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TRABALHO DIREITO EMPRESARIAL CLAYTON ANDRADE DA COSTA

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Nota Nota por extenso 
 
 
NOME DO ALUNO Matrícula CURSO 
CLAYTON ANDRADE DA COSTA 202108402494 Direito 
 
DISCIPLINA DATA 
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II 02/06/2022 
 
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II 
ATIVIDADE AVALIATIVA 
 
Valor: 3,0 pontos 
Professor: José Maria de Abreu 
 
 
QUESTÕES 
 
O INSTITUTO DA FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO JUDICIAL NO 
DIREITO BRASILEIRO 
 
INTRODUÇÃO 
 
01. O que é falência? 
É onde se dá a ou se declara a insolvência empresarial, ou seja, se 
dá a solução da mesma, liquidando o patrimônio do ativo e saldando 
o patrimônio do falido. 
 
02. O que significa insolvência presumida? 
Quando o devedor não possui bens para nomear á penhora ou 
quando o devedor não possua domicilio certo para a cobrança das 
dívidas. Se trata da incapacidade do devedor tem de honrar suas 
dívidas. 
 
03. Qual a natureza jurídica da falência? 
O juiz efetivamente irá decretar a falência .Esta 
possui natureza declaratória e constitutiva. Apesar de ser 
uma sentença, não se encerra o procedimento da falência e sim dá 
início a outra fase do mesmo processo de falência. 
 
 
04. Qual a legislação especial que regulamenta o instituto da recuperação 
judicial, recuperação extrajudicial e falência? 
A lei L14112. Altera as Leis n os 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, 
10.522, de 19 de julho de 2002, e 8.929, de 22 de agosto de 1994, 
para atualizar a legislação referente à recuperação judicial, 
à recuperação extrajudicial e à falência do empresário e da 
sociedade empresária 
 
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DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
05. A quem pode ser aplicável o instituto da recuperação judicial, 
recuperação extrajudicial e falência? 
Será aplicável ao empresário individual e a sociedade empresária. 
 
10. O instituto da recuperação judicial, extrajudicial e da falência poderá ser 
aplicado ao devedor civil? 
O instituto da recuperação judicial, recuperação extrajudicial e 
falência não poderá se aplicar ao devedor civil, cuja insolvência 
será regulada pelo Código de Processo Civil em seus artigos 748 e 
seguintes. 
 
11. Quais são as entidades não sujeitas à recuperação judicial, a 
recuperação extrajudicial e a falência? 
As entidades não sujeitas à recuperação judicial, a recuperação 
extrajudicial e a falência são: 
a) as empresa pública e sociedade de economia mista; 
b) as instituição financeira pública ou privada, cooperativa de 
crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, 
sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade 
seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades 
legalmente equiparadas às anteriores. 
 
12. Quais os pressupostos da falência? 
Os pressupostos da falência são três: a) o devedor deverá ser 
empresário ou sociedade empresária; b) o devedor deve apresentar 
estado de Insolvência ocasional, presumida ou autofalência 
(confessada); c) deve haver sentença judicial de falência. 
 
13. O que se entende por atos de falência? 
Atos de falência são aqueles praticados pelo empresário ou pela 
sociedade empresária, que consistem em comportamento pouco 
usual, ilícito ou suspeito, de forma a beneficiar a si próprio ou a 
alguns de seus credores, e a prejudicar outros. 
 
JUÍZO UNIVERSAL 
 
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14. Qual o juízo competente para decretar a falência do devedor? 
Fundamente. 
O juízo competente para decretar a falência do devedor é o juízo do 
local do seu principal estabelecimento ou da filial de empresa que 
tenha sede fora do Brasil. 
 
LEGITIMIDADE PASSIVA E LEGITIMIDADE ATIVA 
 
15. Quem tem legitimidade passiva no processo de falência? 
Tem legitimidade passiva no processo de falência: a) o empresário, que é 
aquele que pratica profissionalmente a atividade econômica, atuando 
com habitualidade e finalidade lucrativa. A falência incide, sobre 
todos os empresários, sejam individuais (firmas individuais) ou 
coletivos (as sociedades empresárias); b) o espólio do devedor 
empresário. Espólio, como se sabe, são os bens deixados pelo 
morto, via de regra designado pela expressão latina “de cujus”, isto 
é, de cuja sucessão se trata, servindo, portanto, para indicar o 
falecido. Na ocorrência de morte de uma pessoa, seus herdeiros irão 
sucedê-la nos direitos e obrigações, respondendo o espólio (os bens 
do “de cujus”) pelas dívidas que este porventura tenha deixado, 
conforme dispõe o Art. 597 do Código de Processo Civil. 
 
16. Quem tem legitimidade ativa no processo de falência? 
Tem legitimidade ativa no processo de falência: 
a) o próprio devedor, na forma do disposto nos artigos 105 à 107 da 
Lei nº 11.101, de 9/2/2005; 
b) o cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro do devedor ou o 
inventariante; 
c) o cotista ou o acionista do devedor na forma da lei ou do ato 
constitutivo da sociedade; 
d) qualquer credor. 
 
 
 
 
DISPOSIÇÕES GERAIS PARA O PEDIDO DE FALÊNCIA 
 
17. Para o pedido de falência com base em título ou títulos executivos 
protestados e não pagos no vencimento, é necessário o protesto? 
 
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Sim, o pedido de falência será instruído com o título ou os títulos 
executivos, acompanhados, em qualquer caso, dos respectivos 
instrumentos de protesto para fim falimentar nos termos da 
legislação específica. 
 
18. O que significa protesto? 
Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e 
o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros 
documentos de dívida. 
 
19. Os credores podem reunir-se em litisconsórcio a fim de satisfazer o limite 
mínimo para o pedido de falência com base em título ou títulos executivos 
protestados, não pagos no vencimento? 
Sim, os credores podem reunir-se em litisconsórcio a fim de perfazer 
o limite mínimo para o pedido de falência com base em título ou 
títulos executivos protestados. 
 
 
 
20. O que significa massa falida? 
Massa falida é o conjunto de bens e interesses da empresa, cuja 
falência já foi decretada, mantidos unidos por determinação legal. 
 
21. A massa falida tem personalidade jurídica? 
Não, a massa falida não possui personalidade jurídica, mas possui 
capacidade judicial ou postulatória, como autora ou ré no âmbito 
cível, e ré, no juízo criminal. 
 
DECISÃO QUE DECRETA OU NÃO A FALÊNCIA 
 
22. Da decisão que decreta a falência, qual o recurso cabível. Fundamente. 
A lei de regência da falência estabelece em seu art. 100:Art. 100. Da 
decisão que decreta a falência cabe agravo, e da sentença que julga a 
improcedência do pedido cabe apelação. Portanto, caberá recurso de 
agravo no prazo de 10 dias. Ao contrário, se declarar a improcedência da 
falência caberá o recurso de apelação, no prazo do CPC de 15 dias. 
 
 
 
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23. Da decisão que não decreta a falência, qual o recurso cabível. 
Fundamente. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS 
 
24. O que são créditos extraconcursais? 
Créditos extraconcursais são aqueles que não estão sujeitos à regra 
do concurso, são créditos dotados de um privilégio especial na 
ordem de recebimento, por ter uma hierarquia na categoria dos 
credores. 
 
25. Quais são os créditos extraconcursais? 
São considerados créditos extraconcursais e serão pagos com 
precedência sobre os demais, na ordem a seguir, os relativos a: 
a) remunerações devidas ao administrador judicial e seus auxiliares, 
e créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de 
acidentes de trabalhorelativos a serviços prestados após a 
decretação da falência; 
b) quantias fornecidas à massa pelos credores; 
c) despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e 
distribuição do seu produto, bem como custas do processo de 
falência; 
d) custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa 
falida tenha sido vencida; 
e) obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados 
durante a recuperação judicial, ou após a decretação da falência, e 
tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a decretação da 
falência, respeitada a ordem estabelecida na classificação dos 
créditos. 
 
26. Qual a ordem da classificação dos créditos na falência? 
A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem: 
a) os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 
(cento e cinqüenta) salários-mínimos por credor, e os decorrentes de 
acidentes de trabalho; b) créditos com garantia real até o limite do 
valor do bem gravado; c) créditos tributários, independentemente da 
sua natureza e tempo de constituição, excetuadas as multas 
tributárias; d) créditos com privilégio especial; e) créditos com 
privilégio geral; f) créditos quirografários; g) as multas contratuais e 
as penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, 
 
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inclusive as multas tributárias; h) créditos subordinados. 
 
RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL 
 
27. O que se entende por recuperação extrajudicial? 
Recuperação extrajudicial é um negócio jurídico consensual entre o 
devedor e uma ou algumas classes de credores. O devedor poderá 
negociar com seus credores fora dos tribunais e dentro de suas 
reais possibilidades. 
 
28. Quem poderá requerer recuperação extrajudicial? 
Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do 
pedido, exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) 
anos e que atenda aos seguintes requisitos, cumulativamente: a) não 
ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença 
transitada em julgado, as responsabilidades daí decorrentes; b) não 
ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação 
judicial; c) não ter, há menos de 8 (oito) anos, obtido concessão de 
recuperação judicial com base no plano especial para 
microempresas e empresas de pequeno porte; d) não ter sido 
condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, 
pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos na Lei 
falimentar. A recuperação judicial também poderá ser requerida pelo 
cônjuge sobrevivente, herdeiros do devedor, inventariante ou sócio 
remanescente. 
 
29. Quais os créditos excluídos da recuperação extrajudicial? 
São excluídos da recuperação extrajudicial os créditos de natureza 
tributária, derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de 
acidente de trabalho, assim como àqueles previstos nos artigos 49, § 
3o , e 86, inciso II do caput, da Lei falimentar. 
 
30. A sentença de homologação do plano de recuperação judicial constituirá 
um título executivo? 
Sim. A sentença de homologação do plano de recuperação 
extrajudicial constituirá título executivo judicial, nos termos do art. 
475-N, inciso III do caput, da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - 
Código de Processo Civil. 
 
31. O que o devedor deverá juntar para requerer a homologação do plano de 
 
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recuperação extrajudicial? 
O devedor para requerer a homologação em juízo do plano de 
recuperação extrajudicial, deverá juntar a justificativa e o 
documento que contenha seus termos e condições, com as 
assinaturas dos credores que a ele aderiram. 
 
32. Qual o prazo para os credores impugnarem o plano de recuperação 
extrajudicial? 
Os credores terão prazo de 30 (trinta) dias, contado da publicação do 
edital, para impugnarem o plano, juntando a prova de seu crédito. 
 
33. O que os credores poderão alegar na impugnação ao plano de 
recuperação extrajudicial? 
Para opor-se, em sua manifestação, à homologação do plano, os 
credores somente poderão alegar: a) não preenchimento do 
percentual mínimo previsto no caput do art. 163 da Lei falimentar; b) 
prática de qualquer dos atos previstos no inciso III do art. 94 ou do 
art. 130 da Lei falimentar, ou descumprimento de requisito previsto 
na mesma Lei; c) descumprimento de qualquer outra exigência 
legal. 
 
34. Qual o recurso cabível da sentença de homologação do plano de 
recuperação extrajudicial? 
Da sentença de homologação do plano de recuperação extrajudicial 
cabe apelação sem efeito suspensivo. 
 
35. Quando o plano de recuperação extrajudicial produzirá efeitos? 
O plano de recuperação extrajudicial somente produzirá efeitos após 
sua homologação judicial.

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