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Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Campus X – Curvelo Curso Técnico em Edificações Disciplina: Projeto Arquitetônico Trabalho Professor: Patrícia Bhering Valor: Data: 06/05/2014 Aluno: Cleandro Rafael e Euller Henrique nº 02 e 03 Turma: EDI3A Arquitetura Gótica e Arquitetura do Renascimento Italiano Curvelo, 05 de Maio de 2014. Arte Gótica A arte gótica, estilo artístico desenvolvido na Europa Ocidental, está diretamente ligada ao contexto histórico da época de sua criação. No fim da Idade Média, o velho continente se deparou com o renascimento comercial, a decadência do feudalismo, o êxodo rural e, juntamente com tudo isso, uma série de mudanças de caráter ideológico, filosófico e religioso. Vista da Catedral de Colónia, Alemanha Características Arquitetura Na arquitetura: Vários portais nas construções, ao invés de apenas um como na arte romântica; o uso da abóbada de nervuras; o uso do arco ogival e os pilares de apoio, que faziam com que as paredes pudessem ser mais finas; e o surgimento dos vitrais coloridos, filtrando a luz externa. Verticalismo dos edifícios; Paredes mais leves e finas; Contrafortes em menor número; Janelas predominantes; Torres ornadas por rosáceas; Utilização do arco de volta quebrada; Consolidação dos arcos feita por abóbadas de arcos cruzados ou de ogivas; Nas torres os telhados são em forma de pirâmide. Elementos ABOBADA A abóbada é uma cobertura côncava. Caracteriza-se por um teto arqueado, usualmente constituído por pedras aparelhadas, tijolos ou betão. É um elemento pesado e que gera vários impulsos, em diversas direções, que devem ser equilibrados ou apoiados. Assim, enquanto que as forças verticais se distribuem pelas paredes ou pelos arcos e pilares, os impulsos horizontais são contidos através do uso de contrafortes ou arcobotantes. ARCOBOTANTE O arcobotante (ou botaréu) é uma construção em forma de meio arco, erguida na parte exterior dos edifícios românicos e góticos para apoiar as paredes e repartir o peso das paredes e colunas só assim se conseguiu aumentar as alturas das edificações dando forma (beleza), função (estrutura) com a técnica da época. VITRAL O vitral originou-se no Oriente por volta do século X, tendo florescido na Europa durante a Idade Média. Amplamente utilizados na ornamentação de igrejas e catedrais, o efeito da luz solar que por eles penetrava, conferia uma maior imponência e espiritualidade ao ambiente, efeito reforçado pelas imagens retratadas, em sua maioria cenas religiosas. ROSACEA A rosácea é um elemento arquitectônico ornamental usado no seu auge em catedrais durante o período gótico. Dentro do eixo condutor deste período artístico, a rosácea transmite, através da luz e da cor, o contato com a espiritualidade e a ascensão ao sagrado. Arquitetura do Renascimento Italiano Arquitetura de ruptura com os preceitos que influenciavam os artistas até essa época, com criação de estilo próprio e liberdade de criação de suas obras. Elementos MODULAÇÃO Proporções ideais do corpo humano e formas geométricas fundamentais HARMONIA “Apesar das volutas, toda a fachada de Santa Maria Novella está organizada em torno dos elementos clássicos e antropomórficos – como as ordens, os frisos, os arcos plenos e o tímpano triangular que coroa o frontispício – e de um único sistema de proporções que define o tamanho e a posição de cada elemento. Isso faz as partes se relacionarem umas com as outras e com o todo, construindo a concinnitas da harmonia em torno da qual se concebe a beleza albertiana.” SIMETRIA “A típica igreja do Renascimento, o seu produto mais requintado, torna-se então a de cruz grega, com todos os seus quatro braços iguais, ou então a circular.” A FORMA PERFEITA “Segundo Alberti, “o círculo é a forma mais perfeita e daí a mais divina”. Sendo o círculo a forma geométrica que melhor expressava a perfeição, ele e as formas dele derivadas deveriam gerar a organização espacial ideal das igrejas do renascimento, enfatizando-se sempre o centro a partir do qual o espaço se desenhava. O círculo aparece como o símbolo de Deus presente no edifício.” A CIDADE IDEAL “O ideal renascentista concentra-se na forma geométrica e deve, sempre que possível, projetar as cidades a partir do círculo, do quadrado ou de um polígono regular, como de Palma Nova cortado por uma rede geométrica (ruas e caminhos), que enfatiza o ponto central ocupado pela praça e sede do poder.” -BRANDÃO CÚPULAS “... a cúpula, imensa calota esférica vista desde o exterior a coroar a igreja, torna-se o mais significativo instrumento pelo qual a presença de Deus se mostra ao mundo.”
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