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Curso de atualização

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Curso de atualização - Cuidados em alta complexidade
MÓDULO 1 Critérios de admissão e alta na terapia intensiva
1.1 Situações clínicas e sistemas
O conteúdo que será apresentado na videoaula contextualiza as situações clínicas, como quem são os pacientes elegíveis em uma Unidade de Terapia Intensiva, cuidados e monitoramentos contínuos. Além de abordar sobre Sistema cardiovascular, pulmonar, neurológico, digestivo e endócrino. Correlacionando de forma prática a interação clínica entre os sistemas e o paciente.
 Assista ao vídeo - Critérios de admissão e alta na terapia intensiva.
• Projeto UTI visitas: entendendo o paciente - • Projeto UTI visitas: entendendo o paciente - o paciente crítico.
O Paciente Crítico
A doença crítica pode ser definida como uma condição ameaçadora à vida do paciente e que pode resultar em morbidade significativa.
O crítico é o paciente mais grave do hospital. Por isso, ele necessita de monitorização e tratamento intensivo em uma unidade hospitalar composta por profissionais treinados e especializados no manejo de pacientes graves. Esta unidade é a UTI.
Além do risco de morte, a doença crítica provoca uma série de desequilíbrios fisiológicos que acabam por tornar o paciente mais vulnerável a complicações: delirium (confusão mental), infecções, insuficiência renal, infarto, AVC, insuficiência hepática, entre outros. Qualquer uma destas complicações pode impactar negativamente na sobrevida e na qualidade de vida do doente.
Muitas vezes, mesmo com o êxito no tratamento da doença crítica, sobrevém a necessidade de reabilitação. Fraqueza muscular, baixa capacidade cardiorrespiratória, dificuldade de deglutição, disfunção sexual, alteração da imagem corporal (edema ou inchaço, por exemplo), ansiedade, depressão, estresse pós-traumático e disfunção cognitiva secundários ao estado crítico podem constituir obstáculos para a recuperação do paciente para a sociedade. Por isso, muitas vezes, faz-se necessário um processo de reabilitação pós-UTI até que o paciente recupere sua capacidade física e mental de forma plena.
​Saiba mais sobre o paciente de UTI clicando nos links abaixo:
Disfunção Orgânica
Disfunção orgânica corresponde à deterioração da função de algum órgão ou sistema. A disfunção orgânica aguda pode ser secundária a diversas situações clínicas (infecção, politraumatismo, infarto e pós-operatório de grande cirurgia, entre outros). 
Eventualmente, a disfunção orgânica pode ser grave o suficiente a ponto de necessitar tratamento intensivo ou até mesmo terapias que substituem temporariamente a função daquele órgão acometido. Por este motivo, a disfunção orgânica aguda constitui um dos principais motivos de internação na UTI. Quando um paciente apresenta mais de um órgão ou sistema com mau funcionamento, pode-se dizer que ele apresenta disfunção orgânica múltipla. Via de regra, quanto maior o número de disfunções orgânicas agudas, maior a gravidade do paciente. Abaixo, estão listados alguns exemplos de disfunções orgânicas com seus respectivos tratamentos de suporte.
Disfunção Orgânica
Disfunção orgânica corresponde à deterioração da função de algum órgão ou sistema. A disfunção orgânica aguda pode ser secundária a diversas situações clínicas (infecção, politraumatismo, infarto e pós-operatório de grande cirurgia, entre outros). 
Eventualmente, a disfunção orgânica pode ser grave o suficiente a ponto de necessitar tratamento intensivo ou até mesmo terapias que substituem temporariamente a função daquele órgão acometido. Por este motivo, a disfunção orgânica aguda constitui um dos principais motivos de internação na UTI. Quando um paciente apresenta mais de um órgão ou sistema com mau funcionamento, pode-se dizer que ele apresenta disfunção orgânica múltipla. Via de regra, quanto maior o número de disfunções orgânicas agudas, maior a gravidade do paciente. Abaixo, estão listados alguns exemplos de disfunções orgânicas com seus respectivos tratamentos de suporte.
PROGNÓSTICO
Prognóstico consiste na predição médica de como a interação entre paciente e doença irá evoluir. Incluem-se nesta predição, a chance de o paciente sobreviver e o impacto que a doença atual terá na sua qualidade de vida.
A chance de o paciente sobreviver à doença crítica com boa qualidade de vida está relacionada a diversos fatores que envolvem características pessoais, aspectos da doença crítica e tratamento recebido. Fatores de risco para evolução desfavorável durante a doença crítica incluem:
Idade avançada;
Grande número de comorbidades clínicas;
Fragilidade física antes da internação na UTI;
Gravidade da doença crítica;
Acúmulo de disfunções orgânicas durante a permanência na UTI;
Inadequação do tratamento recebido para sua doença crítica.
Muitas vezes, o prognóstico do paciente durante a internação acaba por se tornar reservado (baixa probabilidade de sobrevida com dignidade). Em condições de irreversibilidade da doença atual e evolução inevitável para morte, faz parte da obrigação da equipe da UTI fornecer o melhor tratamento paliativo disponível de modo a priorizar o conforto e minimizar o sofrimento.
COMPLICAÇÕES
A fragilidade do paciente grave deixa-o susceptível a complicações durante sua hospitalização. Estas complicações podem ser ocasionadas pela própria doença crítica ou por intolerância aos tratamentos necessários para manter o suporte de vida. Abaixo estão listadas algumas das principais complicações as quais os pacientes críticos estão expostos:
 
Infecções Hospitalares
Devido à disfunção da resposta imune e à frequente necessidade de dispositivos invasivos para suporte de vida, o paciente crítico possui risco aumentado de infecção hospitalar. As infecções mais comuns neste contexto são: pneumonia, infecção de corrente sanguínea e infecção urinária. O tratamento destas complicações geralmente é realizado através da administração de antibióticos. Vale lembrar que a adequada lavagem das mãos constitui uma das principais medidas para evitar a ocorrência de infecções hospitalares.
 
Delirium
Delirium é uma forma de disfunção cerebral aguda na qual o paciente pode apresentar desatenção, confusão mental e desorientação. Muitas vezes, o paciente apresenta-se agitado e com delírios de perseguição. Eventualmente, o delirium pode ser grave o suficiente a ponto de o paciente não reconhecer os próprios familiares. Os sintomas de delirium costumam desaparecer com o tratamento da doença que ocasionou o estado crítico do paciente. A presença do familiar junto ao paciente na UTI pode contribuir para prevenção e tratamento do delirium através de medidas de reorientação e tranquilização do doente.
 
Insuficiência Respiratória
A insuficiência respiratória é uma complicação possível de diversas doenças que levam o paciente ao estado crítico, causados, por exemplo, por infecções respiratórias, insuficiência cardíaca (coração fraco) e exacerbações de doenças pulmonares crônicas (asma e enfisema pulmonar, por exemplo). Eventualmente, a insuficiência respiratória pode ser grave o suficiente para exigir tratamento de suporte respiratório (máscara de oxigênio, nebulização ou ventilação mecânica, por exemplo).
 
Insuficiência Renal
Pelo estado crítico e pela necessidade frequente de múltiplos medicamentos potencialmente tóxicos para os rins, o paciente crítico possui risco aumentado para insuficiência renal. Na maioria das vezes, o tratamento clínico é o suficiente para tratar esta complicação. Contudo, em casos mais severos, pode ser necessário a utilização de alguma terapia de substituição renal (hemodiálise, por exemplo).
 
Insuficiência circulatória
A complicação cardiovascular mais comum no doente crítico é a insuficiência circulatória, também chamada de choque. O choque é um estado no qual o sistema cardiovascular não consegue manter a adequada perfusão dos órgãos e tecidos. O tratamento para o choque envolve múltiplas terapias que incluem soroterapia, administração de medicamentos para controlar a pressão arterial, medicamentos para controle da frequência cardíaca, medicamentos para melhorar a performance docoração e, eventualmente, medidas de suporte circulatório mecânico (balão intra-aórtico e circulação extracorpórea, por exemplo).
REABILITAÇÃO
A reabilitação do doente crítico é fundamental para a recuperação plena de suas capacidades físicas e mentais. O processo de reabilitação inicia dentro da própria internação na UTI e, muitas vezes, estende-se ao período pós-alta hospitalar. Um processo adequado de reabilitação tem o potencial de impactar positivamente na qualidade de vida do paciente. Fisioterapia, fonoterapia, psicoterapia e nutrição fazem parte do conjunto de medidas de reabilitação pós-UTI e devem ser realizadas sempre que indicadas.
Recomeçando
Recomeçar a vida após passagem pela UTI pode não ser uma tarefa fácil. Mudanças na imagem corporal, fraqueza muscular, cansaço, dificuldade para se alimentar e fragilidade emocional são grandes desafios a serem superados. Tanto a qualidade de vida como o retorno às atividades sociais (retorno ao trabalho, por exemplo) dependem muito do suporte familiar e do engajamento pessoal em atividades de reabilitação. Nesse contexto, a vontade de melhorar configura-se em um grande aliado para a recuperação pós-UTI.
Estratégias de Reabilitação
A estratégia de reabilitação pós-UTI depende do tipo e do grau de limitação que o paciente apresenta. Por exemplo, pacientes com predomínio de fraqueza muscular e baixa capacidade física podem se beneficiar de fisioterapia e programas de reabilitação funcional. Pacientes com fragilidade emocional (ansiedade, depressão, estresse) têm indicação de acompanhamento psicológico ou psiquiátrico. Pacientes com limitações na fala ou na deglutição se beneficiam de acompanhamento com fonoaudiólogo. Pacientes em risco nutricional devem receber acompanhamento com um nutricionista. No âmbito de incerteza sobre qual a estratégia de reabilitação deve ser seguida, a opinião do médico assistente é preciosa, pois ele pode identificar os aspectos de maior fragilidade e indicar medidas de reabilitação específicas.
O exercício abaixo não é avaliativo (não atribui nota para certificação).
Reflexão do Módulo 1 - Neste módulo identificamos os principais sinais clínicos de gravidade de vários sistemas que geram motivos de internação dos pacientes em unidades de cuidados críticos. Com base nisso, assinale a alternativa correta sobre os sintomas que merecem mais atenção para que o paciente seja encaminhado para unidade de cuidados críticos.
A - Alteração de sensório, taquipnéia e retração dos espaços intercostais.
B - Dor torácica, sudorese, náusea/vômito e dispneia.
C - Sonolência, tremores e convulsões.
D - cefaleia, diarreia e dor abdominal.
Marque a alternativa correta.
A e B estão corretas
A e C estão corretas
A, C e D estão corretas
A, B e C estão corretas
Todas estão corretas
Nenhuma está correta
Correto:
Letras A,B e C são as principais causas de internação em unidades críticas. Letra D compreende-se como causas mais leves que geralmente não necessitam internação em unidade crítica.
MÓDULO 2 Dispositivos e equipamentos no atendimento ao paciente crítico
2.1 Tipos de dispositivos e equipamento
A videoaula abaixo tem o intuito de apresentar o "cenário" de um paciente em UTI, que pode fazer uso de dispositivos invasivos e não invasivos, bem como terapias que serão apresentadas a seguir.
 Assista ao vídeo - Dispositivos e equipamentos no atendimento ao paciente crítico.
Material de apoio
Leia os materiais abaixo para saber mais sobre as temáticas apresentadas na videoaula.
• Sonda vesical - cuidados de enfermagem em pcte com sonda vesical de demora (SVD), clique aqui.
• Diálise - orientações sobre hemodiálise em paciente crítico, clique aqui.
• O2 - Oxigenioterapia Segura e Suporte Ventilatório Adulto, clique aqui.
• Equipamentos, clique aqui.
• Hemodiálise, clique aqui.
Familiares na UTI
Você pode fazer muito por seu familiar internado na UTI.
​Projeo UTI Visitas: Cuidados centrados no paciente e sua família.
A Importância
do Familiar na UTI
Durante internação na UTI, a presença de familiares junto ao paciente é extremamente valiosa. A progressiva flexibilização dos horários de visitação em UTIs ao redor do mundo tem se demonstrado segura e benéfica tanto para pacientes como para seus familiares. Algumas UTIs brasileiras já aderiram ao modelo de visitação familiar ampliada
com o objetivo de tornar o atendimento mais humanizado e centrado nas necessidades do paciente e sua família. Este site foi construído com o propósito de melhorar o entendimento a respeito do ambiente de cuidados intensivos, de forma a otimizar, de forma segura, o contato do paciente de UTI com seus familiares próximos.
Exemplos de como o familiar
pode ajudar na UTI
• Ajudar a equipe de profissionais da UTI a entender melhor o paciente;
• Ajudar o paciente a compreender as informações sobre o estado de sua saúde;
• Contribuir para reforço da aderência do paciente ao tratamento;
• Participar de medidas voltadas para reorientação do paciente;
• Auxiliar a reduzir a ansiedade, o medo e a dor do paciente.
Para entender como ajudar quem está internado na UTI, é necessário
ter conhecimento de aspectos pessoais do paciente, da Unidade e da visitação.
Aqui, você pode entender um pouco mais sobre a rotina de cuidados dentro de uma UTI.
: entendendo o pENTENDENDO A UTI
A UTI
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente de cuidados de saúde destinado ao atendimento de pacientes gravemente enfermos.
A UTI é caracterizada por cuidados multidisciplinares, especializados e integrados que utilizam o melhor conhecimento e tecnologia disponíveis para auxiliar no diagnóstico, tratamento e reabilitação de doentes graves.
Na UTI, as condições vitais dos pacientes são constantemente monitoradas e avaliadas por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem, nutricionistas e psicólogos, entre outros. Essa forma de atendimento, além de otimizar o tratamento e auxiliar na recuperação do enfermo, possibilita o reconhecimento precoce e  o tratamento imediato de complicações.
Saiba mais sobre o funcionamento da UTI clincando nos ícones abaixo:
PROFISSIONAIS
Equipe da UTI
A equipe da UTI é composta por profissionais com treinamento específico para ajudar na recuperação de pacientes criticamente enfermos. Como o paciente grave demanda por múltiplos cuidados de diferentes áreas da saúde, a equipe da UTI é composta por profissionais de diferentes especialidades: médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticos, assistentes sociais, entre outros.
Médico Intensivista
Intensivista é o médico treinado e especializado para atendimento de pacientes internados em UTI. Suas habilidades incluem diagnóstico e tratamento de condições ameaçadoras à vida, bem como planejamento da reabilitação do paciente grave. Por ter a responsabilidade de coordenação das estratégias de cuidados do paciente crítico, é ele quem geralmente fornece informações aos pacientes e familiares sobre planos diagnósticos e terapêuticos.
Enfermeiro intensivista
Enfermeiro intensivista é o profissional especializado em cuidados de pacientes internados na UTI. Suas competências englobam cuidados de pacientes com necessidade de terapias avançadas de suporte de vida como ventilação mecânica, hemodiálise e administração contínua de medicamentos. Sob sua supervisão, encontra-se a equipe de técnicos de enfermagem. O enfermeiro intensivista pode orientar familiares sobre dúvidas a respeito de cuidados básicos do paciente internado na UTI (alimentação, banho, movimentação, cuidados com lesões de pele, entre outros).
Técnico de Enfermagem
Técnico de enfermagem é o membro da equipe de enfermagem incumbido dos cuidados básicos ao paciente internado na UTI. Entre os cuidados encontram-se a higiene, a alimentação, a administração de medicamentos e a monitorização de funções vitais.
Fisioterapeuta
As principais atribuições do fisioterapeuta na UTI são o planejamento e a execução de atividades de reabilitação do paciente grave. A atuação do fisioterapeuta ocorre de maneiraprecoce no paciente internado na UTI através da realização de fisioterapia respiratória, fisioterapia motora e atividades de movimentação.
Farmacêutico
A função do farmacêutico é cuidar do preparo de medicamentos e do controle de interações entre os tratamentos administrados ao paciente internado.
Nutricionista​
A papel do nutricionista é garantir a alimentação equilibrada e o aporte adequado de nutrientes necessários para recuperação do doente crítico. O nutricionista pode esclarecer aos familiares sobre dúvidas relacionadas à terapia nutricional do paciente internado.
Psicólogo
O psicólogo é o profissional que tem a função de fornecer apoio aos pacientes e seus familiares, garantindo um ambiente mais humano e personalizado durante a internação.
Assistente Social​
O assistente social tem a missão de orientar sobre serviços e recursos sociais e/ou programas de educação voltados para pacientes e familiares em situações de vulnerabilidade social. Este profissional pode auxiliar no planejamento e operacionalização da aquisição de recursos disponíveis para pacientes e familiares.
Outros Profissionais
Outros profissionais podem fazer parte dos cuidados dentro da UTI de acordo com a necessidade do paciente. Entre eles, cirurgiões, neurologistas, endocrinologistas, psiquiatras, nefrologistas, hematologistas, nutrólogos, consultores de bioética, pneumologistas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e dentistas.
Reuniões Multidisciplinares
Reuniões entre os profissionais da UTI acontecem diariamente para definição do melhor plano de cuidado para o paciente levando-se em consideração todos os aspectos de sua saúde.
Nesses momentos são avaliadas metas e traçadas condutas sob o ponto de vista multidisciplinar. Participam da reunião todos aqueles profissionais envolvidos no cuidado do paciente internado na UTI (médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, nutricionista, farmacêutico, fisioterapeuta etc.)
TRATAMENTOS DE SUPORTE
O paciente internado na UTI, além de receber tratamento direcionado para a situação que ocasionou a deterioração de seu estado de saúde, recebe tratamento de suporte de vida. A terapia intensiva tem por meta principal a manutenção de funções vitais enquanto a doença que ocasionou o estado crítico é combatida.
Abaixo, são listados alguns exemplos de tratamento de suporte de vida comumente empregados em UTIs:
 
Suporte ventilatório
O suporte ventilatório visa auxiliar na manutenção da adequada função respiratória do paciente gravemente enfermo. A causa mais frequente da necessidade deste tipo de suporte de vida é a insuficiência respiratória que pode ser causada por diversas doenças. Entre as modalidades de tratamento mais utilizadas para tratamento da insuficiência respiratória, estão a administração de oxigênio (por máscara ou óculos nasal, por exemplo) e a ventilação mecânica. No caso da ventilação mecânica, a oxigenação do paciente é realizada por um aparelho (respirador) através de uma prótese respiratória (tubo ou traqueostomia). Existe ainda um tipo específico de ventilação mecânica denominada não invasiva, que utiliza uma máscara como prótese respiratória.
Suporte ventilatório: administração de oxigênio por máscara
Suporte ventilatório: Ventilação Mecânica
Suporte circulatório
O suporte circulatório tem por objetivo adequar a função cardiovascular do paciente para as suas condições clínicas. Entre os tratamentos comumente utilizados para suporte circulatório, encontram-se:
Administração de fluidos pela veia (soro, por exemplo);
Administração de medicamentos para controle da pressão arterial;
Administração de medicamentos para controle da frequência cardíaca;
Administração de medicamentos para melhorar a performance do coração;
Uso de aparelhos de assistência mecânica para auxílio da função cardíaca.
Suporte circulatório: muitos dos tratamentos de suporte circulatório são administrados aos pacientes na forma de solução endovenosa
Suporte renal
Através do suporte renal, a função do sistema urinário pode ser adequadamente mantida. Formas de suporte renal comumente utilizadas na UTI abrangem a hemodiálise e a diálise peritonial. Na hemodiálise, o sangue do paciente passa por um dispositivo que filtra as toxinas que normalmente são excretadas pelos rins. 
Suporte renal: maquinário de Hemodiálise substitui a função renal
Suporte hematológico
O suporte hematológico inclui a administração de medicamentos e a transfusão de hemoderivados (concentrado de hemácias ou plaquetas, por exemplo) para manutenção do funcionamento do sistema hematológico (sangue). Indicações comuns para o suporte hematológico são: anemia severa e distúrbios da coagulação.
Suporte hematológico: o concentrado de hemácias costuma ser utilizado em casos de anemia severa
Suporte endócrino
O suporte endócrino visa ajustar a função de diversos sistemas hormonais para a situação clínica do paciente. Exemplos de tratamento de suporte endócrino englobam o controle da glicemia (taxa de glicose no sangue) e administração de hormônios em situações especiais. Curiosamente, pacientes graves podem apresentar glicemia alterada, mesmo sem ter Diabetes.
Suporte endócrino: o controle da glicemia capilar e a administração de insulina quando necessário fazem parte do suporte endócrino
Suporte neurológico
O tratamento de suporte neurológico tem por objetivo prevenir e otimizar a função neurológica de pacientes graves. Esta forma de suporte pode demandar o controle da pressão intracraniana e o uso de medicamentos para prevenir lesão neuronal. Exames de imagem do sistema nervoso central (tomografia ou ressonância magnética, por exemplo) também podem ser utilizados como ferramenta de monitorização neurológica.
Suporte neurológico: exames de imagem são frequentemente utilizados como guia para tratamentos de suporte neurológico
Analgesia e sedação
O controle da dor é uma das prioridades do tratamento intensivo. Na UTI, a dor é rotineiramente rastreada e quantificada de modo a permitir tratamento adequado e rápido. Eventualmente, os pacientes criticamente enfermos também necessitam de sedação (medicamentos que induzem um estado de sonolência ou coma) para realização de procedimentos ou para tratamento de sua condição clínica. Nesses casos, a sedação é, em geral temporária e costuma ser suspensa tão logo as condições clínicas do paciente permitam.
Eventualmente, as condições clínicas ou a necessidade de determinados procedimentos exigem que o paciente seja sedado
Procedimentos na UTI
O paciente criticamente enfermo necessita de procedimentos para a adequada monitorização e tratamento de seu estado de saúde. A maioria destes procedimentos são realizados em ambiente estéril (livre de contaminação). Por isso, os familiares, em geral, não podem permanecer junto ao paciente durante a sua realização. Abaixo, estão listados alguns exemplos de procedimentos comuns na UTI 
Implante de cateter venoso central (para administração de medicamentos);
Intubação (para colocar o paciente em ventilação mecânica);
Passagem de sonda vesical (para controle de diurese ou para tratamento de obstrução de via urinária);
Realização de curativos.
SEGURANÇA DO PACIENTE
O paciente internado na UTI, pela sua gravidade e pela frequente necessidade de tratamentos invasivos, é, por definição, um paciente vulnerável. Nesta população especial de doentes, medidas de segurança são fundamentais para evitar complicações relacionadas ao seu estado de saúde ou aos tratamentos recebidos. Prevenção de infecção, prevenção de eventos tromboembólicos, prevenção de quedas e prevenção de erro de medicação são exemplos de estratégias de promoção de segurança ao paciente internado na UTI.
Prevenção de Infecções
A prevenção de infecção constitui uma das medidas mais importantes de segurança do paciente internado na UTI. O paciente grave é suscetível a infecções tanto pela desregulação de sua resposta imune quanto pela frequente necessidade de dispositivos invasivos (sondas e cateteres, por exemplo). A principal medida de prevenção de infecções é a adequada higienização das mãos antes e apóscontato com o paciente ou com o meio ao redor do paciente. A higienização das mãos pode ser realizada com álcool gel ou através da lavagem com água e sabão. Deve-se evitar também o contato do paciente com pessoas com doenças possivelmente contagiosas (resfriados, “viroses”, conjuntivite, catapora etc.).
Dispensador de álcool gel frequentemente encontrado em ambiente de UTI
Prevenção de Eventos Tromboembólicos
A ocorrência de trombose de membros e consequente embolia pulmonar são complicações possíveis de pacientes graves, uma vez que a imobilização prolongada e a gravidade da doença crítica constituem fatores de risco. Por isso, é parte da rotina dos cuidados da UTI a aplicação de medidas de prevenção de eventos tromboembólicos tais como movimentação precoce, uso de compressores em pernas e uso de medicamentos anticoagulantes.
A deambulação precoce é uma estratégia de prevenção de eventos tromboembólicos
Prevenção de Quedas
O paciente grave possui risco aumentado de quedas por múltiplos fatores (fraqueza muscular, confusão mental, pressão baixa, hipoglicemia e uso de medicamentos que podem causar sonolência ou desequilíbrio). Uma queda em uma situação de fragilidade de saúde pode causar complicações importantes, atrasando o processo de reabilitação. Entre as medidas comumente utilizadas para minimizar este risco, pode-se citar a manutenção das barras laterais da maca elevadas, a movimentação do paciente somente com a ajuda da equipe da UTI e o uso eventual de contenção mecânica (especialmente em casos de pacientes desorientados e agitados).
A manutenção das barras laterais da maca elevadas ajuda a prevenir queda dos pacientes
Prevenção de Erro de Medicação
A prevenção do erro de administração de medicamentos na UTI é realizada de forma rotineira através da correta identificação dos pacientes, rastreamento de incongruências de prescrições e uso de sistemas de checagem (medicação correta para o paciente correto).
O Paciente Crítico
A doença crítica pode ser definida como uma condição ameaçadora à vida do paciente e que pode resultar em morbidade significativa.
O crítico é o paciente mais grave do hospital. Por isso, ele necessita de monitorização e tratamento intensivo em uma unidade hospitalar composta por profissionais treinados e especializados no manejo de pacientes graves. Esta unidade é a UTI.
Além do risco de morte, a doença crítica provoca uma série de desequilíbrios fisiológicos que acabam por tornar o paciente mais vulnerável a complicações: delirium (confusão mental), infecções, insuficiência renal, infarto, AVC, insuficiência hepática, entre outros. Qualquer uma destas complicações pode impactar negativamente na sobrevida e na qualidade de vida do doente.
Muitas vezes, mesmo com o êxito no tratamento da doença crítica, sobrevém a necessidade de reabilitação. Fraqueza muscular, baixa capacidade cardiorrespiratória, dificuldade de deglutição, disfunção sexual, alteração da imagem corporal (edema ou inchaço, por exemplo), ansiedade, depressão, estresse pós-traumático e disfunção cognitiva secundários ao estado crítico podem constituir obstáculos para a recuperação do paciente para a sociedade. Por isso, muitas vezes, faz-se necessário um processo de reabilitação pós-UTI até que o paciente recupere sua capacidade física e mental de forma plena.
​Saiba mais sobre o paciente de UTI clicando nos links abaixo:
DISFUNÇÃO ORGÂNICA
Disfunção Orgânica
Disfunção orgânica corresponde à deterioração da função de algum órgão ou sistema. A disfunção orgânica aguda pode ser secundária a diversas situações clínicas (infecção, politraumatismo, infarto e pós-operatório de grande cirurgia, entre outros). 
Eventualmente, a disfunção orgânica pode ser grave o suficiente a ponto de necessitar tratamento intensivo ou até mesmo terapias que substituem temporariamente a função daquele órgão acometido. Por este motivo, a disfunção orgânica aguda constitui um dos principais motivos de internação na UTI. Quando um paciente apresenta mais de um órgão ou sistema com mau funcionamento, pode-se dizer que ele apresenta disfunção orgânica múltipla. Via de regra, quanto maior o número de disfunções orgânicas agudas, maior a gravidade do paciente. Abaixo, estão listados alguns exemplos de disfunções orgânicas com seus respectivos tratamentos de suporte.
	Disfunção Orgânica
	Tratamento de Suporte
	Insuficiência Respiratória
	Ventilação Mecânica
	Insuficiência Renal
	Diálise
	Insuficiência Intestinal
	Nutrição Parenteral
PROGNÓSTICO
Prognóstico consiste na predição médica de como a interação entre paciente e doença irá evoluir. Incluem-se nesta predição, a chance de o paciente sobreviver e o impacto que a doença atual terá na sua qualidade de vida.
A chance de o paciente sobreviver à doença crítica com boa qualidade de vida está relacionada a diversos fatores que envolvem características pessoais, aspectos da doença crítica e tratamento recebido. Fatores de risco para evolução desfavorável durante a doença crítica incluem:
Idade avançada;
Grande número de comorbidades clínicas;
Fragilidade física antes da internação na UTI;
Gravidade da doença crítica;
Acúmulo de disfunções orgânicas durante a permanência na UTI;
Inadequação do tratamento recebido para sua doença crítica.
Muitas vezes, o prognóstico do paciente durante a internação acaba por se tornar reservado (baixa probabilidade de sobrevida com dignidade). Em condições de irreversibilidade da doença atual e evolução inevitável para morte, faz parte da obrigação da equipe da UTI fornecer o melhor tratamento paliativo disponível de modo a priorizar o conforto e minimizar o sofrimento.
COMPLICAÇÕES
A fragilidade do paciente grave deixa-o susceptível a complicações durante sua hospitalização. Estas complicações podem ser ocasionadas pela própria doença crítica ou por intolerância aos tratamentos necessários para manter o suporte de vida. Abaixo estão listadas algumas das principais complicações as quais os pacientes críticos estão expostos:
 
Infecções Hospitalares
Devido à disfunção da resposta imune e à frequente necessidade de dispositivos invasivos para suporte de vida, o paciente crítico possui risco aumentado de infecção hospitalar. As infecções mais comuns neste contexto são: pneumonia, infecção de corrente sanguínea e infecção urinária. O tratamento destas complicações geralmente é realizado através da administração de antibióticos. Vale lembrar que a adequada lavagem das mãos constitui uma das principais medidas para evitar a ocorrência de infecções hospitalares.
 
Delirium
Delirium é uma forma de disfunção cerebral aguda na qual o paciente pode apresentar desatenção, confusão mental e desorientação. Muitas vezes, o paciente apresenta-se agitado e com delírios de perseguição. Eventualmente, o delirium pode ser grave o suficiente a ponto de o paciente não reconhecer os próprios familiares. Os sintomas de delirium costumam desaparecer com o tratamento da doença que ocasionou o estado crítico do paciente. A presença do familiar junto ao paciente na UTI pode contribuir para prevenção e tratamento do delirium através de medidas de reorientação e tranquilização do doente.
 
Insuficiência Respiratória
A insuficiência respiratória é uma complicação possível de diversas doenças que levam o paciente ao estado crítico, causados, por exemplo, por infecções respiratórias, insuficiência cardíaca (coração fraco) e exacerbações de doenças pulmonares crônicas (asma e enfisema pulmonar, por exemplo). Eventualmente, a insuficiência respiratória pode ser grave o suficiente para exigir tratamento de suporte respiratório (máscara de oxigênio, nebulização ou ventilação mecânica, por exemplo).
 
Insuficiência Renal
Pelo estado crítico e pela necessidade frequente de múltiplos medicamentos potencialmente tóxicos para os rins, o paciente crítico possui risco aumentado para insuficiência renal. Na maioria das vezes, o tratamento clínico é o suficiente para tratar esta complicação. Contudo, em casos mais severos, pode ser necessário a utilização de alguma terapia de substituição renal(hemodiálise, por exemplo).
 
Insuficiência circulatória
A complicação cardiovascular mais comum no doente crítico é a insuficiência circulatória, também chamada de choque. O choque é um estado no qual o sistema cardiovascular não consegue manter a adequada perfusão dos órgãos e tecidos. O tratamento para o choque envolve múltiplas terapias que incluem soroterapia, administração de medicamentos para controlar a pressão arterial, medicamentos para controle da frequência cardíaca, medicamentos para melhorar a performance do coração e, eventualmente, medidas de suporte circulatório mecânico (balão intra-aórtico e circulação extracorpórea, por exemplo).
REABILITAÇÃO
A reabilitação do doente crítico é fundamental para a recuperação plena de suas capacidades físicas e mentais. O processo de reabilitação inicia dentro da própria internação na UTI e, muitas vezes, estende-se ao período pós-alta hospitalar. Um processo adequado de reabilitação tem o potencial de impactar positivamente na qualidade de vida do paciente. Fisioterapia, fonoterapia, psicoterapia e nutrição fazem parte do conjunto de medidas de reabilitação pós-UTI e devem ser realizadas sempre que indicadas.
Recomeçando
Recomeçar a vida após passagem pela UTI pode não ser uma tarefa fácil. Mudanças na imagem corporal, fraqueza muscular, cansaço, dificuldade para se alimentar e fragilidade emocional são grandes desafios a serem superados. Tanto a qualidade de vida como o retorno às atividades sociais (retorno ao trabalho, por exemplo) dependem muito do suporte familiar e do engajamento pessoal em atividades de reabilitação. Nesse contexto, a vontade de melhorar configura-se em um grande aliado para a recuperação pós-UTI.
Estratégias de Reabilitação
A estratégia de reabilitação pós-UTI depende do tipo e do grau de limitação que o paciente apresenta. Por exemplo, pacientes com predomínio de fraqueza muscular e baixa capacidade física podem se beneficiar de fisioterapia e programas de reabilitação funcional. Pacientes com fragilidade emocional (ansiedade, depressão, estresse) têm indicação de acompanhamento psicológico ou psiquiátrico. Pacientes com limitações na fala ou na deglutição se beneficiam de acompanhamento com fonoaudiólogo. Pacientes em risco nutricional devem receber acompanhamento com um nutricionista. No âmbito de incerteza sobre qual a estratégia de reabilitação deve ser seguida, a opinião do médico assistente é preciosa, pois ele pode identificar os aspectos de maior fragilidade e indicar medidas de reabilitação específicas.
Visitas na UTI
A visita na UTI é o momento em que o paciente internado pode ter contato com membros de sua família ou amigos. Por ser a UTI um ambiente complexo e com pacientes vulneráveis, uma série de cuidados devem ser tomados para que a visita seja benéfica tanto para familiares como para os pacientes.
Saiba mais sobre os tipos de visita e as orientações para realização de uma visita segura ao paciente internado na UTI:
VISITA FAMILIAR AMPLIADA
Nas UTIs participantes do Projeto UTI visitas, existe a modalidade de visita ampliada ao paciente internado. Neste tipo de visita, até dois familiares próximos  podem se habilitar a permanecer até 12 horas por dia com o paciente.
Razões da Visita Familiar Ampliada
A visita ampliada objetiva humanizar o atendimento ao paciente criticamente enfermo através de uma assistência focada nele e sua família. A permanência do familiar pode ser benéfica para ambos, mas, principalmente, para aquele que está em tratamento.
Como Funciona a Visita Ampliada
Até dois familiares por paciente podem se habilitar a permanecer no local por até 12 horas por dia. Eles deverão, obrigatoriamente, passar por uma capacitação em boas práticas na visita ao paciente internado na UTI. Esta reunião ocorre diariamente nas UTIs participantes do projeto: informe-se sobre horários na recepção da UTI na qual seu familiar está internado.
Notas importantes:
* Importante lembrar que, mesmo que nenhum familiar habilite-se para a visita ampliada, ainda assim, será permitido a presença nos horários de visita social (informe-se na UTI na qual seu familiar está internado);
* O familiar não é obrigado a permanecer 12 horas com o paciente. Deve permanecer apenas o tempo que for possível dentro de suas possibilidades.
Benefícios da Visita Ampliada
O maior tempo de contato do paciente com seus familiares próximos em um momento tão difícil possui diversos potenciais benefícios:
Potenciais benefícios para os pacientes
* Redução do medo, estresse e ansiedade;
* Maior entendimento sobre sua saúde (o familiar pode contribuir para esclarecer o paciente sobre seu estado clínico);
* Melhor compreensão do paciente por parte da UTI (o familiar pode auxiliar a equipe da UTI a entender melhor o paciente).
Potenciais benefícios para os familiares
* Redução do medo, estresse e ansiedade;
* Maior entendimento sobre o estado de saúde do seu familiar internado.
VISITA SOCIAL
A visita social é o momento em que o paciente pode ter contato com outros familiares e amigos. Esta modalidade de visita ocorre em horários predefinidos e costuma ter duração breve. A visita social objetiva proporcionar ao paciente um contato maior com a sua rede social cotidiana, levando-se em consideração as suas preferências e as preferências de seus familiares mais próximos de forma a respeitar o momento de recuperação.
EGURANÇA NA VISITA
Normas de Segurança para Visita na UTI
Por a UTI se tratar de um ambiente complexo e com pacientes vulneráveis, é fundamental que a permanência do familiar respeite algumas normas básicas de segurança:
1) Evite visitar o paciente caso apresente alguma doença possivelmente contagiosa (ex: resfriado,  virose, conjuntivite, catapora, rubéola).
Motivo: O paciente internado na UTI possui grande susceptibilidade a infecções. Um simples resfriado no visitante pode resultar em uma infecção grave no paciente crítico.
2) Sempre higienize as mãos antes e após contato com o paciente ou com o meio que o circunda; 
Motivo: A higienização apropriada das mãos (com álcool gel ou água e sabão) constitui a maneira mais eficaz de previnir transmissão de infecções para o doente crítico. Confira, nesta página, a técnica de higienização de mãos com álcool gel.
3) Em respeito à privacidade dos enfermos, evite o contato com outros pacientes ou visitantes dentro da UTI;​
4) Não manipule os equipamentos de monitorização e tratamento do paciente (ex: monitores, dispositivos de dieta, soro, respirador, hemodiálise);
Motivo: Os equipamentos de monitorização e tratamento são muito sensíveis e qualquer alteração pode prejudicar o tratamento e a detecção de alterações do estado de saúde do paciente.
5) Não movimente o paciente sem autorização da equipe de enfermagem;
Motivo: O paciente de UTI possui um risco elevado de queda (tanto pelo seu estado clínico quanto pelos tratamentos recebidos). Além disso, o paciente crítico frequentemente apresenta dispositivos de monitorização e tratamento que podem ser deslocados durante uma movimentação não planejada.
6) Não ofereça água ou outros alimentos aos pacientes sem autorização da equipe de enfermagem;
Motivo: A dieta do paciente faz parte do tratamento e influencia a sua recuperação. Por isso, ela é rigorosamente controlada no ambiente de UTI. Qualquer alteração inadvertida pode prejudicar a recuperação do doente.
7) Não traga alimentos, plantas ou animais para dentro da UTI;
Motivo: Alimentos, plantas ou animais podem trazer consigo microorganismos que podem causar infecção no paciente internado na UTI.
8) Faça silêncio dentro da UTI – os pacientes precisam descansar;
9) Transmita calma e esperança ao paciente;
Motivo: Transmitir tranquilidade e esperança ajuda o paciente a superar seus medos, reduzindo o estresse e a ansiedade.
10) Em alguns momentos (exames ou procedimentos), poderá ser solicitado que o familiar aguarde fora da UTI. Colabore.
Higienização das Mãos
A higienização das mãos tem por finalidade remover os microorganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidadee as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de vírus, bactérias e fungos.
Técnica
– Duração 40 a 60 segundos
ENGAJAMENTO NA VISITA
A visita familiar ampliada pode beneficiar o paciente em diversos aspectos do seu cuidado na UTI. Contudo, para que isso ocorra da melhor forma possível, é fundamental o entendimento sobre como o familiar pode ajudar o paciente, o engajamento no auxílio da recuperação do enfermo e o respeito às normas básicas de segurança dentro da UTI.
 
Formas de como o familiar pode contribuir para a melhora do paciente
* Ajudar a equipe da UTI a entender o paciente: O diálogo do familiar com a equipe da UTI pode ser de grande valia para o paciente. É fundamental que o time assistencial tenha acesso a informações precisas sobre doenças prévias, medicamentos, hábitos e limitações do paciente. Estando na visita ampliada, o familiar terá mais oportunidades para fornecer estas informações tão valiosas para os profissionais da UTI.
 
* Ajudar o paciente a entender informações sobre o seu estado de saúde: Muitas vezes, o paciente grave apresenta dificuldade para compreensão de informações prestadas pela equipe da UTI: diagnóstico, tratamentos, exames etc. Essa dificuldade deve-se a fatores diversos, tais como sedação, confusão, negação de sua doença e fragilidade emocional. O familiar na visita ampliada pode auxiliar o paciente a entender adequadamente as informações sobre o seu cuidado.
 
* Reforço do tratamento: O familiar pode ajudar a reforçar a aderência do paciente ao tratamento através de mensagens positivas.
 
* Ajudar tranquilizar o paciente: O ambiente de UTI e o contexto de doença grave podem provocar estresse, medo, ansiedade e sintomas de depressão no paciente gravemente enfermo. O familiar tem um papel muito importante na prevenção e também no manejo dessas reações. O simples fato de estar ao lado do paciente, segurando sua mão e prestando apoio e esperança já são suficientes para amenizar o mal-estar emocional do doente.
 
* Ajudar a reorientar o paciente: A presença do familiar junto ao paciente na UTI tem o potencial de prevenir ou, pelo menos, amenizar sintomas neurológicos indesejáveis tais como desorientação e confusão mental. Contribuição para criar um ambiente mais familiar para o paciente, atitudes frequentes de reorientação do paciente (informar data, horário e local, por exemplo) e palavras de tranquilização são estratégias importantes para combater a desorientação e a confusão mental dentro da UTI.
 
* Participação em atividades de cuidado básico: A administração de cuidados ao paciente é de responsabilidade exclusiva da equipe da UTI. Contudo, em determinadas situações e sob orientação da equipe de enfermagem, o familiar pode também participar de pequenas atividades de cuidado. Em algumas situações, inclusive, é de preferência do próprio paciente que o familiar participe de determinadas ações de cuidado (alimentação e banho, por exemplo). Vale lembrar que tais atividades devem ser supervisionadas pela equipe da UTI, pois, muitas vezes, o paciente possui alguma limitação para realizá-las. Em caso de dúvida, informe-se com a equipe de enfermagem.
Hemodiálise
Hemodiálise é o procedimento através do qual uma máquina filtra e limpa o sangue, fazendo parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. O procedimento retira do corpo os resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos. Também controla a pressão arterial e ajuda o organismo a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, ureia e creatinina.
Quem necessita fazer esse tratamento?
A hemodiálise está indicada para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves. A indicação de iniciar esse tratamento é feita pelo médico especialista em doenças dos rins (nefrologista). É possível começar o tratamento para insuficiência renal com medicamentos que controlam os sintomas e estabilizam a doença. Nos casos em que os remédios não são suficientes e a doença progride, pode ser necessário iniciar a hemodiálise. Esta decisão é tomada em conjunto com o paciente e o seu médico nefrologista. A diálise não tem como objetivo tratar a doença renal, mas sim, substituir a função dos rins que estão com seu funcionamento prejudicado.
Como é feita a hemodiálise?
A diálise é realizada por meio da filtração do sangue que é retirado pouco a pouco do organismo através de uma agulha especial para a punção da fístula arteriovenosa (FAV). FAV é uma ligação entre uma pequena artéria e uma pequena veia, com a finalidade de tornar a veia mais grossa e resistente para que as punções possam ocorrer sem complicações. A fístula pode ser feita com as próprias veias do indivíduo ou com materiais sintéticos. É preparada com uma pequena cirurgia no braço ou na perna, executada por um cirurgião vascular e com anestesia local. O ideal é que a fístula seja feita de preferência 2 a 3 meses antes do início da hemodiálise.
A diálise também pode ser feita por meio de um cateter (tubo) inserido numa veia do pescoço, tórax ou virilha, com anestesia local. O cateter é uma opção geralmente temporária para os pacientes que ainda não têm a fístula mas precisam fazer diálise. Os principais problemas relacionados ao uso do cateter são a obstrução e a infecção, o que muitas vezes obriga a sua retirada e o implante de um novo cateter para que as sessões possam continuar. As sessões de hemodiálise são realizadas geralmente em clínicas especializadas ou hospitais, no mínimo 3 vezes por semana e cada uma tem duração de aproximadamente 3-4 horas.
Há desconforto durante a hemodiálise?
Na maioria das sessões de hemodiálise o paciente não sentirá nada, mas algumas vezes, pode ocorrer queda da pressão arterial, câimbras ou dor de cabeça. Por estes motivos, a sessão deve ser sempre realizada na presença de um médico e uma equipe de enfermagem. Geralmente esses sintomas acontecem quando o paciente tem muito líquido para remover do seu corpo naquela sessão de hemodiálise. Dessa forma, é importante seguir as recomendações da equipe médica para evitar o ganho excessivo de peso entre os dias das sessões para que haja maior conforto e menos intercorrrências durante sua realização.
Restrições dietéticas
A quantidade de líquidos ou de alimentos que pode ser ingerida por pacientes com insuficiência renal varia de pessoa para pessoa e depende do seu estado nutricional, da quantidade de urina que ele ainda produz e de outros fatores, como a presença de doenças associadas (diabetes, por exemplo).
Vantagens da hemodiálise na insuficiência renal avançada
Ao iniciar o tratamento o paciente perceberá uma melhora significativa nos sintomas que apresentava, como: falta de apetite, indisposição, cansaço, náuseas, dentre outros. Adicionalmente, serão reduzidas as restrições dietéticas impostas antes de começar a fazer hemodiálise e perceberá, em geral, uma melhora na sua qualidade de vida.
Pacientes com insuficiência renal necessitam de acompanhamento multidisciplinar, com nutricionistas, enfermeiros, médicos, ou outros profissionais que sejam necessários.
IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
MÓDULO 3 Prevenção e controle de infecções hospitalares, uso de equipamentos de proteção
3.1 Uso de Equipamentos de Proteção Individual e Coletivos
O conteúdo que será apresentado na videoaula abaixo abordará o processo de higiene de mãos (5 momentos), controle de infecções hospitalares, uso de equipamentos de proteção individual e uso de equipamentos de proteção coletivos.
 Assista ao vídeo - Prevenção e controle de infecções hospitalares, uso de EPI’S e EPC’S
Material de apoio
Leia os materiais e assista os vídeos abaixo para saber mais sobre as temáticas apresentadas na videoaula.
• 5 momentos Higiene de Mãos, clique aqui.
• Técnica realização Higiene de Mãos Álcool, clique aqui.
• Técnica realização Higiene de Sabão l, clique aqui.• Site caminhos da segurança, clique aqui.
• Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente, clique aqui.
• Vídeos: Precaução padrão e adicionais:
• Vídeo 1, clique aqui.
• Vídeo 2, clique aqui.
• NR nº 6, clique aqui.
• NR nº 32, clique aqui.
http://www.iepmoinhos.com.br/pacienteseguro/
Quem Somos
Este site faz parte do projeto “Paciente Seguro”, desenvolvido pelo Hospital Moinhos de Vento em parceria com Ministério da Saúde, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI, SUS). Seu objetivo é melhorar a segurança do paciente em hospitais públicos localizados nos 26 estados do Brasil, com base no Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) Ministério da Saúde.
Uma das estratégias do projeto é a educação de pacientes, familiares e acompanhantes.
FALE CONOSCO!
Temas
O Projeto Paciente Seguro trabalha com alguns temas
São eles: identificação do usuário, comunicação efetiva, cirurgia segura, higiene de mãos, segurança de medicamentos, quedas e lesão por pressão.
MÓDULO 4 Qualidade assistencial e segurança do paciente na terapia intensiva
4.1 Sinais e alertas de risco, transição de cuidados e identificação dos óbitos
O conteúdo apresentado nesta unidade contextualiza a segurança do paciente, bem como o Programa Nacional de Segurança e Protocolos básicos de Segurança do Paciente, entre outros.
 Assista ao vídeo - Qualidade assistencial e segurança do paciente na terapia intensiva.
Material de apoio
Leia os materiais e assista os vídeos abaixo para saber mais sobre as temáticas apresentadas na videoaula.
• Caminhos da segurança, http://www.iepmoinhos.com.br/pacienteseguro/
• Os momentos críticos em que devemos prestar atenção na identificação do paciente, clique aqui.
• Erros, riscos e seus impactos, clique aqui.
• Fatores contribuintes para ocorrência de incidente, clique aqui.
• Passagem de plantão orientações, clique aqui.
• Como poderia ter ocorrido um incidente, clique aqui.
• Uso de medicamentos: saiba como prevenir incidentes, clique aqui.
• Saiba como deve ser o manejo de corpos durante a pandemia, clique aqui.
1 ponto possível (não avaliado)
Atividade reflexiva
O exercício abaixo não é avaliativo (não atribui nota para certificação).
Reflexão Módulo 4 - A gestão de risco é todo processo de identificação, análise e controle. Necessita de um processo sistemático responsável por identificar, tomar ações, promover medidas de bloqueio, avaliar sistematicamente as barreiras implantadas e monitorar as ocorrências. (HUDSON, 2003)
Quanto às afirmações abaixo, relacionadas aos riscos identificados durante o cuidado prestado, assinale a alternativa correta.
A - No momento em que checamos a identificação do paciente, podemos utilizar apenas o primeiro nome para administrar uma medicação de forma segura.
B - Durante a passagem de plantão é necessário informar ao colega o nome do paciente, leito e medicações em uso, isso seria o suficiente para uma transição do cuidado seguro.
C - As medicações potencialmente perigosas devem estar armazenadas separadamente e identificadas de maneira diferenciada no carro de parada.
D - Ao realizar a avaliação diária no paciente, posso identificar se o mesmo tem risco de desnutrição, lesão por pressão, risco de broncoaspiração, queda, entre outros.
Quais questões estão corretas?
A e C
A, B e D
C e D
Todas estão corretas
Nenhuma está correta
Correto:
Resposta correta. O armazenamento deve ser em locais seguros e separados dos demais medicamentos em armários identificados na farmácia e em gavetas chaveadas nos postos de Enfermagem sob responsabilidade da enfermeira e a avaliação diária do paciente é fundamental.
MÓDULO 5 Higiene, conforto e procedimentos
5.1 Cuidados gerais, coleta e identificação de material biológico
A videoaula abaixo apresenta a importância da higiene e conforto, cuidados pré-banho, identificação dos principais exames laboratoriais, entre outras informações relacionadas sobre cuidados gerais para coleta e identificação de material biológico.
 Assista ao vídeo - Cuidados gerais e coleta e identificação de material biológico.
 Material de apoio
Leia os materiais e assista os vídeos abaixo para saber mais sobre as temáticas apresentadas na videoaula.
• Ministério da Saúde. Profissionalização dos Auxiliares de Enfermagem (páginas: 46 ao 48), clique aqui.
• Microbiologia clínica para o controle de infecção relacionada à assistência à saúde (páginas: 27,37,38), clique aqui.
• Hemocultura no Paciente Adulto: orientações para coleta e transporte, clique aqui.
MÓDULO 6 Assistência de enfermagem na prevenção e cuidados nas lesões
6.1 Prevenção e cuidados
Esta unidade de ensino abordará sobre:
• Assistência da enfermagem na prevenção de lesões de pele;
• Assistência da enfermagem nos cuidados de lesões de pele.
 Assista ao vídeo - Assistência de enfermagem na prevenção e cuidados nas lesões.
MÓDULO 7 Uso de medicamentos ao paciente crítico
7.1 Medicamentos potencialmente perigosos
A videoaula abaixo apresentará as seguintes temáticas:
• Medicamentos potencialmente perigosos e quais são os cuidados com o processo de uso/ armazenamento;
• Indicações de uso dos principais medicamentos nos pacientes críticos/ perfil dos pacientes;
• Cuidados com a administração;
• Conferência de medicamentos.
 Assista ao vídeo - Uso de medicamentos ao paciente crítico.
 Material de apoio
• Guia Farmacêutico, https://guiafarmaceutico.hsl.org.br/informacoes-de-apoio/medicamentos-irritantes-e-vesicantes 
• Preparo e medicamentos de medicamentos via sonda enteral ou ostomias, clique aqui.
• Prevenção de erros relacionados às interrupções dos profissionais durante o processo de medicação, clique aqui.
• Protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos (PNSP), clique aqui.
• Medicamentos Potencialmente Perigosos de uso hospitalar - Lista atualizada 2019 (ISMP), clique aqui.
Medicamentos Irritantes e Vesicantes
​     A inserção de acesso venoso periférico (AVP) constitui um dos principais procedimentos invasivos realizados em instituições hospitalares. Dentre as complicações mais frequentes relacionadas a este procedimento, estão a saída acidental, obstrução, flebite, até complicações mais graves como tromboflebite, infiltração, extravasamento, embolia e infecção de corrente sanguinea. 1
     A incidência de lesões por infiltração/extravasamento varia de 0,1% a 6% em pacientes adultos e até 11% em pacientes pediátricos dependendo da característica do paciente e do tipo de medicamento. Felizmente, a maior parte destas lesões podem ser evitadas com técnica adequada de inserção do acesso venoso periférico e adoção de medidas preventivas. Se a infiltração/extravasamento ocorrer, o pronto reconhecimento, o tratamento adequado e rápido podem impedir o desenvolvimento da lesão tecidual.2
     A infiltração e o extravasamento são complicações que envolvem a fuga acidental de uma solução ou fármaco para o tecido circundante do vaso. A diferenciação está no tipo de medicamento, o extravasamento é a administração inadvertida no espaço extravascular de medicamento vesicante e a infiltração é a administração inadvertida no espaço extravascular dos demais tipos de medicamentos inclusive os irritantes. 3
     Geralmente a infiltração requer apenas observação e controle dos sintomas locais, pois envolvem medicamentos que causam irritação tecidual e inflamação, mas raramente resultam em danos nos tecidos. Entretanto na dependência da quantidade de medicamento infiltrado, pode causar lesões nervosas, edema, celulite local e síndrome compartimental aguda do membro resultando em incapacidade a longo prazo. 4
     O extravasamento, que é o resultado da administração inadvertida de medicamentos vesicantes no espaço extra vascular, é caracterizado pela capacidade de produzir lesões teciduais graves (pele, tendões e músculo). A severidade da lesão está diretamente relacionada ao tipo de medicamento, concentração e o volume do fluido extravasado para o tecido subcutâneo.4,6 Devido ao tipo de medicamentoenvolvido pode provocar danos graves no tecido local, resultando em cicatrização demorada, infecção, necrose, deformação, perda de função e até mesmo amputação.7 O extravasamento de um medicamento vesicante produz dor imediata, lesões bolhosas podem surgir após alguns dias e a necrose é vista dentro de semanas.3,4,5
     Para mais informações consulte a Diretriz assistencial: Cuidados na administração de medicamentos vesicantes e irritantes não antineoplásicos em acesso venoso periférico, elaborada pelo grupo de acessos vasculares da instituição com validação da CFT, no Qualidoc. Segue a lista destes medicamentos abaixo:
Medicamentos Vesicantes - ADULTO 2018
 
 
Medicamentos Vesicantes - PEDIATRIA 2018
 
 
Medicamentos Irritantes - 2018 
 
MÓDULO 8 Mobilização do paciente crítico
8.1 Tipos de movimentação com o paciente
Os conteúdos abordados nesta videoaula são:
• Conceito de mobilização;
• Efeitos fisiológicos da mobilização;
• Efeitos deletérios do imobilismo;
• Elegibilidade para mobilização;
• Contra-indicações para mobilização;
• Dicas de Segurança na execução técnica das mobilizações.
Material de apoio
• Diretrizes Brasileiras de Mobilização Precoce em Unidade de Terapia Intensiva (2019), clique aqui.
• Artigo: Checklist da prona segura: construção e implementação de uma ferramenta para realização da manobra de prona (2017 - Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(2):131-141), clique aqui.
• Artigo: Mobilização terapêutica como cuidado de enfermagem: evidência surgida da prática (2012 - Revista da Escola de Enfermagem da USP), clique aqui.
Neste módulo identificamos os critérios para a mobilização precoce de pacientes em unidades de cuidados críticos.
Você, profissional de enfermagem, considera segura a mobilização precoce de um paciente de 40 anos internado na UTI há 48 horas por um infarto agudo do miocárdio recente, que está cooperativo, em respiração espontânea e com saturação de oxigênio de 90%?
Sim
Não
Correto:
A resposta é “Não”, pois apesar do paciente ser um candidato a mobilização precoce devido sua condição de cooperativo, em respiração espontânea e com saturação de oxigênio de 90%, o seu diagnóstico de infarto agudo do miocárdio recente é um dos critérios de contra-indicação.
MÓDULO 9 Suporte nutricional ao paciente crítico
9.1 Enteral, Nutrição Parenteral (NPT) e risco associado
As temáticas apresentadas na videoaula são:
• Suplementação oral, Nutrição enteral, nutrição parenteral e módulos nutricionais;
• Acessos para terapia nutricional enteral: sondas enterais, gastrostomias e jejunostomias;
• Acessos para terapia nutricional parenteral: cateteres periféricos e centrais;
• Instalação da dieta enteral e parenteral passo-a-passo;
• Conexões seguras;
• Dupla checagem;
• Prevenção de infecção e prevenção de perda de SNE;
• Identificação de anormalidades para parada ou alerta médico.
 Assista ao vídeo - Suporte nutricional ao paciente crítico.
 Material de apoio
• Segurança do paciente com nutrição parenteral, clique aqui.
• Segurança do paciente com nutrição enteral, clique aqui.
• Check list de instalação de nutrição parenteral, clique aqui.
• Vídeo diga não à desnutrição hospitalar, clique aqui.
MÓDULO 10 Suporte avançado de vida
10.1 Parada Cardiorrespiratória (PCR): habilidades técnicas e não técnicas
Os conteúdos apresentados nesta videoaula referentes à PCR - habilidades técnicas, como:
• Definição PCR;
• Reconhecimento/ prevenção precoce;
• Atendimento da PCR - 2 Cenários Sem Ventilação Invasiva e Com Ventilação Invasiva;
• Qualidade da RCP;
• Tipos de Ritmos chocáveis e Não Chocáveis;
• Tratamento medicamentoso;
• Causas reversíveis; 5H 5T.
 Assista ao vídeo - Suporte avançado de vida.
Material de apoio
• Habilidades Não Técnicas, clique aqui.
• Protocolo ACSL Suporte Avançado de Vida (2020), clique aqui.
• Cuidados Pós PCR (páginas 11 e 12), clique aqui.
MÓDULO 11 Monitorizações invasivas e não invasivas e principais terapias
11.1 Tipos de dispositivos e principais terapias
Esta unidade de ensino abordará a identificação dos recursos disponíveis em uma unidade de terapia intensiva para monitorização invasiva e não invasiva dos pacientes, e compreender como estes recursos podem ser utilizados na prática.
 Assista ao vídeo - Monitorizações invasivas e não invasivas e principais terapias.
Material de apoio
• Manual de cuidados de enfermagem em procedimentos de intensivismo ( pags: 29,38, 41, 88,137), clique aqui.
• Entendendo a monitorização de multiparâmetros, clique aqui.
• Como medir PIA em criança, clique aqui.
MÓDULO 12 Avaliação e monitoramento dos pacientes
12.1 Alertas de segurança, registros de sinais vitais, balanço hídrico e intercorrências
A videoaula abaixo abordará:
• Registro da documentação de enfermagem;
• Alertas de segurança relacionados ao paciente;
• Valores normais e anormais de Sinais Vitais;
• Alertas de segurança relacionadas aos ambientes (alarmes);
• Balanço hídrico.
 Assista ao vídeo - Alertas de segurança, registros de sinais vitais, balanço hídrico e intercorrências.
Material de apoio
• Habilita leitos de Unidade de Terapia Intensiva, clique aqui.
• Como poderia ter ocorrido um incidente, clique aqui.
• Cultura de segurança Cultura Justa, clique aqui.
• Caderno sobre Hipertensão Arterial Sistêmica, clique aqui.
• Folhão Registro de Sinais Vitais e balanço hídrico do HAOC, clique aqui.
MÓDULO 13 Prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS)
13.1 Identificação das IRAS, Bundles de prevenção às IRAS
A videoaula abaixo apresentará:
• O que são IRAS e seu impacto;
• Principais medidas preventivas;
• Infecção da Corrente Sanguínea associada a cateter venoso central (CVC);
• Infecção do Trato Urinário associada a cateter vesical de demora (CVD);
• Pneumonia associada a ventilação mecânica (VM);
• Como identificar as IRAS, quais são os critérios diagnósticos;
• Como acompanhar a qualidade da assistência.
 Assista ao vídeo - Prevenção das IRAS.
Material de apoio
• Assistam com atenção o vídeo que mostra o correto uso das luvas e higiene de mãos, clique aqui.
• Assistam o vídeo e acompanhem os pontos críticos na inserção de um cateter venoso central, clique aqui.
• Para rever os pontos mais importantes dos cuidados com CVD para prevenção de ITU, clique aqui.
• Infográficos sobre os pontos mais importantes da prevenção de IRAS:
• PAV, clique aqui.
• ITU - AC, clique aqui.
• IPCSL, clique aqui.
Avaliação inicial
As 10 questões abaixo não compõem nota, e você deve assinalar apenas uma alternativa. Você tem apenas uma tentativa para responder às questões.
Ao concluir a avaliação, clique no botão “ENVIAR” para identificar acertos e/ou erros. Para receber os feedbacks, clique no botão "Exibir Resposta". Para acessar o conteúdo e iniciar os estudos, clique no botão PRÓXIMO.
7/10 pontos (não avaliado)
1 - Considere as alternativas a seguir sobre a Higienização das Mãos:
A higienização das mãos deve acontecer apenas ao tocar no paciente e ao sair do quarto.
É recomendável que a higienização das mãos aconteça: antes de contato com o paciente, antes da realização de procedimento asséptico, após risco de exposição a fluidos corporais, após contato com o paciente, após contato com as áreas próximas ao paciente.
Ao entrar no quarto e tocar em superfícies e não tocar diretamente no paciente não é necessário higienizar as mãos.
Ao identificar sujidade nas mãos é indicado higienizar as mãos com álcool gel.
Correto:
A resposta será abordada no módulo 3.
2 - Visando melhorar a qualidade e segurança nos cuidados, o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) instituiu protocolos e práticas de segurança. Considere a afirmativa correta:
Pacientes internados em UTI são considerados de risco somente em caso de utilizarem ventilação mecânica e cateteres.
Aplicar os protocolos de segurança do paciente aumentam a burocracia.
A identificação e conferência dos pacientes é uma ação a ser realizada no momento da admissão, antes de realizar qualquer procedimento, ao ser transferido, antes da alta ou mesmo em caso de óbito.
A comunicaçãoé uma atividade natural aos profissionais de saúde. Para a passagem de plantão as informações necessárias são: nome do paciente, idade e medicamentos utilizados.
Correto:
A resposta será abordada no módulo 4.
3 - Quais são os principais cuidados que você deve se atentar ao realizar uma coleta de exame de sangue:
Separar os fracos e após a coleta agitar para evitar hemólise.
Identificação correta do paciente; Identificação correta dos frascos; realizar técnica asséptica na coleta de sangue; encaminhar brevemente ao laboratório.
Identificação correta do paciente; Identificação correta dos frascos; realizar técnica asséptica na coleta de sangue.
Confirmar com a equipe médica os fracos antes de realizar a coleta dos exames.
Correto:
A resposta será abordada no módulo 5.
4 - Assinale a alternativa correta com relação a prevenção e tratamento das lesões de pele:
Realizar mudança de decúbito e reposicionamento de 4/4h.
Hidratar a pele com hidratante corporal.
Manter o curativo com excesso de fita adesiva.
Não se deve manter a umidade entre a ferida e o curativo.
Correto:
A resposta será abordada no módulo 6.
5 - O risco de eventos adversos a medicamentos é alto no paciente crítico em virtude da utilização de tratamentos complexos e multimorbidades. Sobre o uso de medicamentos na UTI, pode-se afirmar que:
Não é necessário realizar os 9 certos de administração para os medicamentos potencialmente perigosos, pois a dupla conferência/checagem já garante segurança na administração.
O preparo de medicamentos pode ser realizado em ambientes de uso comum desde que sejam seguidas técnicas assépticas e dose conforme prescrição.
Os medicamentos potencialmente perigosos (MPP) podem ser armazenados em conjunto com os demais medicamentos desde que o local esteja organizado em ordem alfabética.
Cada instituição pode elaborar uma lista padronizada de medicamentos potencialmente perigosos (MPP) conforme seu perfil de uso e divulgar para seus colaboradores.
Incorreto:
A resposta correta será abordada no módulo 7.
6 - Uma das complicações infecciosas mais temidas é a pneumonia aspirativa. Para a prevenção dessa complicação uma medida fundamental é:
Inspeção da pele ao realizar a troca da fixação.
Lavagem frequente da sonda.
Monitoramento do débito urinário.
Controle rigoroso de infusão da nutrição enteral.
Correto:
A resposta será abordada no módulo 9.
7 - Qual dessas complicações pode ocorrer ao paciente que utiliza nutrição parenteral.
Infecção no sítio de saída do cateter.
Diarréia.
Pneumonia aspirativa.
Lesão de narina.
Correto:
A resposta será abordada no módulo 9.
8 - Para garantir a qualidade da ressuscitação cardiopulmonar (RCP) é recomendável que:
Não minimize interrupções nas compressões.
Na via aérea avançada administrar 1 ventilação a cada 6 segundos, neste momento não se deve realizar as compressões.
Alterne os responsáveis pelas compressões a cada 2 minutos ou antes, se houver cansaço.
Sem via aérea avançada, relação compressão-ventilação 30:1. (AMBÚ)
Incorreto:
A resposta correta será abordada no módulo 10.
9 - Testar monitor multiparâmetros e cabos é uma atividade importante antes de receber o paciente na Unidade Crítica, além de diariamente quando receber o plantão. Ajustar seus alarmes e observar se está tudo funcionando perfeitamente permitindo uma monitorização contínua adequada para cada paciente. Com base nisso, quais são os parâmetros que devemos observar?
Frequência respiratória e oximetria de pulso.
Frequência cardíaca e traçado cardíaco.
Pressão arterial não-invasiva ou pressão arterial invasiva.
Todas as alternativas estão corretas.
Correto:
A resposta será abordada no módulo 11 e 12.
10 - As infecções relacionadas à assistência em saúde (IRAS) são aquelas adquiridas durante a prestação dos cuidados de saúde e representam um dos mais importantes problemas de saúde pública no mundo. Portanto, são responsáveis por elevada morbimortalidade, altos custos e estão associadas com o prolongamento do tempo de internação hospitalar, portanto, tem relação direta com a qualidade dos cuidados prestados e por serem, em grande parte, previníveis ou evitáveis. Com base nessa afirmação assinale a alternativa correta com relação à prevenção das IRAS.
Como medidas de prevenção para todos os pacientes é indicada a higiene das mãos, o uso adequado de EPIs ou precaução padrão somente em pacientes com necessidade de precauções tipo contato, gotícula ou aérea.
O Cateter Venoso Central (CVC) é o principal fator de risco para as Infecções Primárias da Corrente Sanguínea conhecida como IPCSL, sendo que os cateteres centrais de curta permanência estão mais envolvidos.
São considerados fatores de risco para infecção de trato urinário o uso de cateter vesical de demora (CVD), indicação inadequada de sondagem vesical, ausência de cuidados na inserção da sonda vesical, manutenção adequada do sistema de drenagem fechado.
Situações de riscos para o paciente adquirir pneumonia associada à ventilação mecânica: Manter o paciente com a cabeceira decúbito zero, manter o balonete da pressão do cuff entre 25 a 30 cmH2O, higiene oral uma vez ao dia.
Incorreto:
A resposta correta será abordada no módulo 13.
Avaliação final
Questões
Orientações para realizar a avaliação final
Chegamos ao final do curso, portanto, a avaliação é imprescindível para que possamos mensurar se os objetivos de aprendizagem foram atingidos.
Responda às questões abaixo, assinalando apenas uma alternativa.
Ao concluir a avaliação, clique no botão “ENVIAR” para identificar acertos e/ou erros.
Você terá quatro tentativas para realizar a avaliação. Para obtenção do certificado, você deverá ter, no mínimo, 70% de aproveitamento na avaliação.
Caso não atinja a nota necessária, você poderá fazer nova matrícula no próximo período de oferta.
7/10 pontos (avaliado)
1 - Considere as alternativas a seguir sobre a Higienização das Mãos:
A higienização das mãos deve acontecer apenas ao tocar no paciente e ao sair do quarto.
É recomendável que a higienização das mãos aconteça: antes de contato com o paciente, antes da realização de procedimento asséptico, após risco de exposição a fluidos corporais, após contato com o paciente, após contato com as áreas próximas ao paciente.
Ao entrar no quarto e tocar em superfícies e não tocar diretamente no paciente não é necessário higienizar as mãos.
Ao identificar sujidade nas mãos é indicado higienizar as mãos com álcool gel.
Correto:
Alternativa correta, conforme preconizado pela Anvisa nos 5 Momentos para Higienização das Mãos.
2 - Visando melhorar a qualidade e segurança nos cuidados, o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) instituiu protocolos e práticas de segurança. Considere a afirmativa correta:
Pacientes internados em UTI são considerados de risco somente em caso de utilizarem ventilação mecânica e cateteres.
Aplicar os protocolos de segurança do paciente aumentam a burocracia.
A identificação e conferência dos pacientes é uma ação a ser realizada no momento da admissão, antes de realizar qualquer procedimento, ao ser transferido, antes da alta ou mesmo em caso de óbito.
A comunicação é uma atividade natural aos profissionais de saúde. Para a passagem de plantão as informações necessárias são: nome do paciente, idade e medicamentos utilizados.
Correto:
A alternativa está correta conforme recomendação das Metas Internacionais de Segurança do Paciente - Meta 1: Identificação correta do paciente.
3 - Quais são os principais cuidados que você deve se atentar ao realizar uma coleta de exame de sangue:
Separar os fracos e após a coleta agitar para evitar hemólise.
Identificação correta do paciente; Identificação correta dos frascos; realizar técnica asséptica na coleta de sangue; encaminhar brevemente ao laboratório.
Identificação correta do paciente; Identificação correta dos frascos; realizar técnica asséptica na coleta de sangue.
Confirmar com a equipe médica os fracos antes de realizar a coleta dos exames.
Incorreto:
Além das recomendações acima é importante atentar-se para encaminhar o material coletado brevementeao laboratório.
4 - Assinale a alternativa correta com relação a prevenção e tratamento das lesões de pele:
Realizar mudança de decúbito e reposicionamento de 4/4h.
Hidratar a pele com hidratante corporal.
Manter o curativo com excesso de fita adesiva.
Não se deve manter a umidade entre a ferida e o curativo.
Correto:
Alternativa correta. Para prevenção das lesões é indicado a hidratação corporal sem fricção, e evitar o uso de óleo.
5 - O risco de eventos adversos a medicamentos é alto no paciente crítico em virtude da utilização de tratamentos complexos e multimorbidades. Sobre o uso de medicamentos na UTI, pode-se afirmar que:
Não é necessário realizar os 9 certos de administração para os medicamentos potencialmente perigosos, pois a dupla conferência/checagem já garante segurança na administração.
O preparo de medicamentos pode ser realizado em ambientes de uso comum desde que sejam seguidas técnicas assépticas e dose conforme prescrição.
Os medicamentos potencialmente perigosos (MPP) podem ser armazenados em conjunto com os demais medicamentos desde que o local esteja organizado em ordem alfabética.
Cada instituição pode elaborar uma lista padronizada de medicamentos potencialmente perigosos (MPP) conforme seu perfil de uso e divulgar para seus colaboradores.
Correto:
Alternativa correta. As instituições podem padronizar os medicamentos potencialmente perigosos mais utilizados e é importante uma lista ser divulgada para conhecimento de todos os profissionais.
6 - Uma das complicações infecciosas mais temidas é a pneumonia aspirativa. Para a prevenção dessa complicação uma medida fundamental é:
Inspeção da pele ao realizar a troca da fixação.
Lavagem frequente da sonda.
Monitoramento do débito urinário.
Controle rigoroso de infusão da nutrição enteral.
Correto:
Alternativa correta. Infusões muito rápidas podem levar à vômitos e, em alguns casos, broncoaspiração.
7 - Qual dessas complicações pode ocorrer ao paciente que utiliza nutrição parenteral.
Infecção no sítio de saída do cateter.
Diarréia.
Pneumonia aspirativa.
Lesão de narina.
Correto:
Alternativa correta. Devido à alta concentração de glicose na nutrição parenteral existe o risco de infecção.
8 - Para garantir a qualidade da ressuscitação cardiopulmonar (RCP) é recomendável que:
Não minimize interrupções nas compressões.
Na via aérea avançada administrar 1 ventilação a cada 6 segundos, neste momento não se deve realizar as compressões.
Alterne os responsáveis pelas compressões a cada 2 minutos ou antes, se houver cansaço.
Sem via aérea avançada, relação compressão-ventilação 30:1. (AMBÚ)
Incorreto:
Sem via aérea avança a relação compressão-ventilação é de 30 compressões para 2 ventilações.
9 - Testar monitor multiparâmetros e cabos é uma atividade importante antes de receber o paciente na Unidade Crítica, além de diariamente quando receber o plantão. Ajustar seus alarmes e observar se está tudo funcionando perfeitamente permitindo uma monitorização contínua adequada para cada paciente. Com base nisso, quais são os parâmetros que devemos observar?
Frequência respiratória e oximetria de pulso.
Frequência cardíaca e traçado cardíaco.
Pressão arterial não-invasiva ou pressão arterial invasiva.
Todas as alternativas estão corretas.
Correto:
Alternativa correta. Observar todos os parâmetros garante uma assistência mais segura ao paciente.
10 - As infecções relacionadas à assistência em saúde (IRAS) são aquelas adquiridas durante a prestação dos cuidados de saúde e representam um dos mais importantes problemas de saúde pública no mundo. Portanto, são responsáveis por elevada morbimortalidade, altos custos e estão associadas com o prolongamento do tempo de internação hospitalar, portanto, tem relação direta com a qualidade dos cuidados prestados e por serem, em grande parte, previníveis ou evitáveis. Com base nessa afirmação assinale a alternativa correta com relação à prevenção das IRAS.
Como medidas de prevenção para todos os pacientes é indicada a higiene das mãos, o uso adequado de EPIs ou precaução padrão somente em pacientes com necessidade de precauções tipo contato, gotícula ou aérea.
O Cateter Venoso Central (CVC) é o principal fator de risco para as Infecções Primárias da Corrente Sanguínea conhecida como IPCSL, sendo que os cateteres centrais de curta permanência estão mais envolvidos.
São considerados fatores de risco para infecção de trato urinário o uso de cateter vesical de demora (CVD), indicação inadequada de sondagem vesical, ausência de cuidados na inserção da sonda vesical, manutenção adequada do sistema de drenagem fechado.
Situações de riscos para o paciente adquirir pneumonia associada à ventilação mecânica: Manter o paciente com a cabeceira decúbito zero, manter o balonete da pressão do cuff entre 25 a 30 cmH2O, higiene oral uma vez ao dia.
Incorreto:
São considerados fatores de risco extrínsecos para a ocorrência de infecções do trato urinário associadas a cateter vesical: Cateter Vesical de Demora (CVD), Indicação inadequada, Ausência de Cuidados na inserção, Duração da cateterização, Manutenção inadequada do sistema de drenagem fechado, Manipulação da bolsa de drenagem.

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