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Arthur Schopenhauer - O Mundo como Vontade e Representação

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Arthur Schopenhauer
O mundo como vontade e representação
Livro I: Dedicado à teoria do conhecimento.
Livro II: Dedicado à Filosofia da Natureza.
Livre III: Dedicado à Metafísica do Belo.
Livro IV: Dedicado à Moral.
“O mundo é minha representação.” Esta é uma verdade que vale em relação a cada ser que vive e conhece, embora apenas o homem possa trazê-la à consciência refletida e abstrata. E de fato o faz. Então nele aparece a clarividência (ou lucidez) filosófica. Torna-se-lhe claro e certo que não conhece sol algum e terra alguma, mas sempre apenas um olho que vê um sol, uma mão que toca uma terra. Que o mundo a cercá-lo existe apenas como representação, isto é, tão somente em relação à outrem, aquele que representa, ou seja, ele mesmo” 
O Mundo é minha vontade. Logo não conhecemos a realidade dita em si, não compreendemos o Mundo, enquanto, de fato ele é. Do mundo, só o temos a partir dos intermédios entre aquilo que nos afeta e aquilo que nos possibilita entender as coisas que nos afetam. 
Desta forma, de tudo que pode-se confirmar a única segura é: Que de mais certo, além do tempo, espaço e causalidade, o Mundo é visto de acordo com nosso estado de vontade. 
O Mundo sendo a nossa representação, é possível pela dicotomia do ser humano que não é apenas razão, como foi proposto por Descartes: O ser humano é dual, Razão e corpo. 
O Ser humano se coloca como individuo neste Mundo. Desta forma, nos colocamos como objetos e representações. Ao mesmo tempo que somos reconhecidos por outros, os outros são reconhecidos por nós de acordo com os afetos que condicionam o Mundo. 
Vivemos no Mundo de fenômenos, das representações até mesmo quando pensamos em nós mesmos. Estamos, constantemente, nos representando de dentro de uma realidade que nos possibilita conhecer, somente, o que é possível compreender pelos sentidos . 
Para Schopenhauer, as representações que são nos dadas, tem uma origem, uma formula de interpretar o que é exterior a nós mesmo. Essa formula desenvolve os meios que nos possibilitam dar à realidade o seu motivo de ser: Os afetos, desejos, sonhos, percepções do corpo em geral, que é dita como a Vontade, capacidade de conhecer o em-si das representações. 
A vontade não é nada mais, que a capacidade do ser humano de interpretar a realidade nela mesma. Ou seja, percebe-se que há outros corpos que se dão da mesma forma no Mundo. O que possibilita que haja interação, conhecimento, que possibilite o ser humano não sair dos conforme que o dita como algo concreto.
“De fato, a busca da significação do mundo que está diante de mim simplesmente como minha representação, ou a transição dele, como mera representação do sujeito que conhece, para o que ainda possa ser além disso , nunca seria encontrada se o investigador, ele mesmo, nada mais fosse senão puro sujeito que conhece (cabeça de anjo alada destituída de corpo). Contudo, ele mesmo se enraíza neste mundo, encontra-se nele como INDIVÍDUO, isto é, seu conhecimento, sustentáculo condicionante do mundo inteiro como representação, é no todo intermediado por um corpo, cujas afecções, como se mostrou, são para o entendimento o ponto de partida para a intuição do mundo”
Portanto, tudo que existe é para o conhecimento humano, visto que nada é, sem razão de ser. Logo, as representações do Mundo que afetam nossos sentidos, só o fazem com o proposito do ser humano conhecer, de buscar, de investigação. O mundo, em relação ao sujeito que conhece, não passa de um objeto, de modo geral, e esta relação se dar intrinsicamente no espaço e tempo, cujo proposito se dar tanto para aquilo que já passou, o que estar acontecendo e o que estar por vir. 
A possibilidade de conhecimento do Ser humano, não se afasta do Mundo e as formas são ditas como particulares. Assim sendo, O mundo, onde tudo se distingue se dar de diferentes representações. Só pode ser conhecido quando existe um sujeito que o dar significado. O ser humano, como grau maior de existência, confere a identidade do Mundo, quando é percebido pelo próprio sujeito. O Mundo para o significante, não passa de fatos. 
“O que sabe tudo e ninguém sabe, é o sujeito. É, portanto, que carrega dentro de si o mundo; é o universal, cada condição pressuposta de cada fenômeno de cada objeto: por que isso que existe, não existe exceto para o sujeito. Cada sujeito encontra em si mesmo; mas mesmo assim apenas na medida em que ele sabe, não na medida em que ele mesmo é um objeto de conhecimento. Em vez disso, o objeto já é o seu corpo: e, portanto, de acordo com essa visão, chamamos de representação”
O Mundo fenomênico tem duas características. As Necessárias e a inseparáveis. 
As necessárias (Objeto) fazem parte do campo, onde o objeto se dar no espaço e no tempo. São formas onde se da a pluralidade das coisas. Onde a forma de conhecimento se mostra na diversidades das manifestações necessárias. Assim sendo, para unicamente serem. 
A inseparáveis estar no campo das particularidade, onde sujeito não se dar no espaço e tempo. Portanto, deixando de existir, o Mundo constituído por ele, desaparece. Assim, tudo que existe, existe por causa e por função do sujeito. Logo, é necessário, somente um sujeito, apenas, como um milhão, para constituir o mundo seja representação
“O sujeito e o objeto, portanto, são inseparáveis, também para o pensamento; cada uma das duas metades "não tem sentido nem existência senão por meio da outra e em função da outra, ou seja, cada uma existe com a outra e com ela se dissipa". 
“ O mundo, portanto, é uma representação minha ordenada pelas categorias do espaço, do tempo e da causalidade. 
Assim, as formas de conhecimento do mundo, se dão com base nas categorias de necessidade física, logica, matemática e moral. Do qual a última, moral, limita o ser humano a conhecer por faze-lo agir por motivos e não pela vontade, principal faculdade do ser humano que o faz possível conhecer a essências das coisas.
“O intelecto ordena e sistematiza, através da categoria da causalidade, os dados das intuição espaço-temporais, captando assim os nexos entre os objetos e as leis do seu comportamento. Mas, ainda que sendo esse o modo como as coisas se passam, o intelecto não nos é fenômeno e, por isso, não é possível uma distinção real e clara entre o sonho e a vigília” Para Schopenhauer, "a vida e os sonhos são páginas do mesmo livro“ (Continuar)
“O mundo como representação não é a coisa em si, é fenômeno, “é um objeto para o sujeito". Mas Schopenhauer não fala, como Kant, do fenômeno como de representação que não diz respeito e não pode captar o númeno, isto é, a coisa em si. Para Schopenhauer, o fenômeno, aquilo de que fala a representação, é ilusão e aparência, é aquilo que, na filosofia hindu, chama-se o "véu de Maya", que cobre a face das coisas. Para Kant, em suma, o fenómeno é a única realidade cognoscível, mas, para Schopenhauer, o fenômeno é a ilusão que envolve a realidade das coisas em sua essência primigénia e autentica.”
Além do ser humano, ser aquele que conhece, aquele que por meio da vontade transpassa o “Véu de Maya” e chega a realidade das coisas. O ser humano, também é corpo. O ser humano, não pode querer constatar os fatos, os objetos dados pelos atos, sem que perceba que as representações são movimentos de seu próprio corpo. Não se conhece apenas com a razão. A vontade se da na interação do corpo no real. Dessa forma, nosso corpo é vontade tornada visível, ou seja, nosso corpo é a manifestação no real que proporciona a interação com a essência do nosso ser.

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