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Direito Ambiental
Aula 10: Tutela Processual Ambiental
Apresentação
Nesta aula, examinaremos a fase pré-processual, que poderá ou não ensejar o ajuizamento de Ação Civil Pública por
meio do Inquérito Civil. Compreenderemos os principais instrumentos processuais de proteção ambiental (Ação Civil
Pública e Ação Popular), a diferença e as semelhanças entre ambas as demandas, seus objetivos, o cabimento e os
legitimados, bem como o Mandado de Segurança Coletivo.
Na segunda parte da aula, veri�caremos o Termo de Ajustamento de Conduta, vulgarmente conhecido como TAC, um
mecanismo alternativo à judicialização para a solução de con�itos de interesses coletivos como o bem ambiental (que é
um direito e interesse difuso), e suas semelhanças e diferenças com o Termo de Compromisso.
Objetivos
Analisar o instrumento pré-processual denominado Inquérito Civil;
Examinar as principais tutelas processuais coletivas do meio ambiente e apontar a diferença entre Ação Civil
Pública e Ação Popular para a defesa do bem ambiental;
Identi�car as semelhanças e diferenças entre o Termo de Ajustamento de Conduta e o Termo de Compromisso.
Fase Pré-Processual – Inquérito Civil
O Inquérito Civil foi instituído no ordenamento jurídico nacional por meio da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985 (Ação Civil
Pública).
Ele consiste em um procedimento administrativo de cunho investigatório, de caráter inquisitorial, facultativo e unilateral,
instaurado e presidido única e privativamente pelo Ministério Público, com a função de averiguar a ocorrência de danos
(efetivos ou potenciais) causados ao bem ambiental, ao consumidor, ao patrimônio público e social, à ordem econômica e
urbanística, à economia popular, isto é, todos os direitos e interesses coletivos, difusos ou ainda aqueles que lhe são cabíveis
defender, com o �to de agir como uma forma de preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções
institucionais.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
O Inquérito Civil tem natureza jurídica inquisitorial.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) consolidou entendimento de que o Inquérito Civil Público é mero procedimento
administrativo com natureza inquisitiva, não se sujeitando à necessária observância das mencionadas garantias
constitucionais.
Trata-se de um procedimento de caráter pré-processual, para a apuração de fatos com a �nalidade de embasar futura e
eventual ação judicial.
O STJ ainda esclarece que “o Inquérito Civil é um instrumento de coleta de informações de forma a aclarar, determinar e
precisar os fatos denunciados, para que se possa veri�car a necessidade ou não de ajuizamento de ação civil pública”.
Os principais objetivos do Inquérito Civil são: a apuração da existência de lesão ao ordenamento jurídico e a busca de
elementos de convicção para o ajuizamento de eventual ação civil pública, a �m de que o Ministério Público evite a
propositura de ações infundadas.
O Inquérito Civil não é pressuposto essencial para a propositura da Ação Civil Pública, mas, às vezes, faz-se necessária sua
instauração para a averiguação da existência de elementos que, de plano, formem a convicção do órgão ministerial agente.
O Inquérito Civil está previsto no Art. 8°, § 1°, da Lei de Ação Civil Pública, Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985.
Lei nº 7.347, Art. 8º
§ 1º O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência, Inquérito Civil, ou requisitar, de qualquer organismo público ou
particular, certidões, informações, exames ou perícias, no prazo que assinalar, o qual não poderá ser inferior a 10 (dez) dias
úteis. (BRASIL, 1985.)
Com a promulgação da Constituição Federal de 1988 (CF/1988), o Inquérito Civil passou a possuir previsão também em
outras legislações infraconstitucionais, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990), o
Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990) e a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605, de 12
de fevereiro de 1998).
Dentre as funções institucionais do Ministério Público, consagradas no Art. 129, inciso III, da Constituição, está promove o
Inquérito Civil e a Ação Civil Pública para a proteção dos interesses difusos e coletivos.
"CRFB, Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: 
[...] 
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio
público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos."
(BRASIL, 1988)
O Inquérito Civil encontra-se instituído na Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público, de 17 de setembro de
2007, que padronizou o procedimento a ser seguido nos âmbitos tanto estadual quanto federal.
O Inquérito Civil possui 3 fases. São elas:
1
Fase de Instauração
O Inquérito Civil, em geral, é instaurado o�cialmente por
portaria ministerial, registrada em livro próprio (Art. 4° e
incisos da Resolução nº 23/07).
2
Fase de Instrução
É a fase de coleta de provas. Exemplos: oitiva de
testemunhas, juntada de documentos, realização de vistorias,
exames e perícias.
3
Fase de Conclusão
Trata-se da última fase, na qual se tem o relatório �nal,
conclusivo, onde ou há o arquivamento do inquérito ou o
ajuizamento da ação, que tem por base o inquérito.
Instaurado o Inquérito Civil, este deverá ser concluído no prazo de um ano, podendo ser prorrogado quantas vezes forem
necessárias (Art. 9º da Resolução nº 23/07). O Ministério Público, no âmbito de sua competência administrativa, poderá
estabelecer prazo inferior a um ano, bem como limitar a prorrogação do prazo do Inquérito Civil por ato administrativo do
Órgão da Administração Superior competente.
O Inquérito Civil possui como um dos seus princípios a publicidade de seus atos, com exceção nos casos em que exista sigilo
legal ou naqueles em que a publicidade acarrete prejuízo às investigações, cuja decisão pelo sigilo deverá ser motivada.
Leitura
Principais Tutelas Processuais Coletivas do Meio Ambiente.
Mandado de Segurança Coletivo
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O Art. 5º, inciso LXIX, da Constituição Federal conceitua Mandado de Segurança como sendo o remédio constitucional
cabível para a proteção de direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável
pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder
Público. O Mandado de Segurança é disciplinado pela Lei nº 12.016, de 07 de agosto de 2009.
CRFB, Art.5º, LXIX. Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas
corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa
jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. (BRASIL, 1988.)
O Art. 1º da Lei nº 12.016 dispõe que o Mandado de Segurança será concedido para proteger direito líquido e certo, não
amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física
ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam
quais forem as funções que exerça;
A Lei nº 12.016 deixa cristalino que o Mandado de Segurança Individual pode ser impetrado tanto por pessoa física
quando por pessoa jurídica para a defesa de direito líquido e certo;
Lei nº 12.016, Art. 1º Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado
por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica
sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem
as funções que exerça. (BRASIL, 2009.)
O Mandado de Segurança Coletivo é uma novidade processual implementada pela Constituição Federal de 1988. Trata-se de
uma ação constitucional prevista no Art. 5°, incisosLXIX e LXX. Segundo a redação do Art. 21, parágrafo único e incisos da Lei
nº 12.016/09, o Mandado de Segurança Coletivo visa proteger direitos e interesses coletivos e individuais homogêneos.
"Lei nº 12.016, Art. 21 
Parágrafo único. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem
ser: 
I - coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza
indivisível, de que seja titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com
a parte contrária por uma relação jurídica básica; 
II - individuais homogêneos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes
de origem comum e da atividade ou situação especí�ca da totalidade ou de parte
dos associados ou membros do impetrante."
(BRASIL, 2009)
Antunes, em sua obra Direito Ambiental, quando trata do Mandado de Segurança Coletivo, utiliza como exemplo:
"Um sindicato de trabalhadores em usinas de metalurgia que, no dissídio coletivo da
categoria, logrou inserir cláusulas de proteção de meio ambiente do trabalho, tais
como a instalação de �ltros antipoluição, plantio de árvores no terreno da indústria e
outras. Tais cláusulas, por exemplo, não estão sendo cumpridas pela empresa. O
sindicato tem, evidentemente, direito líquido e certo de exigir judicialmente que tais
cláusulas sejam implementadas pela empresa. [...] Daí ser cabível o Mandado de
Segurança Coletivo."
(ANTUNES, 2017)
Como regra contida na lei, o Mandado de Segurança Coletivo visa proteger direitos e interesses coletivos que são os
transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte
contrária por uma relação jurídica básica e individuais homogêneos que são os decorrentes de origem comum.
Já escrevia Zavaski ( ) que o Mandado de Segurança Coletivo para a defesa de direitos e interesses difusos, como o meio
ambiente, encontra guarita, uma vez que “a limitação imposta pelo legislador originário não representa, todavia, uma
proibição ou um impedimento de caráter absoluto. Não se pode, assim, descartar inteiramente a hipótese de tutela de direitos
difusos por mandado de segurança. Para que isso ocorra, todavia, será indispensável a con�guração simultânea de dois
pressupostos essenciais: (a) que a tutela do referido direito objeto da impetração se comporte no âmbito material da
legitimação do impetrante e (b) que a lesão ou ameaça ao direito por ato ilegítimo da autoridade seja suscetível de
demonstração de prova documental preconstituída. É de considerar adequado, sob esse aspecto, que um partido político,
cuja bandeira seja a proteção do meio ambiente, impetre mandado de segurança contra ato de autoridade lesivo ao equilíbrio
ecológico. Tem-se aí, sem dúvida, hipótese de mandado de segurança para tutelar direito de natureza transindividual, sem
titular certo, pertencente a todos, como assegura o Art. 225 da CF/1988.
Em caso assim, o cabimento da impetração demanda – e aí certamente reside a maior di�culdade – a demonstração
documental de que a ameaça ou lesão está sendo perpetrada por ato ou omissão ilegítima do Poder público.
Hoje Fiorillo (2019) escreve:
"Não está se exigindo a existência, de plano, de direito líquido e certo, mas, sim,
fazendo-se menção à caracterização de um momento sumário de cognição do juiz,
qual seja, aquele em que veri�cará a possibilidade de concessão da liminar. Tanto
isso é verdade que um entendimento contrário tornaria impossível a prolação de um
mandado de segurança improcedente, porquanto só seria admitido seu
processamento quando o direito fosse de fato líquido e certo. 
 
Nos moldes estabelecidos pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei nº 6.938/81,
constatamos que o meio ambiente ecologicamente equilibrado é um direito líquido e
certo. Todavia, ao exercermos o direito de ação de mandado de segurança
ambiental, a realização desses dois requisitos – liquidez e certeza – estará adstrita
à demonstração de que a violação do direito impede o desfrute de um meio
ambiente sadio e equilibrado, a contento do que prevê a Constituição. Veri�cada
aludida situação, presentes estarão a liquidez e a certeza do direito pleiteado em
sede de mandado de segurança."
(FIORILLO, 2019)
Legitimados ativos
O texto constitucional (Art. 5°, inciso LXX) enumera que poderá impetrar Mandado de Segurança Coletivo para a defesa dos
interesses transindividuais o partido político com representação no Congresso Nacional, as organizações sindicais, as
entidades de classe ou as associações, desde que legalmente constituídas e em funcionamento há pelo menos um ano, em
defesa dos interesses de seus membros ou associados.
"CRFB, Art. 5º, LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: 
a) partido político com representação no Congresso Nacional; 
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e
em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus
membros ou associados."
(BRASIL, 1988)
Trata-se aqui novamente do fenômeno do substituto processual, quando alguém, em nome próprio, defende em juízo
interesse alheio.
O Art. 21 da Lei nº 12.016/09 con�rma a redação do texto constitucional quanto aos legitimados ativos para impetrarem
Mandado de Segurança Coletivo, ao a�rmar que este pode ser impetrado por partido político com representação no
Congresso Nacional, por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento
há, pelo menos, 1 (um) ano. A Lei nº 12.016 só é mais precisa que o texto constitucional ao a�rmar que o partido político com
representação no Congresso Nacional deve impetrar Mandado de Segurança Coletivo na defesa de seus interesses legítimos
relativos a seus integrantes ou à �nalidade partidária.
Quanto à organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo
menos, 1 (um) ano, a Lei nº 12.016/09 dispõe que estes poderão impetrar Mandado de Segurança Coletivo em defesa de
direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde
que pertinentes às suas �nalidades, dispensada, para tanto, autorização especial.
"Lei nº 12.016, Art. 21. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por
partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus
interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à �nalidade partidária, ou por
organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em
funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos
da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus
estatutos e desde que pertinentes às suas �nalidades, dispensada, para tanto,
autorização especial."
(BRASIL, 2009)
Para que esses legitimados ativos possam impetrar o Mandado de Segurança Coletivo, deve existir relação de pertinência e
compatibilidade entre a razão de ser (�nalidade institucional) da entidade impetrante e o conteúdo do direito ameaçado ou
violado, objeto da demanda.
Legitimado passivo
O polo passivo do Mandado de Segurança deve ser integrado pela autoridade coatora e a pessoa jurídica que esta integra, à
qual se acha vinculada ou da qual exerce atribuições, segundo Art. 6º, caput, da Lei nº 12.016.
Lei nº 12.016, Art. 6o A petição inicial, que deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei processual, será apresentada
em 2 (duas) vias com os documentos que instruírem a primeira reproduzidos na segunda e indicará, além da autoridade
coatora, a pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha vinculada ou da qual exerce atribuições. (BRASIL, 2009).
Conceitua-se como autoridade coatora a autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do
Poder Público responsável pela ilegalidade ou abuso de poder (Art. 5°, inciso LXIX, da Constituição Federal), sendo aquela que
praticou o ato impugnado ou da qual emane a ordem paraa sua prática (Art. 6°, § 3º, da Lei nº 12.016).
"Lei nº 12.016, Art. 6º [...] 
§ 3º Considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado
ou da qual emane a ordem para a sua prática."
(BRASIL, 2009)
O caput do Art. 6° da Lei nº 12.016/09 deixa cristalino que o Mandado de Segurança é uma ação e, como tal, deve conter, no
que couber, os requisitos de uma petição inicial, especi�cados no Art. 319 do Código de Processo Civil.
"Lei nº 13.105, Art. 319. A petição inicial indicará: 
I - o juízo a que é dirigida; 
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a pro�ssão,
o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da
Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu; 
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; 
IV - o pedido com as suas especi�cações; 
V - o valor da causa; 
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; 
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de
mediação."
(BRASIL, 2015)
 (Fonte: Freedomz / Shuterstock)
Atuação do Ministério Público
O Ministério Público (MP) atuará no Mandado de Segurança, apresentando o seu parecer no prazo de 10 dias. Mesmo que o
membro do MP não apresente o seu parecer dentro do prazo de 10 dias, os autos serão conclusos ao juiz, para a decisão.
"Lei nº 12.016, Art. 12. Findo o prazo a que se refere o inciso I do caput do Art.
7o desta Lei, o juiz ouvirá o representante do Ministério Público, que opinará, dentro
do prazo improrrogável de 10 (dez) dias. 
Parágrafo único. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos serão
conclusos ao juiz, para a decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida em
30 (trinta) dias."
(BRASIL, 2009)
Atenção
No Mandado de Segurança cabe liminar para suspender o ato que deu motivo ao pedido do impetrante. Para isso, deve
haver fundamento relevante e, do ato impugnado, pode resultar a ine�cácia da medida. Nesse caso, é facultado ao juízo
exigir do impetrante caução, �ança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.
Lei nº 12.016, Art. 7º Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:
[...]
III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder
resultar a ine�cácia da medida, caso seja �nalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, �ança ou
depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica. (BRASIL, 2009.)
No Mandado de Segurança Coletivo, a liminar só poderá ser concedida após a audiência do representante judicial da
pessoa jurídica de direito público, que deverá se pronunciar no prazo de 72 (setenta e duas) horas, conforme disposto no
Art. 22, § 2º, da Lei nº 12.016/09.
Lei nº 12.016, Art. 22.
[...]
§ 2º No mandado de segurança coletivo, a liminar só poderá ser concedida após a audiência do representante judicial da
pessoa jurídica de direito público, que deverá se pronunciar no prazo de 72 (setenta e duas) horas. (BRASIL, 2009.)
Para ser impetrado, o Mandado de Segurança possui prazo decadencial de 120 dias, o qual começa a contar da ciência,
pelo interessado, do ato impugnado.
Lei nº 12.016, Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias,
contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. (BRASIL, 2009.)
Meios Adequados de Solução de Con�itos
Termo de Ajustamento de Conduta
O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) é uma forma alternativa às ações judiciais para a solução de con�itos que
envolvam a tutela de direitos coletivos. O direito coletivo é gênero que abarca três espécies:
1. Direitos e interesses difusos;
2. Direitos e interesses coletivos;
3. Direitos e interesses individuais homogêneos.
Todas essas 3 espécies possuem em comum a pluralidade de titulares lesados por uma mesma relação jurídica a justi�car
sua proteção por um único instrumento jurídico, seja através da via judicial, pela ação coletiva, pela via transacional, como é o
caso do TAC.
Gavronski escreve que o TAC é o “principal instrumento jurídico para formalizar negociações envolvendo direitos coletivos”. É
um verdadeiro “acordo de vontades”, que tem a �nalidade de buscar o cumprimento da lei, de modo simples, rápido e sem
custo para o estado, além de contribuir para o desafogo do judiciário.
Conforme escreve Rodrigues (2018), cabe às partes envolvidas no TAC optarem “conforme seu próprio juízo, por �rmar ou
não o compromisso”. Como regra, no Direito Processual Civil brasileiro, a possibilidade de �rmar acordo pressupõe o direito
de dispor, ou seja, “só pode transigir quem pode dispor” (MAZZILLI).
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Atenção
Uma vez celebrado, o TAC con�gura-se verdadeiro título executivo extrajudicial que, se não for cumprido conforme
estabelecido e dentro do prazo assinalado, poderá ser executado judicialmente.
Lei nº 7.347, Art. 5º
§ 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às
exigências legais, mediante cominações, que terá e�cácia de título executivo extrajudicial. (BRASIL, 1985.)
Como todo título executivo extrajudicial, o TAC deve representar uma obrigação líquida, certa e exigível (conforme Art. 783
do Código de Processo Civil).
 (Fonte: Jirapong Manustrong / Shuterstock)
Legitimidade para celebrar o TAC
Mazzilli analisou detalhadamente os legitimados pela redação do Art. 5°, § 6°, da Lei da Ação Civil Pública a pactuarem o
Termo de Ajustamento de Conduta.
O autor afasta a possibilidade de as associações civis e fundações privadas efetuarem o TAC, uma vez que estas possuem
natureza jurídica de entidades civis, isto é, entidades não governamentais que não podem ser consideradas órgãos públicos.
A�rma ser incontroversa a possibilidade de “Ministério Público, União, Estados, Municípios, Distrito Federal e órgãos públicos,
ainda que sem personalidade jurídica, especialmente destinados à defesa de interesses difusos, coletivos e individuais
homogêneos” celebrarem o TAC. No que tange às fundações públicas e autarquias, “enquanto entes estatais dotados de
autonomia e voltados para a prática de serviços de interesse predominante coletivo, com nítido �m social”, admite-se que
celebrem o TAC; já às empresas públicas e as sociedades de economia mista, quando “exploram atividade econômica sem
situação análoga ao regime jurídico próprio das empresas privadas, faltam-lhes condições para buscar a só defesa do
interesse público primário”. Nesse caso, não poderiam pactuar, “pois não estariam su�cientemente isentas para distinguir o
interesse da coletividade e o interesse próprio ou de marcado”.
Agora, a legitimidade passiva para celebrar o TAC é das pessoas físicas ou jurídicas de direito privado ou de direito público,
assim como os órgãos públicos e entes sem personalidade jurídica “que se encontram numa posição de obrigatoriedade para
com a lei e se comprometem em relação ao conteúdo substancial do ato, assumindo obrigações para ajustar suas condutas
ou atividades às exigências legais” (JELINEK). É o responsável pela prevenção do dano ou de sua reparação.
Termo de Compromisso
O Termo de Compromisso (TC), como a�rma Santos, é um negócio jurídico bilateral, que serve como instrumento para a
administração pública rea�rmar o dever de observância às normas jurídicas vigentes.
Em 23 de agosto de 2001, por meio da Medida Provisória nº 2.163-41, foi adicionado o Art. 79-A à Lei nº 9.605/98, conhecida
como Lei de Crimes Ambientais, com o �m de possibilitar aos órgãos integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente
(Sisnama) �rmar Termo de Compromisso com as pessoas físicas ou jurídicas responsáveis pela construção, instalação,
ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou
potencialmente poluidores.
Logo, quempode �rmar o Termo de Compromisso são os órgãos ambientais que integram o Sisnama.
Assim estabelece a norma:
"Lei nº 9.605/98, Art. 79-A. Para o cumprimento do disposto nesta Lei, os órgãos
ambientais integrantes do SISNAMA, responsáveis pela execução de programas e
projetos e pelo controle e �scalização dos estabelecimentos e das atividades
suscetíveis de degradarem a qualidade ambiental, �cam autorizados a celebrar,
com força de título executivo extrajudicial, termo de compromisso com pessoas
físicas ou jurídicas responsáveis pela construção, instalação, ampliação e
funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos
ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores."
(BRASIL, 1998 – grifo do autor)
Criado pela Política Nacional do Meio Ambiente – matéria da Aula 4 –, Sisnama é um sistema formado pelos seguintes
órgãos ambientais:
Órgão superior (formado pelo Conselho de Governo);
Órgão consultivo e deliberativo (o Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama);
Órgão central (Ministério do Meio Ambiente);
Órgão executor (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama);
Órgãos seccionais (órgãos ou as entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo
controle e �scalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental);
Órgãos locais (órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e �scalização dessas atividades, nas suas
respectivas jurisdições).
O artigo permitiu que pessoas físicas ou jurídicas que causam danos ao meio ambiente possam, por meio dos órgãos
ambientais do Sisnama, transacionar com o �m de reparar a degradação, sem a morosidade de um processo judicial. O
objetivo é possibilitar ao responsável pela lesão ao bem ambiental promover as necessárias correções de suas atividades de
modo a adequá-las às exigências impostas pelas autoridades ambientais competentes. Dessa forma, narra a redação do Art.
79-A:
"Os órgãos ambientais integrantes do Sisnama, responsáveis pela execução de
programas e projetos e pelo controle e �scalização dos estabelecimentos e das
atividades suscetíveis de degradarem a qualidade ambiental, �cam autorizados a
celebrar, com força de título executivo extrajudicial, termo de compromisso com
pessoas físicas ou jurídicas responsáveis pela construção, instalação, ampliação e
funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos
ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores."
(BRASIL, 1998)
O § 1° do Art. 79-A da lei de crimes ambientais ainda a�rma que o Termo de Compromisso se destina, somente, a permitir que
as citadas pessoas físicas e jurídicas possam promover as necessárias correções de suas atividades, para o atendimento
das exigências impostas pelas autoridades ambientais competentes, sendo obrigatório que o respectivo instrumento
disponha sobre:
O nome, a quali�cação e o endereço das partes compromissadas e dos respectivos representantes legais;
O prazo de vigência do compromisso, que, em função da complexidade das obrigações nele �xadas, poderá variar entre
o mínimo de noventa dias e o máximo de três anos, com possibilidade de prorrogação por igual período;
A descrição detalhada de seu objeto, o valor do investimento previsto e o cronograma físico de execução e de
implantação das obras e serviços exigidos, com metas trimestrais a serem atingidas;
As multas que podem ser aplicadas à pessoa física ou jurídica compromissada e os casos de rescisão, em decorrência
do não cumprimento das obrigações nele pactuadas;
O valor dessa multa, que não poderá ser superior ao valor do investimento previsto;
O foro competente para dirimir litígios entre as partes.
Atenção
O Termo de Compromisso possui força de título executivo extrajudicial (Lei nº 9.605/98, Art. 79-A).
Atividade
1. O Superior Tribunal de Justiça examinou Recurso Especial em que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama) ajuizou Ação Civil Pública “objetivando a condenação do recorrido à recuperação de área de
preservação permanente, com a necessária demolição da edi�cação ali erguida, a ser realizada de acordo com o Plano de
Recuperação de Área Degradada (PRAD), com aplicação de multa diária”. Resp n. 1795349/SC. RECURSO ESPECIAL
2019/0029433-7.
Indaga-se: Ciente de que os legitimados para propor ação civil pública estão instituídos no Art. 5, da Lei nº 7.347/85, pode o
Ibama ser legitimado ativo em uma ação civil pública?
2. A empresa de esgotamento sanitário Esgoto Brasil Ltda. teve um dos seus dutos rompidos, poluindo a lagoa localizada
próximo a ela. Com o objetivo de solucionar extrajudicialmente o dano ambiental causado, a empresa �rmou com o
Ministério Público:
a) Mediação
b) Conciliação
c) Termo de Ajustamento de Conduta
d) Arbitragem
e) Negociação
3. A indústria de lubri�cante Carros Ltda. derramou grande quantidade de óleo no rio localizado em seu entorno. Diante da
degradação, o Ministério Público ajuizou, em face da pessoa jurídica, demanda com o �m de reparar o dano ambiental
causado. A ação proposta pelo parque foi:
a) Ação Popular
b) Ação de Execução
c) Ação Civil Pública
d) Mandado de Segurança
e) Ação Monitória
4. A indústria têxtil Camisas Ltda. despejou grande quantidade de tinta tóxica no rio localizado próximo à propriedade. Diante
da degradação ambiental causada, a Associação do Meio Ambiente da região, devidamente constituída há 3 anos, propôs,
em face da pessoa jurídica, ação com o objetivo de reparar o dano ambiental causado. A demanda proposta pela Associação
foi:
a) Ação Popular
b) Mandado de Segurança Coletivo
c) Ação Civil Pública
d) Mandado de Segurança Individual
e) Ação Penal
5. O município de Cordeiro cedeu terreno público onde se encontra uma área de preservação permanente (APP) para a
construção de uma fábrica, alegando que esta, ao ser construída, gerará emprego para a população local. Ocorre que Mário,
cidadão consciente, �cou sabendo do ocorrido e, com o objetivo de anular o ato municipal, procura você, advogado. Nesse
caso, qual ação deverá ser proposta?
a) Ação Popular
b) Termo de Ajustamento de Conduta
c) Ação Civil Pública
d) Mandado de Segurança Coletivo
e) Ação de Execução
6. A indústria de sardinhas enlatadas Alimentos's derramou grande quantidade de óleo na baía localizada em seu entorno.
Diante do dano ambiental causado, a Defensoria Pública ajuizou, em face da pessoa jurídica, demanda com o �m de reparar
o dano ambiental causado. A ação proposta pelo parque foi:
a) Ação Popular
b) Mandado de Segurança Coletivo
c) Ação Civil Pública
d) Mandado de Segurança Individual
e) Ação Penal
Referências
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil 1988. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: maio 2019.
______. Lei nº 4.717, de 29 de junho de 1965. Regula a Ação Popular. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4717.htm. Acesso em: jun. 2019.
______. Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio
ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras
providências. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm. Acesso em: set. 2019.
_____. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: out. 2019.
______. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.
Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm. Acesso em: jun. 2019.
______. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e
atividades lesivas ao meioambiente, e dá outras providências. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9605.htm. Acesso em: jun. 2019.
______. Lei nº 12.016, de 07 de agosto de 2009. Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá outras
providências. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12016.htm. Acesso em: jun. 2019.
______. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: out. 2019.
______. Medida Provisória nº 2.163-41, de 23 de agosto de 2001. Acrescenta dispositivo à Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de
1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/medpro/2001/medidaprovisoria-2163-41-23-agosto-2001-389638-
norma-pe.html. Acesso em: out. 2019.
CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007. Regulamenta os artigos 6º,
inciso VII, e 7º, inciso I, da Lei Complementar nº 75/93 e os artigos 25, inciso IV, e 26, inciso I, da Lei nº 8.625/93, disciplinando,
no âmbito do Ministério Público, a instauração e tramitação do inquérito civil. Disponível em:
//www.cnmp.mp.br/portal/atos-e-normas-busca/norma/501. Acesso em: set. 2019.
FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Direito Ambiental Brasileiro. 19. ed. São Paulo, 2019.
MAZZILLI, Hugo Nigro. Tutela dos Interesses Difusos e Coletivos. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
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MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente. 18. ed. Revistas dos Tribunais, 2018.
RODRIGUES, Marcelo Abelha. Direito Ambiental Esquematizado. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
ROMEU, Thomé. Manual de Direito Ambiental. 9. ed. Bahia: Juspodium, 2019.
SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Súmula nº 365. Disponível em:
https://ww2.stj.jus.br/docs_internet/revista/eletronica/stj-revista-sumulas-2012_32_capSumula365.pdf. Acesso em: set.
2019.
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Acesse: Superior Tribunal de Justiça: ação civil pública por dano ambiental interrompe prescrição de ação individual
sobre mesmo dano.
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