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WBA0283_v2.0 APRENDIZAGEM EM FOCO SUPORTE BÁSICO E AVANÇADO DE VIDA 2 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Autoria: Thaísa Mariela Nascimento de Oliveira Leitura crítica: Gabriella Novelli Oliveira Seja bem-vindo à disciplina Suporte básico e avançado de vida. Ao longo de nossos estudos, trataremos sobre a assistência de qualidade prestada pelo enfermeiro diante do Suporte Básico (SBV) e do Suporte Avançado de Vida (SAV) às vítimas adultas no âmbito intra-hospitalar e extra-hospitalar. Os conteúdos explanados aqui serão divididos em quatro Temas, os quais tratarão de aspectos éticos na urgência e emergência e da assistência do suporte básico de vida em queimaduras, traumatismos menores, afogamentos, obstrução de vias aéreas e acidentes com animais peçonhentos. Além disso, abordaremos detalhadamente a parada cardiorrespiratória e a qualidade do atendimento durante o SBV e SAV. Esperamos facilitar seu processo de aprendizagem e que o conteúdo seja bastante proveitoso para a sua prática clínica. Bons estudos! 3 INTRODUÇÃO Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática profissional. Vem conosco! Aspectos éticos na emergência e o Suporte Básico e Avançado de Vida para queimaduras e traumatismos menores ______________________________________________________________ Autoria: Thaísa Mariela Nascimento de Oliveira Leitura crítica: Gabriella Novelli Oliveira TEMA 1 5 DIRETO AO PONTO Acidentes com queimaduras são muito comuns. A lesão térmica é causada por alta temperatura, que pode agredir desde a superfície cutânea até tecidos subcutâneo, muscular e ósseo. O grau da temperatura e a duração do contato com o calor determinam a profundidade/espessura da lesão, popularmente conhecida como os “graus de queimadura”. Segundo o Prehospital Trauma Life Support (PHTLS) (NAEMT, 2020), há quatro espessuras: superficial (1° grau); parcial (2º grau); total (3º grau); e subdérmica (4° grau). Uma queimadura de espessura total possui três zonas de lesão tecidual, que estabelecem essencialmente círculos concêntricos (NAEMT, 2020, p. 1085), conforme apresentado na Figura 1. Figura 1 – Zonas de lesão tecidual de uma lesão térmica de espessura total Fonte: adaptada de Paladjai/iStock.com. É importante ressaltar que as queimaduras não se diferem de outros tipos de trauma no momento da assistência primária a ser prestada à vítima. A diferença para outras lesões (quedas, 6 atropelamento, ferimento por arma branca, ferimento por arma de fogo) está em as queimaduras serem relacionadas à extensão da resposta inflamatória, isto é, quanto maior e mais profunda a lesão térmica, pior a inflamação (ACS, 2018). A Figura 2 apresenta o que deve ser observado durante a avaliação, bem como as intervenções críticas e específicas de acordo com a prioridade clínica e sequencial, proposta pelo método X-A-B-C-D-E do PHTLS (NAEMT, 2020). Essa abordagem inicial deverá ser realizada em ambiente pré-hospitalar. Figura 2 – Avaliação primária e intervenção clínica em queimaduras Fonte: adaptada de NAEMT (2020). 7 Após a avaliação primária, o próximo objetivo será a avaliação secundária da vítima, que consiste no exame físico céfalo-podal a fim de buscar outras possíveis lesões não identificadas no momento inicial (NAEMT, 2020). Referências bibliográficas ACS. American College of Surgeons. Advanced Trauma Life Support (ATLS). 10. ed. Chicago: ACS, 2018. NAEMT. National Association of Emergency Medical Technicians. Prehospital Trauma Life Support (PHTLS). 9. ed. Burlington: Jones & Bartlett Learning, 2020. PARA SABER MAIS Para que todo profissional socorrista ou até mesmo pessoas leigas sejam capazes de controlar um sangramento intenso externo, foi criado O Consenso de Hartford: Stop the bleed, anteriormente convocado pelo American College of Surgeons em resposta ao elevado número e à gravidade dos eventos envolvendo sangramentos, o que é considerado uma causa de morte evitável no trauma. O Consenso de Hartford orienta técnicas básicas para controlar um sangramento externo, utilizando apenas as mãos e um pano limpo, se socorro realizado por leigo, ou um kit completo de primeiros socorros (torniquete tático, gaze estéril, gaze hemostática e luvas de procedimento), se socorro prestado por socorristas. Então, para que várias vidas possam ser salvas, estabeleceu: garantir a segurança de quem está prestando o socorro e realizar o ABC do sangramento (PONS; JACOBS, 2017). 8 Garantir a própria segurança Antes de prestar o atendimento à vítima de sangramento intenso externo, a pessoa leiga ou o socorrista deve garantir a sua própria segurança ao analisar o cenário. Outro ponto importante é proteger-se de infecções transmitidas pelo sangue da vítima: no caso de socorristas, estes devem utilizar equipamento de proteção individual; por outro lado, quando pessoa leiga, orienta- se a utilização de sacolas ou plásticos envolvidos nas mãos para não permitir o contato direto das mãos da pessoa leiga com o sangramento da vítima. ABC proposto pelo Stop the bleed a. Alert (Alerta): o profissional socorrista deverá requisitar ajuda pelo 192 ou 193. b. Bleeding (Sangramento): encontrar a origem do sangramento ao remover a roupa sobre a ferida para inspecionar o local e identificar o risco de morte por sangramento intenso. Os sangramentos com risco de morte são: sangue em jato; sangue que não cessa ou poças de sangue no chão; vestimentas encharcadas de sangue; compressas que se encharcam de sangue mesmo com compressão direta; perda total ou parcial de um membro; sangramento em vítima confusa. c. Compress (Comprimir): são várias as técnicas utilizadas para controlar uma hemorragia e todas elas têm em comum um único objetivo: comprimir um vaso sanguíneo rompido para cessar o sangramento. 9 Kit de primeiros socorros • Cenário sem kit de primeiros socorros para trauma: o socorrista deve cobrir a ferida com pano limpo e, se grande e profunda, deve introduzir o pano dentro do ferimento com pressão e utilizar as duas mãos, até a chegada do serviço médico de emergência. • Cenário com kit de primeiros socorros e torniquete tático: se há risco de morte em membros superiores ou inferiores, o torniquete deve ser utilizado e aplicado de 5 a 7 cm acima do ferimento, com o cuidado de não aplicar em articulações. A extremidade livre do torniquete deve ser puxada, apertada e prendida. Em seguida, o bastão deve ser torcido até o sangramento cessar e a hora deve ser anotada. • Cenário com o kit de primeiros socorros e SEM torniquete, ou risco de morte em pescoço, ombro ou virilha: deve-se limpar o local da ferida e realizar a compressão com as duas mãos com tecidos hemostáticos (preferência), compressas estéreis, até a chegada da equipe de suporte avançado de vida, ou durante o deslocamento da vítima realizado por suporte básico até o hospital de destino (PONS; JACOBS, 2017). Referências bibliográficas ACS. American College of Surgeons. Stop the Bleed. Chicago: ACS, 2017. TEORIA EM PRÁTICA Bruna é uma estudante de 20 anos e estava auxiliando a mãe em seu restaurante. Naquele dia, estava faltando um funcionário e Bruna decidiu colaborar na cozinha e auxiliar Maria, que era responsável pela fritura de batatas fritas. Porém, ao transportar 10 o tacho de gordura quente, Maria esbarrou em Bruna e derrubou grande parte do conteúdo na região anterior do abdome e do tórax da estudante. Você é o enfermeiro assistencial de plantão do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) atuante no Suporte Avançado de Vida e foi acionado para atender a ocorrência junto com sua equipe. • De acordo com a regra dos nove, qual foi a área total lesionada? • Quais serão as condutas iniciais realizadas pela equipe no pré- hospitalar? Para conhecera resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, Indicações de leitura 11 portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicação 1 O livro indicado é uma das obras mais procuradas por profissionais atuantes em setores de urgência e emergência e contempla a importância da emergência no âmbito hospitalar, considerando não só a complexidade do atendimento, como também a representatividade dessa porta de entrada para os serviços de saúde. Ele oferece a base de estudo para a atuação avançada na área de emergências em oito capítulos atualizados. VELASCO, I. T. Medicina de emergência: abordagem prática.14. ed. São Paulo: Manole, 2020. Indicação 2 O artigo indicado apresenta a análise de processos éticos e os tipos penais no exercício do profissional de enfermagem, bem como os fatores relacionados às condutas éticas a partir da análise de depoimentos. Os resultados foram importantes para revelar as ocorrências que envolvem os vários tipos penais e a importância de haver uma discussão sobre os dilemas éticos da prática diária da equipe de enfermagem. MATTOZINHO, F. C. B.; FREITAS, G. F. Análise de processos éticos: tipos penais no exercício da enfermagem. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 34, eAPE00243, 2021. 12 QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. Qual a extensão total da área queimada, calculada pela regra dos nove, de um trabalhador que sofreu queimadura térmica em região de tórax e abdome anterior e membro inferior direito anterior e posterior? a. 9%. b. 18%. c. 27%. d. 36%. e. 45%. 2. Durante o atendimento a vítimas de hemorragia, o socorrista deve estar atento a hemorragias que apresentam risco de morte. Qual alternativa a seguir NÃO apresenta um exemplo de hemorragia com risco de morte? a. Sangramento em jato. b. Poças de sangue no chão próximo ao ferimento. c. Vestimentas encharcadas de sangue no local do ferimento. 13 d. Vítima que se apresenta confusa. e. Sangramento que não encharca gazes ou compressas. GABARITO Questão 1 - Resposta D Resolução: Queimadura em região de tórax e abdome anterior equivale a 18%, enquanto em membro inferior anterior e posterior 18%, totalizando 36% de extensão queimada. Questão 2 - Resposta E Resolução: Sangramentos com risco de morte são aqueles que encharcam gazes e compressas, sendo necessário reforçá-los para cessar a hemorragia. Suporte Básico de Vida: afogamentos, acidentes com animais peçonhentos e obstrução de vias aéreas ______________________________________________________________ Autoria: Thaísa Mariela Nascimento de Oliveira Leitura crítica: Gabriella Novelli Oliveira TEMA 2 15 DIRETO AO PONTO O afogamento é definido como a incapacidade respiratória, secundária à aspiração de líquidos, causada por imersão ou submersão. Além da assistência prestada pelo Suporte Básico de Vida (SBV) imediato, é extremamente importante que o Suporte Avançado de Vida (SAV) seja iniciado o mais rápido possível, para que o grau do afogamento seja classificado e o manejo com manobras avançadas seja iniciado (VELASCO, 2020, p. 114). Antes mesmo do início das manobras do SBV ou SAV, a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA) apresenta os cincos elos da cadeia de sobrevida das vítimas de afogamento, os quais têm por objetivo orientar profissionais e leigos quanto à prevenção, ao reconhecimento do afogado, ao fornecimento de flutuação, se possível, e à remoção da água (SZPILMAN, 2019), como ilustra a Figura 1. Figura 1 – Os cinco elos da cadeia de sobrevivência do afogamento Fonte: Szpilman (2019, p. 11). 1. Elo “prevenção”: orienta que adultos devem nadar onde existam guarda-vidas e que, para embarcações ou esportes com pranchas, é necessário utilizar coletes salva-vidas. 2. Elo “reconheça o afogado”: infere que a vítima de afogamento poderá emergir e submergir com a cabeça diversas vezes, tipicamente em posição vertical, enquanto luta para se manter 16 na superfície ao bater com os braços e mãos na água. Então, após reconhecer uma vítima de afogamento, este processo deverá ser interrompido, tendo como opção fornecer a flutuação para o banhista. 3. Elo “flutuação”: apesar de não muito utilizado, proporciona um ganho de tempo para a chegada do serviço de emergência ou para o planejamento de esforços necessários ao resgate. 4. Elo “remova da água”: indica que é necessário ajudar o banhista a sair da água, sem que o socorrista entre totalmente na água, por meio de técnicas como lançar algum equipamento com corda, vara, galhos, entre outros. O socorrista leigo não deve considerar entrar na água para salvar alguém, pois ele poderá se tornar a segunda vítima (SZPILMAN, 2019). 5. Elo “suporte de vida”: será necessário classificar a gravidade em afogamento (Grau 1, 2, 3, 4, 5 ou 6) e dar início ao tratamento inicial com as manobras SBV até que a equipe do SAV esteja no local e possa realizar as condutas avançadas e específicas para cada um dos graus do afogamento (SZPILMAN, 2019). A seguir, será destacado o atendimento à vítima afogada de Grau 6, que corresponde a uma parada cardiorrespiratória, com a necessidade de iniciar as manobras de reanimação cardiopulmonar. A Figura 2 apresenta as condutas do SBV a serem realizadas nesse caso. 17 Figura 2 – Fluxograma para vítimas de afogamento Grau 6 Fonte: adaptada de Szpilman (2019). Caso a vítima de afogamento esteja inconsciente, é necessário realizar manobras de abertura da via aérea e utilizar o ver (expansão do tórax), ouvir (som da respiração) e o sentir (ar saindo da respiração do paciente). Caso o paciente não apresente respiração, o socorrista deve iniciar a ventilação, ocluindo o nariz da vítima e ofertando 5 ventilações de resgate, preferencialmente com a bolsa-valva-máscara ou pocket mask (que é um dispositivo de bolso, utilizado como barreira de proteção ao ofertar respirações de resgate em casos de parada respiratória ou cardiorrespiratória). Após as 5 ventilações, deve-se avaliar se a vítima apresenta sinais de circulação, como movimentação ou esforço respiratório fraco ou fugaz, pois no suporte básico de vida não há indicação de checar pulso para obter resposta de sinais de circulação (SZPILMAN, 2019). Caso a vítima apresente sinais de circulação após ventilações de resgate, trata-se de uma parada respiratória e o socorrista deve continuar ofertando aproximadamente 10 ventilações por minuto até o retorno espontâneo da respiração. Caso a vítima não 18 apresente sinais de circulação, deve-se iniciar com as manobras do SBV de reanimação cardiopulmonar. Na presença de um socorrista, devem ser ofertadas 30 compressões torácicas a cada 2 ventilações e, após dois ou mais socorristas no local, sincronizar 15 compressões torácicas a cada 2 ventilações,independentemente se adulto ou criança. Após 2 minutos, avaliar se a vítima responde aos estímulos; se não, voltar às manobras de Reanimação Cardiopulmonar (RCP) e continuar até o retorno da circulação espontânea ou a chegada do suporte avançado de vida (SZPILMAN, 2019). O desfibrilador externo automático (DEA) não é prioridade no afogamento. No entanto, se disponível no local, o socorrista deve aplicar as pás no tórax seco, além de garantir que as manobras de RCP e desfibrilação sejam realizadas longe de poças de água, para a segurança da vítima e do socorrista no momento do choque, caso indicado (SZPILMAN, 2019). Referências bibliográficas SZPILMAN, D. Manual de Emergências Aquáticas. Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA), 2019. Disponível em: https://www.sobrasa. org/new_sobrasa/arquivos/baixar/Manual_de_emergencias_aquaticas.pdf. Acesso em: 16 fev. 2022. VELASCO, I. T. Medicina de emergência: abordagem prática. 14. ed. São Paulo: Manole, 2020. PARA SABER MAIS O engasgo se manifesta no organismo humano para expelir um alimento ou objeto que por algum motivo tomou o “caminho errado” no momento da deglutição. Na região da laringe, está localizada a válvula da epiglote, estrutura dotada de tecido cartilaginoso que funciona como uma válvula que se mantém aberta para a entrada 19 do ar nos pulmões e fechada para que o alimento seja encaminhado ao esôfago. Porém, se por algum motivo a válvula não se fechar corretamente no momento da deglutição, ocorrerá o engasgo (AHA, 2020). Diversos protocolos emergenciais são reconhecidos na literatura, porém são pouco difundidos no Brasil. Aqui, o protocolo da American Heart Association (AHA) é o mais utilizado nas instituições de ensino e saúde, mas há outros protocolos internacionais de afogamento que não são utilizados e difundidos em nosso país (ILCOR, 2020). O protocolo europeu, por exemplo, diferentemente do norte- americano, indica que, em vítima adulta de engasgo total ainda consciente, deverão ser realizados primeiramente cinco golpes dorsais e, se ineficaz, será necessário sincronizar com cinco compressões abdominais. Já no protocolo africano, para vítima adulta com engasgo total ainda consciente, a orientação ratifica o orientado pelo protocolo europeu, mas com ordem inversa, ou seja, é necessário iniciar as manobras aplicando cinco compressões abdominais e, se ineficaz, sincronizar com cinco golpes dorsais até a expulsão do alimento, ou até que se torne inconsciente. Por fim, no protocolo australiano, para a vítima adulta de engasgo grave ainda consciente, a indicação é que se iniciem as manobras aplicando cinco golpes dorsais e, se ineficaz, sincronizar com cinco compressões torácicas semelhantes às compressões da reanimação cardiopulmonar. Referências bibliográficas AHA. American Heart Association. Suporte Avançado de Vida Cardiovascular - ACLS. Manual para profissionais de saúde. 5. ed. Chicago: AHA, 2020. ILCOR. International Liaison Committee on Resuscitation. [s.d.]. Disponível em: https://www.ilcor.org/. Acesso em: 16 fev. 2022. 20 TEORIA EM PRÁTICA Você é o enfermeiro plantonista e está escalado para a sala de emergência do pronto-socorro adulto do hospital. Recebe uma vítima mulher, de 35 anos, trazida por familiares referindo picada por cobra desconhecida em membro inferior direito. Em sua avaliação, você constatou os seguintes sinais e sintomas: face depressiva; paralisia da musculatura ocular; visão turva; náuseas; sem sinais da picada local; dor não intensa, porém persistente; e mal-estar. • Diante dos achados, qual deve ser o acidente ofídico? • Quais são as condutas iniciais no ambiente pré-hospitalar? • No ambiente hospitalar, se indicação médica de soroterapia, que tipo de soro é indicado? Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Indicações de leitura 21 Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicação 1 O livro indicado foi construído para o profissional de enfermagem que pretende aprofundar o conhecimento sobre os diversos temas da urgência e emergência. Dividido em 12 capítulos, o Capítulo 7 aborda acidentes com animais peçonhentos. SANTOS, N. C. M. Urgência e emergência para enfermagem: do atendimento pré-hospitalar (APH) à sala de emergência. 7. ed. São Paulo: Érika, 2018. Indicação 2 O artigo indicado aborda a importância do treinamento de professores e demais profissionais em primeiros socorros diante de acidentes ocorridos na infância em ambiente escolar. O treinamento é ofertado por enfermeiros, os quais são considerados profissionais capazes de unir a educação e a saúde para a construção do aprendizado em saúde. LIMA, P. A. et al. Primeiros socorros como objeto de educação em saúde para profissionais de escolas municipais. Revista de Enfermagem da UFSM, Rio Grande do Sul, v. 11, e10, p. 1-16, 2021. 22 QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. Para qual dos graus de afogamento a conduta será: “orientar repouso, aquecimento e medidas de conforto, não sendo necessário hospitalização ou oxigênio”, pois, apesar de a tosse estar presente, não há presença de espuma em nariz e boca? Assinale a alternativa correta: a. Resgate. b. Grau 1. c. Grau 2. d. Grau 3. e. Grau 4. 2. Qual seria a conduta correta em vítima adulta com obstrução de vias aéreas leve ou parcial, consciente, responsiva e que consegue tossir? a. Acalmar a vítima e realizar as manobras de compressão abdominal. 23 b. Realizar cinco compressões abdominais e, se ineficaz, cinco golpes dorsais. c. Acalmar a vítima e incentivar tosse vigorosa até a expulsão do alimento/objeto. d. Oferecer água. e. Aplicar manobras de reanimação cardiopulmonar. GABARITO Questão 1 - Resposta B Resolução: No Grau 1, a vítima apresentará como sinais e sintomas tosse SEM espuma em nariz ou boca e ausculta pulmonar normal. Para isso, será necessário orientar repouso, aquecimento e medidas de conforto, não sendo necessários hospitalização ou oxigênio. Questão 2 - Resposta C Resolução: Para a vítima adulta que apresenta obstrução parcial/leve de vias aéreas por corpo estranho, mas ainda apresenta o reflexo da tosse e está consciente e responsiva, a conduta correta será apenas acalmá-la e incentivar a tosse vigorosa. Suporte Básico de Vida na parada cardiorrespiratória ______________________________________________________________ Autoria: Thaísa Mariela Nascimento de Oliveira Leitura crítica: Gabriella Novelli Oliveira TEMA 3 25 DIRETO AO PONTO A Figura 1 apresenta em forma de algoritmo uma visualização clara da sequência do Suporte Básico de Vida realizado em adultos. Figura 1 – Sequência de Suporte Básico de Vida em Adultos Fonte: adaptada de AHA (2020). Legenda: * RCP – Reanimação Cardiopulmonar.* DEA – Desfibrilador Externo Automático. 26 * SAV – Suporte Avançado de Vida. * RCE – Retorno da Circulação Espontânea. Referências bibliográficas AHA. American Heart Association. Manual de Destaques da Atualização das Diretrizes da American Heart Association (AHA). Chicago: AHA, 2020. SBC. Sociedade Brasileira De Cardiologia. Atualização da diretriz da ressuscitação cardiopulmonar e cuidado cardiovasculares de emergência. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, [s.l.], v. 113, n. 3, p. 449-663, 2019. PARA SABER MAIS O que é um feedback audiovisual? Trata-se de um dispositivo eletrônico que, por meio de seu circuito inteligente, é capaz de identificar a profundidade e a frequência das compressões cardíacas. Para seu uso, ele deve ser conectado ao Desfibrilador Externo Automático (DEA) e aplicado no tórax da vítima através do dispositivo acoplado aos eletrodos descartáveis durante o atendimento. O equipamento irá emitir, em tempo real, comandos de voz e texto por meio do DEA, que por sua vez irá instruir o socorrista para que realize as manobras de RCP com qualidade (AHA, 2020). Quais os comandos emitidos pelo equipamento? • Compressão torácica fraca. • Compressão torácica adequada. • Compressão torácica acima do ideal. • Interrupção de compressões. 27 Compreende-se que, sem a utilização do feedback audiovisual de RCP, os socorristas iniciantes e experientes não seriam capazes de aprimorar a qualidade das compressões torácicas durante as manobras de RCP (AHA, 2020). Inclusive, as novas atualizações da American Heart Association (AHA, 2020) aconselham utilizar dispositivos de feedback audiovisual em tempo real de RCP. Isso porque, em uma pesquisa que utilizou como método o ensaio clínico randomizado controlado, houve um aumento de 25% na taxa de sobrevivência após a alta hospitalar depois de um episódio de parada cardiorrespiratória ocorrido dentro do ambiente hospitalar com feedback audiovisual avaliando a profundidade das compressões e o retorno total do tórax. Referências bibliográficas AHA. American Heart Association. Manual de Destaques da Atualização das Diretrizes da American Heart Association (AHA). Chicago: AHA, 2020. TEORIA EM PRÁTICA Você é enfermeiro do pronto atendimento de uma cidade pequena e, ao fazer sua visita de rotina nos quartos dos pacientes, observa que o paciente do quarto 10 não responde ao seu chamado. Você, então, chega mais perto e o avalia. No entanto, ele não responde aos estímulos com pressão em ombros ou voz alta e apresenta ausência de respiração e pulso carotídeo. Nesse contexto, qual deveria ser a sua conduta para dar início ao Suporte Básico de Vida? Apresente o seu conhecimento sobre as atualizações para manobras de qualidade, bem como a sincronia do seu atendimento e de sua equipe no Suporte Básico de Vida. 28 Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicação 1 O estudo indicado descreve as principais alterações do Suporte Básico de Vida ao longo dos 20 anos de guideline da American Heart Association (AHA) para ressuscitação em adultos. O artigo encontra- se disponível gratuitamente na internet. Indicações de leitura 29 [DUARTE, A. C. S. et al. Uma análise dos últimos 20 anos dos protocolos da American Heart Association: o que mudou no Suporte Básico de Vida? Research, Society and Development, [s.l.], v. 10, n. 5, 2021. Indicação 2 A pesquisa indicada é uma revisão integrativa que mensura a prevalência de episódios de parada cardiorrespiratória entre gestantes. O artigo encontra-se disponível gratuitamente na internet. SILVA, A. K. B. et al. Prevalência e fatores associados ao desenvolvimento de parada cardiorrespiratória em gestantes. Research, Society and Development, [s.l.], v. 10, n. 9, 2021. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. O atendimento a vítimas de parada cardiorrespiratória é iniciado com as manobras do Suporte Básico de Vida em Cardiologia, as quais devem ser realizadas de maneira sistematizada seguindo prioridades. Na língua inglesa, utiliza- se uma regra mnemônica para facilitar a execução dessas 30 manobras. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta para sua execução. a. A – Airway (via aérea); B – Breathing (respiração); C – Circulation (circulação); D – Defibrillation (desfibrilação). b. D – Defibrillation (desfibrilação).; C – Circulation (circulação); A – Airway (via aérea); B – Breathing (respiração). c. B – Breathing (respiração); D – Defibrillation (desfibrilação).; C – Circulation (circulação); A – Airway (via aérea). d. C – Circulation (circulação); A – Airway (via aérea); B – Breathing (respiração); D – Defibrillation (desfibrilação). e. C – Circulation (circulação); B – Breathing (respiração); A – Airway (via aérea); D – Defibrillation (desfibrilação). 2. De acordo com as novas diretrizes da American Heart Association (2020), houve a atualização da cadeia de sobrevida de parada cardíaca em adultos no âmbito intra- hospitalar e extra-hospitalar. Nesse sentido, é correto afirmar que a cadeia de sobrevivência utilizada no ambiente extra-hospitalar deverá ser iniciada (1º elo) mediante qual conduta? Fonte: AHA. American Heart Association. Manual de Destaques da Atualização das Diretrizes da American Heart Association (AHA). Chicago: AHA, 2020. a. Acionamento do serviço médico de emergência. b. Desfibrilação. c. Manobras de RCP de qualidade. d. Reconhecimento e prevenção precoces. e. Recuperação. 31 GABARITO Questão 1 - Resposta D Resolução: De acordo com a American Heart Association (2020) e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2019), a sequência correta para a realização das manobras de reanimação cardiopulmonar é a sequência C-A-B-D. Fonte: AHA. American Heart Association. Manual de Destaques da Atualização das Diretrizes da American Heart Association (AHA). Chicago: AHA, 2020. SBC. Sociedade Brasileira De Cardiologia. Atualização da diretriz da ressuscitação cardiopulmonar e cuidado cardiovasculares de emergência. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, [s.l.], v. 113, n. 3, p. 449-663, 2019. Questão 2 - Resposta A Resolução: O primeiro elo da cadeia de sobrevivência de PCR extra-hospitalar orienta que seja acionado o serviço médico de emergência e apenas em seguida se dê início às manobras de qualidade. Suporte Avançado de Vida na parada cardiorrespiratória ______________________________________________________________ Autoria: Thaísa Mariela Nascimento de Oliveira Leitura crítica: Gabriella Novelli Oliveira TEMA 4 33 DIRETO AO PONTO As principais recomendações atualizadas para o Suporte Básico de Vida (SBV) e o Suporte Avançado de Vida (SAV) no adulto estão combinadas nas diretrizes da American HeartAssociation (AHA, 2020) e serão apresentadas na figura a seguir: Figura 1 – Principais atualizações da AHA – 2020 Fonte: adaptada de AHA (2020) 34 Referências bibliográficas AHA. American Heart Association. Manual de Destaques da Atualização das Diretrizes da American Heart Association (AHA). Chicago: AHA, 2020. PARA SABER MAIS A Resolução Cofen n. 641/2020 (COFEN, 2020) discorre sobre a utilização de dispositivos extraglóticos, como a assistência privativa de enfermeiros em situações de urgência e emergência no âmbito pré-hospitalar e intra-hospitalar, em situações de iminente risco de morte. O enfermeiro deve estar capacitado em teoria e prática simulada para a inserção dos dispositivos. São exemplos de dispositivos extraglóticos: a máscara laríngea, o tubo esofágico traqueal (conhecido como combitube) e o tubo laríngeo. Esses dispositivos podem permanecer na via aérea por algumas horas apenas e, posteriormente, devem ser trocados por via aérea definitiva, como é o caso do tubo orotraqueal. A máscara laríngea é de fácil inserção, pois não requer visualização direta. O tamanho do dispositivo utilizado será de acordo com o peso do paciente. Após inserido e insuflado o cuff, o profissional deverá confirmar a posição da máscara laríngea com ausculta pulmonar e elevação do tórax e, em seguida, dar início às ventilações com a bolsa-válvula-máscara. Quanto à intubação orotraqueal, o Parecer Cofen n. 01/2015 (COFEN, 2015) estabeleceu que esta é um procedimento privativo do profissional médico, como descrito pela Lei do Exercício da Medicina n. 12.842/2013 (BRASIL, 2013), salvo em casos de emergência, em que a vítima se apresente com risco iminente de morte. Nesse caso, o Código de Ética de Enfermagem, por meio da Resolução Cofen 35 n. 564/2017, consolida que tal conduta poderá ser realizada pelo profissional enfermeiro devidamente capacitado. Referências bibliográficas BRASIL. Lei n. 12.842, de 10 de julho de 2013. Dispõe sobre o exercício da Medicina. Brasília: Presidência da República, 2013. COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Parecer de Comitê n. 01/2015 – Comitê Excelência, Renovação, Inovação e Segurança do Cuidar/Cofen. Utilização e manuseio de dispositivos supraglóticos e infraglóticos [...]. Brasília: Cofen, 2015. COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen n. 564/2017. Brasília: Cofen, 2017. COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen n. 641/2020. Utilização de Dispositivos Extraglóticos (DEG) e outros procedimentos para acesso à via aérea, por Enfermeiros, nas situações de urgência e emergência, nos ambientes intra e pré-hospitalares. Brasília: Cofen, 2020. TEORIA EM PRÁTICA Paciente do sexo masculino, 65 anos, cardiopata, deu entrada no Pronto-Socorro vindo de ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) com a equipe do Suporte Básico de Vida (SBV) já em manobras de Reanimação Cardiopulmonar (RCP). Você é o enfermeiro plantonista e convoca a equipe de técnicos de enfermagem e médicos para dar início ao atendimento do Suporte Avançado de Vida (SAV). • Qual é a diferença entre o SBV e o SAV? • Quais são as condutas que darão início ao suporte avançado de vida? • Se via aérea difícil, qual dispositivo é considerado privativo do enfermeiro na via aérea avançada? 36 Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicação 1 A pesquisa indicada avaliou a satisfação e a autoconfiança de graduandos de enfermagem em cenários de simulação realística com a temática de suporte avançado de vida para vítimas de parada cardiorrespiratória. O artigo encontra-se disponível gratuitamente na internet. Indicações de leitura 37 LINN, A. C.; SOUZA, E. N.; CAREGNATO, R. C. A. Simulation in cardiorespiratory arrest: assessment of satisfaction with the learning of nursing students. Revista da Escola de Enfermagem da USP, [s.l.], v. 55, 2021. Indicação 2 O artigo científico indicado sintetiza as evidências científicas sobre os tipos de superfícies existentes para realizar compressões torácicas durante a RCP e o seu impacto na sobrevida. O artigo encontra-se disponível gratuitamente na internet. VIANNA, C. A. et al. Impacto das superfícies de compressão na massagem cardíaca durante a reanimação cardiopulmonar: uma revisão integrativa. Escola Anna Nery, [s.l.], v. 25, n. 4, 2021. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. Durante uma capacitação da equipe de enfermagem de um Pronto-Socorro, o enfermeiro responsável pelo treinamento explica que, de acordo com as novas atualizações de reanimação cardiopulmonar (RCP), o profissional que irá realizar as compressões torácicas deverá realizá-las dentro de uma determinada frequência. 38 Sobre a frequência das compressões torácicas durante a RCP, assinale a alternativa correta. a. Aplicar compressões a uma frequência mínima de 100 e máxima de 120/minuto, apoiando-se no tórax da vítima entre as compressões. b. Aplicar compressões a uma frequência de 100 a 120/minuto, permitindo o retorno total do tórax da vítima entre cada compressão. c. Aplicar compressões a uma frequência de 30 compressões por minuto. d. Aplicar compressões a uma frequência máxima de 100/ minuto, permitindo o retorno total do tórax da vítima entre cada compressão. e. Aplicar compressões a uma frequência de 80 a 100/minuto, permitindo o retorno total do tórax da vítima entre cada compressão. 2. De acordo com a última atualização do Suporte Avançado de Vida (SAV) do da American Heart Association (AHA, 2020), se a vítima apresentar ritmo chocável no primeiro e no segundo ciclos, qual o momento exato em que o profissional deverá administrar a primeira dose de epinefrina? Fonte: AHA. American Heart Association. Manual de Destaques da Atualização das Diretrizes da American Heart Association (AHA). Chicago: AHA, 2020. a. O profissional não deve esperar o choque para iniciar a medicação. b. Após o primeiro choque. c. Após o segundo choque. d. Após o terceiro choque. 39 e. Em ritmo chocável, não deve ser realizada nenhuma medicação. GABARITO Questão 1 - Resposta B Resolução: A velocidade ou frequência ideal de compressões torácicas durante as manobras de RCP será de no mínimo 100/ minuto e no máximo 120/minuto, para que se promovam a sístole e diástole mecânica corretamente. Questão 2 - Resposta C Resolução: De acordo com a última atualização da AHA (2020), se a vítima apresentar ritmo chocável, a epinefrina deve ser administrada após o segundo choque. Fonte: AHA. American Heart Association. Manual de Destaques da Atualização das Diretrizes da American Heart Association (AHA). Chicago: AHA, 2020. BONS ESTUDOS! Apresentação da disciplina Introdução TEMA 1 Diretoao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 2 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 3 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 4 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Quiz Gabarito Inicio 2: Botão TEMA 4: Botão TEMA 1: Botão TEMA 2: Botão TEMA 3: Botão TEMA 9: Inicio :
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