocorreu o problema está seguro para o socorrista agir? Se não for seguro, ele não 
deve se arriscar, a exemplo de um incêndio. A autoproteção diz respeito ao uso de equi-
pamentos de proteção individual, como luvas ao manipular ferimentos e sangue, e más-
caras para proteção das vias respiratórias.
Vamos ver uma questão que aborda esses aspectos:
004. (IBADE/ZELADOR/2019) Primeiros socorros são os procedimentos de emergência que 
devem ser aplicados a uma pessoa em perigo de vida, visando manter os sinais vitais e evi-
tando o agravamento, até que ela receba assistência definitiva. Deve-se prestar primeiros so-
corros sempre que a vítima não esteja em condições de cuidar de si própria. São exemplos de 
regras básicas:
I – Manter a calma. Afastar os curiosos e agir com rapidez e segurança.
II – Voltar a cabeça da vítima delicadamente para um dos lados, no caso de vômito, pois isso 
evita que o vômito chegue até os pulmões.
III – Remover a vítima do local do acidente imediatamente mesmo sem conhecer a natureza e 
extensão dos seus ferimentos.
IV – Fazer a vítima sentar-se ou levantar-se.
V – Acalmar a vítima e não a deixar sozinha até a chegada do atendimento profissional.
Dos itens acima, estão corretos, apenas:
a) I e II.
b) II e III.
c) I, II e V.
d) II, III e IV.
e) I, III e V.
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PRIMEIROS SOCORROS
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I – verdadeiro, pois o tumulto pode piorar o quadro da vítima;
II – verdadeiro, em vítimas com vômitos ou secreção, recomenda-se colocá-la de lado ou virar 
sua cabeça, exceto quando for uma vítima de trauma;
III – falso, pois a movimentaçãoou remoção da vítima deve ser evitada em situações 
como traumas;
IV – falso também, pelo mesmo motivo acima;
V – verdadeiro, acalmar e ficar junto à vítima são ações importantes do socorrista.
Letra c.
Já que falamos em planejamento e agilidade, vamos falar do kit de primeiros socorros. A 
AHA tem uma recomendação específica desse elemento que ajuda muito o socorrista a cuidar 
da vítima (Fig. 3). Logicamente, que há itens que não farão parte de um kit, como o desfibrila-
dor (que falaremos na aula de PCR), mas a composição básica já é importante. Em todos os 
ambientes onde circulam muitas pessoas e em todas as casas deveria haver ao menos 1 kit 
de primeiros socorros. Em empresas, os kits são categorizados como equipamentos de prote-
ção coletiva.
Figura 3 – COMPOSIÇÃO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS, SEGUNDO RECOMENDAÇÕES DA AHA.
FONTE: AHA, 2020
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PRIMEIROS SOCORROS
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Deve-se entender que, em geral, não se deve colocar medicamentos no kit, pois isso pode 
gerar potenciais agravamentos na vítima. Imagine que alguém vai agir como socorrista em 
uma pessoa com fratura da perna. Essa pessoa está com muita dor. O socorrista pega o kit e 
tem uma dipirona (medicamento para dor) e dá à vítima, mas não sabe que ela tem alergia. O 
que será que pode acontecer? Em alguns casos bem específicos, que veremos ao longo das 
nossas aulas, medicamentos são importantes, mas em geral não devem ser usados por leigos.
Os kits de primeiros socorros podem ser montados em caixas, bolsas, mochilas, male-
tas etc. e devem estar em local de fácil acesso e que seja da ciência de todos que possam 
precisar usá-lo. Esconder o kit ou deixá-lo em local trancado pode gerar consequências ruins 
para a vítima.
005. (CEBRASPE/TJ-AC/MOTORISTA/2012) As medidas de segurança individual, coletiva e 
de instalações dependem tanto da especificidade dos equipamentos de proteção individual 
(EPIs) e coletiva (EPCs) disponíveis quanto das atividades a serem executadas.
Extintores de incêndio, kits de primeiros socorros e redes de proteção (náilon) são exem-
plos de EPCs.
Nessa questão, vemos como os kits são elementos importantes em empresas e se classificam 
como proteção coletiva.
Certo.
2.1. elementos GeraIs nos CuIdados de PrImeIros soCorros
Antes de passarmos a discutir as dezenas de situações que exigem primeiros socorros e 
suas especificidades, é importante deixarmos aqui premissas gerais desses cuidados.
O socorrista precisa estar atento a cada um deles e os candidatos a cargos públicos tam-
bém, pois são questões muito comuns em provas. Vamos falar então sobre: chamada da aju-
da, movimentação da vítima, posição de segurança e uso do oxigênio nos primeiros socorros.
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CHAMAR AJUDA
Ao reconhecer uma situação de mal súbito ou acidente no qual precisará ajudar a vítima, o 
socorrista deve analisar a gravidade e determinar se será necessária ajuda profissional. Na 
maioria das situações, chamar ajuda profissional é a PRIMEIRA AÇÃO do socorrista! Ao longo 
das aulas, veremos que há momentos em que essa chamada será postergada e em outras 
não será necessária.
Diante de situações extremamente ameaçadoras à vida, o socorrista deve realizar algum pro-
cedimento antes de chamar ajuda. Isso garante uma sobrevida maior à vítima.
No Brasil, temos 3 serviços públicos que podem ser acionados: SAMU 192, CORPO DE BOM-
BEIROS 193 e POLÍCIA MILITAR 190. Em alguns Estados do país, há integração entre os 3 
serviços e, se o atendente entender que a situação exige a intervenção de outro órgão, trans-
fere a ligação.
Com o advento do telefone celular, há a facilidade de não precisar se afastar da vítima para 
ligar. Pode-se usar o viva-voz ao mesmo tempo em que executa alguma ação.
SITUAÇÕES EM QUE SE DEVE LIGAR RAPIDAMENTE PARA O SERVIÇO DE EMERGÊNCIA, 
SEGUNDO A AHA, 2020
Paciente irresponsivo/inconsciente
Queixa de dor no peito
Sinais de AVC, problema respiratório, queimaduras, fraturas, lesões grandes e hemorragia
Convulsão
Paralisia
Choque elétrico
Envenenamento
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MOVIMENTAÇÃO DA VÍTIMA
Sem dúvida, todo mundo já viu na internet ou leu em algum panfleto ou assistiu na TV que 
pessoas que sofrem acidentes têm uma grande chance de ficarem paralíticas ou até morre-
rem. E é por isso que, quem ajuda, deve ter toda a cautela do mundo para não movimentar a 
vítima de acidentes graves.
Vítimas com suspeita de lesão da coluna cervical (pescoço), costelas, coluna vertebral ou 
pelve (bacia) não devem ser movimentadas nos primeiros socorros. Essa movimentação só 
será feita por pessoas treinadas.
Porém, mesmo socorristas não treinados precisarão movimentar a vítima em duas situações 
bem específicas, segundo a AHA 2020: a) afastar a vítima de área insegura para ela ou para 
o socorrista e b) quando a vítima está desacordada, mas respira. Aí deve-se colocá-la em 
posição lateral (de segurança).
Na primeira situação, recomenda-se puxar a vítima pelas axilas ou pela camisa/blusa, con-
forme está na Fig. 4. O socorrista deve fazer movimentos firmes e em linha reta, apoiando a 
cabeça da vítima em seus antebraços. Se suspeita de lesões graves, a vítima deve ser mo-
vimentada apenas o necessário para abrir a via aérea ou ser alocada em local seguro, mas 
não rolada.
Figura 4 – MOVIMENTAÇÃO DE VÍTIMA DE TRAUMA PELA PUXADA DA CAMISA, COM APOIO DA CABEÇA NOS 
ANTEBRAÇOS.
Fonte: AHA, 2020
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Na segunda situação, o socorrista deve seguir a sequência da Fig. 5: estender um dos braços 
da vítima acima da cabeça e rolar o corpo para esse mesmo lado, a fim de que a cabeça fique 
sobre o braço. Assim que a pessoa estiver de lado, dobrar as pernas para estabilizar o corpo. 
Há pouca evidência para sugerir uma posição de recuperação ideal. Se a vítima não respon-
de, não respira e não tem pulso, faça a Reanimação Cardiopulmonar.
Figura 5 – POSIÇÃO DE RECUPERAÇÃO OU SEGURANÇA OU CONFORTO PARA VÍTIMAS QUE ESTÃO INCONS-
CIENTES, MAS RESPIRAM.
Fonte: Google Imagens
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POSIÇÃO PARA VÍTIMAS EM CHOQUE HEMODINÂMICO
O choque será estudado mais à frente e não se refere ao choque elétrico, mas a situações 
que levam a descompensação grave de todo o sistema cardiovascular, como nas hemorra-
gias e infecções graves.
Nessas situações, a vítima não deve ser movimentada. Se ela está inconsciente, mas respira, 
a posição recomendada é chamada SUPINA ou barriga para cima ou decúbito dorsal (Fig. 6).
Vítima inconsciente ou sonolenta, mas sem sinais de trauma, deve ser mantida com os 
membros inferiores elevados em 30º a 60º (Fig. 7), a menos que haja queixa de dor. As 
pernas elevadas ajudam a circulação sanguínea na região do cérebro. O nome da posição é 
TRENDELEMBURG.
Cobrir a vítima com um lençol ou manta ajuda a reduzir a sensação de frio e a hipotermia.
Figura 6 – POSIÇÃO SUPINA PARA VÍTIMAS COM CHOQUE HEMODINÂMICO QUE ESTÃO INCONS-
CIENTES, MAS RESPIRAM.
Fonte: Google Imagens
Figura 7 – POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG PARA VÍTIMAS COM CHOQUE HEMODINÂMICO, QUE ESTÃO 
INCONSCIENTES OU SONOLENTAS, MAS RESPIRAM E NÃO TÊM SUSPEITA DE TRAUMA.
Fonte: Google Imagens
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USO DO OXIGÊNIO MEDICINAL
É muito comum vermos em hospitais e outros ambientes de saúde pacientes usando másca-
ras com oxigênio. Devido à importância que tem para a recuperação da saúde, alguns estu-
dos buscaram verificar se esse uso poderia ser benéfico nos primeiros socorros.
Nem todos os locais terão oxigênio medicinal para uso nos primeiros socorros, mas encon-
tramos sim garrafas de oxigênio em residências, por exemplo, pois há pessoas que usam de 
forma crônica.
Após os últimos estudos, a AHA 2020 diz que não há evidências científicas suficientes que 
apoiem o uso indiscriminado do oxigênio em primeiros socorros. Socorristas treinados po-
dem usar em situações bem específicas, como acidentes de mergulho, pessoas com câncer 
em estado terminal e vítimas de intoxicação por monóxido de carbono em incêndios.
006. (CEBRASPE/FUB/ADMINISTRADOR DE EDIFÍCIOS/2016) Com relação aos primeiros 
atendimentos a vítima que apresente convulsões, julgue o item.
Após a convulsão, nos casos em que a vítima permaneça inconsciente, mas respire normal-
mente como se estivesse dormindo, ela deverá ser deixada na posição de recuperação em 
decúbito lateral até a chegada da equipe socorrista.
Ficou fácil né? Depois das explicações, podemos entender que essa é a melhor posição para a 
vítima. Veja que convulsão não é trauma, por isso não há contraindicação para deixá-la de lado.
Certo.
007. (FGV/PROFESSOR LICENCIADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA/2018) Ao participar de uma 
atividade física na piscina, um(a) aluno(a) sofreu afogamento, sendo prontamente socorrido(a) 
pelo(a) educador(a) físico(a) responsável. A criança estava responsiva, com pulso palpável e 
pouca espuma na boca e no nariz. Enquanto aguardava o socorro especializado, a vítima foi 
colocada na posição de segurança/recuperação, que consiste em deitá-la:
a) de barriga para baixo;
b) de barriga para cima;
c) sobre o lado direito;
d) sobre o lado esquerdo;
e) com as pernas elevadas.
Embora a AHA afirme que não há uma posição melhor que outra, o decúbito lateral sobre o 
lado direito é aceito por outras literaturas como mais benéfico, pois facilita o esvaziamento 
do estômago.
Letra c.
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008. (CONSULPAM/MAQUEIRO/2019) Sobre alguns procedimentos a serem utilizados em 
caso de afogamento, analise os itens abaixo:
I – Abrir as vias aéreas através das manobras manuais, caso indicado.
II – Verificar a respiração.
III – Assistir à ventilação pulmonar com BMV se indicado utilizando oxigênio suplementar.
IV – Observar cuidados com a coluna cervical se houver suspeita de trauma (mergulho em 
águas rasas, trauma esportivo etc.).
V – Administrar oxigênio sob máscara em pacientes ventilando espontaneamente com fluxo 
de dez a quinze litros por minuto.
VI – Utilizar da Manobra de Heimlich para esvaziar o estômago distendido. Retirar a água dos 
pulmões ou do estômago.
Analisados os itens abaixo, é CORRETO afirmar que:
a) Todos os itens estão corretos.
b) Apenas três dos itens acima estão incorretos.
c) Apenas dois dos itens acima estão incorretos.
d) Apenas um dos itens acima está incorreto.
Ainda veremos o tema afogamento mais à frente, mas aqui já conseguimos ver que as bancas 
cobram esses princípios básicos. Verifique que o uso do oxigênio aparece nas afirmativas III 
e V. Das 6 afirmativas, apenas a VI está errada, pois a manobra de Heimlich não serve para 
esvaziar o estômago.
Letra d.
3. PrImeIros soCorros na Parada CardIorresPIratórIa (PCr)
A parada cardiorrespiratória, cuja sigla PCR é muito mais usada para se referir ao evento, e 
é também popularmente chamada de parada cardíaca, sem dúvida representa a maior emer-
gência que existe, seja no ambiente extra-hospitalar, seja no ambiente intra-hospitalar.
O conceito mais simples de PCR é a ausência de funcionamento do coração e do pulmão, 
ou seja, a pessoa fica sem batimentos cardíacos e sem respirar (apneia). É um estado similar 
ao do óbito (morte), porém com chances de reversão.
Não é possível que o coração pare de funcionar e o pulmão continue funcionando, mas é 
possível o contrário: haver apenas a parada do pulmão, chamada de parada respiratória.
Olha uma questão sobre isso:
009. (FGR/SALVA-VIDAS/2012) Uma vítima lactente, inconsciente, sem pulso e sem respira-
ção apresenta um quadro de:
a) Parada respiratória.
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b) Obstrução respiratória.
c) Apneia
d) Parada cardiorrespiratória.
Pergunta simples sobre o conceito de PCR. Acredito que não haja dificuldade em responder. 
Prestar atenção que se falou em perda da consciência, ausência de pulso e ausência de respi-
ração. Esse é o conceito de parada cardiorrespiratória.
Se falasse que tinha pulso e não respirava, seria parada respiratória.
Obstrução respiratória ocorre quando algum objeto bloqueia a passagem do ar.
A palavra apneia significa falta de respiração.
Letra d.
Existem muitas causas para a PCR, como infarto (ataque cardíaco), derrame, traumas, do-
enças do pulmão, afogamento, intoxicação, dentre tantas outras coisas que serão abordadas 
em nossas próximas aulas. A PCR é o desfecho desses problemas graves quando não atendi-
dos a tempo ou quando são súbitos e realmente não há como revertê-los.
A reversão da PCR é feita com a REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP) ou ressusci-
tação cardiopulmonar ou ainda reanimação cardiorrespiratória. Veremos com mais detalhes 
à frente, mas já adianto que a RCP é um conjunto de técnicas sequenciais aplicadas em uma 
pessoa em PCR, para que o coração e o pulmão voltem a funcionar. Quanto maior o tempo que 
uma pessoa passa em PCR, menores as chances de voltarà vida. Existe uma frase que diz 
“tempo é cérebro”, ou seja, quanto mais tempo em PCR, mais danos o cérebro sofre e a vítima 
irá a óbito.
O momento em que ocorre uma PCR é bastante delicado, pois o socorrista pode ficar muito 
ansioso e não saber exatamente o que fazer. É por isso que a AHA publica o que chamamos de 
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA, um diagrama que lembra aos socorristas e profissionais o que é 
necessário para salvar a vida de uma pessoa em PCR.
As ações do socorrista leigo para reverter uma PCR são chamadas em conjunto de SUPOR-
TE BÁSICO DE VIDA (SBV), que também é aplicado por profissionais e socorristas treinados, a 
exemplo dos técnicos de enfermagem e bombeiros. Todo atendimento de PCR começa com o 
SBV. Esse envolve a RCP, o uso do DEA e o acionamento da emergência.
Equipes de profissionais de saúde compostas por médicos e enfermeiros farão o suporte 
avançado de vida (SAV), que vai incluir procedimentos invasivos como intubação e uso de me-
dicamentos.
010. (IMPARH/TÉCNICO DE ENFERMAGEM/SAMU/2018) Sobre o Suporte Básico de Vida 
(SBV), marque o item correto:
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a) SBV envolve conhecimento técnico e equipamentos avançados, devendo ser executado so-
mente por profissionais habilitados.
b) o SBV envolve um conjunto de ações que devem ser realizadas numa vítima em Parada Car-
diorrespiratória (PCR), com o objetivo de manter suas funções vitais, e pode ser realizado por 
socorristas leigos ou por profissionais de saúde.
c) o SBV inclui todos os procedimentos realizados durante uma PCR com o objetivo de resga-
tar a vida, incluindo o uso de dispositivos de oxigenação, de desfibrilador e de medicamentos.
d) o SBV é recomendado nos casos de PCR presenciada por leigos quando ocorrida no am-
biente extra-hospitalar, enquanto o Suporte Avançado de Vida será aplicado pelos profissionais 
de saúde somente em caso de PCR intra-hospitalar.
O SBV é o conjunto de técnicas aplicadas para salvar uma pessoa em PCR. Podem ser execu-
tadas por profissionais e leigos, portanto letra B.
A letra C diz respeito ao suporte avançado. A letra D está errada porque o suporte avançado 
pode ser realizado por equipes profissionais fora do hospital, por exemplo, SAMU.
Letra b.
3.1. CadeIas de sobrevIvênCIa
Em 2020, a AHA publicou 4 cadeias reformuladas (por isso importante ficar atento se você 
for estudar por um material desatualizado), contendo 6 elos, cada. Cada elo representa uma 
etapa importante do atendimento à pessoa em PCR. São 2 cadeias do adulto (vermelhas) e 2 
da pediatria (roxas).
As cadeias de sobrevivência extra-hospitalares, representadas pela sigla PCREH, estão 
mais voltadas para o socorrista leigo, enquanto as intra-hospitalares (PCRIH), para os profis-
sionais de saúde.
Veremos primeiro as cadeias de sobrevivência do adulto (Fig. 8 e 9).
Figura 8 – NOVA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA DO ADULTO, EM AMBIENTE INTRA-HOSPITALAR
Fonte: AHA, 2020
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O 1º elo da cadeia de sobrevivência intra-hospitalar do adulto é exatamente o de RECO-
NHECIMENTO PRECOCE E PREVENÇÃO DA PCR (Fig. 8).
A Cadeia completa apresenta os seguintes elos, na ordem:
• 1º - RECONHECIMENTO PRECOCE E PREVENÇÃO DA PCR: dentro do hospital é possível 
tratar as causas potencialmente fatais e reduzir a possibilidade de o paciente evoluir 
para PCR. Na impossibilidade de prevenir, os profissionais devem estar atentos ao reco-
nhecimento precoce, a fim de instituir a RCP imediata;
• 2º - ACIONAMENTO DO SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA: nos EUA, é comum haver 
times de resposta rápida dentro dos hospitais. Essas equipes são especialmente trei-
nadas pra atuarem em PCR. O profissional de saúde ao reconhecer a PCR deve acionar 
essas equipes e iniciar a RCP, até que esses profissionais assumam;
• 3º - RCP DE ALTA QUALIDADE: a RCP de alta qualidade envolve: início imediato, profun-
didade adequada, velocidade adequada, mínimo de interrupções e evitar ventilação ex-
cessiva. A aplicação da RCP imediata e de alta qualidade pelo profissional que presencia 
a PCR é indispensável para aumentar as taxas de sobrevida;
• 4º - DESFIBRILAÇÃO: dentre as várias técnicas usadas na RCP está a desfibrilação, que 
consiste na aplicação de choque com um aparelho chamado desfibrilador, em situações 
específicas de PCR. O choque junto com as demais técnicas de RCP é essencial para o 
sucesso do atendimento;
• 5º - CUIDADOS PÓS-PCR, caso o paciente tenha sobrevivido e retornado à circulação 
espontânea (ou seja, o coração e o pulmão voltaram a funcionar): quando o paciente 
apresenta retorno da circulação espontânea (RCE) precisará de suporte intensivo para 
manutenção das funções vitais, através do trabalho de equipe multiprofissional;
• 6º - RECUPERAÇÃO: atenção! Esse é o novo elo das cadeias de sobrevivência. A AHA 
demonstra a preocupação com o desfecho dos pacientes após a PCR com RCP de su-
cesso. Grande parte dos pacientes precisará de ações multiprofissionais integradas 
com vistas a recuperar ou reabilitar o paciente, dando a ele as condições fisiológicas e 
sociais que possuía antes do evento.
Figura 9 – NOVA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA DO ADULTO, NO AMBIENTE EXTRA-HOSPITALAR
Fonte: AHA, 2020
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Assim, na cadeia extra-hospitalar do adulto, o 1º elo é o de ACIONAMENTO DO SERVIÇO 
MÉDICO DE EMERGÊNCIA (Fig. 9).
A Cadeia completa apresenta os seguintes elos, na ordem:
• 1º - ACIONAMENTO DO SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA: para o ambiente extra-hos-
pitalar, esse acionamento representa a chamada de serviços móveis de emergência ou 
equipes de socorristas. No Brasil, temos o SAMU 192 e o Corpo de Bombeiros 193;
• 2º - RCP DE ALTA QUALIDADE: a RCP de alta qualidade envolve início imediato, pro-
fundidade adequada, velocidade adequada, mínimo de interrupções e evitar ventilação 
excessiva. A aplicação da RCP imediata e de alta qualidade pela pessoa que presencia 
a PCR é indispensável para aumentar as taxas de sobrevida. O socorrista deve estar 
atento a cada etapa;
• 3º - DESFIBRILAÇÃO: dentre as várias técnicas usadas na RCP está a desfibrilação, que 
consiste na aplicação de choque com um aparelho chamado desfibrilador, em situações 
específicas de PCR. O choque junto com as demais técnicas de RCP é essencial para o 
sucesso do atendimento. No caso do ambiente extra-hospitalar, o socorrista deve usar 
o DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO (DEA);
• 4º - RESSUSCITAÇÃO AVANÇADA: quando o serviço móvel de emergência chega, deve 
iniciar o suporte avançado de vida. A equipe de profissionais possui outros equipamen-
tos e está habilitada a executar procedimentos mais avançados, importantes para a 
sobrevivência do paciente. Indubitavelmente, o suporte básico é o ponto-chave para a 
sobrevivência, mas será necessário instituir a utilização detécnicas invasivas e equipa-
mentos de emergência. O suporte básico representa a assistência prestada pelos socor-
ristas leigos;
• 5º - CUIDADOS PÓS-PCR, já no hospital, caso tenha retornado à circulação espontâ-
nea: quando o paciente apresenta retorno da circulação espontânea (RCE) precisará de 
suporte intensivo para manutenção das funções vitais, através do trabalho de equipe 
multiprofissional;
• 6º - RECUPERAÇÃO: o entendimento é o mesmo da cadeia intra-hospitalar.
Figura 10 – NOVA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA PEDIÁTRICA, EM AMBIENTE INTRA-HOSPITALAR
Fonte: AHA, 2020
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Diferente do adulto, no público pediátrico, a maior parte das PCR é secundária a problemas 
respiratórios (hipóxia) ou choque, ou seja, são situações passíveis de tratamento, prevenindo-
-se o desfecho de PCR.
Assim, o 1º elo da cadeia de sobrevivência pediátrica intra-hospitalar é exatamente o de 
RECONHECIMENTO PRECOCE E PREVENÇÃO DA PCR (Fig. 10).
A Cadeia completa apresenta os seguintes elos, na ordem:
• 1º - RECONHECIMENTO PRECOCE E PREVENÇÃO DA PCR: tratar as causas potencial-
mente fatais reduz a possibilidade de o paciente pediátrico evoluir para PCR. Na impos-
sibilidade de prevenir, os profissionais devem estar atentos ao reconhecimento precoce, 
a fim de instituir a RCP imediata;
• 2º - ACIONAMENTO DO SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA: nos EUA, é comum haver 
times de resposta rápida dentro dos hospitais. Essas equipes são especialmente trei-
nadas pra atuarem em PCR. O profissional de saúde ao reconhecer a PCR deve acionar 
essas equipes e iniciar a RCP, até que esses profissionais assumam;
• 3º - RCP DE ALTA QUALIDADE: a RCP de alta qualidade envolve início imediato, pro-
fundidade adequada, velocidade adequada, mínimo de interrupções e evitar ventilação 
excessiva. A aplicação da RCP imediata e de alta qualidade pela pessoa que presencia 
a PCR é indispensável para aumentar as taxas de sobrevida;
• 4º - RESSUSCITAÇÃO AVANÇADA: lembrando que estamos falando de assistência hos-
pitalar, logo o suporte avançado de vida deve ser instituído o mais rápido possível. Aque-
la equipe de resposta rápida que foi acionada é que assumirá esse trabalho. Indubita-
velmente, o suporte básico é o ponto-chave para a sobrevivência, mas será necessário 
instituir a utilização de técnicas invasivas e equipamentos de emergência;
• 5º - CUIDADOS PÓS-PCR, caso tenha retornado à circulação espontânea: quando o pa-
ciente apresenta retorno da circulação espontânea (RCE) precisará de suporte intensivo 
para manutenção das funções vitais, através do trabalho de equipe multiprofissional;
• 6º - RECUPERAÇÃO: atenção! Esse é o novo elo das cadeias de sobrevivência. A AHA 
demonstra a preocupação com o desfecho dos pacientes após a PCR com RCP de su-
cesso. Grande parte dos pacientes precisará de ações multiprofissionais integradas 
com vistas a recuperar ou reabilitar o paciente, dando a ele as condições fisiológicas e 
sociais que possuía antes do evento.
Figura 11 – NOVA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA PEDIÁTRICA, NO AMBIENTE EXTRA-HOSPITALAR
Fonte: AHA, 2020
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Na cadeia extra-hospitalar, o 1º elo é o de PREVENÇÃO DA PCR (Fig. 11).
A Cadeia completa apresenta os seguintes elos, na ordem:
• 1º - PREVENÇÃO DA PCR: no ambiente extra-hospitalar, a AHA enfatiza a necessidade 
de leigos (pais e cuidadores) evitarem situações que levam à PCR, como o engasgamen-
to e o choque;
• 2º - ACIONAMENTO DO SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA: para o ambiente extra-hos-
pitalar, esse acionamento representa a chamada de serviços móveis de emergência ou 
equipes de socorristas;
• 3º - RCP DE ALTA QUALIDADE: a RCP de alta qualidade envolve início imediato, pro-
fundidade adequada, velocidade adequada, mínimo de interrupções e evitar ventilação 
excessiva. A aplicação da RCP imediata e de alta qualidade pela pessoa que presencia 
a PCR é indispensável para aumentar as taxas de sobrevida;
• 4º - RESSUSCITAÇÃO AVANÇADA: quando o serviço móvel de emergência chega, deve-
-se iniciar o suporte avançado de vida.;
• 5º - CUIDADOS PÓS-PCR, já no hospital, caso tenha retornado à circulação espontâ-
nea: quando o paciente apresenta retorno da circulação espontânea (RCE) precisará de 
suporte intensivo para manutenção das funções vitais, através do trabalho de equipe 
multiprofissional;
• 6º - RECUPERAÇÃO: o entendimento é o mesmo da cadeia intra-hospitalar.
011. (CEFETBAHIA/SESAB/RESIDÊNCIA EM URGÊNCIAS/ENFERMAGEM/2019) Sobre a 
atuação dos profissionais de saúde no suporte básico de vida e considerando a cadeia de 
sobrevivência utilizada para Parada Cardiorrespiratória Intra-hospitalar (PCRIH), analise as as-
sertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) A segunda atitude na PCRIH é reconhecer e acionar o serviço médico de emergência.
( ) Uma reanimação imediata de alta qualidade é uma das atribuições do enfermeiro 
assistente.
( ) A ação rápida de desfibrilação é uma das medidas de cuidado no pós-parada cardior-
respiratória.
( ) A vigilância e a prevenção são categorias fundamentais da equipe de ressuscitação 
e de hemodinâmica, respectivamente.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
a) V V V F
b) V F V V
c) V V F F
d) F F V V
e) F V F F
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Analisando de cima para baixo:
• a 1ª afirmativa está correta! O 1º elo é reconhecer e prevenir, enquanto o 2º é acionar o 
serviço de emergência!
• A 2ª também está correta e complemento que a RCP de alta qualidade é função não 
apenas do enfermeiro, mas de qualquer pessoa que atue na RCP.
• A 3ª está falsa porque a desfibrilação é feita durante a RCP e não depois.
• A 4ª também é falsa porque prevenção e reconhecimento estão no 1º elo da cadeia e 
deve ser seguido pela equipe de RCP.
Letra c.
3.2. IdentIfICação da PCr no adulto
A AHA recomenda que o socorrista leigo siga 4 passos para identificar uma PCR e iniciar 
a RCP no adulto:
É importante que cada etapa seja executada com calma e segurança. Por isso, antes de 
tudo, o socorrista deve analisar se o local da ocorrência se apresenta seguro para ele poder agir.
Para tentar verificar se a vítima responde, o socorrista deve fazer estímulos nos ombros 
(Fig. 12) da vítima, chamando-a pelo nome ou qualquer outra palavra que indique que você está 
tentando fazê-la responder (“Senhor, senhor!”), ao mesmo tempo em que observa tórax e ab-
dome em busca de sinais de respiração. Esse procedimento deve durar de 5 a 10 SEGUNDOS.
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Figura 12 – VERIFICAÇÃO DA RESPONSIVIDADE DA VÍTIMA PELO SOCORRISTA.
Fonte: AHA, 2020
Lembre que a vítima estará provavelmente de olhos fechados, parecendo desmaiada. Algu-
mas vítimas realmente estarão apenas desmaiadas e despertarão ao estímulo. Outras estarão 
em PCR e precisarão do auxílio do socorrista.
Quando a vítima não responde e parece não respirar, o socorrista já deve acionar a ajuda 
(1º elo da cadeia de sobrevivência):
• Se tem alguém próximo, o socorrista deve pedir que essa pessoa ligue pra emergência 
e pegue o DEA;
• Se o socorrista está sozinho e de posse de um telefone celular, pode acionar o viva-voz 
e ligar, enquanto continua o atendimento;
• Se o socorrista está sozinho e sem um telefone celular, precisará deixar a vítima sozinha 
e ir buscar ajuda e o DEA, o mais rápido que puder.
Após essa 2ª etapa, o socorrista já deve iniciar a RCP. Faz-se aqui um alerta importante: o 
socorrista NÃO deve perder tempo tentando verificar o pulso. Em manuais mais antigos, havia 
a recomendação dessa verificação. A AHA entende que é desnecessário para o leigo, pois 
pode haver confusão e atraso no início da RCP.
Mas se o socorrista não verificar o pulso, iniciar a RCP e a vítima não estiver em PCR, o que 
acontece? A AHA diz que não deve haver nenhum dano e é mais benéfico fazer a RCP em quem 
não precisa do que não fazer em quem precisa.
Enquanto executa a RCP, se houver alguém para ajudar e já estiver disponível, deve-se instalar 
o DEA. Atente que não é preciso suspender a RCP para instalar o DEA, exceto se o socorrista 
estiver sozinho.
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012. (2019/INSTITUTO AOCP/INSTITUTO AOCP/TÉCNICO ESPORTIVO) No processo de 
reanimação cardiorrespiratória (RCR), é necessário primeiramente
a) posicionar as mãos na parte superior da cervical e iniciar os processos de compressões 
cardíacas.
b) checar a presença de pulso carotídeo e localizar o processo xifoide para iniciar as 
compressões.
c) realizar manobras de ressuscitação na presença de dois socorristas.
d) realizar as manobras de ventilação.
O gabarito oficial dessa questão é letra B e estava correta à época, mas com a atualização 
2020 da AHA passou-se a recomendar que o socorrista não perca tempo na verificação do 
pulso. Ele deve apenas checar se responde e respira e inicie a RCP.
Letra b.
3.3. exeCução da rCP no adulto
Na etapa 3, o socorrista inicia a RCP. É um momento crucial do atendimento. Realizar cada 
passo na sequência correta representa maiores chances de sobrevivência da vítima.
O 1º dentro da RCP é a compressão torácica, também chamada de massagem cardíaca 
(Fig. 13). É uma técnica em que o socorrista deve:
• Se posicionar ao lado da vítima (direito ou esquerdo);
• Colocar uma das mãos no meio do tórax, sobre o osso esterno (Fig 14). A base da mão 
é o local de apoio;
• Colocar a outra mão por cima e entrelaçar os dedos;
• Esticar os braços;
• Comprimir o tórax com o peso do corpo. Os braços devem ser mantidos esticados o 
tempo todo. A compressão deve ser forte o suficiente para afundar o tórax em pelo 
menos 5 cm e rápida, numa velocidade de 100 a 120 por minuto. Deve-se fazer 30 com-
pressões em 15 a 20 segundos.
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 Figura 13 – POSICIONAMENTO DO SOCORRISTA PARA REALIZAR A RCP
Fonte: AHA, 2020
 Figura 14 – LOCAL DE COLOCAÇÃO DAS MÃOS DO SOCORRISTA SOBRE O TÓRAX DA VÍTIMA PARA FAZER RCP
Fonte: AHA, 2020.
013. (CEBRASPE/FUB/TÉCNICO DESPORTIVO/2018) Durante um treinamento físico com 
ênfase no desenvolvimento da capacidade cardiorrespiratória, ministrado para uma equipe de 
futebol universitário, um dos jogadores caiu no gramado após realizar uma corrida por 50 m 
em velocidade máxima. Ao se aproximar e chamá-lo pelo nome, o profissional de educação 
física que o treinava não obteve resposta. Em seguida, verificou-se que o atleta apresentava 
pulsação e respiração fracas, quadro esse que evoluiu rapidamente para uma parada cardior-
respiratória (PCR).
Nessa situação hipotética, o profissional de educação física deve realizar de 100 a 120 com-
pressões torácicas por minuto.
Todas as informações que contêm números são muito cobradas em provas! A velocidade de 
compressões sempre cai! E lógico você já sabe a resposta: CERTA!
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014. (CEBRASPE/FUB/TÉCNICO DESPORTIVO/2018) Durante um treinamento físico com 
ênfase no desenvolvimento da capacidade cardiorrespiratória, ministrado para uma equipe de 
futebol universitário, um dos jogadores caiu no gramado após realizar uma corrida por 50 m 
em velocidade máxima. Ao se aproximar e chamá-lo pelo nome, o profissional de educação 
física que o treinava não obteve resposta. Em seguida, verificou-se que o atleta apresentava 
pulsação e respiração fracas, quadro esse que evoluiu rapidamente para uma parada cardior-
respiratória (PCR).
Nessa situação hipotética, o profissional de educação física deve posicionar o jogador em 
decúbito dorsal e realizar quinze compressões com as mãos sobrepostas sobre metade in-
ferior do esterno do jogador, seguidas de uma ventilação, até a chegada do serviço médico 
especializado.
Mais uma questão cobrando números! No adulto, não existe outra relação entre compressões 
e ventilações que não seja 30 para 2! Essa afirmativa está ERRADA, pois fala em 15 para 1!
Errado.
015. (CEBRASPE/TJ-AC/MOTORISTA/2012) Julgue os itens seguintes, acerca da prestação 
de primeiro socorro a vítima de parada cardiorrespiratória.
O responsável pela execução das manobras de reanimação de vítima de parada cardiorrespira-
tória deve fazer pelo menos sessenta compressões a cada minuto, com os braços estendidos, 
apoiando a base (parte dura) das palmas das mãos sobre o esterno da vítima.
Analisando a afirmativa por completo, percebemos que há erro na velocidade, quando fala em 
60 por minuto. O correto são 100 a 120 por minuto! Em relação ao posicionamento do socor-
rista (braços estendidos sobre o esterno) está correta.
Certo.
Após as 30 compressões, o socorrista deve ventilar a vítima 2 vezes. Cada ventilação deve 
durar em média 1 segundo. Se for apenas 1 socorrista, ele mesmo faz as ventilações. Se hou-
ver ajuda, esse outro socorrista deve fazer. No momento das ventilações, as compressões não 
devem ser realizadas.
Essa alternância entre compressões (30) e ventilações (2) deve ser rápida e seguir até 
completar 2 MINUTOS. Nesse tempo, será possível fazer a alternância mais ou menos 5 vezes.
Existem várias formas de ventilação: boca a boca (Fig. 15), com máscara de bolso (Fig. 
16) e com lenço facial (Fig. 17). As 3 são aceitáveis e recomendadas, mas o socorrista só deve 
realizar se sentir seguro etiver sido treinado para isso. Se não, ele deve investir apenas nas 
compressões na velocidade de 100 a 120 por minuto, por 2 minutos. As compressões são re-
conhecidamente mais importantes e podem ser eficazes se realizadas da forma preconizada.
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 Figura 15 – SOCORRISTA VENTILANDO VÍTIMA DE PCR COM RESPIRAÇÃO BOCA A BOCA
Fonte: AHA, 2020
 Figura 16 – SOCORRISTA VENTILANDO VÍTIMA DE PCR COM MÁSCARA DE BOLSO
Fonte: AHA, 2020
 Figura 17 – LENÇO FACIAL PARA VENTILAÇÃO DE VÍTIMA EM PCR
Fonte: Arquivo próprio
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016. (CEBRASPE/STF/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA/SEGURANÇA JUDICIÁ-
RIA/2013) De acordo com a Primeira Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados 
Cardiovasculares de Emergência, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2013), a parada car-
diorrespiratória (PCR) é um problema mundial de saúde pública. Apesar de avanços nos últi-
mos anos relacionados a sua prevenção e tratamento, muitas são as vidas perdidas anualmen-
te no Brasil relacionadas à PCR, ainda que não se tenha a exata dimensão do problema pela 
falta de estatísticas robustas a esse respeito.
Tendo como referência o exposto acima, julgue os itens a seguir. Nesse sentido, considere que 
a sigla DEA, sempre que utilizada, refere-se a desfibrilador elétrico automático.
A realização imediata de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em uma vítima de PCR deve ser 
completa. Apenas compressões torácicas no atendimento pré-hospitalar pouco contribuem 
para o aumento das taxas de sobrevivência das vítimas de parada cardíaca.
Como dito acima, as compressões são reconhecidamente eficazes na reversão da PCR. O ideal 
seria que o socorrista ventilasse em alternância às compressões, porém quando o socorrista 
não se sente seguro ou não foi treinado, deve investir nas compressões. Portanto, afirma-
tiva ERRADA.
Errado.
Antes de ventilar, o socorrista precisa liberar a passagem do ar pela via aérea da vítima. 
Isso porque, quando a pessoa perde a consciência, a língua cai e bloqueia a passagem do ar. 
Logo, não adiantaria tentar ventilar sem abrir a via aérea. Para isso, ele deve levantar o queixo 
da vítima, levando a cabeça para trás e depois ventilar (Fig. 18).
A ventilação deve ser forte o suficiente para produzir uma elevação no tórax da vítima.
 Figura 18 – LOCAL DE COLOCAÇÃO DAS MÃOS DO SOCORRISTA SOBRE O TÓRAX DA VÍTIMA PARA FAZER RCP
Fonte: AHA, 2020
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Então vimos que o socorrista inicia a RCP com 30 compressões do tórax, depois abre a 
via aérea e ventila 2 vezes. Aí ele volta às compressões e reinicia o ciclo. Essa sequência de 
compressões-abertura da via aérea-ventilações é chamada de protocolo C -A – B (Fig. 19). 
Novamente, ressalto a importância de se atualizar, pois até algum tempo atrás o protocolo da 
AHA era A – B – C, ou seja, abertura da via aérea-ventilações-compressões.
Figura 19 – PROTOCOLO CAB DA RCP DA AHA
017. (FCC/METRO/AUXILIAR DE ENFERMAGEM DO TRABALHO/2012) A sequência mne-
mônica para o atendimento de indivíduo adulto em parada cardiorrespiratória (PCR), segundo 
as Diretrizes da American Heart Association (AHA), de 2010, é
a) CBA.
b) CAB.
c) ABC.
d) BCA.
e) BAC.
Se você achava que as bancas não cobram esses detalhes, se enganou! Questão bem simples 
e comum. Claro, que o protocolo atual é CAB. Letra B.
Letra b.
3.4. uso do dea na rCP no adulto
O DEA (Desfibrilador Externo Automático) (Fig. 20) é um aparelho desenvolvido para ser 
utilizado por qualquer pessoa que atue como socorrista em uma PCR. O aparelho emite uma 
carga de choque em vítimas de PCR que estão com 2 ritmos cardíacos específicos: Fibrilação 
Ventricular (FV) e Taquicardia Ventricular Sem Pulso (TVSP).
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 Figura 20 – DEA SENDO MANUSEADO POR UM SOCORRISTA
Fonte: AHA, 2020
Em países desenvolvidos, é mais comum encontrar esse tipo de equipamento em ambien-
tes de alta circulação de pessoas. No Brasil, podemos vê-los em aeroportos, alguns shoppings, 
faculdades e outros. Não há lei que obrigue em âmbito nacional, mas há leis locais, a exemplo 
de Aracaju.
O manuseio do DEA é simples. O momento exato de instalar o aparelho não é definido, mas 
deve-se fazê-lo o mais rápido possível. Ao ligá-lo, uma voz de inteligência artificial dará todas 
as instruções. Não é necessário parar as compressões enquanto instala as pás no tórax, exce-
to quando o socorrista está sozinho e quando a voz de instrução determinar.
Se a vítima está sobre ou próxima à água, o socorrista deve afastá-la para evitar que o cho-
que se dissipe e atinja outras pessoas.
O passo a passo do uso, em geral, é o seguinte (pode haver pequenas variações na men-
sagem de voz):
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Por ser automático, somente o aparelho pode decidir se deve ou não aplicar o choque. Não 
é possível o socorrista querer aplicar se o aparelho entender que não é necessário.
A posição das pás vem gravada no próprio equipamento, devendo uma ficar no tórax supe-
rior direito, abaixo da clavícula, e a outra no tórax lateral esquerdo, abaixo do peito ou da mama 
(Fig. 21).
Figura 21 – POSICIONAMENTO DAS PÁS DO DEA
Fonte: AHA, 2020
Muito importante alertar que o socorrista deve abrir a zona de segurança antes de aplicar 
o choque. Após o aparelho carregar automaticamente, o socorrista deve falar em voz alta: “Eu 
estou afastado, todos estão afastados, choque no 3! 1, 2, 3... CHOQUE!” (Fig. 22).
 
Figura 22 – ZONA DE SEGURANÇA ANTES DA APLICAÇÃO DO CHOQUE
Fonte: AHA, 2020
018. (CEBRASPE/FUB/TÉCNICO DESPORTIVO/2018) Durante um treinamento físico com 
ênfase no desenvolvimento da capacidade cardiorrespiratória, ministrado para uma equipe de 
futebol universitário, um dos jogadores caiu no gramado após realizar uma corrida por 50 m 
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em velocidade máxima. Ao se aproximar e chamá-lo pelo nome, o profissional de educação 
física que o treinava não obteve resposta. Em seguida, verificou-se que o atleta apresentava 
pulsação e respiração fracas, quadro esse que evoluiu rapidamente para uma parada cardior-
respiratória (PCR).
Nessa situação hipotética, o profissional de educação física deve
utilizar desfibrilador externo automático, se disponível, somente seis minutos após o início da 
reanimação cardiopulmonar.
Esse tipo de pergunta é típico em prova. Quanto tempo deve usar o DEA? A resposta será ime-
diatamente ou o mais rápido possível! Logo a afirmativa está ERRADA.
Errado.
3.5. PartICularIdades da rCP na PedIatrIa
Pequenas mudanças devem ser feitas quando a PCR atinge o público pediátrico. Primeiro, 
vamos estabelecer uma divisão importante: chamaremos de LACTENTE OU BEBÊ o paciente 
com até 12 meses de idade e de CRIANÇA o paciente com idade de 1 ano até a puberdade.
No que tange ao passo a passo de verificação da PCR, a sequência do adulto se mantém, 
havendo a recomendação de, nos lactentes, o estímulo ser feito na planta dos pés, ao invés 
dos ombros (Fig. 23).
Figura 23 – VERIFICAÇÃO DE RESPONSIVIDADE DO LACTENTE ATRAVÉS DA ESTIMULAÇÃO PLANTAR
Fonte: AHA, 2020
Na RCP, as técnicas de compressão torácica serão diferentes:
• No lactente: o socorrista deve usar 2 dedos da mesma mão (Fig. 24) ou os dois polega-
res (Fig. 25) ou 1 mão (Fig. 26), o que o socorrista se sentir mais confortável;
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• Na criança: deve-se usar 1 mão até aproximadamente 4 anos de idade (Fig. 25) ou 2 
mãos, igual ao adulto.
Figura 24 – COMPRESSÃO TORÁCICA NO LACTENTE COM 2 DEDOS DA MESMA MÃO
Fonte: Google Imagens
Figura 25 – COMPRESSÃO TORÁCICA COM DOIS POLEGARES NO LACTENTE
Fonte: Google Imagens
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Figura 26 – COMPRESSÃO TORÁCICA COM UMA MÃO NO LACTENTE E CRIANÇA PEQUENA
Fonte: AHA, 2020
A velocidade de compressão torácica no público pediátrico é a mesma do adulto, 100 a 120 
por minuto, porém há uma pequena mudança na profundidade. Podemos encontrar as seguin-
tes orientações nas diretrizes:
• Profundidade MINIMA de 1/3 do diâmetro anteroposterior do tórax;
• Profundidade MÍNIMA de 4 cm (1,5 polegada) no lactente;
• Profundidade MÍNIMA de 5 cm (2 polegadas) na criança.
Preste bem atenção em todos esses números porque são muito cobrados em provas!!!
Uma outra diferença é a relação compressões: ventilações. Já sabemos que no adulto será 
30 para 2, mas na pediatria depende do número de socorristas. Então, usamos o seguinte:
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Quando há mais de 1 socorrista, é permitido ventilar a cada 15 compressões, sempre lem-
brando que o socorrista que comprime deve parar enquanto o outro ventila e farão os dois 
minutos do mesmo jeito, aproximadamente 10 vezes “15 para 2”.
Se há 2 ou mais socorristas, mas ninguém se sente seguro para ventilar, então farão ape-
nas as compressões na velocidade de 100 a 120 por minuto, por 2 minutos, trocando de socor-
rista a cada 2 minutos.
A última diferença está no uso do DEA. Esses equipamentos podem ter pás pediátricas, 
que são menores que as do adulto (Fig. 27). Tais pás devem ser utilizadas em pacientes até 8 
anos de idade ou 25 kg de peso.
 
Figura 27 – DIFERENÇA DE TAMANHO ENTRE PÁS ADULTAS (À DIREITA) E PEDIÁTRICAS (À ESQUERDA) DO DEA
Fonte: Arquivo próprio.
A posição das pás pode ser a mesma do adulto, desde que a distância entre elas seja de 
no mínimo 3 cm (Fig. 28). Quando o tórax for muito pequeno e as pás ficarem muito próximas, 
o socorrista deve posicionar uma pá no centro do tórax anterior e outra no centro das costas 
(Fig. 29).
 
Figura 28 – APLICAÇÃO DAS PÁS DO DEA NO TÓRAX DE UMA CRIANÇA
Fonte: AHA, 2020
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 Figura 29 – APLICAÇÃO DAS PÁS DO DEA EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM TÓRAX MUITO PEQUENO
Fonte: AHA, 2020
As instruções do DEA serão as mesmas do adulto, assim como as indicações do choque 
(FV e TVSP). Na ausência das pás pediátricas, o socorrista deve aplicar as pás adultas, inde-
pendentemente da idade do paciente.
019. (FGV/PROFESSOR LICENCIADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA/2018) Durante uma atividade 
física, um(a) aluno(a) de 11 anos apresentou mal-estar súbito, seguido de parada cardiorrespi-
ratória. Nesse caso, a ressuscitação cardiopulmonar, realizada por um(a) único(a) profissional, 
deve ser iniciada com a seguinte quantidade de compressões torácicas:
a) 5
b) 10
c) 15
d) 20
e) 30
Bem atenção à pergunta: paciente de 11 anos é criança! Atendimento por 1 único socorrista! 
Proporção compressões-ventilações igual ao adulto: 30 para 2. Letra E.
Letra e.
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MAPAS MENTAIS
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A AHA recomenda que o socorrista leigo siga 4 passos para identificar uma PCR e iniciar 
a RCP no adulto:
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QUESTÕES DE CONCURSO
020. (AOCP/UFPB/TÉCNICO DESPORTIVO/2019) Qual, dentre as seguintes alterações ou 
quadros clínicos, NÃO condiz como sintoma para atendimento de urgência prioritário?
a) Desmaio.
b) Resfriado.
c) Hemorragia de grandes volumes.
d) Estado de choque (pressão arterial).
e) Obstrução das vias aéreas superiores.
Quando falamos em prioridade, devemos levar em conta dois itens principais: risco de morte 
imediata e sofrimento intenso. Nas alternativas, temos 4 opções que se enquadram nesses cri-
térios. Desmaio indica um sofrimento. Hemorragia, choque e obstrução das vias aéreas, risco 
de morte. Logo, marcamos letra B que não é prioridade.
Letra b.
021. (IBADE/DEPASA/TORNEIRO MECÂNICO/2019) Primeiros socorros podem ser defini-
dos como os cuidados imediatos que devem ser prestados a uma vítima de acidentes ou mal 
súbito, no intuito de manter suas funções vitais e evitar o agravamento de suas condições. 
Quanto à prestação de primeiros socorros é CORRETO afirmar que:
a) a avaliação do local do acidente é uma atitude irrelevante, podendo ser desprezada.
b) antes da remoção de um acidentado, é necessário que se verifique a existência e gravidade 
de lesões.
c) o acidentado deve ser mobilizado para a posição fetal, que permite uma melhor avaliação 
de seu estado.
d) a compressão torácica é um método efetivo de ressuscitação pulmonar.
e) o transporte de uma vítima não deve ser realizado por mais que três pessoas
a) Errada. Avaliar a cena será sempre a 1ª atitude do socorrista.
c) Errada. A imobilização em geral será em decúbito dorsal (de barriga para cima).
d) Errada. A compressão torácica é feita para ressuscitação cardiopulmonar.
e) Errada. O transporte será feito por quantas pessoas forem necessárias.
Letra b.
022. (IGDRH/EFCJ/OPERADOR FERROVIÁRIO/OPERADOR/INSTALAÇÕES/2014) Ao reali-
zar qualquer atendimento de primeiros socorros, é essencial que o socorrista:
a) Seja muito rápido e precipitado.
b) Fale rapidamente com a vítima, mas não aguarde que ela responda.
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c) Faça o máximo possível de perguntas à vítima, independente de suas condições.
d) Não explique o procedimento que realizará, caso a vítima esteja consciente.
e) Preocupe-se com possíveis transmissões de doenças por via respiratória e sangue.
Lembrar dos princípios é essencial. Calma, planejamento, agilidade e cuidado.
Todas as alternativas falam exatamente o contrário, exceto a letra E. Essa última se refere exa-
tamente ao cuidado que o socorrista deve ter para não se contaminar.
Letra e.
023. (IBADE/DEPASA/OPERADOR DE ESTAÇÃO ELEVATÓRIA/2019) Para um bom atendi-
mento de primeiros socorros, é imprescindível, EXCETO:
a) manter a calma e evitar pânico.
b) avaliar a cena do acidente e observar se ela pode oferecer riscos.
c) afastar o acidentado de olhares de curiosos, mantendo sua integridade física e moral.
d) mesmo que o local do acidente ofereça riscos, permanecer no local para prestar os socorros 
necessários.
e) tranquilizar o acidentado.
Sempre importante frisar os princípios do socorrista e a altíssima relevância de avaliar a 
cena antes de agir. Por isso, a letra D está errada, pois o socorrista não deve atuar sob riscos 
à sua vida.
Letra d.
024. (CEC CONCURSO/ASSISTENTE DE FARMÁCIA/2012) No momento em que o profis-
sional de saúde encontra- se na situação de prestar os primeiros socorros a uma vítima, qual 
destes comportamentos deve ser evitado?
a) Manter o controle sobre si mesmo e da situação.
b) Agir com calma e lógica.
c) Agir por impulso.
d) Falar com a vítima de modo paciente e gentil.
e) Ser objetivo.
Seguindo a mesma linha de raciocínio das anteriores. CALMA, AGILIDADE, PLANEJAMENTO 
E CUIDADO. Veja que as 4 alternativas verdadeiras falam exatamente sobre isso, enquanto a 
letra C fala o contrário.
Letra c.
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025. (FCC/TST/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA/SEGURANÇA JUDICIÁRIA/2012) 
Ao acionar um serviço de socorro profissional, é importante que a pessoa tenha as respostas 
para algumas perguntas que os atendentes do chamado de socorro poderão fazer. São elas:
I – Tipo do acidente.
II – Gravidade aparente do acidente.
III – Nome da rua e número próximo.
IV – Número aproximado de vítimas envolvidas e de pessoas presas nas ferragens.
V – Vazamento de combustível ou produtos químicos.
Está correto o que consta em
a) I, II e III, apenas.
b) I, III e IV, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) IV e V, apenas.
e) I, II, III, IV e V
Essa questão é boa para você complementar seu material de estudo e revisão. Saber conver-
sar com o serviço de emergência é importante. Ao ligar para o SAMU, por exemplo, o que o 
socorrista vai dizer? Ele deve passar dados relativos ao acidente, como local, hora, gravidade, 
número de pessoas e riscos adicionais. Todas estão corretas.
Letra e.
026. (QUADRIX/CREF-13ª/MOTORISTA/2018) Acerca dos procedimentos adotados em pri-
meiros socorros, julgue os itens a seguir.
A vítima em estado consciente e que apresente vômito deve ser deitada e ter a cabeça inclina-
da para trás para evitar sufocamento.
A posição de segurança para vítimas inconscientes, sem suspeita de trauma, é de lado com a 
cabeça um pouco para frente.
Em geral, a vítima consciente sem suspeita de trauma pode ficar em qualquer posição que 
achar confortável.
Errado.
027. (CEBRASPE/FUB/TÉCNICO DESPORTIVO/2015) Um aluno de um programa de ativida-
de física para iniciantes em uma academia, após alguns minutos fazendo musculação, quei-
xou-se de tontura e perda de visão. Logo após as queixas, ele desmaiou. Na avaliação física re-
alizada pelo instrutor que prestou os primeiros socorros, foram constatados: palidez; sudorese 
excessiva; pele fria; taquicardia; pulso rápido e fraco; e hiperventilação.
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Com base na situação hipotética acima, julgue os itens que se seguem.
Na situação em apreço, caso seja eliminada a possibilidade de ataque cardíaco, o procedi-
mento que o instrutor deverá adotar consiste em posicionar o aluno em decúbito dorsal de 
modo que o tronco e a cabeça fiquem mais baixos que os membros inferiores (posição de 
Trendelenburg).
Esse é o nome técnico da posição de segurança para vítimas de desmaio. Lembrar que não 
pode haver suspeita de trauma.
Certo.
028. (FUNDATEC/CEEE-GT/TÉCNICO DE ENFERMAGEM DO TRABALHO/2019) Assinale a 
alternativa que apresenta os três sinais iniciais mais importantes para o reconhecimento de 
uma parada cardiorrespiratória, consecutiva à queda ao solo de um trabalhador que instalava 
postes de iluminação.
a) Inconsciência, ausência de pulso e de movimentos respiratórios.
b) Cianose, palidez cadavérica e imobilidade.
c) Inconsciência, cianose e ausência de respiração.
d) Cianose, imobilidade e midríase.
e) Palidez cadavérica, ausência de movimentos respiratórios

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