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Discente: Lucas Shangenis de Holanda Gama 
Curso: Medicina 4° período
Doscente: Lilian Cristhian Ferreira dos Santos Rocha
Semana 09: Venenos de cobra. 
Quais as diferenças de ação clínica dos venenos das serpentes encontradas no país?
Acidente Botrópico
Acidente ofídico de maior frequência no Brasil (cerca de 90% dos casos). Trata-se de um veneno de ação proteolítica (lesão tecidual), anticoagulante e hemorrágica.
As manifestações clínicas mais comuns são: Dor; inchaço de intensidade variável e progressivo; sangramento no ponto da picada. Pode haver sangramento de gengivas e de outros ferimentos pré-existentes, bolhas acompanhadas ou não de necrose, choque ou insuficiência renal aguda em decorrência da ação direta do veneno sobre os rins.
Acidente Laquético
Os acidentes laquéticos são em sua maioria raros, mas podem ser classificados como moderados ou graves devido ao grande porte do animal e da quantidade de veneno injetado. Este tem ação proteolítica (lesão tecidual), anticoagulante, neurotóxica e hemorrágica.
As manifestações clínicas são dor; inchaço de intensidade variável e progressivo; sangramento no ponto da picada. Bolhas acompanhadas ou não de necrose, tontura, escurecimento da visão, hipotensão, cólicas abdominais e diarreia.
Acidente Crotálico
Bem menos freqüente (8% dos casos) que os acidentes botrópicos. Entretanto, é de maior gravidade, sendo este capaz de levar morte por insuficiência renal. A Ação deste veneno é neurotóxicas (provocado paralisias motoras); miotóxicas (com lesão de fibras musculares) e anti-coagulante. 
As manifestações são: não há dor local, inchaço discreto e vermelhidão, mal-estar, cefaleia, prostração, sudorese, náusea, vômito, sonolência ou inquietação e secura da boca, visão dupla e borrada e sua face se apresenta alterada (pálpebras caídas, aspecto sonolento), dor muscular e a urina pode se tornar escura de 6 a 12 horas após a picada, devido à destruição das fibras musculares, causando sobrecarga no rim
Acidente Elapídico
É responsável por 0,4% dos acidentes com serpentes peçonhentas. entretanto, todos os acidentes são considerados graves, pois podem levar à morte por insuficiência respiratória aguda. A ação do veneno é neurotóxica.
As manifestações clinicas são: pouca ou nenhuma dor local; vômitos; fraqueza muscular progressiva; salivação; visão dupla e borrada; face se apresenta alterada (pálpebras caídas, aspecto sonolento); dificuldade para manutenção da postura ereta; dor muscular; e nos casos mais severos, paralisia da musculatura respiratória.
Relação teórico pratica
É de suma importância para a prática médica entender os diferentes tipos de venenos e as complicações que estes podem causar, uma vez que os tratamentos e manejo desses pacientes devem ser centrados nas complicações que estes podem causar sistemicamente, como problemas renais agudos capazes de levar o paciente a morte. 
Referência bibliotecas 
PINHO, F. M. O.; PEREIRA, I. D. Ofidismo. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 47, n. 1, p. 24-29, 2001.
FURTADO, M. D. F. D. Aspectos sistemáticos e biológicos que atuam na diversidade da composição de venenos em serpentes peçonhentas brasileiras. Herpetologia no Brasil II, v. 2, p. 1-18, 2007.

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