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Falar de preconceito linguístico se faz necessário ressaltar que se trata de juízo de valores negativo, é uma ação reprovativa que traz consigo o desrespeito ao próximo, afetando às variedades linguísticas que nosso País contém. Quando praticamos o preconceito linguístico estamos partindo do princípio da comparação indevida entre o modelo idealizada da língua que apresenta nas gramáticas normativas e nos dicionários, invadindo o modo natural que essas pessoas usam em seus meios. Seja como for que ocorra esse preconceito é uma atitude pessoal; óbvio que pode decorrer de uma influência cultural da região que a tal pessoa tenha sido inserida nela. É normal que cada pessoa se identifique com um modo de falar, sotaque ou escolha preferencial de determinados substantivos mais comuns em sua região, contudo, isso não leva à pessoa o direito de julgar fora de contexto social, ou menos compreensível a palavra do outro por apenas não ser acostumado com aquela palavra ou sotaque em seu convívio social. Há região no nosso País que sofre o preconceito e isso ocorre de forma explícita por outras regiões. Pessoas que acham que seu modo de falar ou sotaque é mais bonito, ou que sua maneira de falar, ou uso de determinadas palavras estão mais aceitas pela linha gramatical do que a das outras e, partindo dessa concepção lança ao outro o preconceito que tanto danifica e não traz crescimento a nenhuma das partes. Como exemplo citaria aqui região Sul do País, do outro lado, Nordeste; é notório o preconceito que a região Nordeste sofre com o preconceito linguístico e social praticado pelo Sul, não somente o Sul, por que não estender também ao Sudeste? Mesmo havendo uma massa gigantesca de nordestinos nessa região, contudo, o preconceito é uma ação que abrange não apenas o mundo linguístico, mas também outras áreas, como raça, cor e classe social, ele atinge uma dimensão assustadora. No mínimo devemos ver essa atitude como algo vergonhoso e enquanto a sociedade se manter sob essa desigualdade, não se pode enxergar ação de crescimento nesse ponto de vista. O preconceito ganha uma dimensão elevadíssima chegando à outras dimensões, afetando pessoas e as levando até mesmo ao ódio umas das outras. No link abaixo se pode notar quão forte atua o preconceito e como está tão vivo na mente das pessoas. https://www.hypeness.com.br/2018/10/economistas-ganham-nobel-por-destacar-riscos-de-mudancas-climaticas-e-desenvolvimento-insustentavel/ No tocante à discurso formal ou informal que fazemos em meio público, ou seja ele em local mais privado, bom seria que seu caminhar atingisse o mais próximo possível daquilo que nossa língua portuguesa requer. Sempre que praticamos nosso vocabulário buscando trabalhar as regras corretas nos diálogos, até mesmo àqueles que nos pareçam desnecessária a necessidade de falarmos corretamente, lucramos com isso e o meio também. Isso não seria levar nossas palavras à um estado de formalidade por tempo integral, mas leva-las à um uso correto da nossa língua, em nosso lar, trabalho ou entre amigos. A prática oral das palavras corretas é um ótimo exercício para nossa mente se desapegar dos vícios linguísticos que levemente vão se infiltrando em nossa memória e fazendo nossos diálogos cada vez mais longe de tudo quanto nossa língua nos proporciona. Falar correto é um ato fantástico, mas sempre que é seguido do preconceito linguístico, automaticamente se anula tudo que pareça saber aquela pessoa. Não combina com uma pessoa culta tal pratica e deve ser banida das escolas assim como da sociedade em geral para que nossa cultura respire um ar mais próximo de tudo que sonhamos para o futuro.
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