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EVOLUÇÃO DO ESTADO 
 ATENÇÃO 
 • Diferentes Estados presentes na sociedade podem 
ser catalogados a partir de marcos históricos. 
 • Compreender o Estado atual é importante para 
conjecturar o futuro do Estado. 
Estado na antiguidade 
 • Estado Teocrático; 
 • Estado Grego; 
 • Estado Romano; 
ESTADO TEOCRÁTICO 
 • Estado Antigo ou Estado Oriental; 
 • CARACTERÍSTICAS: natureza unitária e pela intensa 
religiosidade do regime político. Vigorava a noção de 
unidade geral do poder político. Assim, o Estado não 
sofria divisões, nem territoriais, nem funcionais 
(DALLARI, 2013). 
 • Religião justificava o sistema jurídico e também a 
legitimidade do poder estatal, que era uma 
decorrência do poder divino. 
 • Limitação de poder: os reis obedeciam aos 
mandamentos divinos. 
 • Ex: Israel no período dos monarcas, antes da 
conquista romana. Estado Egípcio (Faraó). 
ESTADO GREGO 
 • Estado Helênico; 
 • FRAGMENTADO: não havia unidade entre os povos 
helênicos, mas sim uma pluralidade de cidades com 
características comuns. 
 • Atenas e Esparta: cidade-Estado (pólis) deveria ser 
autossuficiente. 
 • Papel do indivíduo era acentuado e a valorização do 
debate político proporcionou o surgimento de uma 
verdadeira classe política derivada das elites 
dominantes e com participação direta nas decisões do 
Estado. 
 • BERÇO DA POLÍTICA E DA DEMOCRACIA. 
 
 
 
ESTADO ROMANO 
 • Modelo de cidades-Estado; 
 • Império Romano não pode ser resumido em um 
tipo estanque de Estado. Roma passou por várias 
formas de governo, com diferentes modos de 
administração da Justiça e distintos meios de 
participação política ao longo da sua história. 
 • TRAÇOS ESSENCIAIS: a origem familiar da 
organização pública, a intensa participação do povo 
nas questões do governo, a valorização das 
magistraturas e a unidade do poder político da 
própria cidade de Roma (DALLARI, 2013). 
Estado na idade média 
ATENÇÃO 
 • Período sem grandes inovações em todas as áreas 
do saber (noite negra da história da Humanidade). 
 • Período de instabilidades e situações heterogêneas, 
o que dificulta a identificação de características do 
Estado Medieval. 
ELEMENTOS IDENTIFICADORES DA ÉPOCA 
MEDIEVAL (DALLARI, 2013) 
 • CRISTIANISMO: moralidade da vida em sociedade e 
unidade política baseada na crença religiosa. Igreja é 
um exemplo de associação política unitária que não 
admitia divisão e reveladora do conflito de forças 
políticas na mesma base territorial. 
 • INVASÃO DOS BÁRBAROS: proliferação de 
instabilidade política pelo rompimento da ordem 
anterior e o surgimento de vários povos 
independentes. A invasão do antigo Império Romano 
provocou miscigenação cultural e transformação dos 
padrões tradicionais, bem como o rompimento da 
burocracia anterior. 
 • FEUDALISMO: elemento econômico que influenciou 
o funcionamento da sociedade e da autoridade da 
época. Suserano detinha terras e poder militar para 
proteger a região e o vassalo era o sujeito que podia 
cultivar a terra para seu sustento, mediante entrega 
de parcela da produção e apoio em tempo de guerra. 
Senhor feudal era titular do poder político, econômico 
e jurídico. 
 
 
 
EVOLUÇÃO DO ESTADO 
 
 • SOCIEDADES POLÍTICAS FRAGMENTADAS; 
 • Durante meio milênio não houve unidade de 
dominação que atuou de modo contínuo e com poder 
próprio, com limitação territorial e de pessoal. Isso só 
ocorreu com as mudanças políticas e do pensamento 
teórico a partir do século XV. 
OBS: 
 • A fragmentação do poder político da Idade Média 
ocasionou insegurança jurídica e também insatisfação 
econômica e temor político. 
 • A relação entre os sujeitos e a autoridade era 
patrimonial, havia constante insatisfação decorrente 
da tributação indiscriminada (DALLARI, 2013). 
 • A ausência de uma autoridade sólida ocasionava 
constantes embates pela conquista de terras: o 
estado de guerra era frequente e a história revela o 
quão sangrenta foi a Idade Média na Europa 
continental. 
Estado moderno 
PAZ DE WESTFÁLIA 
 • A necessidade de um poder soberano e definido em 
uma área geográfica foram consequências das 
incertezas da Idade Média. 
 • Tratados de paz firmados em território europeu 
para colocar fim à Guerra dos 30 anos, que 
estabelecem respeito à supremacia, em espaços 
definidos, dos soberanos da época. 
 • Surgimento do ESTADO MODERNO. 
NORBERTO BOBBIO 
 • TEORIA DA DESCONTINUIDADE: Estado Moderno 
representou verdadeira ruptura com a sociedade 
política medieval por meio de um processo de 
inevitável concentração do poder de comando sobre 
determinado território mais vasto e da monopolização 
de alguns serviços essenciais para a ordem interna. 
Elementos constitutivos do Estado moderno: aparato 
administrativo para prover a prestação de serviços 
públicos e o monopólio legítimo da força. 
 
 
 • TEORIA DA CONTINUIDADE: Estado Moderno é 
produto da evolução das instituições medievais. 
Elementos presentes no pensamento moderno (como 
a noção de soberania e de povo) já eram tratados 
pelos pensadores gregos e romanos. No período 
medieval persistia a noção de um rei e de um império, 
que somente ganhou vigor graças aos comentadores 
medievais da legislação romana. Ainda na Idade 
Média se coloca em discussão a questão da 
fundamentação do poder, que depois evoluiu para o 
pensamento sobre o Estado Moderno. 
ESTADO MODERNO 
 • Inovação para o pensamento da época. 
CARACTERÍSTICAS DO ESTADO MODERNO 
 • PODER POLÍTICO SOBERANO: autonomia de cada 
sociedade política organizada na forma estatal. Poder 
político com autoridade plena e que não se submete a 
outras no plano interno e independente no plano 
externo. NOÇÃO DE SOBERANIA. 
 • PODER INSTITUÍDO: Antes havia uma plena 
identidade entre a pessoa do governante e o seu 
poder sobre os súditos, a partir do Estado moderno, o 
poder é despersonalizado e ganha um titular artificial, 
chamado de Estado. O Estado se torna uma 
instituição. Estado moderno deixa de ser patrimonial. 
Ao contrário da forma estatal medieval, em que os 
monarcas, marqueses, condes e barões eram donos 
do território e de tudo o que nele se encontrava 
(homens e bens), no Estado moderno passa a haver a 
identificação absoluta entre Estado e monarca em 
termos de soberania estatal. Campo fértil para o 
pensamento absolutista, afinal, o ente artificial 
precisaria de um representante personificado. 
 • PODER PÚBLICO: é feita a diferenciação entre 
esfera pública e esfera privada. Esta mudança surgiu 
em razão do acaso do modelo econômico feudal. 
Aparato burocrático para organização dos meios de 
produção e garantia da estabilidade econômica. 
JELLINECK 
 • “Estado é a corporação de um povo, assentado num 
determinado território e dotado de um poder 
originário de mando”. 
 • ELEMENTOS ESSENCIAS DO ESTADO: povo, 
território e poder político (soberania).