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Estatuto-dos-Policiais-Militares.

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LEI N.º 1154 DE 09 DE DEZEMBRO DE 1975.
Atos Relacionados
Lei nº 3.472/2009 (Prêmio ­ 14º e 15º Salários)
Lei nº 3.278/2008
DISPÕE  sobre  o  Estatuto  dos  Policiais­Militares  do
Estado do Amazonas e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS,
FAÇO saber a todos habitantes que a Assembléia Legislativa do Estado decreta e eu sanciono a presente
L E I:
TÍTULO I
GENERALIDADES
Art.  1º  ­ O  presente  Estatuto  regula  a  situação,  obrigações,  deveres,  direitos  e  prerrogativas  dos  policiais­
militares do Estado do Amazonas.
Art.  2º  ­  A  Policia Militar  subordina­se,  ao Governador  do  Estado,  nos  termos  da  Constituição  Estadual  e,
operacionalmente ao Secretário de Estado de Segurança Pública, é uma instituição destinada a manutenção da ordem
púbica no Estado, sendo considerada força auxiliar, reserva do Exército.
Nota Remissiva
"Art. 2º ­ A Policia (sic) Militar..."
Correto: Polícia
Art. 3º ­ Os integrantes da Policia Militar do Amazonas, em razão da destinação constitucional da Corporação e
em  decorrência  das  leis  vigentes,  constituem  uma  categoria  especial  de  servidores  públicos  estaduais  e  são
denominados policiais­militares.
Nota Remissiva
"...integrantes da Policia (sic) Militar..."
Correto: Polícia
§ 1º ­ Os policiais­militares encontram­se em uma das seguintes situações:
a) na ativa:
I ­ os policiais­militares de carreira;
II ­ os incluídos na Policia Militar voluntariamente, durante os prazos a que se obrigaram a servir;
Nota Remissiva
"...na Policia (sic) Militar..."
Correto: Polícia
III ­ os componentes da reserva remunerada quando convocados; e
IV ­ os alunos de órgãos de formação de policiais­militares da ativa.
b) na inatividade:
I ­ na reserva remunerada, quando pertencem a reserva da Corporação e percebem remuneração do Estado,
porém, sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa, mediante convocação;
II ­ reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores, estão dispensados, definitivamente,
da prestação de serviço na ativa, mas continuam a perceber remuneração do Estado.
§ 2º ­ Os policiais­militares de carreira são os que no desempenho voluntário e permanente do serviço policial­
militar, têm vitaliciedade assegurada ou presumida.
Art. 4º ­ O serviço policial­militar consiste no exercício de atividades inerentes à Policia Militar e compreende
todos os encargos previstos na legislação específica e relacionados com a manutenção da ordem pública no Estado.
Nota Remissiva
"... Policia (sic) Militar ..."
Correto: Polícia
Art. 4º corrigido pela Errata publicada no DOE de 16/01/1976.
Art.  5º  ­  A  carreira  policial­militar  é  caracterizada  por  atividade  continuada  e  inteiramente  devotada  às
finalidades da Policia Militar, denominada atividade policial­militar.
Nota Remissiva
"... finalidades da Policia (sic) Militar ..."
Correto: Polícia
§ 1º  ­ A carreira policial­militar é privativa do pessoal da ativa.  Inicia­se com o  ingresso na Policia Militar e
obedece à sequência de graus hierárquicos.
Nota Remissiva
"... ingresso na Policia (sic) Militar ..."
Correto: Polícia
§ 2º ­ É privativa de brasileiro nato a carreira de Oficial da Policia Militar.
Nota Remissiva
"... Oficial da Policia (sic) Militar."
Correto: Polícia
Art. 6º ­ Os policiais­militares da reserva remunerada poderão ser convocados para o serviço ativo, em caráter
transitório e mediante aceitação voluntária, por ato do Governador do Estado, desde que haja conveniência para o
serviço.
Ato Relacionado
Lei nº 3.377/2009
Art. 7º ­ São equivalentes as expressões "na ativa", "da ativa", "em serviço ativo", "em serviço na ativa", "em
serviço",  "em atividade" ou  "em atividade policial­militar" conferidas aos policiais­militares no desempenho de cargo,
comissão, encargo,  incumbência ou missão, serviço ou atividade policial­militar ou considerada de natureza policial­
militar,  nas  organizações  policiais­militares,  bem  como  em  outros  órgãos  do  Estado,  quando  previsto  em  lei  ou
regulamento.
Art. 8º ­ A condição jurídica dos policiais­militares é definida pelos dispositivos constitucionais que lhes forem
aplicáveis, por este Estatuto e pela  legislação que  lhes outorgam direitos e prerrogativas e  lhes  impõem deveres e
obrigações.
Art. 9º ­ O disposto neste Estatuto aplica­se, no que couber, aos policiais­militares da reserva remunerada e
reformados.
CAPÍTULO I
DO INGRESSO NA POLÍCIA MILITAR
Ato Relacionado
Lei nº 3.498/2010
Art. 10 ­ O ingresso na Polícia Militar é facultado a todos os brasileiros, sem distinção de raça ou de crença
religiosa, mediante inclusão, matrícula ou nomeação, observadas as condições prescritas, em lei e nos regulamentos
da Corporação.
Art. 11 ­ Para a matrícula nos estabelecimentos de ensino policial­militar destinados à formação de oficiais e
graduados, além das condições relativas à nacionalidade,  idade, aptidão  intelectual, capacidade física e  idoneidade
moral, é necessário que o candidato não exerça, nem tenha exercido atividades prejudiciais ou perigosas à Segurança
Nacional.
Parágrafo Único ­ O disposto neste artigo e no anterior aplica­se,  também, aos candidatos ao  ingresso nos
Quadros de Oficiais em que é exigido o diploma de estabelecimento de ensino superior  reconhecido pelo Governo
Federal.
CAPÍTULO II
DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA
Art.  12  ­  A  hierarquia  e  a  disciplina  são  a  base  institucional  da  Policia  Militar.  A  autoridade  e  a
responsabilidade crescem com o gráu hierárquico
Nota Remissiva
"... institucional da Policia (sic) Militar ..."
Correto: Polícia
§ 1º  ­ A hierarquia policial­militar é a ordenação da autoridade em níveis diferentes, dentro da estrutura da
Polícia Militar. A ordenação se faz por postos ou graduações; dentro de um mesmo posto ou de uma mesma graduação
se  faz  pela  antiguidade  no  posto  ou  na  graduação.  O  respeito  à  hierarquia  é  consubstanciado  no  espírito  de
acatamento à sequência de autoridade.
§  2º  ­  Disciplina  é  a  rigorosa  observância  e  o  acatamento  integral  das  leis,  regulamentos,  normas  e
disposições  que  fundamentam  o  organismo  policial­militar  e  coordenam  seu  funcionamento  regular  e  harmônico
traduzindo­o pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo.
§ 3º  ­ A disciplina e o  respeito à hierarquia devem ser mantidos em  todas as circunstâncias da vida, entre
policiais militares da ativa, da reserva remunerada e reformados.
Art. 13 ­ Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os policiais­militares da mesma categoria e
tem  a  finalidade  de  desenvolver  o  espírito  de  camaradagem  em  ambiente  de  estima  e  confiança,  sem  prejuízo  do
respeito mútuo.
Art. 14 ­ Os círculos hierárquicos e a escala hierárquica na Polícia Militar são fixados no quadro e parágrafos
seguintes:
Círculo de
Oficiais
Círculo de Oficiais
Superiores
Postos
Coronel PM
Tenente­Coronel PM
Major PM
Círculo de Oficiais Intermediários Capitão PM
Círculo de Oficiais Subalternos Primeiro­Tenente PM
Segundo­Tenente PM
Círculo de
Praças
Círculo de Subtenentes e Sargentos
Graduações
Subtenente PM
Primeiro­Sargento PM
Segundo­Sargento PM
Terceiro­Sargento PM
Círculo de Cabos e Soldados Cabo PM
Soldado PM
Praças
Especiais
Frequentam o Círculo de Oficiais Subalternos Aspirante­a­Oficial PM
Excepcionalmente ou em reuniões sociais têm
acesso ao Círculo de Oficiais
Aluno­Oficial PM
Excepcionalmente ou em reuniões sociais têm
acesso ao Círculo
de Subtenentes e Sargentos
Aluno do Curso de Formação
de Sargentos PM
Frequentam o Círculo de cabos e soldados Aluno do Curso de Formação
de Soldados PM
§ 1º ­ Posto é o grau hierárquico do oficial, conferidopor ato do Governador do Estado.
§ 2º ­ Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido pelo Comandante­Geral da Polícia Militar.
Nota Remissiva
"... grau hierárquico da (sic) praça ..."
Correto: do
§ 3º ­ Os Aspirantes a Oficial PM e os Alunos­Oficiais PM são denominados praças especiais.
§ 4º ­ Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos Quadros são fixados, separadamente, para cada caso,
em Lei de Fixação de Efetivos.
§ 5º  ­ Sempre que o policial­militar da  reserva  remunerada ou reformado  fizer uso do posto ou graduação,
deverá fazê­lo mencionando essa situação.
Nota Remissiva
§ 5º do art. 14 corrigido pela Errata publicada no DOE de 16/01/1976.
Art.  15  ­  A  precedência  entre  policiais­militares  da  ativa,  do  mesmo  grau  hierárquico,  é  assegurada  pela
antiguidade no posto ou na graduação, salvo nos casos de precedência funcional estabelecida em lei ou regulamento.
§ 1º ­ A antiguidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva
promoção, nomeação, declaração ou inclusão, salvo quando estiver taxativamente fixada outra data.
§ 2º ­ No caso de ser igual a antiguidade referida no parágrafo anterior, a antiguidade é estabelecida:
a) entre policiais­militares do mesmo quadro, pela posição nas respectivas escalas numéricas ou registros de
que trata o Art. 16.
b)  nos  demais  casos,  pela  antiguidade  no  posto  ou  na  graduação  anterior;  se,  ainda  assim,  subsistir  a
igualdade de antiguidade, recorrer­se­á, sucessivamente, aos graus hierárquicos anteriores, à data de inclusão e a data
de nascimento para definir a precedência e, neste último caso, o mais velho será considerado mais antigo;
c) entre os alunos de um mesmo órgão de formação de policiais­militares, de acordo com o regulamento do
respectivo órgão, se não estiverem especificamente enquadrados nas letras a) e b).
§  3º  ­  Em  igualdade  de  posto  ou  graduação,  os  policiais militares  da  ativa  têm  precedência  sobre  os  da
inatividade.
§ 4º ­ Em igualdade de posto ou graduação, a precedência entre os policiais­militares de carreira na ativa e os
de reserva remunerada que estiverem convocados é definida pelo tempo efetivo serviço no posto ou graduação.
Art. 16 ­ A precedência entre as praças especiais e as demais praças é assim regulada:
Nota Remissiva
"... entre as (sic) praças especiais e as (sic) demais praças é ..." 
Correto: os ... aos
I ­ Os Aspirantes­a­Oficial PM são hierárquicamente superiores às demais praças;
Nota Remissiva
"... superiores às (sic) demais praças." 
Correto: aos
II ­ Os Alunos­Oficiais PM são hierárquicamente superiores aos Subtenentes PM.
Art.  17  ­ A Polícia Militar manterá  um  registro  de  todos  os  dados  referentes  ao  seu  pessoal  da  ativa  e  da
reserva  remunerada, dentro das  respectivas escalas numéricas, segundo as  instruções baixadas pelo Comandante­
Geral da Corporação.
Art.  18  ­ Os Alunos­Oficiais PM são  declarados Aspirantes­a­Oficial PM pelo Comandante­Geral  da Polícia
Militar.
CAPÍTULO III
DO CARGO E DA FUNÇÃO POLICIAIS­MILITARES
Art. 19 ­ Cargo policial­militar é aquele que só pode ser exercido por policial­militar em serviço ativo.
§ 1º ­ O cargo policial­militar a que se refere este artigo é o que se encontra, especificado nos Quadros de
Organização ou previsto, caracterizado ou definido como tal em outras disposições legais.
§ 2º ­ A cada cargo policial­militar corresponde um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades que
se constituem em obrigações do respectivo titular.
§ 3º  ­ As obrigações  inerentes ao cargo policial­militar  devem ser  compatíveis  com o correspondente grau
hierárquico e definidas em legislação ou regulamentação específicas.
Art.  20  ­  Os  cargos  policiais­militares  são  providos  com  pessoal  que  satisfaça  aos  requisitos  de  grau
hierárquico e de qualificação exigidos para o seu desempenho.
Atos Relacionados
Decreto nº 34.648/2014 
Decreto nº 34.647/2014
Parágrafo  Único  ­  O  provimento  de  cargo  policial­militar  se  faz  por  ato  de  nomeação,  de  designação  ou
determinação expressa de autoridade competente.
Art. 21 ­ O cargo policial­militar é considerado vago a partir de sua criação e até que um policial­militar tome
posse  ou  desde  o momento  em  que  o  policial­militar  exonerado,  dispensado  ou  que  tenha  recebido  determinação
expressa de autoridade competente, o deixe ou até que outro policial­militar tome posse de acordo com as normas de
provimento previstas no Parágrafo Único do Art. 20.
Parágrafo Único ­ Consideram­se também vagos os cargos policiais­militares cujos ocupantes:
a) tenham falecido;
b) tenham sido considerados extraviados; e
c) tenham sido considerados desertores.
Art. 22 ­ Função policial­militar é o exercício das atribuições inerentes a cargo policial­militar.
Nota Remissiva
"Caput" do art. 22 alterado pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
Redação Original 
Art.  22  ­  Função  policial­militar  é  o  exercício  das  obrigações  inerentes  ao
cargo policial­militar.
§ 1º São considerados no exercício de função policial­militar os servidores militares da ativa que se encontrem
nas seguintes situações:
Nota Remissiva
§ 1º do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
1) exercendo qualquer um dos cargos especificados nos Quadros de Organização da Corporação;
Nota Remissiva
Item 1 do § 1º do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
2)  servindo  como  instrutor  de estabelecimento de ensino das Forças Armadas ou de outra Corporação de
Polícia Militar ou de Bombeiro Militar;
Nota Remissiva
Item 2 do § 1º do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
3) matriculado como aluno de estabelecimento de ensino das Forças Armadas ou de Corporação de Polícia
Militar ou de Bombeiro Militar;
Nota Remissiva
Item 3 do § 1º do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
4) servindo à disposição dos órgãos responsáveis pela Segurança Pública e pelo Sistema Penitenciário ou
exercendo cargo de direção do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas ­ DETRAN, do órgão municipal de
trânsito, do órgão de defesa civil municipal e da Superintendência Estadual de Navegação, Portos e Hidrovias ­ SNPH.
Nota Remissiva
Item 4 do § 1º do art. 22 alterado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 102/2012.
Alteração Anterior 
Item 4 do § 1º do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993
4) servindo à disposição dos órgãos estaduais responsáveis pela Segurança
Pública e pelo Sistema Penitenciário.
§ 2º ­ São considerados no exercício de função de natureza policial­militar ou de interesse policial militar os
militares da ativa nomeados ou designados para a Casa Militar do Governador, Gabinete do Governador e Gabinete do
Vice­Governador.
Nota Remissiva
§ 2º do art. 22 alterado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 102/2012.
Alteração Anterior 
§ 2º do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
§ 2º ­ São considerados no exercício de função de natureza policial­militar
ou  de  interesse  policial  militar  os  servidores  militares  da  ativa  nomeados  ou
designados para a Casa Militar do Governador e Gabinete do Vice­Governador.
§  3º  ­ São ainda  considerados  no  exercício  de  função de  natureza  policial­militar  ou  de  interesse  policial­
militar, os militares da ativa colocados à disposição do Governo Federal, de órgão do Poder Judiciário Estadual, do
Poder Legislativo do Amazonas, do Tribunal de Contas do Estado e das Prefeituras Municipais do Estado do Amazonas
que estejam no exercício da  titularidade do Cargo de Secretário Municipal, de Dirigente de Autarquia, Fundação ou
Subsecretários e equivalentes.
Nota Remissiva
§ 3º do art. 22 alterado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 125/2013.
Alterações Anteriores§ 3º do art. 22 revigorado com nova redação pelo art. 1º da Lei Complementar nº
102/2012.
§ 3º ­ São ainda considerados no exercício de função de natureza policial­
militar ou de interesse policial­militar, os militares da ativa colocados à disposição do
Governo  Federal,  de  órgão  do  Poder  Judiciário  Estadual,  do  Poder  Legislativo  do
Amazonas, do Tribunal de Contas do Estado e das Prefeituras Municipais do Estado
do Amazonas que estejam no exercício da titularidade de Secretarias Municipais.
§ 3º do art. 22 revogado pelo art. 10 da Lei nº 2.392/1996.
§ 3º ­ (Revogado).
§ 3º do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
§ 3º ­ São ainda considerados no exercício de função de natureza policial­
militar  ou  de  interesse  policial­militar,  os  servidores militares  da  ativa  colocados  à
disposição  do  Governo  Federal,  de  órgão  do  Poder  Judiciário  Estadual,  do  Poder
Legislativo do Amazonas, dos Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios e da
Prefeitura Municipal de Manaus.
"...de Manaus. (sic)"
Correto: Manaus:
1) (Revogado);
Nota Remissiva
Item 1 do § 3º do art. 22 revogado pelo art. 10 da Lei nº 2.392/1996.
Alteração Anterior 
Item 1 do § 3º do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
1) em órgãos da Presidência e Vice­Presidência da República;
2) (Revogado);
Nota Remissiva
Item 2 do § 3º do art. 22 revogado pelo art. 10 da Lei nº 2.392/1996.
Alteração Anterior 
Item 2 do § 3º do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
2) no Estado­Maior das Forças Armadas;
3) (Revogado);
Nota Remissiva
Item 3 do § 3º do art. 22 revogado pelo art. 10 da Lei nº 2.392/1996.
Alterações Anteriores 
Item 3 do § 3º do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
3)  nas Assistências Militares  do Tribunal  de  Justiça,  do Tribunal Regional
Eleitoral, da Auditoria Militar e da Procuradoria Geral de Justiça:
"...de Justiça: (sic)"
Correto: Justiça;
4) (Revogado);
Nota Remissiva
Item 4 do § 3º do art. 22 revogado pelo art. 10 da Lei nº 2.392/1996.
Alteração Anterior 
Item 4 do § 3º do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
4) na Assistência Militar da Assembléia Legislativa do Amazonas;
5) (Revogado);
Nota Remissiva
Item 5 do § 3º do art. 22 revogado pelo art. 10 da Lei nº 2.392/1996.
Alteração Anterior 
Item 5 do § 3º do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
5)  nas  Assistências  Militares  dos  Tribunais  de  Contas  do  Estado  e  dos
Municípios; e
6) (Revogado);
Nota Remissiva
Item 6 do § 3º do art. 22 revogado pelo art. 10 da Lei nº 2.392/1996.
Alteração Anterior 
Item 6 do § 3º do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
6) na Assistência Militar da Prefeitura Municipal de Manaus.
§ 4º ­ O efetivo máximo de servidores Militares da ativa disponíveis para exercerem cargos ou funções nas
Assistências Militares de que trata os números 3, 4, 5 e 6, do § 3º, deste artigo obedecerá ao previsto no anexo a esta
Lei.
Nota Remissiva
"...servidores Militares (sic) da ... de que trata (sic) os números ... 5 e 6, (sic) do § 3º,
(sic) deste ..."
Correto: militares ... tratam ...6 do § 3º deste
§ 4º do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
§ 5º ­ (Revogado).
Nota Remissiva
§ 5º do art. 22 revogado pelo art. 1º da Lei nº 2.323/1994.
Alteração Anterior 
§ 5º do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
§  5º  ­  Os  servidores  militares  da  ativa  no  exercício  de  cargo  ou  função
enquadrados nos números 2 e 4 do § 1º e nos §§ 2ºe 3º deste artigo serão agregados
e  somente  poderão  permanecer  em  uma  dessas  situações  por  períodos  de,  no
máximo, 4(quatro) anos, contínuos ou não. Ao término do período de 4 (quatro) anos,
contínuos ou não o servidor militar terá de retornar à Corporação, devendo aguardar,
no mínimo, para efeito de novo idêntico afastamento, o prazo de 2 (dois) anos.
"...ou não (sic) o servidor..."
Correto: não,
Parágrafo único ­ (Suprimido).
Nota Remissiva
Parágrafo único do art. 22 suprimido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
Alteração Anterior 
Parágrafo único do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 1.477/1981.
Parágrafo único ­ É considerado como de função policial­militar o exercício
de cargo ou  função por oficiais e praças da Polícia Militar do Estado, nos órgãos e
entidades públicas abaixo relacionados:
I ­ (Suprimido).
Nota Remissiva
Inciso I do parágrafo único do art. 22 suprimido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
Alteração Anterior 
Inciso I do parágrafo único do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 1.477/1981.
I  ­  Gabinete  do  Governador,  Gabinete  do  Vice­Governador  e
Representações do Estado em outras Unidades da Federação;
II ­ (Suprimido).
Nota Remissiva
Inciso II do parágrafo único do art. 22 suprimido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
Alteração Anterior 
Inciso II do parágrafo único do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 1.477/1981.
II ­ Secretaria da Segurança e órgãos vinculados;
III ­ (Suprimido).
Nota Remissiva
Inciso III do parágrafo único do art. 22 suprimido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
Alteração Anterior 
Inciso III do parágrafo único do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 1.477/1981.
III ­ Órgãos do Sistema Penitenciário do Estado;
IV ­ (Suprimido).
Nota Remissiva
Inciso IV do parágrafo único do art. 22 suprimido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
Alteração Anterior 
Inciso IV do parágrafo único do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 1.477/1981.
IV ­ Serviço Nacional de Informações ­ SNI;
V ­ (Suprimido).
Nota Remissiva
Inciso V do parágrafo único do art. 22 suprimido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
Alteração Anterior 
Inciso V do parágrafo único do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 1.477/1981.
V ­ Órgãos de Segurança das Forças Armadas;
VI ­ (Suprimido).
Nota Remissiva
Inciso VI do parágrafo único do art. 22 suprimido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
Alteração Anterior 
Inciso VI do parágrafo único do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 1.477/1981.
VI ­ Inspetoria Geral das Polícias Militares;
VII ­ (Suprimido).
Nota Remissiva
Inciso VII do parágrafo único do art. 22 suprimido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
Alteração Anterior 
Inciso VII do parágrafo único do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 1.477/1981.
VII  ­  Polícias  Militares  de  outros  Estados,  Territórios  e  Distrito  Federal;
Corpos de Bombeiros Militares Independentes;
VIII ­ (Suprimido).
Nota Remissiva
Inciso VIII do parágrafo único do art. 22 suprimido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
Alteração Anterior 
Inciso VIII do parágrafo único do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 1.477/1981.
VIII ­ Entidades ou Municípios sob regime de intervenção estadual;
IX ­ (Suprimido).
Nota Remissiva
Inciso IX do parágrafo único do art. 22 suprimido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
Alteração Anterior 
Inciso IX do parágrafo único do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 1.914/1989.
IX ­ Departamento Estadual de Trânsito ......DETRAN;
X ­ (Suprimido).
Nota Remissiva
Inciso X do parágrafo único do art. 22 suprimido pelo art. 1º da Lei nº 2.199/1993.
Alterações Anteriores 
Inciso X do parágrafo único do art. 22 alterado pelo art. 6º da Lei nº 2.016/1991.
X  ­  Assistências Militares  da  Prefeitura Municipal  de Manaus,  Assembléia
Legislativa  do  Estado,  Tribunal  de  Justiça,  Tribunal  de  Contas  do  Estado  e  dos
Municípios e Tribunal Regional Eleitoral.
Inciso X do parágrafo único do art. 22 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 1.914/1989.
X  ­  Assistências Militares  da  Prefeitura Municipal  de Manaus,Assembléia
Legislativa do Estado, Tribunal de Justiça e Tribunal Regional Eleitoral.
Art.  23  ­  Dentro  de  uma  mesma  organização  policial­militar,  a  sequência  de  substituições  bem  como  as
normas,  atribuições  e  responsabilidades  relativas,  são  estabelecidas  na  legislação  específica,  respeitadas  a
precedência e qualificações exigidas para o cargo ou para o exercício da função.
Art. 24 ­ O policial­militar ocupante de cargo provido em caráter efetivo ou interino, de acordo com o Parágrafo
Único do Art. 20, faz jus às gratificações e a outros direitos correspondentes ao cargo, conforme previsto em lei.
Art. 25 ­ As obrigações que, pela generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou natureza não são catalogadas
como posições tituladas em Quadro de Organização ou dispositivo legal são cumpridas como "Encargo", "Incumbência",
"Comissão", "Serviço" ou "Atividade", policial­militar ou de natureza policial militar.
Parágrafo  Único  ­  Aplica­se,  no  que  couber,  ao  Encargo,  Incumbência,  Comissão,  Serviço  ou  Atividade
policial­militar ou de natureza policial­militar, o disposto neste Capítulo, para Cargo Policial­Militar.
TÍTULO II
DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES
POLICIAIS­MILITARES
CAPÍTULO I
DAS OBRIGAÇÕES POLICIAIS­MILITARES
SEÇÃO I
DO VALOR POLICIAL­MILITAR
Art. 26 ­ São manifestações essenciais do valor policial­militar;
I  ­  o  sentimento  de  servir  à  comunidade  estadual,  traduzido  pela  vontade  inabalável  de  cumprir  o  dever
policial­militar e pelo integral devotamento à manutenção da ordem pública, mesmo com o risco da própria vida;
Nota Remissiva
Inciso I do art. 26 corrigido pela Errata publicada no DOE de 16/01/1976.
II ­ o civismo e o culto das tradições históricas;
III ­ a fé na elevada missão da Policia Militar;
Nota Remissiva
"... missão da Policia (sic) Militar"
Correto: Polícia
IV ­ o espírito de corpo, orgulho do policial­militar pela organização onde serve;
V ­ o amor à profissão policial­militar e o entusiasmo com que é exercida; e
VI ­ o aprimoramento técnico­profissional.
SEÇÃO II
DA ÉTICA POLICIAL­MILITAR
Art.  27  ­ O  sentimento  do  dever  o  pundonor  policial­militar  e  o  decoro  da  classe  impõem,  a  cada  um dos
integrantes da Polícia Militar, conduta moral e profissional irrepreensíveis com observância dos seguintes preceitos da
ética policial­militar:
I ­ amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal;
II ­ exercer com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em decorrência do cargo;
III ­ respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV ­ cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades competentes;
V ­ ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados;
VI ­ zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual, físico e, também, pelo dos subordinados, tendo em vista o
cumprimento da missão comum;
VII ­ empregar todas as suas energias em benefício do serviço;
VIII ­ praticar a camaradagem e desenvolver permanentemente o espírito de cooperação;
IX ­ ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;
X ­ abster­se de tratar, fora de âmbito apropriado de matéria sigilosa relativa à Segurança Nacional;
XI ­ acatar as autoridades civis;
XII ­ cumprir seus deveres de cidadão;
XIII ­ proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular;
XIV ­ observar as normas da boa educação;
XV ­ garantir assistência moral e material ao seu lar e conduzir­se como chefe de família modelar;
XVI ­ conduzir­se, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo que não sejam prejudicados os princípios
da disciplina, do respeito e do decoro policial­militar;
XVII ­ abster­se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de qualquer natureza
ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
XVIII ­ abster­se o policial­militar na inatividade do uso das designações, hierárquica quando:
a) em atividades político­partidárias;
b) em atividades comerciais;
c) em atividades industriais;
d) para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos políticos ou policiais­militares,
excetuando­se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado; e
e) no exercício de função de natureza não policial­militar, mesmo oficiais.
XIX  ­  zelar  pelo  bom  nome  da  Polícia Militar  e  de  cada  um  dos  seus  integrantes,  obedecendo  e  fazendo
obedecer aos preceitos da ética policial­militar.
Art. 28 ­ Ao policial­militar da ativa, ressalvado o disposto no parágrafo 2º e 3º, é vedado comerciar ou tornar
parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista em
sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.
§  1º  ­  Os  policiais­militares  na  reserva  remunerada  quando  convocados,  ficam  proibidos  de  tratar,  nas
organizações policiais­militares e nas repartições públicas civis, dos interesses de organizações ou empresas privadas
de qualquer natureza.
§  2º  ­  Os  policiais­militares  da  ativa  podem  exercer  diretamente,  a  gestão  de  seus  bens,  desde  que  não
infrinjam o disposto no presente artigo.
§ 3º ­ No intuito de desenvolver a prática profissional dos integrantes do Quadro de Saúde, é­Ihes permitido o
exercício da atividade técnico­profissional, no meio civil, desde que tal prática não prejudique o serviço.
Art.  29  ­ O Comandante­Geral  da Polícia Militar  poderá  determinar  aos  policiais­militares  da  ativa  que,  no
interesse da salvaguarda da dignidade dos mesmos, informem sobre a origem e natureza dos seus bens, sempre que
houver razões que recomendem tal medida.
CAPÍTULO II
DOS DEVERES POLICIAIS­MILITARES
Art. 30 ­ Os deveres policiais­militares emanam de vínculos racionais e morais que ligam o policial­militar a
comunidade estadual e à sua segurança, e compreendem, essencialmente:
I  ­ a dedicação  integral ao serviço policial­militar e a  fidelidade a  instituição a que pertence, mesmo com o
sacrifício da própria vida;
II ­ o culto aos símbolos nacionais;
III ­ a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
IV ­ a disciplina e o respeito à hierarquia;
V ­ o rigoroso cumprimento das obrigações e ordens; e
VI ­ a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.
SEÇÃO I
DO COMPROMISSO POLICIAL­MILITAR
Art. 31 ­ Todo cidadão, após ingressar na Polícia Militar mediante inclusão, matrícula ou nomeação, prestará
compromisso de honra, no qual afirmará a sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres policiais­militares e
manifestará a sua firme disposição de bem cumprí­los.
Art. 32 ­ O compromisso a que se refere o artigo anterior terá caráter solene e será prestado na presença de
tropa, tão logo o policial­militar tenha adquirido um grau de instrução compatível com o perfeito entendimento de seus
deveres como integrante da Polícia Militar, conforme os seguintes dizeres: "Ao ingressar na Polícia Militar do Amazonas,
prometo regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir  rigorosamente as ordens das autoridades a que
estiver  subordinado  e  dedicar­me  inteiramente  ao  serviço  policial  militar,  à  manutenção  da  ordem  pública  e  à
segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria vida".
§ 1º ­ O compromisso do Aspirante­a­Oficial PM será prestado no Estabelecimento de Formação de Oficiais, de
acordo com o cerimonial constante do regulamento daquele Estabelecimento de Ensino. Esse compromisso obedecerá
aos  seguintes  dizeres:  "Ao  ser  declarado  Aspirante­a­Oficial  da  Polícia  Militar,  assumo  o  compromisso  de  cumprir
rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e de me dedicar inteiramente ao serviço policial­militar, à manutenção da ordem e à segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria vida".
§  2º  ­ Ao  ser  promovido ao primeiro  posto,  o  oficial PM prestará o  compromisso de oficial,  em solenidade
especialmente programada, de acordo com os seguintes dizeres: "Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra
prometo cumprir os deveres de oficial da Polícia Militar do Amazonas e dedicar­me inteiramente ao seu serviço".
SEÇÃO II
DO COMANDO E DA SUBORDINAÇÃO
Art. 33 ­ Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o policial­militar é investido
legalmente,  quando  conduz  homens  ou  dirige  uma  organização  policial­militar.  O  Comando  é  vinculado  ao  grau
hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício o policial militar se define e se caracteriza como
Chefe.
Parágrafo  Único  ­  Aplica­se  à  Direção  e  a  Chefia  de  Organização  policial­militar,  no  que  couber,  o
estabelecido para o Comando.
Art.  34  ­  A  subordinação  não  afeta,  de  modo  algum,  a  dignidade  pessoal  do  policial­militar  e  decorre,
exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Polícia Militar.
Art. 35 ­ O oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício do Comando, da Chefia e da Direção das
Organizações Policiais­Militares.
Art.  36  ­  Os  subtenentes  e  sargentos  auxiliam  e  complementam  as  atividades  dos  oficiais,  quer  no
adestramento e no emprego dos meios, quer na instrução e na administração; poderão ser empregados na execução
de atividades de policiamento ostensivo peculiares à Polícia Militar.
Parágrafo  Único  ­  No  exercício  das  atividades  mencionadas  neste  artigo  e  no  comando  de  elementos
subordinados  os  subtenentes  e  sargentos  deverão  impor­se  pela  lealdade,  pelo  exemplo  e  pela  capacidade
profissional e  técnica,  incumbindo­lhes assegurar a observância minuciosa e  ininterrupta das ordens, das  regras do
serviço e das normas operativas pelas praças que lhes estiverem diretamente subordinadas e a manutenção da coesão
e do moral das mesmas praças em todas as circunstâncias.
Nota Remissiva
"... pelas (sic) praças que lhes estiverem diretamente subordinadas (sic) e a
manutenção da coesão e do moral das (sic) mesmas (sic) praças"
Correto: pelos praças que lhes estiverem diretamente subordinados e a manutenção
da coersão e moral dos mesmos praças
Art. 37 ­ Os cabos e soldados são, essencialmente, os elementos de execução.
Art. 38  ­ Às praças especiais cabe a  rigorosa observância das prescrições dos  regulamentos que  lhes são
pertinentes, exigindo­se­lhes inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico­profissional.
Nota Remissiva
" Às (sic) praças especiais ..."
Correto: Os
Art. 39 ­ Cabe ao policial­militar a responsabilidade integral pelas decisões que tomar, pelas ordens que emitir
e pelos atos que praticar.
CAPÍTULO III
DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES
Art.  40  ­  A  violação  das  obrigações  ou  dos  deveres  policiais­militares  constituirá  crime  ou  transgressão
disciplinar, conforme dispuzerem a legislação ou regulamentação específicas.
§  1º  ­  A  violação  dos  preceitos  da  ética  policial­milítar  é  tão  mais  grave  quanto  mais  elevado  for  o  grau
hierárquico de quem a cometer.
§ 2º  ­ No concurso de crime militar e de  transgressão disciplinar será aplicada somente a pena relativa ao
crime.
Art.  41  ­  A  inobservância  dos  deveres  especificados  nas  leis  e  regulamentos  ou  a  falta  de  exação  no
cumprimento dos mesmos acarreta para o policial­militar responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou penal,
consoante a legislação específica.
Parágrafo Único ­ A apuração da responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou penal poderá concluir
pela  incompatibilidade  do  policial­militar  com  o  cargo  ou  pela  incapacidade  para  exercício  das  funções  policiais­
militares a ele inerente.
Art.  42  ­  O  policial­militar  que,  por  sua  atuação,  se  tornar  incompatível  com  o  cargo  ou  demonstrar
incapacidade no exercício das funções policiais­militares a ele inerentes, será afastado do cargo.
Nota Remissiva
"Caput" do art. 42 corrigido pela Errata publicada no DOE de 16/01/1976.
§ 1º ­ São competentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou o impedimento do exercício da
função:
a) o Governador do Estado;
b) o Comandante­Geral da Polícia Militar; e
Atos Relacionados
Decreto nº 27.074/2007 
Decreto nº 26.899/2007
c)  os  Comandantes,  os  Chefes  e  os  Diretores,  na  conformidade  da  legislação  ou  regulamentação  da
Corporação.
§ 2º ­ O policial­militar afastado do cargo, nas condições mencionadas neste artigo, ficará privado do exercício
de qualquer função policial­militar, até a solução final do processo ou das providências legais que couberem no caso.
Art. 43 ­ São proibidas quaisquer manifestações coletivas, tanto sobre atos de superiores, quanto às de caráter
reivindicatório.
SEÇÃO I
DOS CRIMES MILITARES
Art. 44 ­ O Tribunal de Justiça do Estado é competente para processar e julgar os policiais­militares nos crimes
definidos em lei como militares.
Art.  45  ­ Aplicam­se  aos  policiais­militares,  no  que  couber,  as  disposições  estabelecidas  no Código  Penal
Militar.
SEÇÃO II
DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES
Art. 46 ­ O Regulamento Disciplinar da Polícia Militar especificará e classificará as transgressões disciplinares
e estabelecerá as normas relativas à amplitude e aplicação das penas disciplinares, à classificação do comportamento
policial­militar e à interposição de recursos contra as penas disciplinares.
Ato Relacionado
Capítulo VI do Decreto nº 4.131/1978
§ 1º ­ As penas disciplinares de detenção ou prisão não podem ultrapassar de trinta dias.
§ 2º ­ Ao Aluno­Oficial PM aplicam­se também as disposições disciplinares previstas no estabelecimento de
ensino onde estiver matriculado.
SEÇÃO III
DOS CONSELHOS DE JUSTIFICAÇÃO E DISCIPLINA
Atos Relacionados
Decreto nº 3.393/1976 
Decreto nº 3.392/1976
Art.  47  ­ O oficial  presumivelmente  incapaz de permanecer  como policial­militar  da ativa  será  submetido a
Conselho de Justificação na forma da legislação específica.
§ 1º ­ O oficial, ao ser submetido a Conselho de Justificação, poderá ser afastado do exercício de suas funções
automaticamente ou a critério do Comandante­Geral da Polícia Militar conforme estabelecido em lei específica.
§ 2º ­ Compete ao Tribunal de Justiça do Estado julgar os processos oriundos dos Conselhos de Justificação,
na forma estabelecida em lei específica.
§  3º  ­  O  Conselho  de  Justificação  também  poderá  ser  aplicado  aos  oficiais  reformados  e  na  reserva
remunerada.
Art.  48  ­  O  Aspirante­a­Oficial  PM,  bem  como  as  praças  com  estabilidade  assegurada,  presumivelmente
incapazes de permanecerem como policiais­militares da ativa serão submetidos a Conselho de Disciplina, na forma da
Legislação específica.
Nota Remissiva
"... como as praças com ..." 
Correto: os
§ 1º ­ O Aspirante­a­Oficial PM e as praças com estabilidade assegurada, ao serem submetidos a Conselho de
Disciplina, serão afastados das atividades que estiverem exercendo.
Nota Remissiva
" O Aspirante­a­Oficial PM e as (sic) praças ..." 
Correto: os
§ 2º ­ Compete ao Comandante Geral da Polícia Militar julgar em última instância, os processos oriundos dos
Conselhos de Disciplina convocados no âmbito da Corporação.
§ 3º ­ O Conselho de Disciplina também poderá ser aplicado às praças reformadas e na reserva remunerada.
Nota Remissiva
"... aplicado às (sic) praças reformadas (sic) ..." 
Correto: aos ... reformados
TÍTULO III
DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS DOS
POLICIAIS­MILITARES
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS
Art. 49 ­ São direitos dos servidores militares estaduais:
Nota Remissiva"Caput" do art. 49 alterado pelo art. 1º da Lei nº 2.236/1993.
Redação Original 
Art. 49 ­ São direitos dos policiais­militares:
Ato Relacionado
Decreto nº 15.591/1993
I ­ garantia da patente, em toda a sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas e deveres a ela inerentes,
quando oficial;
II ­ A promoção ao Posto ou Graduação imediatamente superior desde que possua os requisitos exigidos em
Lei, a percepção da remuneração correspondente ou melhoria da mesma quando, ao ser transferido para a inatividade,
contar mais de 30 (trinta) anos de serviço, considerando­se, no caso de Subtenente, o Posto de 2º Tenente como grau
hierárquico imediatamente superior.
Nota Remissiva
Inciso II do art. 49 alterado pelo art. 1º da Lei nº 2.236/1993.
Redação Original 
II  ­  a  percepção  de  remuneração  correspondente  ao  grau  hierárquico
superior ou melhoria da mesma quando ao ser transferido para a inatividade, contar
mais de 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se oficial, e mais de 30 (trinta) anos de
serviço, se praça; e
III ­ nas condições ou nas limitações impostas na legislação e regulamentação específica:
a) a estabilidade, quando praça com 10 (dez) ou mais anos de tempo de efetivo serviço;
b) o uso das designações hierárquicas;
c) a ocupação de cargo correspondente ao posto ou a graduação;
d) a percepção de remuneração;
e) outros direitos previstos na  lei  específica que  trata da  remuneração dos policiais­militares do Estado do
Amazonas;
f) a constituição de pensão policial­militar;
g) a promoção;
h) a transferência para a reserva remunerada, a pedido, ou a reforma;
i) as férias, os afastamentos temporários do serviço e as licenças;
j) a demissão e o licenciamento voluntário;
l)  o  porte  de  arma,  quando  oficial,  em  serviço  ativo  ou  em  inatividade,  salvo  aqueles  em  inatividade  por
alienação mental ou condenação por crimes contra a segurança nacional ou por atividade que desaconselhem aquele
porte; e
m) o porte de arma, pelas praças, com as restrições impostas pela Polícia Militar.
Nota Remissiva
"... arma, pelas (sic) praças ..." 
Correto: pelos
IV ­ A percepção da remuneração correspondente ao seu Posto ou Graduação acrescida de 20% (vinte por
cento), sobre a base de cálculo, a título de gratificação de inatividade, quando, ao deixar o serviço ativo, contar com
mais de 30 (trinta) anos de serviço.
Nota Remissiva
Inciso IV do art. 49 acrescido pelo art. 1º da Lei nº 2.236/1993.
Parágrafo Único  ­ O  servidor militar  ocupante  do  último Posto  da  hierarquia  de  seu  respectivo Quadro  da
Corporação que contar mais de 30 (trinta) anos de serviço ao ser transferido para a inatividade, terá seus proventos
acrescidos de 20% (vinte por cento) sobre a base de cálculo da remuneração de seu próprio Posto.
Nota Remissiva
Parágrafo único do art. 49 alterado pelo art. 1º da Lei nº 2.236/1993.
Redação Original 
Parágrafo único ­ A percepção da remuneração ou melhoria da mesma, de
que trata o item II, obedecerá ao seguinte:
a) (Suprimida).
Nota Remissiva
Alínea "a" do parágrafo único do art. 49 suprimida pelo art. 1º da Lei nº 2.236/1993.
Redação Original 
a) o Oficial que contar mais de 35  (trinta e cinco) anos de serviço, após o
ingresso na inatividade, terá seus proventos calculados sobre o soldo correspondente
ao posto imediato, se existir na Polícia Militar posto superior ao seu, mesmo de outro
Quadro. Se ocupante do último posto da hierarquia da Corporação, o oficial  terá os
proventos calculados, tomando­se por base o soldo do seu próprio posto acrescido de
20% (vinte por cento);
b) (Suprimida).
Nota Remissiva
Alínea "b" do parágrafo único do art. 49 suprimida pelo art. 1º da Lei nº 2.236/1993.
Redação Original 
b)  os  Subtenentes  quando  transferidos  para  a  inatividade  terão$os
proventos  calculados  sobre o  soldo  correspondente ao posto de Segundo­Tenente
PM, desde que contem mais de 30 (trinta) anos de serviços; e
c) (Suprimida).
Nota Remissiva
Alínea "c" do parágrafo único do art. 49 suprimida pelo art. 1º da Lei nº 2.236/1993.
Redação Original 
c)  as  demais  praças  que  contem mais  de  30  (trinta)  anos  de  serviço,  ao
serem  transferidos para a  inatividade,  terão os proventos calculados sobre o  soldo
correspondente à graduação imediatamente superior.
Art. 50 ­ O policial­militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo ou disciplinar
de  superior  hierárquico,  poderá  recorrer  ou  interpor  pedido  de  reconsideração,  queixa  ou  representação,  segundo
legislação vigente na Corporação.
§ 1º ­ O direito de recorrer na esfera administrativa prescreverá:
a) em 15 (quinze) dias corridos, a contar do recebimento da comunicação oficial, quanto a ato que decorra da
composição de Quadro de Acesso;
b) em 120 (cento e vinte) dias corridos, nos demais casos.
§ 2º ­ O pedido de reconsideração, a queixa e a representação não podem ser feitos coletivamente.
§  3º  ­  O  policial­militar  da  ativa  que,  nos  casos  cabíveis  se  dirigir  ao  Poder  Judiciário,  deverá  participar,
antecipadamente, esta iniciativa à autoridade à qual estiver subordinada.
Art.  51  ­  Os  policiais­militares  são  alistávems  como  eleitores,  desde  que  oficiais,  aspirantes­a­Oficial,
subtenentes, sargentos ou alunos de curso de nível superior para formação de oficiais.
Parágrafo Único ­ Os policiais­militares são elegíveis, atendidas as seguintes condições:
a) o policial­militar, que tiver menos de 5 (cinco) anos de efetivo serviço será, ao se candidatar a cargo eletivo,
excluído do serviço ativo, mediante demissão ou licenciamento "ex­offício"; e
b)  o  policial­militar  em atividade,  com 5  (cinco)  ou mais  anos de efetivo  serviço,  ao  se  candidatar  a  cargo
eletivo, será afastado, temporariamente, do serviço ativo e agregado, considerado em licença para tratar de interesse
particular. Se eleito, será no ato da diplomação, transferido para a reserva remunerada, percebendo a remuneração a
que fizer jus, em função do seu tempo de serviço.
SEÇÃO I
DA REMUNERAÇÃO
Art. 52 ­ A remuneração dos policiais­militares compreende vencimentos ou proventos, indenizações e outros
direitos e é devida em bases estabelecidas em lei específica.
§ 1º ­ Os policiais­militares na ativa percebem remuneração constituída pelas seguintes parcelas:
a) mensalmente:
I ­ vencimentos, compreendendo soldo e gratificações; e
II ­ indenizações;
b) eventualmente, outras indenizações.
§ 2º ­ Os policiais­militares em inatividades percebem remuneração, constituída pelas seguintes parcelas:
a) mensalmente
I ­ proventos, compreendendo soldo ou quotas do soldo, gratificações e indenizações incorporáveis; e
II ­ adicional de inatividade;
b) eventualmente auxílio­invalidez.
§ 3º ­ Os policiais­militares receberão salário­família de conformidade com a lei que o rege:
Art. 53 ­ O auxílio­invalidez, atendidas as condições estipuladas na lei específica que trata da remuneração
dos  policiais­militares,  será  concedido  ao  policial­militar  que,  quando  em  serviço  ativo,  tenha  sido  ou  venha  a  ser
reformado por  incapacidade definitiva e considerado  inválido,  isto é,  impossibilitado,  total e permanentemente, para
qualquer trabalho, não podendo prover os meios de subsistência.
Art. 54 ­ O soldo é irredutível e não está sujeito a penhora, sequestro ou arresto, exceto nos casos previstos em
lei.
Art. 55 ­ O valor do soldo é igual para o policial­militar da ativa, da reserva remunerada ou reformado, de um
mesmo grau hierárquico, ressalvado o disposto no inciso II do Art. 49.
Art. 56 ­ É proibido acumular remuneração de inatividade.
Parágrafo único ­ O disposto neste artigo não se aplica aos policiais­militares da reserva remunerada e aos
reformados,quanto ao exercício de mandato eletivo,  quanto ao de  função de magistério ou  cargo em comissão ou
quanto ao contrato para prestação de serviços técnicos ou especializados.
Art. 57 ­ Os proventos da inatividade serão revistos sempre que, por motivo de alteração do poder aquisitivo da
moeda, se modificarem os vencimentos dos policiais­militares em serviço ativo.
Parágrafo único ­ Ressalvados os casos previstos em lei, os proventos da inatividade não poderão exceder a
remuneração percebida pelo policial­militar da ativa no posto ou na graduação correspondente aos dos seus proventos.
SEÇÃO II
DA PROMOÇÃO
Atos Relacionados
Lei nº 1.116/1974 
Decreto nº 3.399/1976
Art.  58  ­  O  acesso  na  hierarquia  policial­militar  é  seletivo,  gradual  e  sucessivo,  e  será  feito  mediante
promoções, de conformidade com o disposto na legislação e regulamentação de promoções de oficiais e de praças, de
modo  a  obter­se  um  fluxo  regular  e  equilibrado  de  carreira  para  os  policiais­militares  a  que  esses  dispositivos  se
referem;
§  1º  ­  O  planejamento  da  carreira  dos  oficiais  e  das  praças,  obedecidas  as  disposições  da  legislação  e
regulamentação a que se refere este artigo, é atribuição do Comando Geral da Polícia Militar.
Nota Remissiva
"... dos oficiais e das (sic) praças ..." 
Correto: dos
§ 2º ­ A promoção é um ato administrativo e tem como finalidade básica a seleção dos policiais­militares para o
exercício de funções pertinentes ao grau hierárquico superior.
Art. 59 ­ As promoções serão efetuadas pelos critérios de antiguidade e merecimento ou, ainda, por bravura e
"post­mortem".
§ 1º ­ Em casos extraordinários, poderá haver promoção em ressarcimento de preterição.
§ 2º ­ A promoção de policial­militar feita em ressarcimento de preterição será efetuada segundo os princípios
de antiguidade ou merecimento, recebendo ele o número que lhe competir na escala hierárquica, como se houvesse
sido promovido na época devida pelo princípio em que ora é feita sua promoção.
Art. 60 ­ (Revogado).
Nota Remissiva
Art. 60 revogado pelo art. 2º da Lei nº 2.236/1993.
Redação Original 
Art.  60  ­  Não  haverá  promoção  de  policial­militar  por  ocasião  de  sua
transferência para a reserva remunerada ou por ocasião de sua reforma.
SEÇÃO III
DAS FÉRIAS E OUTROS AFASTAMENTOS
TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO
Art.  61  ­  As  férias  são  afastamentos  totais  do  serviço,  anual  e  obrigatoriamente  concedidos  aos  policiais­
militares para descanso, a partir do último mês do ano a que se referem e durante todo o ano seguinte.
§ 1º ­ Compete ao Comando­Geral da Polícia Militar a regulamentação da concessão das férias anuais.
§ 2º ­ A concessão de férias não é prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento de saúde, por
punição anterior decorrente da transgressão disciplinar, pelo estado de guerra ou para que sejam cumpridos atos de
serviço, bem como não anula o direito àquelas licenças.
§  3º  ­  Somente  em  casos  de  interesse  da  Segurança  Nacional,  de  manutenção  da  ordem,  de  extrema
necessidade de serviço ou de transferência para a inatividade, os policiais­militares terão interrompido ou deixarão de
gozar, na época prevista, o período de férias a que tiverem direito, registrando­se então o fato em seus assentamentos.
§ 4º ­ Na  impossibilidade absoluta do gozo de férias no ano seguinte ou no caso de sua  interrupção pelos
motivos previstos, o período de férias não gozado será computado dia a dia, pelo dobro, no momento da passagem do
policial­militar para a inatividade e somente para esse fim.
Art.  62  ­  Os  policiais­militares  têm  direito,  ainda,  aos  seguintes  períodos  de  afastamento  total  do  serviço,
obedecidas as disposições legais e regulamentares, por motivo de:
I ­ núpcias: 8 (oito) dias;
II ­ luto: 8 (oito) dias;
III ­ instalação: até 10 (dez) dias;
IV ­ trânsito: até 30 (trinta) dias.
Parágrafo único ­ O afastamento do serviço por motivo de núpcias ou luto será concedido, no primeiro caso, se
solicitado por antecipação à data do evento e, no segundo caso,  tão  logo a autoridade a que estiver subordinado o
policial­militar tenha conhecimento do óbito.
Art. 63 ­ As férias e os outros afastamentos mencionados nesta Seção são concedidos com a remuneração
prevista na legislação específica e computados como tempo de efetivo serviço para todos efeitos legais.
SEÇÃO IV
DAS LICENÇAS
Ato Relacionado
Decreto nº 3.394/1976
Art. 64  ­ Licença é a autorização para o afastamento  total do serviço, em caráter  temporário, concedida ao
policial militar, obedecidos as disposições legais e regulamentares.
§ 1º ­ A licença pode ser:
a) especial;
b) para tratar de interesse particular;
c) para tratamento de saúde de pessoa da família; e
d) para tratamento de saúde própria.
§ 2º ­ A remuneração do policial­militar, quando no gozo de qualquer das licenças constantes do parágrafo
anterior, será regulada em legislação específica.
Art.  65  ­ Após  cada quinquênio  de  efetivo  serviço,  o  servidor militar  fará  jus  à  licença especial  de  3  (três)
meses, com todos os direitos e vantagens do seu cargo efetivo, podendo acumular o período de 2 (dois) quinquênios.
Nota Remissiva
"...cada quinquênio (sic) de efetivo ... 2 (dois) quinquênios (sic)."
Correto: qüinqüênio ... qüinqüênios
"Caput" do art. 65 alterado pelo art. 2º da Lei nº 2.199/1993.
Redação Original 
Art. 65 ­ A licença especial é a autorização para afastamento total do serviço,
relativa a cada decênio de tempo de efetivo serviço prestado, concedida ao policial­
militar que a requerer, sem que implique em qualquer restrição para a sua carreira.
§ 1º ­ O período de licença especial não interrompe a contagem do tempo de efetivo serviço.
Nota Remissiva
§ 1º do art. 65 alterado pelo art. 2º da Lei nº 2.199/1993.
Redação Original 
§ 1º ­ A licença especial tem a duração de 6 (seis) meses, a ser gozada de
uma  só  vez,  podendo  ser  parcelada  em  2  (dois)  ou  3  (três)  meses  por  ano  civil,
quando solicitado pelo interessado e julgado conveniente pelo Comandante­Geral da
Corporação.
§ 2º ­ Os períodos de licença especial não gozados pelo servidor militar são computados em dobro para fins
exclusivos da contagem de tempo para a passagem para a inatividade e nesta situação, para todos os efeitos legais.
Nota Remissiva
§ 2º do art. 65 alterado pelo art. 2º da Lei nº 2.199/1993.
Redação Original 
§ 2º ­ O período de licença especial não interrompe a contagem do tempo de
efetivo serviço.
§  3º  ­  Não  será  concedida  licença  especial  ao  servidor  militar  que  se  encontrar  sub­júdice  ou  que,  no
quinquênio correspondente, houver sofrido pena disciplinar de prisão ou gozado uma das seguintes licenças:
Nota Remissiva
"...encontrar sub­júdice (sic) ou ... no quinquênio (sic) correspondente,..."
Correto: sub judice ... qüinqüênio
§ 3º do art. 65 alterado pelo art. 2º da Lei nº 2.199/1993.
Redação Original 
§ 3º ­ Os períodos de licença especial não gozados pelo policial­militar são
computados em dobro para fins exclusivos da contagem de tempo para a passagem
para a inatividade e, nesta situação, para todos os efeitos legais.
1) para tratamento de saúde, por prazo superior a 180 (cento e oitenta) dias, consecutivos ou não;
Nota Remissiva
Item 1 do § 3º do art. 65 acrescido pelo art. 2º da Lei nº 2.199/1993.
2) para tratamento de saúde de pessoa da família, por mais de 120 (cento e vinte) dias, consecutivos ou não;
Nota Remissiva
Item 2 do § 3º do art. 65 acrescido pelo art. 2º da Lei nº 2.199/1993.
3) para tratar de interesse particular.
Nota Remissiva
Item 3 do § 3º do art. 65 acrescido pelo art. 2º da Lei nº 2.199/1993.
§ 4º ­ O servidor militar ocupante de cargo em comissão ou função gratificada terá direitoà percepção, durante
o período de licença especial, das vantagens financeiras do cargo em comissão ou da função gratificada que ocupar.
Nota Remissiva
§ 4º do art. 65 alterado pelo art. 2º da Lei nº 2.199/1993.
Redação Original 
§  4º  ­  A  licença  especial  não  será  concedida  se  houver  o  policial­militar
gozado licença:
a) (Suprimida).
Nota Remissiva
Alínea "a" do § 4º do art. 65 suprimida pelo art. 2º da Lei nº 2.199/1993.
Redação Original 
a) para tratamento de saúde, por prazo superior a 180 (cento e oitenta) dias
consecutivos ou não;
b) (Suprimida).
Nota Remissiva
Alínea "b" do § 4º do art. 65 suprimida pelo art. 2º da Lei nº 2.199/1993.
Redação Original 
b) por motivo de doença em pessoa da família, por mais de 120 (cento e vinte) dias
consecutivos ou não;
c) (Suprimida).
Nota Remissiva
Alínea "c" do § 4º do art. 65 suprimida pelo art. 2º da Lei nº 2.199/1993.
Redação Original 
c) para trato de interesses particulares.
§ 5º ­ (Suprimido).
Nota Remissiva
§ 5º do art. 65 suprimido pelo art. 2º da Lei nº 2.199/1993.
Redação Original 
§  5º  ­  Uma  vez  concedida  a  licença  especial,  o  policial  militar  será
exonerado do cargo ou dispensado do exercício das  funções que exerce e  ficará à
disposição do órgão de pessoal da Polícia Militar.
§ 6º ­ (Suprimido).
Nota Remissiva
§ 6º do art. 65 suprimido pelo art. 2º da Lei nº 2.199/1993.
Redação Original 
§ 6º ­ A concessão da licença especial é regulada pelo Comandante Geral
da Polícia Militar, de acordo com o interesse do serviço.
Art.  66  ­  A  licença  para  tratar  de  interesse  particular  é  a  autorização  para  afastamento  total  do  serviço,
concedida ao policial­militar com mais de 10 (dez) anos de efetivo serviço que a requerer com aquela finalidade.
§ 1º  ­ A  licença será sempre concedida com prejuízo da  remuneração e da contagem do  tempo de efetivo
serviço.
§ 2º ­ A concessão de licença para tratar de interesse particular é regulada pelo Comandante­Geral da Polícia
Militar, de acordo com o interesse do serviço.
Art. 67 ­ As licenças poderão ser interrompidas a pedido ou nas condições estabelecidas neste artigo.
§ 1º ­ A interrupção da licença especial ou de licença para tratar de interesse particular poderá ocorrer:
a) em caso de mobilização e estado de guerra;
b) em caso de decretação de estado de sítio;
c) para cumprimento de sentença que importe em restrição da liberdade individual;
d) para cumprimento de punição disciplinar, conforme regulado pelo Comandante­Geral da Polícia Militar; e
e) em caso de pronúncia em processo criminal ou indiciação em inquérito policial­militar, a juízo da autoridade
que efetivar a pronúncia ou a indiciação.
§ 2º ­ A interrupção da licença para tratamento de pessoa da família, para cumprimento de pena disciplinar
que importe em restrição da liberdade individual, será regulada na legislação da Polícia Militar.
CAPÍTULO II
DAS PRERROGATIVAS
Art. 68 ­ As prerrogativas dos policiais­militares são constituídas pelas honras, dignidades e distinções devidas
aos graus hierárquicas e cargos.
Parágrafo Único ­ São prerrogativas dos policiais­militares:
a)  uso  de  títulos,  uniformes,  distintivos,  insígnias  e  emblemas  policiais­militares  da  Polícia  Militar,
correspondentes ao posto ou à graduação;
b) honras, tratamento e sinais de respeito que lhes sejam asseguradas em Leis ou regulamentos;
Nota Remissiva
Alínea "b" do art. 68 corrigida pela Errata publicada no DOE de 16/01/1976.
c)  cumprimento de pena de prisão ou detenção  somente em organização policial­militar,  cujo  comandante
Chefe ou Diretor tenha precedência hierárquica sobre o preso ou detido; e
d) julgamento em foro especial, nos crimes militares.
Art. 69 ­ Somente em caso de flagrante delito, o policial­militar poderá ser preso por autoridade policial, ficando
esta, obrigada a entregá­lo imediatamente à autoridade policial militar mais próxima, só podendo retê­lo na delegacia
ou posto policial durante o tempo necessário à lavratura do flagrante.
§ 1º ­ Cabe ao Comandante­Geral da Polícia­Militar a iniciativa de responsabilizar a autoridade policial que
não cumprir o disposto neste artigo e que maltratar ou consentir que seja maltratado qualquer preso policial­militar ou
não lhe der o tratamento devido ao seu posto ou à sua graduação.
§ 2º ­ Se, durante o processo em julgamento no foro civil, houver perigo de vida para qualquer preso policial­
militar; o Comandante­Geral da Polícia Militar providenciará, junto ao Secretário de Estado de Segurança Pública, os
entendimentos com a autoridade judiciária visando à guarda dos pretórios ou tribunais por força policial­militar.
Art. 70 ­ Os policiais­militares da ativa no exercício de funções policiais­militares são dispensados do serviço
de juri na justiça civil e do serviço, na justiça eleitoral.
SEÇÃO ÚNICA
DO USO DOS UNIFORMES DA POLÍCIA MILITAR
Art. 71 ­ Os uniformes da Polícia Militar, com seus distintivos, insignias e emblemas são privativos dos policiais­
militares e representam o símbolo da autoridade policial­militar com as prerrogativas que lhes são inerentes.
Parágrafo  Único  ­  Constituem  crimes  previstos  na  legislação  especifica  o  desrespeito  aos  uniformes,
distintivos, insignias e emblemas policiais­militares, bem como seu uso por quem a eles não tiver direito.
Art. 72 ­ O uso dos uniformes com seus distintivos, insígnias e emblemas, bem como os modelos, descrição,
composição, peças acessórias e outras disposições são estabelecidas na regulamentação especifica da Polícia­Militar.
Nota Remissiva
"Caput" do art. 72 corrigido pela Errata publicada no DOE de 16/01/1976.
§ 1º ­ É proibido ao policial­militar o uso de uniforme:
a) em reuniões, propaganda ou qualquer outra manifestação, de caráter político partidário;
b) na inatividade, salvo para comparecer a solenidades militares e policiais­militares e, quando autorizado, a
cerimônias cívicas comemorativas de datas nacionais ou a atos sociais solenes de caráter particular;
c)  no  estrangeiro,  quando  em  atividades  não  relacionadas  com  a missão  do  policial­militar,  salvo  quando
expressamente determinado ou autorizado.
§ 2º ­ Os policiais­militares na inatividade, cuja conduta possa ser considerada como ofensiva à dignidade da
classe, poderão ser definitivamente proibidos de usar uniformes, por decisão do Comandante­Geral da Polícia Militar;
Art. 73 ­ O policial­militar fardado tem as obrigações correspondentes ao uniforme que usa e aos distintivos,
emblemas ou às insignias que ostente.
Art.  74  ­  É  vedado  a  qualquer  elemento  civil  ou  organizações  civis  usar  uniformes  ou  ostentar  distintivos,
insignias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados na Polícia Militar.
Parágrafo Único  ­  São  responsáveis  pela  infração  das  disposições  deste  artigo  os  diretores  ou  chefes  de
repartições, organizações de qualquer natureza, firma ou empregadores, empresas e institutos ou departamentos que
tenham adotado ou consentido sejam usados uniformes ou ostentados distintivos, insignias ou emblemas que possam
ser confundidos com os adotados na Polícia Militar.
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS
CAPÍTULO I
DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS
SEÇÃO I
DA AGREGAÇÃO
Art.  75  ­  A  agregação  é  a  situação  na  qual  o  policial­militar  da  ativa  deixa  de  ocupar  vaga  na  escala
hierárquica do seu Quadro nela permanecendo sem número.
§ 1º ­ O policial­militar deve ser agregado quando:
a) for nomeado para cargo policial­militar ou considerado de natureza policial­militar, estabelecido em lei ou
decreto, não previsto nos quadros de organização da Polícia Militar;
b) aguardar transferência "ex­offício" para a reserva remunerada, por ter sido, enquadrado em quaisquer dos
requisitos,que a motivam; e
c) for afastado temporariamente do serviço ativo por motivo de:
I ­ ter sido julgado incapaz temporariamente, após um ano contínuo de tratamento;
II ­ ter sido julgado incapaz definitivamente, enquanto tramita o processo de reforma;
III ­ haver ultrapassado um ano contínuo de licença para tratamento de saúde própria;
IV ­ haver ultrapassado 6 (seis) meses contínuos de licença para tratar de interesse particular;
V ­ haver ultrapassado 6 (seis) meses contínuos em licença para tratamento de saúde de pessoa da família;
VI ­ ter sido considerado oficialmente extraviado;
VII ­ haver sido esgotado o prazo que caracteriza o crime de deserção previsto no Código Penal Militar,  ao
oficial ou praça com estabilidade assegurada;
VIII  ­ como desertor,  ter­se apresentado voluntariamente, ou  ter sido capturado e  reincluído a  fim de se ver
processar;
IX ­ se ver processar, após ficar exclusivamente à disposição da justiça civil;
X ­ haver ultrapassado 6 (seis) meses contínuos sujeito a processo no foro militar;
XI  ­  ter sido condenado a pena restritiva de  liberdade superior a 6  (seis) meses, em sentença passada em
julgado, enquanto durar a execução ou ato ser declarado indigno de pertencer à Polícia Militar ou com ela incompatível;
XII ­ ter passado à disposição de Secretaria de Governo de outro órgão do Estado, da União, dos Estados ou
dos Territórios, para exercer função de natureza civil;
XIII ­  ter sido nomeado para qualquer cargo público civil  temporário, não eletivo,  inclusive da administração
indireta;
XIV ­ ter­se candidatado a cargo eletivo desde que conte 5 (cinco) ou mais anos de efetivo serviço;
Ato Relacionado
Inciso II do § 8º do art. 14 da Constituição Federal
XV ­ ter sido condenado à pena de suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função prevista no
Código Penal Militar.
d)  excepcionalmente,  for  promovido  na  condição  de  excedente  e  passar  a  compor  o  Quadro  Especial  de
Acesso ­ QEA, condição na qual será considerado no exercício de atividade policial militar, de natureza policial militar e
de interesse policial militar, para todos os fins de direito.
Nota Remissiva
Alínea "d" do § 1º do art. 75 acrescida pelo art. 1º da Lei Complementar nº 144/2014.
§ 2º­ O policial­militar agregado de conformidade com as alíneas a) e b) do § 1º, continua a ser considerado,
para todos os efeitos em serviço ativo.
§ 3º ­ A agregação do policial­militar, a que se refere alínea a) e os números XII e XIII da  letra c) do § 1º, é
contada  a  partir  da  data  de  posse  do  novo  cargo  até  o  regresso  à Corporação  ou  transferência  "ex­offício"  para  a
reserva remunerada.
Nota Remissiva
§ 3º do art. 75 corrigido pela Errata publicada no DOE de 16/01/1976.
§ 4º ­ A agregação do Policial­militar a que se referem os números I, III, IV, V e X da alínea c) do § 1º é contada
a partir do primeiro dia após os respectivos prazos e enquanto durar o respectivo evento.
§ 5º ­ A agregação do policial­militar, a que se referem a alínea b e números II, VI, VII, VIII, IX, XI e XV da alínea
c) do § 1º, é contada a partir da data indicada no ato que torna público o respectivo evento.
§ 6º ­ A agregação do policial­militar, a que refere o número XIV da alínea c( do § 1º, é contada a partir da data
do registro como candidato até sua diplomação ou seu regresso à Corporação, se não houver sido eleito.
§ 7º ­ O policial­militar agregado fica sujeito às obrigações disciplinares concernentes às suas relações com
outros  policiais­militares  e  autoridades  civis,  salvo  quando  titular  de  cargo  que  lhe  dê  precedência  funcional  sobre
outros policiais­militares mais graduados ou mais antigos.
Art.  76  ­  O  policial­militar  agregado  ficará  adido,  para  efeito  de  alterações  e  remuneração,  à  organização
policial­militar que lhe for designada, continuando a figurar no respectivo registro, sem número, no lugar que até então
ocupava, com a abreviatura "Ag" e anotações esclarecedoras de sua situação.
Art. 77 ­ A agregação se faz por ato do Governador do Estado ou de autoridade à qual tenham sido delegados
poderes para isso.
Atos Relacionados
Decreto nº 26.899/2007 
Decreto nº 5.128/1980
SEÇÃO II
DA REVERSÃO
Art. 78 ­ Reversão é o ato pelo qual o policial­militar agregado retorna ao respectivo quadro tão logo cesse o
motivo que determinou a sua agregação, voltando a ocupar o lugar que lhe competir na respectiva escala numérica, na
primeira vaga que ocorrer.
Parágrafo Único ­ A qualquer tempo poderá ser determinada a reversão do policial­militar agregado, exceto
nos casos previstos nos números I, II, III, VI, VII, VIII, XI, XIV, e XV alínea c) do § 1º do artigo 75.
Art. 79 ­ A reversão será efetuada mediante ato do Governador do Estado ou de autoridade à qual tenham sido
delegados poderes para isso.
Atos Relacionados
Decreto nº 26.899/2007 
Decreto nº 5.128/1980
SEÇÃO III
DO EXCEDENTE
Art. 80 ­ Excedente é a situação transitória a que, automaticamente, passa o policial­militar que:
I ­ tendo cessado o motivo que determinou a sua agregação, reverte ao respectivo quadro, estando este com
seu efetivo completo;
II ­ aguarda a colocação a que faz jus na escala hierárquica após haver sido transferido de quadro, estando o
mesmo com seu efetivo completo;
III ­ é promovido por bravura, sem haver vaga;
IV ­ é promovido indevidamente;
V ­ sendo o mais moderno da respectiva escala hierárquica, ultrapassa o efetivo de seu quadro, em virtude de
promoção de outro policial­militar em ressarcimento de preterição; e
VI  ­  tendo cessado o motivo que determinou sua  reforma por  incapacidade definitiva,  retorna ao  respectivo
Quadro, estando este com seu efetivo completo.
§ 1º  ­ O policial­militar cuja situação é a de excedente, salvo o  indevidamente promovido, ocupa a mesma
posição relativa em antiguidade, que lhe cabe, na escala hierárquica, com a abreviatura "Excd" e receberá o número
que lhe competir em consequência da primeira vaga que se verificar.
Nota Remissiva
"...competir em consequência (sic) da primeira vaga ..."
Correto: conseqüência
§ 2º ­ O policial­militar, cuja situação é a de excedente é considerado como em efetivo serviço para todos os
efeitos e concorre, respeitados os requisitos legais, em igualdade de condições e sem nenhuma restrição a qualquer
cargo policial­militar, bem como à promoção.
§ 3º ­ O policial­militar promovido por bravura, sem haver vaga, ocupará a primeira vaga aberta, deslocando o
princípio de promoção a ser seguido para a vaga seguinte.
§ 4º ­ O policial­militar promovido indevidamente só contará antiguidade e receberá o número que lhe competir
na  escala  hierárquica,  quando  a  vaga  que  deverá  preencher  corresponder  ao  princípio  pelo  qual  deveria  ter  sido
promovido, desde que satisfaça os requisitos para a promoção.
SEÇÃO IV
DO AUSENTE E DO DESERTOR
Art. 81 ­ É considerado ausente o policial­militar que por mais de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas:
I ­ deixar de comparecer à sua Organização Policial Militar, sem comunicar qualquer motivo de impedimento; e
II ­ ausentar­se, sem licença, da Organização Policial­Militar onde serve ou local onde deve permanecer.
Nota Remissiva
Inciso II do art. 81 corrigido pela Errata publicada no DOE de 16/01/1976.
Parágrafo Único ­ Decorrido o prazo mencionado neste artigo, serão observadas as formalidades previstas em
legislação específica.
Art. 82 ­ O policial­militar é considerado desertor nos casos previstos na legislação penal militar.
SEÇÃO V
DO DESAPARECIMENTO E DO EXTRAVIO
Art. 83 ­ É considerado desaparecido o policial­militar da ativa que, no desempenho de qualquer serviço, em
viagem, em operações policiais­militares ou em caso de calamidade pública,  tiver paradeiroignorado por mais de 8
(oito) dias.
Parágrafo único ­ A situação de desaparecido só será considerada quando não houver indicio de deserção.
Art. 84 ­ O policial­militar que, na forma do artigo anterior, permanecer desaparecido por mais de 30 (trinta)
dias, será oficialmente considerado extraviado.
CAPÍTULO II
DO DESLIGAMENTO OU EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO
Art. 85 ­ O desligamento ou a exclusão de serviço ativo da Polícia Militar é feito em consequência de:
I ­ transferência para a reserva remunerada;
II ­ reforma;
III ­ demissão;
IV ­ perda de posto e patente;
V ­ licenciamento;
VI ­ exclusão a bem da disciplina;
VII ­ deserção;
VIII ­ falecimento; e
IX ­ extravio.
Parágrafo Único ­ O desligamento do serviço ativo será processado após a expedição de ato do Governador
do Estado ou da autoridade à qual tenham sido delegados poderes para isso.
Art. 86 ­ A transferência para a reserva remunerada ou a reforma não isentam o policial­militar da indenização
dos prejuízos causados à Fazenda Estadual ou a terceiros, nem ao pagamento das pensões decorrentes de sentença
judicial.
Art. 87 ­ O policial­militar da ativa, enquadrado em um dos itens I, II e IV do Art. 85 ou demissionário a pedido,
continuará no exercício de suas funções até ser desligado da Organização Policial­Militar em que serve.
Parágrafo  Único  ­  O  desligamento  da  Organização  Policial­Militar  em  que  serve  deverá  ser  feito  após  a
publicação em Diário Oficial ou em Boletim da Corporação do ato oficial correspondente, e não poderá exceder de 45
(quarenta e cinco) dias da data da primeira publicação oficial.
SEÇÃO I
DA TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA
Art.  88  ­  A  passagem  do  policial­militar  à  situação  de  inatividade  mediante  transferência  para  a  reserva
remunerada, se efetua:
I ­ a pedido; e
II ­ "ex­offício".
Nota Remissiva
Art. 88 restabelecido pelo art. 3º da Lei Complementar nº 43/2005.
Alteração Anterior 
Art. 88 revogado pelo art. 122 da Lei Complementar nº 30/2001 (redação original).
Art. 88 ­ (Revogado).
Redação Original 
Art. 88 ­ A passagem do policial­militar à situação de  inatividade mediante
transferência para a reserva remunerada, se efetua:
I ­ a pedido; e
II ­ "ex­offício".
Art. 89  ­ A  transferência para a  reserva  remunerada, a pedido, será concedida, mediante  requerimento, ao
policial­militar que conte, no mínimo, 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e 25 (vinte e cinco) anos de serviço, se
mulher.
Nota Remissiva
"Caput" do art. 89 alterado pelo art. 1º da Lei 3.091/2006.
Alteração Anterior 
"Caput" do art. 89 restabelecido pelo art. 3º da Lei Complementar nº 43/2005.
Art.  89  ­  A  transferência  para  a  reserva  remunerada,  a  pedido,  será
concedida, mediante requerimento, ao policial militar que conte, no mínimo, 30 (trinta)
anos de serviço.
Alteração Anterior 
"Caput" do art. 89 revogado pelo art. 122 da Lei Complementar nº 30/2001 (redação
original).
Art. 89 ­ (Revogado).
Redação Original 
Art.  89  ­  A  transferência  para  a  reserva  remunerada,  a  pedido,  será
concedida, mediante requerimento, ao policial militar que conte, no mínimo, 30 (trinta)
anos de serviço.
§ 1º  ­ No caso do policial­militar haver  realizado qualquer curso ou estágio de duração superior a 6  (seis)
meses,  por  conta  do Estado  no Exterior,  sem  haver  decorrido  3  (três)  anos  de  seu  término,  a  transferência  para  a
reserva remunerada, só será concedida mediante indenização de todas as despesas correspondentes à realização do
referido curso ou estágio, inclusive as diferenças de vencimentos.
Nota Remissiva
§ 1º do art. 89 restabelecido pelo art. 3º da Lei Complementar nº 43/2005.
Alteração Anterior 
§ 1º do art. 89 revogado pelo art. 122 da Lei Complementar nº 30/2001 (redação
original).
§ 1º ­ (Revogado).
Redação Original 
§ 1º ­ No caso do policial­militar haver realizado qualquer curso ou estágio
de duração superior a 6  (seis) meses, por  conta do Estado no Exterior,  sem haver
decorrido 3 (três) anos de seu término, a transferência para a reserva remunerada, só
será  concedida  mediante  indenização  de  todas  as  despesas  correspondentes  à
realização do referido curso ou estágio, inclusive as diferenças de vencimentos.
§ 2º ­ Não será concedida transferência para a reserva remunerada, a pedido, ao policial­militar que:
Nota Remissiva
§ 2º do art. 89 restabelecido pelo art. 3º da Lei Complementar nº 43/2005.
Alteração Anterior 
§ 2º do art. 89 revogado pelo art. 122 da Lei Complementar nº 30/2001 (redação
original).
§ 2º ­ (Revogado).
Redação Original 
§  2º  ­  Não  será  concedida  transferência  para  a  reserva  remunerada,  a
pedido, ao policial­militar que:
a) estiver respondendo inquérito ou processo em qualquer jurisdição; e
Nota Remissiva
Alínea "a" do art. 89 restabelecido pelo art. 3º da Lei Complementar nº 43/2005.
Alteração Anterior 
Alínea "a" do art. 89 revogada pelo art. 122 da Lei Complementar nº 30/2001
(redação original).
a) (Revogada).
Redação Original 
a) estiver respondendo inquérito ou processo em qualquer jurisdição; e
b) estiver cumprindo pena de qualquer natureza.
Nota Remissiva
Alínea "b" do art. 89 restabelecido pelo art. 3º da Lei Complementar nº 43/2005.
Alteração Anterior 
Alínea "b" do art. 89 revogada pelo art. 122 da Lei Complementar nº 30/2001
(redação original).
b) (Revogada).
Redação Original 
b) estiver cumprindo pena de qualquer natureza.
Art.  90  ­  A  transferência  "ex­offício"  para  a  reserva  remunerada,  verificar­se­á  sempre  que  o  policial­militar
incidir nos seguintes casos:
Nota Remissiva
"Caput" do art. 90 restabelecido pelo art. 3º da Lei Complementar nº 43/2005.
Alteração Anterior 
"Caput" do art. 90 revogado pelo art. 122 da Lei Complementar nº 30/2001 (redação
original).
Art. 90 ­ (Revogado).
Redação Original 
Art. 90 ­ A transferência "ex­offício" para a reserva remunerada, verificar­se­á
sempre que o policial­militar incidir nos seguintes casos:
I ­ atingir as seguintes idades­limites:
Nota Remissiva
Inciso I do art. 90 restabelecido pelo art. 3º da Lei Complementar nº 43/2005.
Alteração Anterior 
Inciso I do art. 90 revogado pelo art. 122 da Lei Complementar nº 30/2001 (redação
original).
I ­ (Revogado).
Redação Original 
I ­ atingir as seguintes idades­limites:
a) no Quadro de Oficiais PM (Combatentes)
POSTOS                                                     IDADES
Coronel PM ................................................ 59 anos
Tenente Coronel PM ................................. 56 anos
Major PM ................................................... 52 anos
Capitão PM e Oficiais Subalternos PM ...... 48 anos
Nota Remissiva
Alínea "a" do inciso I do art. 90 restabelecida pelo art. 3º da Lei Complementar nº
43/2005.
Alteração Anterior 
Alínea "a" do inciso I do art. 90 revogada pelo art. 122 da Lei Complementar nº
30/2001 (redação original).
a) (Revogada).
Redação Original 
a) no Quadro de Oficiais PM (Combatentes)
POSTOS                                                     IDADES
Coronel PM ................................................ 59 anos
Tenente Coronel PM ................................. 56 anos
Major PM ................................................... 52 anos
Capitão PM e Oficiais Subalternos PM ...... 48 anos
b) para os praças, independente de Quadro: 59 (cinquenta e nove) anos;
Nota Remissiva
Alínea "b" do inciso I do art. 90 alterada pelo art. 2º da Lei Complementar nº
144/2014.
Alterações Anteriores 
Alínea "b" do inciso I do art. 90 restabelecida pelo art. 3º da Lei Complementar nº
43/2005.
b) para as praças (Combatentes e Especialistas)

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