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Apostila-CPA-20---Economia-do-Dia

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CURSO PREPARATÓRIO PARA O CPA-20
Fred tem 28 anos, é carioca e economista formado na UFRJ. 
Tornou-se especialista em investimentos (CEA) certificado pela ANBIMA 
aos 19 anos e atua desde então no mercado financeiro, com experiência 
nas áreas de análise de investimentos, distribuição de produtos 
financeiros, avaliação de commodities, extração e manipulação de dados.
Atualmente, trabalha como líder da área de análise de ações da Warren 
Brasil e em paralelo é professor das certificações do mercado financeiro 
no ED. 
Através do Economia do Dia, Frederico já treinou milhares de alunos para 
as provas de certificação do mercado financeiro e contribuiu diretamente 
para a aprovação destes profissionais que hoje desempenham funções 
estratégicas em empresas de destaque no Brasil.
SOBRE O AUTOR:
https://www.economiadodia.com.br/
Frederico Nobre – CNPI-P
@fredpnobre
@nobrefrederico
https://www.economiadodia.com.br/
https://www.instagram.com/fredpnobre/
https://twitter.com/NobreFrederico
https://www.linkedin.com/in/frederico-nobre-cnpi-p-2a1998108/
SOBRE A PROVA:
A certificação CPA-20 faz parte do programa de educação continuada da ANBIMA e é voltada 
para profissionais que atuam na distribuição de produtos de investimento para clientes dos 
segmentos de varejo alta renda, private, corporate e investidores institucionais em agências 
bancárias ou em plataformas financeiras. 
Ao obter a certificação CPA-20, o profissional pode, automaticamente, exercer as atividades 
abrangidas pela certificação CPA-10. O exame é computadorizado e não há pré-requisito para 
inscrição.
A quem se destina:
Todas as pessoas que trabalham ou queiram trabalhar em instituições financeiras, autarquias 
federais ou órgãos públicos que lidem com produtos de investimento.
Questões: 60
Duração: 2h30
Aprovação: 70% de acertos
CURSO PREPARATÓRIO PARA O CPA-20
CONTEÚDO:
MÓDULO 1 –SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E PARTICIPANTESDOMERCADO - p. 4 a 14
MÓDULO 2 –COMPLIANCE LEGAL, ÉTICA E ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR - p. 15 a 28
MÓDULO 3 -PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ECONOMIA EFINANÇAS – p. 29 a 38
MÓDULO 4 -INSTRUMENTOS DE RENDA VARIÁVEL, RENDA FIXA E DERIVATIVOS – p. 39 a 66
MÓDULO 5 –FUNDOS DE INVESTIMENTO – p. 67 a 82
MÓDULO 6 –PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA (PGBL EVGBL) – p. 83 a 88
MÓDULO 7 –MENSURAÇÃO E GESTÃO DE PERFORMANCE - p. 89 a 95
Módulo 1 –Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado
3 a 6 questões de prova
Sistema Financeiro Nacional -conjunto de órgãos que atuam para regulamentar,
fiscalizar e executar operações voltadas para políticas de moeda e crédito.
SFN possui o papel de intermediar recursos entre agentes superavitários e deficitários.
Agentes
superávitários
Sistema 
Financeiro 
Nacional
Agentes
deficitários
Possuem recursos 
disponíveis e aplicam em 
uma instituição 
financeira.
Conjunto de instituições que 
viabilizam a transferência de 
recursos. Regulação e fiscalização 
para trazer confiabilidade aos 
negócios.
Tomador de recursos. 
Passa por dificuldades 
financeiras ou não 
consegue capital para 
investimento.
Conselho Monetário Nacional (CMN)
Órgão máximo do SFN que tem como finalidade a formulação das políticas de moeda e crédito. 
Composição: Ministro da Economia; Presidente do BACEN e o Secretário especial de fazenda do Ministério 
da Economia.
Objetivos:
•Equilibrar os meios de pagamento às necessidades da economia;
•Regular o valor interno e externo da moeda (correção de desequilíbrios, prevenção de crises,
saúde financeira do balanço de pagamentos);
•Orientar a aplicação de recursos das instituições financeiras;
•Promover o aperfeiçoamento das instituições financeiras para maior eficiência de mercado;
•Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
•Coordenar a política monetária, creditícia, orçamentária e fiscal.
Competências:
•Autorizar emissões de papel moeda;
•Direcionar a política cambial;
•Disciplinar todas as modalidades de crédito;
•Regular o funcionamento das Instituições Financeiras;
•Limitar, sempre que necessário, taxas de operações ou serviços bancários;
•Determinar o percentual máximo de empréstimos ao mesmo cliente ou grupo de clientes;
•Expedir normas obrigatórias de contabilidade e estatística para as Instituições Financeiras.
Banco Central do Brasil (BACEN) - Principal executor das orientações e normas do CMN.
* A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil possui 9 (nove) membros, sendo um deles o seu 
Presidente. O presidente do BACEN e seus 8 diretores colegiados são nomeados pelo Presidente da 
República sob aprovação do Senado Federal. Em 2004, o presidente do BACEN ganhou status de Ministro 
de Estado. No entanto, com a independência do Banco Central em 2021 (lei complementar 179, de 24/fev 
2021), voltou a ser apenas Presidente do Bacen.
OBS: Atualização de fevereiro de 2021 – presidente e diretores do BACEN passam a ter mandatos 
alternados: o mandato do Presidente do Bacen terá duração de 4 anos com início no dia 1º de janeiro do 
terceiro ano de mandato do Presidente da República. Além disso, os mandatos dos diretores terão 
duração de 4 anos, sendo que a cada 2 anos, dois Diretores novos são nomeados.
Finalidades:
•Formular, executar e monitorar políticas monetárias, cambiais, creditícias e financeiras com o exterior;
•Gerir o Sistema Brasileiro de Pagamentos(SBP);
•Organizar, disciplinar e fiscalizar o SFN e o Sistema de Consórcio.
Objetivos:
•Estabilidade de preços;
•Manter as reservas internacionais em nível adequado;
•Estimular a poupança;
•Zelar pela liquidez da economia e pela estabilidade e aperfeiçoamento do sistema financeiro.
Política econômica:
CMN –coordenação
BACEN –execução, acompanhamento e controle
Atribuições do BACEN:
•Emitir papel moeda e moeda metálica;
•Executar os serviços do meio circulante;
•Realizar operações de política monetária (redesconto, open market, depósito compulsório);
•Exercer o controle do crédito;
•Autorizar o funcionamento das instituições financeiras (exceto empresas estrangeiras);
•Fiscalizar as instituições financeiras.
Comissão de Valores Mobiliários(CVM):
Entidade autárquica, com autoridade administrativa, autonomia financeira e orçamentária, que zela
pelo bom funcionamento do mercado decapitais.
Objetivos:
•Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e balcão;
•Proteger os investidores contra emissões irregulares, atos ilegais de profissionais do mercado e uso
de informação privilegiada;
•Evitar fraudes e manipulações de mercado;
•Estimular a formação de poupança e aplicação em valores mobiliários;
•Garantir o acesso de investidores à informações sobre valores mobiliários e sobre as empresas emissoras.
Competências
•Disciplinar, fiscalizar e inspecionar companhias abertas e fundos de investimento;
•Credenciar, fiscalizar e disciplinar atividades desempenhadas por auditores independentes, 
administradores de carteiras, agentes autônomos, consultores e analistas de valores mobiliários;
•Apurar através de inquérito administrativo atos e práticas ilegais de mercado.
Títulos e valores mobiliários de responsabilidade da CVM:
Ações, Debêntures, Notas Promissórias, Cotas de Fundos de Investimento, Opções, Mercado a Termo, 
Mercado Futuro, Swaps.
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)
Autarquia federal responsável por fiscalizar e controlar os mercados de seguro, previdência privada 
aberta, capitalização e resseguro.
SUSEP –supervisionar e regular.
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) –órgão normativo.
Competências:
•Fiscalizar a constituição e operação de seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e 
entidades de previdência privada aberta;
•Proteger a poupança de indivíduos através de operações de seguros, resseguros, capitalização ou 
previdência privada aberta;
•Promover o aperfeiçoamento, estabilidade e expansão do sistema e das instituições vinculadas ao 
Sistema Nacional de Seguros Privados e Sistema Nacional de Capitalização;
•Zelar pela liquidez e solvência das instituições;•Monitorar investimentos das entidades que integram o mercado;
•Cumprir as deliberações do CNSP e executar os serviços de secretaria executiva do CNSP.
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC)
É uma entidade governamental autônoma que tem como finalidade fiscalizar e supervisionar entidades 
fechadas de previdência complementar e executar políticas para o regime de previdência 
complementar.
Competências:
•Fiscalizar, apurar e julgar infrações de entidades fechadas de previdência complementar;
•Expedir instruções e determinar procedimentos para aplicação de normas;
•Autorizar a constituição e funcionamento das entidades fechadas de previdência complementar;
•Mediar conflitos e promover a conciliação de entidades fechadas de previdência complementar e seus 
participantes, assistidos ou patrocinadores;
•Decretar intervenção ou liquidação extrajudicial de entidades fechadas de previdência complementar.
Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (ANBIMA) - Associação de 
bancos, gestoras, corretoras, distribuidoras e administradoras que possui quatro objetivos principais: 
representar, autorregular, informar e educar.
Informação – disponibilização de informações sobre segmentos de mercado baseada numa sólida base de 
dados com objetivo de dar mais transparência ao mercado; divulgação de preços e índices de referência de 
mercado.
Representação – proporciona o diálogo entre governo e setor privado para aprimoramento de mercado; 
incentiva boas práticas de mercado.
Autorregulação – regras de adesão voluntária criadas pelo mercado em favor do mesmo e que estão 
descritas nos Códigos de Autorregulação e Melhores Práticas.
Educação – capacitação de profissionais por meio de certificações; programa de educação continuada; 
conteúdo sobre educação financeira.
Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para o Programa de Certificação Continuada:
Tem o objetivo de estabelecer princípios de conduta e regras para atuação no mercado de capitais através 
do aprimoramento técnico dos participantes. A obrigatoriedade de adesão é apenas para instituições 
associadas (instituições não associadas podem assinar termo de adesão por livre e espontânea vontade).
O código NÃO se sobrepõe a legislação.
Principais padrões de conduta para profissionais certificados Ética de mercado:
•Conhecer e observar as normas e regulamentos da ANBIMA;
•Recusar a intermediação de investimentos ilícitos;
•Não contribuir para a disseminação de notícias ou informações falsas;
•Manter sigilo sobre informações confidenciais de clientes e empresas.
Relação com a instituição empregadora:
•Não participar de atividades independentes que possam competir com seu empregador;
•Informar seu empregador sobre “ownership” de investimentos que possam influenciar a atividade 
profissional;
•Não manifestar opinião que possa degradar a imagem de seu empregador.
Conduta de auxílio ao investidor:
•Manter independência e objetividade na recomendação de investimentos;
•Distinguir fato de opinião;
•Agir com ética e transparência em situações que possam gerar conflito de interesse;
•Informar ao cliente sobre remuneração ou benefício sobre indicação de investimentos;
•Orientar o cliente na tomada de decisão sobre investimentos.
•Tesouro Nacional: O Tesouro Nacional e responsável por cuidar dos recursos da União. Todos os 
impostos recolhidos pelo governo vão parar no caixa do Tesouro, que atua de acordo com a demanda 
do Estado. No entanto, nem sempre o que o governo arrecada é suficiente para cumprir com todas as 
suas obrigações. Dessa forma, o governo pode se endividar através do mercado de títulos públicos, 
isto é, o governo emite dívidas que são geridas pelo Tesouro Nacional.
•Dealers: são instituições financeiras credenciadas pelo Tesouro Nacional que atuam dando liquidez 
para o mercado. Os Dealers atuam tanto nas emissões primárias de títulos públicos federais como na 
negociação no mercado secundário desses títulos. Atualmente, o Tesouro Nacional possui 12 Dealers, 
dos quais dez são bancos e dois são corretoras ou distribuidoras independentes. Resumindo: são 
instituições financeiras que compram e vendem títulos públicos diretamente do governo e também 
para investidores em geral. O desempenho de cada instituição é avaliado a cada seis meses e aquelas 
com pior performance são substituídas.
•Bancos comerciais: são todos os bancos que oferecem serviços de conta corrente, o chamado 
depósito à vista. O cliente deposita seus recursos nesse tipo de banco e o dinheiro deve estar 
disponível a todo momento. Os principais bancos do país (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander, 
Caixa) são bancos comerciais.
Bancos de investimento: o foco destes bancos é conceder crédito majoritariamente de médio e longo 
prazo para investimentos. É permitido que os bancos de investimento também tenham conta corrente, 
mas não podem fornecer talão de cheques.
Bancos Múltiplos: Instituição financeira que funciona como “Holding”, tendo obrigatoriamente uma 
carteira de banco comercial e/ou de banco de investimentos e mais uma outra carteira como:
•Sociedade de crédito imobiliário – concede empréstimos para o setor imobiliário
•Banco de desenvolvimento – banco público que atua no desenvolvimento da economia. Ex: BNDES
•Sociedade de arrendamento mercantil – banco que faz leasing (arrenda máquinas e equipamentos).
•Sociedade de financiamento e investimento – faz empréstimos direto ao consumidor. Ex: Crefisa
Distribuidoras e corretoras de títulos e valores mobiliários:
Principal atividade destas instituições é executar ordens de compra e venda de títulos e valores 
mobiliários para seus clientes. Outras atividades:
•Compra e venda de títulos e valores mobiliários por conta própria ou para terceiros;
•Intermediação de ofertas públicas de títulos e valores mobiliários;
•Administração de carteira e custódia de títulos e valores mobiliários;
•Subscrição de títulos e valores mobiliários;
•Atuar como agente fiduciário;
•Criar, organizar e administrar fundos e clubes de investimento;
•Intermediar operações no mercado de câmbio e metais preciosos;
•Realizar operações compromissadas;
•Realizar operações de conta margem.
Investidor Qualificado: agentes econômicos que têm mais condições do que o investidor normal 
para entender o mercado. 
Exemplos:
•Investidores Profissionais;
•Pessoas físicas ou jurídicas com investimentos superiores a 1 milhão de reais e que adicionalmente 
atestem por escrito que são investidores qualificados;
•Pessoas aprovadas em exames de qualificação técnica reconhecidos pela CVM para agentes 
autônomos, gestores e administradores de carteira, analistas CNPI, consultores de valores 
mobiliários (o status de investidor qualificado vale apenas para recursos próprios).
Investidor Profissional: único tipo de investidor que pode aplicar em fundos exclusivos, com cotista 
único. 
Exemplos:
•Instituições financeiras, seguradoras e sociedades de capitalização;
•Fundos de Investimento;
•Entidades abertas e fechadas de previdência complementar;
•Gestores e administradores de carteira, analistas profissionais CNPI e consultores de valores 
mobiliários autorizados pela CVM (apenas recursos próprios);
•Pessoas físicas ou jurídicas com investimentos superiores a 10 milhões de reais e que 
adicionalmente atestem por escrito que são investidores profissionais.
Módulo 2 – Compliance Legal , Ética e Análise do perfil do Investidor
9 a 15 questões de prova
Risco de Imagem –impacto negativo da opinião pública (Ex: Petrobras e lava jato).
Risco Legal –perda por conta da impossibilidade de garantir os termos de um contrato.
Controles Internos: resolução do CMN determina que as instituições financeiras autorizadas a funcionar 
pelo BACEN devem implantar e implementar política de controles internos, de acordo com a 
complexidade e risco das operações realizadas. Cabe a diretoria das instituições implantar e 
implementar estrutura de controles internos efetiva, estabelecer objetivos e procedimentosrelativos aos 
mesmos e verificar sistematicamente o cumprimento deles.
As disposições de controles internos devem estar acessíveis para todos os funcionários
da instituição e devem conter:
•Definição de responsabilidades dentro da instituição;
•Segregação de atividades de integrantes, para evitar possíveis conflitos de interesse;
•Canais de comunicação confiáveis;
•Avaliação contínua de riscos;
•Testes periódicos de segurança da informação.
PLD-FT - significa prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo. Desde abril de 2021, a
ANBIMA está utilizando oficialmente a sigla PLD-FT e isso pode ser cobrado em prova. Todas as novas
regulações fazem parte do conteúdo de compliance e prevenção à lavagem de dinheiro.
Anteriormente já era cobrado em prova alguns assuntos, principalmente em relação ao crime de lavagem 
de dinheiro, como agir em caso de suspeita, comunicação ao COAF e etc. Agora o assunto é mais 
aprofundado nas avaliações.
Criada com o objetivo de modernizar a regulação até então existente, a ICVM 617 alinha o mercado 
brasileiro às práticas e diretrizes dos principais organismos internacionais acerca do tema, como o Grupo de 
Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo – GAFI. Dentre as 
inúmeras inovações trazidas pela ICVM 617, e conforme manifestações da CVM nas Notas Explicativas da 
ICVM 617, destacam-se, em linhas gerais:
•Aprimoramento das funções do diretor que deverá ser designado como responsável pelo 
cumprimento das normas de PLDFT;
•Definição das etapas vinculadas à condução da Política “KYC”, incluindo o detalhamento das rotinas 
relacionadas ao pleno conhecimento do cliente final;
•Adoção da Abordagem Baseada em Risco como principal ferramenta de governança de PLDFT para 
classificação dos serviços prestados, produtos oferecidos, canais de distribuição, clientes, prestadores 
de serviços relevantes, contraparte e agentes envolvidos nas operações realizadas e ambientes de 
negociação e registro das mesmas
A nova abordagem baseada em riscos traz a necessidade de:
(a) reestruturação de política interna de PLDFT;
(b) elaboração periódica de avaliação interna de riscos; e
(c) e reformulação de regras, procedimentos e controles internos
•Dinâmica de atuação entre prestadores de serviços, notadamente em relação aos que possuem
e aqueles que não possuem relacionamento comercial direto com os clientes;
•Maior detalhamento dos sinais de alerta a serem monitorados e dos pontos que devem integrar
a análise da operação ou situação atípica que foi detectada, assim como a apresentação dos
elementos mínimos que devem integrar um reporte para o COAF.
Em relação à LGPD, em 26 de agosto de 2020, o Senado Federal aprovou a Medida Provisória nº
959/2020, mas considerou prejudicada a disposição constante do seu art. 4º da, que tinha como
objetivo postergar o início da vigência da LGPD para maio de 2021.
A LGPD alinha a legislação brasileira às melhores práticas de proteção de dados já implementadas por
grandes economias no mundo e, sujeita à regulamentação a ser implementada por parte da Agência
Nacional de Proteção de Dados (“ANPD”), traz exigências e reponsabilidades relevantes para qualquer
empresa que colete, processe, arquive ou tenha acesso a dados pessoais de pessoas físicas, sendo
exigida, dentre outras obrigações:
Mapeamento dos fluxos de informação, interno e com terceiros, no âmbito das atividades
desempenhadas pela empresa, incluindo a definição dos agentes de tratamento;
•Definição e implementação de tratamento adequado aos dados pessoais
•Indicação do “Encarregado” (Data Protection Officer – DPO), pessoa indicada pelo controle dos
dados pessoais (i.e. os gestores de recursos que tenham acesso a tais dados), para atuar como canal
de comunicação entre o controlador, os titulares dos dados e a ANPD;
•Identificação das situações que requeiram a elaboração de Relatório de Impacto à Proteção de
Dados Pessoais;
•Estruturação de regras e diretrizes internas quanto às obrigações, responsabilidades e dinâmica de
atuação da empresa em relação à LGPD, com base, dentre outros, na avaliação dos itens
mencionados acima.
Tendo em vista os impactos trazidos tanto pela ICVM 617 quanto pela LGPD, será essencial para a
correta adaptação das instituições a realização da devida avaliação interna e o reflexo da nova
realidade regulatória em suas estruturas e em seus fluxos operacionais, assim como a revisão de suas
políticas internas.
Prevenção e combate a lavagem de dinheiro
Lavagem de dinheiro é o processo de transformação de recursos obtidos de forma ilegal em ativos 
cuja origem é aparentemente legal.
Punição:
Reclusão de três a dez anos e multa aplicada pelo COAF, não superior ao:
-Dobro do valor da operação;
-Dobro do lucro real obtido na operação;
-R$20.000.000,00.
Todos que de alguma forma contribuem para qualquer uma das etapas do processo de lavagem de 
dinheiro estão sujeitos a estas punições.
OBS: pena pode ser reduzida de um a dois terços caso haja colaboração com autoridades e aumentada 
de um a dois terços caso os crimes tenham sido cometidos de forma reincidente ou por intermédio de 
organização criminosa.
Incorporação 
formal do dinheiro 
de volta ao sistema
Inserção do dinheiro 
no sistema 
econômico
Mecanismos para 
impedir o 
rastreamento dos 
recursos
Operações que são indícios de crimes de lavagem de dinheiro:
•Aumento considerável no número de depósitos de pessoas físicas ou jurídicas;
•Troca de muitas notas de pequeno valor por notas de maior valor;
•Grandes transações de troca de moeda estrangeira;
•Movimentação de recursos incompatível com o patrimônio;
•Movimentações em diversas contas para o mesmo indivíduo ou empresa.
Estratégias:
•Fracionamento de valores, estabelecimentos que aceitam apenas cash;
•Empresas de fachada, compra de ativos imobilizados
Fases da lavagem de dinheiro:
Colocação: inserção do dinheiro no sistema econômico.
Mecanismos: depósitos, compra de bens ou ativos negociáveis.
Estratégias: fracionamento de valores, estabelecimentos comerciais que aceitam apenas dinheiro
Ocultação: criminoso quer dificultar o rastreamento do dinheiro para quebrar a cadeia de evidências.
Mecanismos: movimentação eletrônica (principalmente em países com regras de sigilo bancário).
Estratégias: utilização de contas anônimas ou contas fantasmas.
Integração: o criminoso quer inserir os ativos formalmente no sistema econômico.
Mecanismos: investimentos em empreendimentos.
Estratégias: holdings que prestam serviços entre si, cadeia interconectada de serviços.
Exemplos:
Colocação – remessa de recursos ilícitos para outro país, compra de imóvel em cash com dinheiro 
ilegal;
Ocultação – envio de recursos para paraísos fiscais, troca de moeda, transações volumosas com 
criptomoedas
Integração – compra de hotéis, restaurantes, negócios, doações de contas fantasmas, empresas de 
fachada.
Identificação de clientes: a lei sobre crimes de lavagem de dinheiro exige que as instituições 
financeiras mantenham o cadastro de clientes atualizado, bem como registro das transações 
financeiras, títulos e demais ativos. As instituições devem atender todas as requisições do COAF de 
acordo com prazo fixado pelo órgão judicial. Cadastros e registros de transações devem ser 
armazenados por cinco anos e testes de verificação devem ser feitos de acordo com a abordagem de 
riscos determinada da instituição.
Pessoa politicamente exposta (PEP): agentes públicos que desempenham ou tenham 
desempenhado cargos relevantes nos últimos cinco anos, bem como seus familiares próximos.
Convenção de Viena (1988) – convenção contra o tráfico ilícito de entorpecentes e de substâncias 
psicotrópicas. A convenção foi aprovada pelo Congresso Nacional em 1991. Foi um marco internacional 
na prevenção e combate à lavagem de dinheiro.
Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF): órgão máximo no combate à lavagem de 
dinheiro que tem por finalidade identificar, examinar, disciplinar e aplicar penas administrativaspara 
operações financeiras ilícitas. O COAF está vinculado ao BACEN.
Competências:
•Receber e avaliar suspeitas de atividades financeiras ilícitas;
•Comunicar as autoridades competentes;
•Coordenar e propor acordos de cooperação e troca de informações;
•Disciplinar e aplicar penas administrativas.
Comunicação ao COAF:
As instituições financeiras devem comunicar ao COAF:
•Depósitos ou saques superiores ao valor de 50 mil reais ou o equivalente em moeda estrangeira no 
mês calendário;
•Cheque, TED ou qualquer transferência superior a 50 mil reais;
•Depósitos ou saques em espécie que apresentem indícios de ocultação da sua natureza.
OBS: a comunicação deve ser feita até 1 dia útil após verificação.
Informação privilegiada –informação relevante fora de domínio público.
Insider trader –tem acesso a informações privilegiadas e as utiliza em benefício próprio ou de 
terceiros.
Frontrunner –apropria-se de operações de clientes, executando ordens de compra e venda de ativos 
primeiro na sua conta pessoal ou contas associadas.
Confidencialidade –o profissional de investimentos deve manter sigilo sobre informações de 
clientes, a menos que haja alguma solicitação de órgão de justiça.
Conflito de interesse –qualquer situação na qual o profissional tem interesses próprios que 
aparentemente podem influenciar seus objetivos. A recomendação é se conscientizar de qualquer 
conflito, divulgá-lo abertamente e se oferecer para eliminá-lo.
Código de distribuição de produtos de investimento ANBIMA
Aderente: instituições que aderem ao código por meio contratual e estão comprometidas a seguir as 
regras deste documento específico.
Associada/filiada: instituições que têm vínculo associativo e que são comprometidas a seguir todo o 
código de autorregulação da ANBIMA.
Objetivos:
Manter um elevado padrão de ética no mercado, promover a concorrência leal, a padronização de 
procedimentos corretos, a transparência no relacionamento com investidores e a qualificação de 
instituições e profissionais que atuam na distribuição de produtos de investimento.
Exigências mínimas para as instituições desempenharem atividade de distribuição de produtos
de investimento:
•Estar em norma com a regulamentação e devidamente registrada;
•Prestar informações efetivas aos clientes orientando sobre os riscos de cada aplicação;
•Adotar procedimentos de “KYC” (conheça seu cliente ou “know your customer”);
•Adotar verificação dos produtos de investimento ao perfil do investidor (API).
Publicidade e divulgação de material sobre produtos de investimento:
Todo material de publicidade é de responsabilidade de quem o divulga e a conformidade com o 
código deve ser respeitada mesmo que o material tenha sido desenvolvido por prestadores de 
serviço. É proibida a divulgação de comparativo de investimentos de categorias ou instituições 
distintas.
Regras de publicidade ANBIMA: 
Exige que as instituições aderentes e associadas cumpram com alguns avisos obrigatórios para a 
comercialização de produtos de investimento, de modo que o cliente esteja ciente do perfil de risco 
e retorno da aplicação financeira.
Alguns destes avisos obrigatórios
Adesão ao código:
ESTA INSTITUIÇÃO É ADERENTE AO CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA 
ATIVIDADES DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTO NO VAREJO.
Rentabilidade:
A RENTABILIDADE DIVULGADA NÃO É LÍQUIDA DE IMPOSTOS.
Simulação de rentabilidade:
AS INFORMAÇÕES PRESENTES NESSE MATERIAL SÃO BASEADAS EM SIMULAÇÕES E OS 
RESULTADOS REAIS PODERÃO SER SIGNIFICATIVAMENTE DIFERENTES.
Garantias:
TRATA-SE DE UMA MODALIDADE DE INVESTIMENTO QUE NÃO CONTA COM A GARANTIA DO FUNDO 
GARANTIDOR DE CRÉDITO(FGC).
Adequação de perfil do investidor (API):
Instituições participantes devem eleger critérios próprios para estabelecimento de procedimentos 
formais de cadastro e verificação do processo de API, em conformidade comas diretrizes do Conselho 
de Regulação e Melhores Práticas. API não se aplica a investidores qualificados, investidores 
profissionais, pessoas jurídicas de direito público e clientes que tenham sua carteira administrada por 
profissional autorizado pela CVM.
Informações minimamente necessárias sobre os objetivos do investidor:
•Período de investimento;
•Preferências declarada sobre risco;
•Finalidade do investimento.
Informações minimamente necessárias sobre a situação financeira do investidor:
•Valor de receitas regulares;
•Valor dos ativos sob patrimônio;
•Necessidade futura de recursos.
Informações minimamente necessárias sobre o conhecimento do investidor:
•Tipos de produtos e operações que o cliente conhece;
•Tipo, frequência e volume das operações que o cliente já realizou;
•Formação acadêmica e experiência profissional.
Embora o perfil do investidor possa ser bem detalhado, o mercado trabalha conceitualmente com 3 
perfis de investidor: conservador, moderado e agressivo. Os produtos de investimento também são 
analisados e classificados em categorias. Essa classificação deve considerar:
. Os riscos associados ao produto;
. O perfil dos emissores e prestadores de serviços associados;
. A existência ou não de garantias;
. Os prazos de carência.
Entendendo que os investidores e os produtos de investimentos possuem perfis distintos, a CVM 
proíbe a recomendação de produtos de investimento aos clientes:
. Quando o perfil do cliente não for adequado ao produto ou serviço;
. Caso não tenham sido obtidas as informações que permitam a identificação do perfil do cliente;
. Caso as informações relativas ao perfil do cliente não estejam atualizadas.
Caso a ordem seja do investidor (sem a recomendação), esta poderá ser realizada, desde que o 
profissional de investimento obtenha declaração expressa do cliente de que ele está ciente da 
desatualização ou inadequação de seu perfil e informe ao cliente sobre as divergências do 
investimento para o seu perfil de risco. 
As instituições devem atualizar o perfil do investidor minimamente a cada dois anos
Finanças comportamentais e a decisão do investidor:
As finanças comportamentais sugerem que apesar da maioria das decisões econômicas serem 
tomadas de forma racional e deliberada, devemos também levar em conta decisões emocionais e 
automáticas dos indivíduos, que muitas vezes se apegam a simplificações ou regras de bolso 
conhecidas como heurísticas.
As heurísticas podem nos induzir a erros de percepção e análise chamados de vieses:
Heurística da disponibilidade –decisões influenciadas por fatos recentes que ficam na cabeça do 
investidor. Por conta do viés da facilidade de lembrança, indivíduos tendem a pensar que 
determinados eventos são mais prováveis de acontecer. Ex: vender ações de uma companhia de 
petróleo após acidente no oceano.
Heurística da representatividade –indivíduos fazem associações de estereótipos e julgam eventos 
por aparência e semelhança, desconsiderando informações relevantes e as próprias regras de 
estatística. Pode se manifestar por meio do viés da falta de sensibilidade a uma base ou amostra, 
concepções erradas sobre o acaso e sobre a conjunção de eventos ou regressão à média. Ex: nunca 
mais investir em ações por conta de uma experiência negativa.
Heurística da ancoragem -informação prévia funciona como âncora, muitas vezes baseada em um 
valor específico. Desta heurística surgem os vieses de ajuste insuficiente da âncora e excesso de 
confiança. Ex: um investidor comprou ações a trinta reais e viu elas caírem para dezenove reais, mas 
independentemente da perspectiva resolve que não vende as ações até que voltem para os trinta 
reais.
Aversão a perda–indivíduos tendem a dar mais importância as perdas do que aos ganhos. Existem 
estudos que mostram que a dor da perda é sentida com mais intensidade do que o prazer do ganho.
Ex: jovem investe apenas em poupança por medo de perder dinheiro.
Módulo 3 –Princípios Básicos de Economia e Finanças
3 a 6 questões de prova
3.1 Conceitos Básicos de Economia
PIB (Produto Interno Bruto)
•É a soma de todos os bens e serviçosproduzidos em um país durante certo período de tempo. Considera 
apenas os bens e serviços finais, para não calcular a mesma coisa duas vezes (a matéria-prima usada na 
fabricação não é levada em conta);
•O PIB, considerando a ótica do consumo, é obtido pela seguinte equação: 
PIB = Consumo (C) + Investimentos (I) + Gastos do Governo(G) + Saldo da Balança Comercial, ou seja, 
exportações –importações (X–M).
PIB = C + I + G + (X –M)
IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)
•Índice oficial de inflação no Brasil, calculado pelo IBGE, divulgado mensalmente e utilizado como 
referência para meta de inflação definida pelo CMN para o COPOM.
IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado)
•Calculado pela FGV e divulgado mensalmente;
•Composto pelos índices: IPA (60%) –Índice de Preços por Atacado ; IPC (30%) –Índice de Preços ao 
Consumidor; INCC (10%) – Índice Nacional de Custo de Construção
Selic Meta X Selic Over
•Selic Over é a taxa diária que reflete a média ponderada de juros cobrada por operações de 
financiamento por um dia lastreadas em títulos públicos federais;
•Selic Meta é definida pelo Copom, com base na Meta de Inflação. É a principal taxa de juros da 
economia que norteia todas as demais;
TR (Taxa Referencial)
•Representa a Taxa Básica Financeira (TBF), deduzida de um redutor (R) e divulgada pelo BACEN;
•A TR é utilizada para remuneração dos títulos da dívida agrária (TDA), dos recursos das cadernetas 
de poupança e do FGTS.
Metas de inflação -Anualmente, o CMN estabelece uma meta de inflação ao Banco Central. 
O Bacen executa a política monetária para cumprir essa meta.
2018 = 4,5% com intervalo de 1,5%;
2019 = 4% com intervalo de 1,5%;
2020 = 4% com intervalo de 1,5%;
2021 = 3,75% com intervalo de 1,5%
2022 = 3,5% com intervalo de 1,5%
2023 = 3,25% com intervalo de 1,5%
2024 = 3,00% com intervalo de 1,5%
CDI –Certificado de Depósito Interfinanceiro
Títulos emitidos por instituições financeiras que tem como lastro operações interbancárias:
•A função do CDI é transferir recursos de uma instituição financeira para outra;
•A taxa média diária do CDI é utilizada como parâmetro para avaliar rentabilidade de fundos e 
aplicações financeiras. 
A Taxa DI – Cetip Over (Extragrupo), ou simplesmente Taxa DI, é calculada pela Cetip (hoje parte da B3) 
e representa a média das taxas de juros cobradas entre instituições do mercado interbancário nas 
operações de emissão de Depósitos Interfinanceiros (DI) prefixados, com prazo de um dia útil, 
registradas e liquidadas pelo sistema Cetip. 
O Cetip é um sistema semelhante ao Selic, porém, abrigando títulos privados. Em algumas ocasiões, o 
sistema opera também com títulos públicos que se encontram em poder do setor privado da 
economia. O principal título do sistema Cetip é o Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI), que 
permite transferências de recursos entre as instituições do sistema financeiro. 
Por determinação do Bacen, os bancos precisam encerrar o dia com saldo positivo no caixa. Caso 
ocorram saques acima do previsto e que superem os depósitos, estes podem acabar fechando o dia 
com saldo negativo, levando-os a captar empréstimos. Esse dinheiro emprestado constitui-se títulos 
(ou empréstimos) de curtíssimo prazo (1 dia) feito entre as instituições financeiras (bancos) a fim de 
sanarem o seu caixa.
COPOM:
•Adota desde 1999 as “Metas de Inflação” (definidas pelo CMN) –índice IPCA;
•Composto pela diretoria colegiada do BACEN –(7 diretores + 1diretorpresidente);
•8 reuniões ao ano, intervaladas em 45 dias, podendo haver exceções, desde que convocadas 
pelo presidente do BACEN.
Política Monetária
•Conjunto de medidas adotadas pelo Governo voltadas para alinhar os meios de
pagamento às necessidades da economia.Os instrumentos de política monetária permitem 
definição das taxas de juros:
•Depósito compulsório;
•Operações de Redesconto;
•Open Market (operações de mercado aberto).
Define a meta da taxa de juros – COPOM Define a meta de inflação – CMN
Depósito compulsório
Parcela dos recursos de contas bancárias que deve ser depositada no Banco Central:
•Limita a criação de moeda pelas instituições financeiras;
•Elevação do compulsório provoca redução da liquidez e elevação da taxa de juros.
Operação de redesconto
Taxa de redesconto é a taxa que o Banco Central usa para emprestar dinheiro a bancos
comerciais. Quando quer estimular a economia aumentando o crédito, o BACEN diminui a taxa de 
redesconto.
Open Market (mercado aberto)
Compra ou venda de títulos públicos executada pelo BACEN:
•Instrumento mais eficaz e ágil de política monetária.
Juros e atividade econômica
Com juros altos, o crédito fica mais caro, as pessoas compram menos, indústrias produzem menos e a 
atividade econômica diminui. O oposto também é válido, mas o aumento na demanda pode gerar 
elevação de preços(inflação).
Política Fiscal
Decisões do governo sobre arrecadação (impostos, taxas e contribuições) e destino dos recursos 
disponíveis. O Tesouro Nacional é responsável por gerir essas receitas e despesas. A arrecadação é de 
responsabilidade da receita federal.
Receita de 
Impostos
Superávit ou
Déficit 
nominal
Juros da dívida 
pública
Superávit ou 
déficit 
primário
Despesas não 
financeiras
Política Cambial:
Política do governo federal que direciona o comportamento do mercado de câmbio e da taxa de 
câmbio.
•O Brasil adota um regime de política cambial flutuante suja em banda cambial.
Taxa de câmbio:
Preço de uma unidade de moeda em relação a outra.
PTAX –média das taxas de câmbio do mercado interbancário divulgada diariamente pelo BACEN.
Dólar Spot –taxa à vista.
Dólar forward –mercado futuro.
Contas Externas e Balanço de Pagamentos:
Registro das transações de um país com o resto do mundo.
•No Brasil, os valores sempre são expressos em dólares.
Duas grandes contas formam o balanço de pagamentos de um país: Conta Corrente e Conta de 
capitais
Conta Corrente: formada por três outras contas - a balança comercial, a conta serviços e rendas e as 
transferências unilaterais;
Balança comercial: exportações menos importações.
Conta de Serviços e Rendas: comércio de bens, receitas/despesas com viagens internacionais, 
aluguéis, serviços do governo e o pagamento/recebimento de juros e de lucros e dividendos.
Transferências Unilaterais: saldo líquido das remessas de recursos ou doações feitas entre 
moradores do Brasil e do exterior.
Conta de Capitais: saldo líquido da compra de ativos estrangeiros por residentes no Brasil 
menos venda de ativos brasileiros a estrangeiros.
3.2 –Conceitos básicos de finanças
Taxa nominal é o valor dado da taxa de juros. Taxa real é a taxa nominal descontada da inflação.
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙 % =
1 + 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 %
1 + 𝑖𝑛𝑓𝑙𝑎çã𝑜 %
− 1
Regimes de capitalização
Capitalização simples: juros incide apenas sobre o capital (não há “juros sobre juros”). No regime de 
capitalização simples, a taxa é proporcional (taxa x prazo). 
Composta: juros incide sobre o capital e juros dos períodos anteriores (juros sobre juros). No regime de 
capitalização composta, a taxa de juros é equivalente. Isso quer dizer que 1% capitalizado ao mês não é igual 
a 12% ao ano.
𝑉𝐹 = 𝑉𝑃 𝑥 (1 + 𝐼 𝑥 𝑁)
VF = valor futuro do investimento 
VP = valor presente do investimento 
I = taxa de juros ou taxa de desconto
N = número de períodos de capitalização
𝑉𝐹= 𝑉𝑃 𝑥 (1+𝐼)ᶰ
Quando estamos capitalizando a taxa de juros, 
juros compostos são superiores ao juros 
simples.
1% ao mês é equivalente a 12,68% ao ano.
1% ao mês é proporcional a 12% ao ano.
Quando estamos descapitalizando a taxa de 
juros, juros compostos são inferiores aos juros 
simples.
12% ao ano é equivalente a 0,94% ao mês.
12% ao ano é proporcional a 1% ao mês.
Ex: José aplicou R$1000 em um regime de capitalização 
simples a uma taxa de 1% a.m. por um período de 12 
meses. Quanto ele terá no final desses 12 meses?
𝑉𝐹= 𝑉𝑃 ∗ (1 + 𝐼 ∗ 𝑁) 𝑉𝐹= 10001 + 0,01 ∗ 12
𝑉𝐹= 1120
Agora considereo regime composto de capitalização. 
Quanto José terá no final desses 12 meses?
Considerando mais de 1 período:
𝑉𝐹= 𝑉𝑃 ∗ (1 + 𝐼)N 𝑉𝐹= 1000 (1+0,01)12
𝑉𝐹= 1126,82
Cupom Zero: título cuja remuneração será paga apenas no vencimento, sem incidência de cupom.
Taxa Interna de Retorno (TIR): taxa utilizada para calcular o retorno de um investimento.
Custo de oportunidade: Quando um investidor deixa de ganhar em outra opção de investimento.
Taxa livre de risco: Ativo de pouca volatilidade e baixo risco cuja taxa de remuneração é utilizada 
como proxy para aplicações seguras. No Brasil os participantes do mercado utilizam a taxa SELIC 
como parâmetro de ativo livre de risco. Em geral a taxa livre de risco pode ser usada como 
comparativo de custo de oportunidade.
WACC (Weighted Average Cost of Capital): Custo médio ponderado de capital.
Considera capital próprio (acionistas) e de terceiros (detentores de dívidas) avaliados a preços de 
mercado.
Alavancagem financeira: mede a proporção de financiamentos (dívidas) em relação ao capital próprio 
de uma empresa
𝐴𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑎 =
𝐷í𝑣𝑖𝑑𝑎
𝐸𝑞𝑢𝑖𝑡𝑦 (𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜)
Módulo 4 –Instrumentos de Renda Variável, Renda Fixa e Derivativos
10 a 15 questões de prova
Ativos de renda variável : são aqueles cujos rendimentos não são conhecidos. Ações e derivativos são 
os principais exemplos.
Ações: são frações do capital social de uma empresa e seus principais tipos são: 
Ordinárias (ON): possuem direito a voto em assembleias de acionistas.
Preferenciais (PN): não possuem direito a voto, mas têm preferência no pagamento de dividendos e 
podem receber 10% a mais em dividendos do que as ordinárias. Caso a empresa fique 3 anos sem 
distribuir dividendos, a ação PN passa a ter direito a voto.
Obs: empresas que abrem capital devem ter minimamente 50% de suas ações ON.
Bonus de subscrição: títulos negociáveis que garantem aos titulares o direito de subscrever ações de 
uma empresa. A emissão é caracterizada como alienada caso o investidor pague por esse direito.
Depositary Receipts (DR): recibos de depósito com lastro em ações de empresas instaladas em outro 
país.
BDR: Brazilian Depositary Receipt (Ex: ação da Apple negociada no Brasil).
ADR: American Depositary Receipt (Ex: ação da Vale negociada nos EUA).
Os BDRs constituem-se em recibos de depósitos representativos de valores mobiliários emitidos por 
companhias abertas, sediadas no exterior e negociados no Brasil. Esse papel apresenta-se como 
alternativa para aplicações em ações no exterior, disponível aos investidores brasileiros. Ao aplicar 
parte de seus recursos em BDR, o investidor pode diversificar sua carteira de ativos, mesclando ações 
de companhias brasileiras com recibos de depósitos de ações de companhias estrangeiras negociadas 
aqui no país, sem a necessidade de realizar uma remessa para o exterior. 
O lastro dos BDRs são as ações emitidas por empresas no exterior, podendo ser provenientes do 
mercado primário ou do mercado secundário. As ações de companhias estrangeiras que lastreiam os 
BDRs negociados no Brasil, ficam depositadas no exterior, em uma instituição custodiante 
participante da operação. A emissão das BDRs pode ser de forma Patrocinada (Níveis 1, 2 e 3) e Não 
Patrocinada (Nível 1). 
No Brasil, a emissão dos BDRs é de responsabilidade de um banco depositário, que representa a 
companhia aberta no país. A instituição emite os BDRs com base nos valores mobiliários custodiados 
em uma instituição financeira no exterior, representando o lastro da operação. 
As empresas brasileiras podem captar recursos no mercado internacional mediante o lançamento de 
recibos de depósitos lastreados em ações ordinárias (ou outros valores mobiliários). São denominados 
DRs, conhecidos como ADR, quando lançados no mercado dos Estados Unidos. Os DRs são títulos 
negociáveis no mercado e lastreados na existência de ações de uma sociedade instalada em outro 
país. O recibo pode ser trocado a qualquer momento pelas ações custodiadas no banco depositário. 
Existem três tipos de ADR:
Nível 1: nível mais simplificado. Empresas têm requisitos mais flexíveis na Securities and Exchange 
Commission (SEC), porém sua negociação somente é possível em mercado de balcão, o que 
restringe um pouco a liquidez dos papéis. São emitidas com base em ações existentes e negociadas 
no mercado doméstico, as quais se encontram depositadas no banco custodiante. Não há captação 
efetiva de novos recursos pela sociedade, não determinando qualquer alteração em sua posição 
patrimonial; 
Nível 2: também não há captação de novos recursos pela companhia. Os ADRs nível 2 são 
negociados em bolsa de valores de âmbito nacional ou por meio de um sistema informatizado de 
cotações de preços para títulos negociados (Nasdaq). Existem, principalmente, três vantagens: 
maior exposição da empresa nos mercados; maior liquidez dos papeis, principalmente por serem 
listados também em bolsa; e maiores facilidades de novas captações no futuro; 
Nível 3: as ADRs são negociadas em bolsas de valores com atuação nacional ou na Nasdaq como 
consequência de uma oferta de subscrição pública, no mercado dos EUA, de novas ações. No nível 3 
há a oferta pública de ações pela empresa emitente, existindo, portanto, a captação de novos 
recursos. 
Assembleia Geral Ordinária (AGO):
Organizada anualmente entre os quatro primeiros meses seguintes ao término do ano fiscal para:
•Analisar as contas dos administradores e validar demonstrações financeiras;
•Discutir sobre o destino do lucro e pagamento de dividendos;
•Eleger administradores e membros do conselho (caso necessário);
•Aprovar correção monetária do capital social.
A empresa deve enviar para a CVM um edital de convocação da AGO até quinze dias antes da data 
marcada. Posteriormente, deve publicar a ata e sumário das decisões em até 7 dias após a 
assembleia.
Assembleia Geral Extraordinária (AGE):
A assembleia geral extraordinária é assim considerada para todos os casos cujo objetivo não esteja 
listado acima.
Caso a AGE seja motivada por uma possível mudança no estatuto, a primeira convocação será 
concluída apenas com a presença de acionistas que representem conjuntamente 2/3 do capital 
com direito a voto, mas poderá ocorrer segunda convocação sem restrições.
Dividendos: distribuição de parte do lucro das empresas aos acionistas (minimamente 25% 
garantido por lei no Brasil). O valor pago em dividendos é descontado do preço da ação.
Juros sob capital próprio: proventos pagos em dinheiro que são dedutíveis do lucro
tributável da empresa.
Direito de subscrição: direito de aquisição de ações por conta de um aumento de capital. 
Semelhante ao direito de um titular de opção de compra(“call”).
Direitos do acionista minoritário:
•Participação de lucros;
•Participação em assembleias (e voto se for ação ON);
•Ter acesso aos demonstrativos financeiros da empresa;
•Fiscalizar, de acordo com a lei das S.A.;
•Participação em caso de liquidação.
Acionista controlador: agente econômico, empresa ou grupo de empresas que possui maioria dos 
votos nas de liberações de AGO e exerce influência no processo de decisão e funcionamento de uma 
companhia.
Tag Along: quando há mudança de controle de companhia aberta, os acionistas com direito a voto 
devem receber uma oferta de no mínimo 80% do valor pago por ação.
Operação de underwriting: captação de recursos via emissões no mercado financeiro.
As operações de underwriting possuem:
Ofertante – empresa emissora;
Banco coordenador/banco líder – avalia, regulariza e coordena a distribuição;
Banco liquidante – liquida a venda dos ativos;
Escriturador – responsável pelo registro de informações transacionais;
Central depositária – pertencente a B3, é onde ocorre a conciliação de ativos e também onde o 
investidor pode consultar informações sobre a sua conta (Canal Eletrônico do Investidor –CEI);
Custodiante – movimenta os ativos do investidor na central depositária;
Market Maker– instituição que compra e vende ativos para prover liquidez de mercado. Caso 
muitos investidores queiram comprar uma ação por exemplo, o Market Maker entra no mercado 
vendendo sua posição. Caso contrário, se tiver muita gente vendendo, o Market Maker entra 
comprando;
Agente fiduciário – apenas para ofertas públicas de ativos de renda fixa (debêntures, CRI e CRA). 
Falaremos sobre este tópico mais adiante na parte de debêntures;
Agências de rating - empresas especializadas em classificar o risco do emissor de
um título no mercado financeiro.
Agentes underwriters: bancos de investimento, bancos múltiplos com carteira de investimento, 
sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários.
Mercado primário: novas emissões (captação de recursos). 
Mercado secundário: negociação de ativos em mercados organizados, onde investidores transferem 
títulos e valores mobiliários entre si. Principal objetivo do mercado secundário é fornecer liquidez para 
ativos financeiros.
IPO (Initial Public Offering) – a oferta pública inicial de ações ocorre quando uma empresa decide 
abrir capital na bolsa. As corretoras recebem ordens de potenciais investidores e essas ordens podem 
ser de mercado (sem preço pré estabelecido, dependendo das condições de oferta e demanda) ou 
limitadas (até um preço específico).
OPA (Oferta Pública de Aquisição) – ocorre quando uma empresa oferta comprar ações que estão 
sendo negociadas no mercado. 
OPA para cancelamento de registro: realizada como condição do cancelamento do registro para 
negociação de ações.
OPA por aumento de participação: realizada por conta do aumento da participação do acionista 
controlador no capital social de uma empresa aberta.
OPA por alienação de controle: realizada como condição de eficácia de negócio jurídico de alienação 
de controle de companhia aberta.
OPA voluntária: visa à aquisição de ações de emissão de empresa aberta, fora dos parâmetros citados 
anteriormente.
Quando a empresa vende novos títulos e os recursos dessa venda vão para o caixa, as ofertas são 
chamadas de primárias. Quando não há emissão de novos títulos e a venda parte dos sócios que 
querem desinvestir ou reduzir a sua participação no negócio, a oferta é conhecida como secundária 
(blocktrade). 
Importante: não confunda oferta secundária com mercado secundário.
Além disso, quando a empresa já é de capital aberto e já realizou seu IPO, as emissões seguintes são 
conhecidas como ofertas subsequentes ou “follow on”.
Liquidação de ações: ocorre em D+2. Compras e vendas de ações são realizadas por intermédio de 
corretoras (CTVM) ou distribuidoras (DTVM). Quando as transações são efetuadas em ambiente 
online, utiliza-se o “Home Broker”.
Corretagem: custo cobrado pelas corretoras para executar ordens de compra e venda de ativos.
Lote padrão: conjunto determinado de títulos de características e quantidades idênticas 
determinadas pela bolsa. Ex: 1 lote de ações na B3 = 100 ações.
Emolumentos: taxa cobrada pela bolsa (0.035% do valor financeiro da operação) 
Taxa de custódia: tarifa de manutenção de conta cobrada por algumas corretoras.
Empresas de capital aberto x capital fechado
Abertas: negociação em bolsa ou mercado balcão, muitos sócios (acionistas), maior nível de 
transparência.
Fechadas: negociação de balcão não organizado (sem garantias), poucos sócios em geral, menor grau 
de transparência.
Indicadores relevantes:
LPA: Lucro por Ação = Lucro Líquido / Número de Ações
P/L: Preço/Lucro = Preço por Ação / Lucro por Ação
*P/L indica quantos anos levaria para o investidor reaver o capital
Análise Técnica (Gráfica)–avalia projeções com base no comportamento passado de preço e volume 
de ativos, de acordo com a oferta e demanda de agentes econômicos representada em gráficos.
Análise Fundamentalista –considera informações sobre a empresa, setor no qual está inserida e 
conjuntura econômica. O analista fundamentalista busca descobrir o valor intrínseco de uma 
empresa e compara com seu valor de mercado para concluir se o preço praticado está barato ou 
caro.
Grupamento (Inplit) –reduz a quantidade de ações e aumenta o valor de cada ação
(objetivo é reduzir o risco).
Desdobramento (Split) -aumenta a quantidade de ações e reduz o valor de cada ação (objetivo é 
aumentar a liquidez).
*Obs: tanto no inplit como no split, o montante investido não se altera.
Governança corporativa –alinhamento de interesses entre a administração de uma empresa e seus 
acionistas. Sistema de mecanismos de controle e de incentivo que envolve relacionamento entre 
investidores, conselho de administração, diretoria, auditoria independente e conselho fiscal. As boas 
práticas de governança se traduzem em transparência, equidade de tratamento dos acionistas e 
responsabilidade administrativa.
Principais mecanismos de governança corporativa: conselho de administração que atue com 
independência; maioria obrigatória de conselheiros independentes com sólida reputação de 
mercado; comitê de auditoria composto apenas por membros independentes
Segmentos de listagem da B3: foram criados para adequar diferentes perfis de empresas. Todos 
esses segmentos prezam por regras de governança corporativa diferenciadas e asseguram direitos 
aos acionistas. Os segmentos de listagem são Bovespa Mais, Bovespa Mais Nível 2, Novo Mercado, 
Nível 2 e Nível 1 
Segmentos de listagem B3 Nível 1 Nível 2 Novo Mercado
Free Float 25% 25% 25%
Tipos de ações ON e PN ON e PN ON apenas
Conselho de administração 3 membros
Mínimo de 5 membros, 
sendo 2 deles ou 20% 
independentes
Mínimo de 5 membros, 
sendo 2 deles ou 20% 
independentes
Padrão de demonstrações 
financeiras - IFRS ou US GAAP IFRS ou US GAAP
Tag Along - 100% 100%
BOVESPA MAIS BOVESPA MAIS NÍVEL 2
captações menores captações menores 
Ações ON Ações ON e PN
Recomendamos a leitura completa dos 
segmentos de listagem no site da B3
https://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/solucoes-para-emissores/segmentos-de-listagem/sobre-segmentos-de-listagem/
Tributação de ações:
Operação normal – 15%, sendo 0.005% na fonte.
Day Trade (compra e venda no mesmo dia) –20%, sendo 1% na fonte.
IOF – não há.
Cobrança sempre é efetuada no resgate e o responsável pelo recolhimento é o investidor através do 
Documento de Arrecadação da Receita Federal (DARF) até o último dia útil do mês seguinte a venda.
*Obs: vendas de ações por pessoa física (exceto day trade) com valor igual ou inferior a 
R$20.000,00 são isentas de IR.
Compensação de perdas: é permitida para ganhos líquidos auferidos no próprio mês ou em meses 
subsequentes até o limite anterior de perda e para operações na mesma classe de ativos. Exemplo: 
investidor perde 30 mil reais em janeiro no mercado de ações e lucra 25 mil reais no mesmo mercado 
em fevereiro. Os ganhos de fevereiro não serão tributados. Caso fosse ao contrário (ganho em janeiro e 
perda em fevereiro), o investidor pagaria o IR sobre os ganhos de janeiro normalmente.
São isentos de IR: templos religiosos, partidos políticos e suas fundações, bem como associações 
sindicais sem fins lucrativos.
Renda Fixa –Todo ativo de renda fixa é uma dívida, que foi emitida por alguma instituição (governo, 
bancos ou demais empresas). Podem ser prefixados (rendimentos conhecidos no início da operação) 
ou pós-fixados (rendimentos indexados e conhecidos no final da operação). Os juros podem ser pagos 
periodicamente (título com cupom) ou apenas no resgate (zero cupom).O emissor faz toda diferença 
na hora de considerar o risco de crédito (possibilidade de não pagamento do juros ou principal) de um 
título de renda fixa. 
PU–preço unitário do título, isto é, preço de negociação em determinado momento. É o valor presente 
dos fluxos de pagamento de um título de renda fixa. O PU é inversamente proporcional a taxa de juros 
(quanto maior a taxa de juros, menor o PU).
Títulos Públicos Federais –títulos emitidos pelo governo, com liquidez diária (possibilidade de 
recompra pela Secretaria do Tesouro Nacional) quefazem parte da dívida pública federal.
Tesouro direto é o programa online 
de venda e recompra de títulos 
públicos federais para as pessoas 
físicas. Os títulos da dívida do 
governo são negociados todos os 
dias e podem ser comprados por 
qualquer investidor com aportes a 
partir de R$30.
Títulos privados bancários:
•Certificado de depósito bancário(CDB);
•Letras financeiras(LF);
•Depósito à prazo com garantia especial(DPGE).
CDB – emitido por bancos comerciais, bancos de investimento e bancos múltiplos. Pode ter 
rentabilidade prefixada ou pós-fixada. CDB pode ser negociado no mercado secundário ou resgatado 
antecipadamente (caso o banco emissor concorde). CDB’s não podem estar indexados à variação 
cambial. Existe isenção de IR para pessoa física e cobertura do FGC de até 250 mil reais por investidor 
e por instituição, com um limite de R$1 milhão para cada investidor por um período de quatro anos.
LF –emitida por bancos comerciais, bancos de investimento e bancos múltiplos, sociedades de 
crédito, caixa econômica, sociedades de crédito imobiliário, companhias hipotecárias e pelo BNDES. 
Possui prazo mínimo de 24 meses, sendo proibido resgate antecipado. A emissão possui valor 
mínimo de 150 mil reais e o título não é coberto pelo FGC.
DPGE –título de depósito à prazo que confere um direito de crédito contra o emissor (bancos 
comerciais, múltiplos, de investimento, desenvolvimento, sociedades de crédito e caixas 
econômicas). Pode ser prefixado ou pós-fixado e o prazo não pode ser inferior a 6 meses nem superior 
a 36 meses, sendo vedado o resgate antes de 6 meses. O total de créditos para instituições associadas 
ao FGC deve respeitar o valor máximo de 40 milhões de reais.
Títulos corporativos:
. Debêntures
. Debêntures incentivadas
. Notas Promissórias
Debêntures: funcionam como instrumento de captação de médio/longo prazo para empresas S.A. não 
financeiras. Não existe padronização de características, ou seja, pode existir qualquer prazo de 
vencimento, amortização, resgate e tipo de remuneração.
Em alguns casos, existe a possibilidade de conversão da debênture em ações da empresa (debênture 
conversível). Em geral, o valor de emissão não pode ultrapassar o capital social da companhia. 
Debêntures não estão cobertas pelo FGC, mas pode existir garantia contra o inadimplento.
Qualquer emissão pública de debêntures exige a nomeação de um agente fiduciário, que tem a função 
de proteger o interesse dos debenturistas, através de fiscalização ativa e do estabelecimento de relação 
de confiança e lealdade com os credores. 
Em caso de inadimplência, o agente fiduciário pode:
•Executar garantias reais ou requerer a falência do emissor na ausência de garantias;
•Representar os interesses de debenturistas em processos de falência ou recuperação Judicial.
Garantias Debêntures:
•Garantia real: garantia forte, tem preferência sobre os demais credores e proíbe a alienação do bem 
registrado como garantia.
•Garantia flutuante: privilégio sobre o ativo da companhia, embora haja possibilidade de negociação 
dos bens que compõem tal ativo.
•Garantia quirografária: não oferece privilégio sobre o ativo da emissora, não há nenhum tipo de 
preferência em relação aos outros credores.
•Garantia subordinada: em um cenário de falência, oferece preferência apenas em relação aos 
acionistas.
Cross Default: se uma dívida de determinada empresa vence e o emissor fica inadimplente, suas 
debêntures também estarão vencidas de forma automática. O mesmo vale para o inverso.
Escritura: documento legal que mostra as “regras do jogo” sob as quais as debêntures foram emitidas 
. Descreve os direitos dos debenturistas, deveres do emissor, condições de remuneração e garantias.
Debêntures incentivadas: emitida apenas para financiamento de projetos dos setores de logística, 
transporte, mobilidade urbana, energia, telecomunicações, radio fusão, saneamento básico e 
irrigação. Diferenças em relação à debêntures comuns:
•Prazo médio ponderado mínimo de 4 anos;
•Isenção de IR para pessoa física e menor alíquota de IR para pessoa jurídica (15%).
Notas Promissórias: emitidas por S.A. não financeiras, funcionam como fonte de financiamento de 
curto prazo sem garantia real. O prazo mínimo é de 30 dias e máximo de 360 para empresas de 
capital fechado e para empresas de capital aberto. Notas promissórias não podem ser remuneradas 
por índice de preços e não são garantidas pelo FGC.
Títulos do segmento agrícola imobiliário:
•Letra de Crédito Imobiliário (LCI);
•Letra de Crédito do Agronegócio (LCA);
•Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI);
•Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA);
•Cédula de Produtor Rural (CPR);
•Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA);.
•Cédula de Crédito Imobiliário (CCI)
LCI: emitida por bancos comerciais, caixa econômica, sociedades de crédito imobiliário, companhias 
hipotecárias e associações de poupança e empréstimos. LCI’s são obrigatoriamente registradas na B3 
e lastreadas em créditos imobiliários garantidos por hipoteca ou alienação. O prazo mínimo de 
vencimento das LCI’s são de 90 dias, mas caso seja atualizada anualmente ou mensalmente por 
índice de preços (CDI, IPCA ou IGPM por exemplo), esse prazo é alterado para 12 meses e 36 meses 
respectivamente. Existe isenção de IR para pessoa física e cobertura do FGC de até 250 mil reais por 
investidor e por instituição, com um limite de R$1 milhão para cada investidor por um período de 
quatro anos.
LCA: créditos de recebíveis do agronegócio emitidos por bancos e cooperativas de crédito. Funciona de 
forma similar à LCI, mas os créditos são voltados para o agronegócio. Existe isenção de IR para pessoa física 
e cobertura do FGC de até 250 mil reais por investidor e por instituição, com um limite de R$1 milhão para 
cada investidor por um período de quatro anos. 
CRI: emitidos por companhias securitizadoras com lastro em empreendimentos imobiliários. A oferta 
pública de CRI só é autorizada após concessão de registro e verificação de normalidade da instituição 
securitizadora junto à CVM e não há prazo mínimo de investimento. Existe isenção de IR para pessoa física e 
não há cobertura do FGC.
CRA: emitidos por companhias securitizadoras de direitos creditórios do agronegócio, pode ser distribuído 
publicamente ou negociado em bolsa/balcão. Existe isenção de IR para pessoa física mas não há cobertura 
do FGC.
CPR: título sob o qual produtores rurais ou cooperativas vendem antecipadamente a produção. O emitente 
procura um banco ou seguradora para agregar um seguro ou aval a emissão. O penhor rural é a garantia 
mais utilizada. O CPR pode ser negociado em mercado balcão sem registro na clearing (B3), mas para ser 
negociado no mercado secundário, precisa estar registrado na clearing da B3. Existe isenção de IR para 
pessoa física mas não há cobertura do FGC.
CDCA: Emitido por cooperativas de produtores rurais e por empresas que exercem atividades relacionadas 
à produção de insumos agropecuários. É uma forma das cooperativas tomarem recursos do mercado para 
financiar produtores, que podem colocar CPRs como garantia. Existe isenção de IR para pessoa física mas 
não há cobertura do FGC.
CCI: Emitido por bancos, sociedades de crédito imobiliário e incorporadoras com lastro no ativo da 
operação de crédito. É uma forma do emissor receber a vista um crédito imobiliário e vender os 
recebíveis (as parcelas do financiamento) no mercado financeiro. É negociado em balcão e registrado 
na clearing da B3. Existe isenção de IR para pessoa física mas não há cobertura do FGC.
Operações Compromissadas: operações financeiras que possuem lastro em ativos de propriedade 
do banco, que assume o compromisso de recomprar o ativo do investidor.
Caderneta de Poupança: fonte de captação de recursos para instituições financeiras que fazem parte 
do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), incluindo Caixa Econômica Federal (CEF), 
Sociedades de Crédito Imobiliário (SCI), Associações de Poupançae Empréstimos, Bancos Múltiplos 
com carteira de SCI. Existe cobertura do FGC até o limite de 250 mil reais e garantia do governo no 
caso da CEF. Não há cobrança de tarifas para manutenção de conta poupança, que oferece total 
liquidez porém baixa rentabilidade. Governo alterou regras em maio de 2012 com a Selic em 
patamares mais baixos:
Até 03/05/2012: 6% ao ano +TR
Após 03/05/2012: Selic> 8.5% ao ano – 6% ao ano / Selic< 8.5% ao ano –70% da Selic
Periodicidade de juros:
Pessoa física e jurídica isenta – mensal (0.5%a.m.); Pessoa jurídica – trimestral(1.5%)
Depósitos efetuados nos dias 29, 30 e 31 recebem juros apenas no dia 1 do mês subsequente. Não há 
incidência de IR para pessoa física.
Tributação em renda fixa:
IOF: para resgates em até 29 dias, existe cobrança de IOF sobre os rendimentos. O IOF é regressivo e 
incide sempre antes do IR.
IR: a regra é a mesma para CDB, DPGE, LF, debêntures, poupança, títulos do segmento agrícola e 
imobiliário, notas promissórias e títulos públicos federais
Alíquotas:
22,5% -resgates em até 180 dias 
20% - resgates entre 181 e 360 dias;
17,5% -resgates entre 361 e720 dias;
15% -resgates acima de 721 dias.
Isenção de IR para pessoa física: todos os títulos do segmento imobiliário/agronegócio e poupança.
Fundo Garantidor de Crédito (FGC) – Entidade privada, sem fins lucrativos cuja principal função é 
proteger o sistema financeiro e investidores até os limites estabelecidos contra eventuais insolvências 
de instituições associadas, contribuindo para a estabilidade do sistema e prevenindo crises de 
contágio. Para isso, em caso de liquidação, os associados devem contribuir com 0,0125% do saldo de 
contas referentes aos ativos cobertos.
Ativos cobertos: depósitos á vista, poupança, depósitos à prazo, CDB, RDB, Letra de Câmbio (LC), 
Letra Hipotecária (LH), LCI e LCA.
Derivativos: ativos financeiros que têm valores e características derivados de outros ativos.
Tipos de derivativos:
•Swap, Opções, Mercado a Termo, Mercado Futuro
Participantes:
•Hedger – busca proteção.
•Especulador – aposta na variação de preços.
•Arbitrador – monitora o mercado em busca de distorções e lucro sem risco.
Mercado de Swap: troca de posições que podem ter como objeto moedas, índices, commodities, etc.. 
O swap é um contrato que precisa ser registrado na clearing da B3 e sempre terá como contraparte 
uma instituição financeira. Trata-se de contratos balcão não padronizados que funcionam basicamente 
como trocas de fluxo de caixa. Os ajustes podem ser periódicos ou executados apenas no final do 
contrato.
Principais características:
•Possibilidade de hedge contra o dólar ou CDI;
•Valor base: é o valor do contrato de swap que pode ser um índice ou um valor fixo acordado no 
contrato;
•Ponta ativa: é o indexador recebido após a contratação do swap;
•Ponta passiva: é o indexador que se deixa de receber após a contratação do swap.
•Ajuste positivo: é o valor recebido da contraparte quando a ponta ativa rende mais do que a ponta 
passiva.
•Ajuste negativo: é o valor pago para a contraparte quando a ponta passiva rende mais do que a ponta 
ativa.
•Tributação: o IR é retido na fonte pela contraparte e será pago de acordo com a tabela regressiva de IR, 
tendo como base de cálculo o valor do ajuste positivo (caso haja).
•Não existe possibilidade de compensação de perdas.
Mercado de opções: direito de compra ou venda de lote de ações padronizado. 
Lançador: vende uma opção e possui obrigação de honrar seu compromisso. 
Titular: tem o direito de exercer ou negociar uma opção.
Prêmio: preço de negociação da opção (fração do preço do ativo-objeto).
Strike: valor de exercício da opção.
Vencimento: sempre na terceira segunda-feira do mês.
Call: opção de compra de ações (titular aposta na alta e lançador na baixa).
Put: opção de venda de ações (titular aposta na baixa e lançador na alta).
Opção americana: pode ser exercida a qualquer momento durante a vigência do contrato.
Opção europeia: pode ser exercida apenas na data de vencimento.
O preço do ativo objeto determina se a opção está:
In The Money (ITM) ou dentro do dinheiro: 
ITM – opção será exercida (call: strike < preço do ativo objeto; put: strike > preço do ativo objeto).
At the Money(ATM) ou no dinheiro: 
ATM – opção será exercida (strike= preço do ativo objeto).
Out of the Money (OTM) ou fora do dinheiro: 
OTM –opção não será exercida (call: strike > preço do ativo objeto; put: strike < preço do ativo objeto).
*Obs: Quando há distribuição de dividendos ou proventos, o preço de exercício das opções é ajustado!
Garantias:
Titular: não há garantias (pode perder no máximo o prêmio pago).
Lançador: coberto (possui títulos referentes à opção) ; descoberto (deposita margem de prêmio e de risco).
Vantagens: alavancagem, proteção, baixo montante necessário para investimento, possibilidade de 
encerramento deposição.
Desvantagens: alto risco, alta capacidade de perda, baixa liquidez em alguns casos.
O mercado de opções pode parecer um pouco confuso em um primeiro momento. Mas para efeito de 
prova do CPA-20 serão cobrados apenas os conceitos e não será necessário realizar cálculos. 
Sobretudo, a dica de prova é: pense sempre em exemplos numéricos para analisar as questões de 
forma mais clara. A nomenclatura pode confundir quem está começando a estudar sobre opções e as 
analogias podem facilitar o seu raciocínio.
Exemplo 1:
Vamos supor que as ações da Petrobras custem R$10 no mercado e você seja titular de uma opção 
de compra (call) de 100 ações da Petrobras a R$12. Você vai exercer esta opção? Em outras palavras, 
vale a pena usar o direito que você adquiriu e gastar R$12 com algo que vale R$10 no mercado?
Claro que não. 
Isso quer dizer que a opção está fora do dinheiro ou “out of the money” (OTM).
Nesse caso, o titular da opção não exerce o seu direito. Ele apenas perde o prêmio, isto é, o valor que 
foi pago para adquirir a opção de compra (call) de Petrobras. O valor do prêmio é o prejuízo 
máximo do titular de uma opção.
Agora vamos considerar que as ações da Petrobras custe, os mesmos R$10 no mercado, mas que 
você seja de titular de uma opção de venda (put) de 100 ações da Petrobras a R$12. 
Agora é claro que vale a pena usufruir do direito de vender Petrobras a R$12, porque no mercado 
outros investidores estão vendendo a R$10.
Isso quer dizer que a opção está dentro do dinheiro ou “In the money” (ITM).
Nesse caso, o titular exerce o direito de vender as ações da Petrobras a R$12, pois ele pode comprar 
as mesmas ações no mercado por R$10.
Exemplo 2:
Vamos supor que as ações da Vale custem R$50 no mercado hoje. Você resolve lançar uma opção de 
compra (call) de 100 ações da Vale com strike (valor de exercício) de R$54 e vencimento em dois 
meses, embolsando o prêmio de R$1,50 pago pelo titular. No dia do vencimento, as ações da Vale 
estão custando R$57 e o titular resolve exercer seu direito. O que acontece?
O lançador tem que arcar com prejuízo financeiro e o montante é igual ao valor das ações da Vale no 
dia do vencimento (R$57) menos o strike da opção (R$54) descontado do valor recebido pelo prêmio 
(R$1,50). Nesse caso, o valor de prejuízo seria de -R$1,50 por ação. 
Para o lançador de uma opção, o prejuízo é ilimitado. Se as ações da Vale subissem 50% no período 
e chegassem a R$75 no dia do vencimento, o prejuízo seria bem maior (R$19,50). 
Agora considere os mesmos dados do exemplo acima, exceto o preço das ações da Vale, que nesse 
segundo cenário custam R$52 no dia do vencimento. O que acontece?
Como o strike (R$54) é maior que o preço das ações da Vale (R$52), não haverá exercício por parte do 
titular. Lembrando que estamos falando de opções de compra nesse exemplo (call). Não vale a pena 
comprar por R$54 as mesmas ações que estão sendo vendidas no mercado a R$52.
Dessa forma, o lançador embolsa o valor pago pelo prêmio e esse é o lucro da operação. O 
prêmio é sempre o valor máximo que o lançador pode receber.
Além disso, é necessário saber interpretar os gráficosde titular e lançador de call e put para 
efeito de prova, e para isso temos uma dica:
Titular call Titular put
Lançador 
call
Lançador 
put
T
PC
L
T- Titular
L- Lançador
P- Put
C- Call
Possíveis 
formatos 
dos gráficos
Lembre-se: o lançador pode ter perdas ilimitadas. 
Mercado a termo: compromisso de compra e venda futura de ativos (diferentemente das opções, 
exercer o contrato a termo é uma obrigação e não um direito). Não existe regra de prazo e preço 
para os contratos, embora não sejam comuns contratos de mais de 999 dias. Pode haver liquidação 
antecipada ou não, de acordo com a decisão do vendedor. Direitos e proventos são distribuídos ao 
comprador do termo e não alteram o preço dos contratos. A liquidação pode ser física ou por 
diferença financeira. Os contratos que são liquidados por diferença financeira são chamados no 
mercado de NDF (Non Deliverable Forward).
Garantias dos contratos a termo: 
Vendedor: cobertura (depósito da totalidade dos títulos).
Comprador: conta margem.
Contratos a termo são não padronizados, negociados em balcão e registrados na clearing da B3.
Mercado futuro: funciona de forma semelhante ao mercado a termo, porém a liquidação é 
diferente pois existe ajuste diário e a negociação funciona somente em bolsa, com contratos 
padronizados e a garantia da bolsa de valores. O investidor que entra nesse mercado precisa aportar 
um valor junto à B3 que servirá como garantia da operação. Quando o contrato é liquidado, a B3 
devolve a margem de garantia. Todos os dias ocorre uma verificação de preços (ajuste diário) nos 
contratos e apuração de perdas/ganhos. O mercado futuro traz liquidez e padronização ao mercado 
financeiro. Os participantes podem encerrar suas posições a qualquer momento e o ajuste diário 
limita perdas, embora possa gerar instabilidade de fluxo de caixa por conta da possível necessidade 
de depósitos adicionais. Não existe a possibilidade de liquidação antecipada em contratos futuros, 
mas o investidor pode inverter sua posição a qualquer momento desde que haja liquidez. 
Exemplos de contratos de commodities: açúcar cristal, boi gordo, café, etanol anidro e hidratado, 
milho, ouro, petróleo, soja.
Exemplos de contratos de juros e moeda: cupom cambial, cupom de IPCA, taxa DI.
Exemplo ajuste diário:
Preço café ontem –10reais
Preço café hoje – 11reais
Comprador –recebe 1 real por unidade de contrato
Vendedor –paga 1 real por unidade de contrato
Tributação em derivativos: em geral são tributados da mesma forma que ações, mas há exceções.
São tributados como renda fixa: operações com rendimentos pré determinados, operações “box” 
com opções e termo, operações no mercado de swap.
Certificado de Operações Estruturadas (COE) –mistura elementos de renda fixa e renda variável e 
pode funcionar com valor nominal protegido (garantia do investimento) ou valor nominal em risco 
(possibilidade de perda do capital protegido). Emitido por bancos e registrados na Cetip (B3).
Principais características:
. Possibilidade de resgate antecipado sem garantia e sujeito a marcação à mercado
. Exige assinatura de termo de risco por parte do investidor e não tem garantia do FGC
. Tributação regressiva de renda fixa
Clearing houses: funcionam para mitigar o risco de liquidação dos ativos
Principais Clearing Houses:
SELIC: títulos públicos federais.
B3: títulos privados, cotas de fundos de investimento, ações e derivativos.
Ofertas Públicas: necessita de um ou mais bancos coordenadores (sendo um deles coordenador líder) 
para intermediação da oferta e de um banco mandatário para validar a autenticidade e validade da 
emissão.
Underwriting: subscrição feita pelas empresas para colocar títulos no mercado (ações ou dívida).
Best efforts: não há garantia do intermediário na colocação da totalidade de títulos no
mercado e a empresa emissora assume os riscos.
Bookbuilding: mecanismo de consulta prévia a investidores para formação de preços.
Lote suplementar: caso haja demanda extra, pode haver distribuição de lote suplementar desde que 
conste previamente na Lâmina de Informações Complementares e não ultrapasse 15% a mais do que a 
quantidade original.
Prospecto: documento oficial que contém informações sobre a empresa, perspectivas, riscos e quadro 
administrativo. É obrigatória a entrega deste documento de forma física ou digital.
Módulo 5 –Fundos de Investimento
10 a 15 questões de prova
Fundos de investimento: compram ativos (ações, títulos de renda fixa, derivativos, etc..).
Fundos de investimento em cotas: compram cotas de outros fundos de investimento.
Patrimônio líquido do fundo ( PL) é calculado a partir da soma dos ativos da carteira do fundo, 
marcado a mercado, mais valores a receber, menos despesas (taxa de administração, taxa de 
performance e outras despesas autorizadas).
Cota: menor fração do patrimônio líquido de um fundo.
Valor da cota: Patrimônio líquido / Número de cotas.
O valor do patrimônio líquido e da cota devem ser divulgados diariamente.
Assembleia Geral dos Cotistas e suas principais atribuições:
•Debater demonstrações contábeis;
•Debater substituição do administrador, gestor ou custodiante;
•Fusão, incorporação, transformação ou liquidação do fundo;
•Aumento da taxa de administração;
•Alteração da política de investimentos;
•Emissão de novas cotas (fundos fechados);
•Alteração do regulamento (exceto por exigência geral da CVM, atualização cadastral ou redução da 
taxa de administração).
Convocação da Assembleia Geral deve ser feita com no mínimo 10 dias de antecedência da data de 
realização e será instalada com presença de qualquer número de cotistas.
Assembleia Geral Ordinária (AGO) é convocada anualmente em até 120 dias após o exercício social 
para debater sobre as demonstrações contábeis do fundo. Deve ser convocada no mínimo 30 dias após 
estarem disponíveis as demonstrações auditadas. Qualquer outra convocação é chamada de 
Assembleia Geral Extraordinária (AGE).
O cotista deve ser informado sobre:
•Objetivo, política de investimento e riscos associados ao fundo;
•Taxas de administração e demais taxas cobradas;
•Condições de emissão, resgate e prazo de carência (caso haja);
•Critérios de divulgação de informações;
•Advertência de que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura;
•Inexistência de garantias ou seguros.
Para avaliação de performance é recomendável minimamente período de 12 meses.
Chinese Wall: segregação/separação de recursos próprios e de terceiros com objetivo de evitar 
conflitos de interesse.
Direitos dos cotistas:
O cotista deve ter acesso ao regulamento, valor do patrimônio líquido, da cota e a rentabilidade 
mensal do fundo, bem como composição da carteira. O cotista deve receber mensalmente um extrato 
de seus investimentos e anualmente um demonstrativo para Imposto de Renda.
Obrigações dos cotistas:
•Aportar recursos em caso de PL negativo;
•Pagar taxa de administração;
•Observar riscos e prazos mínimos;
•Comparecer nas Assembleias Gerais;
•Manter seus dados cadastrais atualizados.
Segregação de funções:
Administrador: responsável legal pelo funcionamento do fundo e também pela comunicação com os 
cotistas e prestação de informações à CVM.
Custodiante: responsável pela “guarda” dos ativos.
Gestor: responsável pela compra e venda de ativos. Pode ser a mesma instituição responsável pela 
administração do fundo ou empresa especializada (asset management).
Distribuidor: responsável pela venda de cotas do fundo (pode ser o próprio administrador). Tem como 
responsabilidade prevenir a lavagem de dinheiro e realizar procedimento de suitabilit.
Auditor Independente: responsável por validar as contas do fundo uma vez por ano. O auditor deve 
ser independente e registrado na CVM.
Tipos de fundos:
Fundos abertos : são aqueles cujos cotistas podem aportar ou solicitar o resgate de seu investimento a 
qualquer momento. Quando há aportes, são geradas mais cotas. Quando há resgates, as cotas 
referentes deixam de existir. Fundos abertos em geral investem em

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