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ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO HIPERTENSÃO ARTERIAL Ms. Érica Barbosa Magueta Silva HIPERTENSÃO ARTERIAL Doença crônica não transmissível (DCNT) definida por níveis pressóricos, em que os benefícios do tratamento (não medicamentoso e/ ou medicamentoso) superam os riscos. PA sistólica (PAS) maior ou igual a 140 mmHg e/ou PA diastólica (PAD) maior ou igual a 90 mmHg. medida com a técnica correta, em pelo menos duas ocasiões diferentes, na ausência de medicação anti-hipertensiva HIPERTENSÃO ARTERIAL HIPERTENSÃO ARTERIAL * Sistema Renina- Angiotensina-Aldosterona * Vasopressina Efeito de Bayliss (autorregulação miogênica do músculo liso vascular) ➔ reflexo do músculo liso vascular conhecido pela seu papel na autorregulação da PA Cronotropismo + e - Inotropismo + e - HIPERTENSÃO ARTERIAL Regulação rápida da Pressão arterial • Controle Neural • Reflexo barorreceptor • Quimiorreflexo • Reflexos cardio- pulmonares • Resposta isquêmica do SNC Regulação lenta da Pressão arterial • Renal • Hormônio Antidiurético • Sistema Renina Angiotensina Aldosterona HIPERTENSÃO ARTERIAL Rastreamento: > 18 anos ➔ se não tiver registro no prontuário de ao menos uma verificação da PA nos últimos dois anos, deverá tê-la verificada e registrada. Primeira verificação em ambos os braços. Caso haja diferença considerar a medida de maior valor PA<120/80 a cada 2 anos PA 120-139/80-89* a cada ano PA > 140/90** 1 a 2 semanas PA 120-139/80-89 - fatores de risco para DCV. HIPERTENSÃO ARTERIAL HIPERTENSÃO ARTERIAL - ENFERMAGEM Acolhimento Educação em Saúde controle sobre os determinantes que influenciam o autocuidado Incentivar o autocuidado. Planejar estratégias para promover e avaliar a adesão dos pacientes às condutas prescritas com técnicas educacionais, motivacionais, cognitivas e uso das tecnologias. Promover ações educacionais para o letramento em saúde com os usuários. Visitas domiciliares HIPERTENSÃO ARTERIAL - ENFERMAGEM Realizar consulta de enfermagem e procedimentos, solicitar exames complementares e prescrever medicações conforme protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão. Classificação de risco, de acordo com protocolos estabelecidos. Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as pessoas que possuem condições crônicas no território, junto aos demais membros da equipe. HIPERTENSÃO ARTERIAL estimar o risco de cada indivíduo sofrer uma doença arterial coronariana nos próximos dez anos. HIPERTENSÃO ARTERIAL Se o usuário apresenta apenas um fator de risco baixo/intermediário, não há necessidade de calcular o escore, pois ele é considerado como baixo RCV. Se apresentar ao menos um fator de alto RCV, também não há necessidade de calcular o escore, pois esse paciente já é considerado como alto RCV. O cálculo será realizado quando o usuário apresentar mais de um fator de risco baixo/intermediário. HIPERTENSÃO ARTERIAL Baixo Risco –menos de 10% de chance de um evento cardiovascular ocorrer em dez anos. Risco Intermediário – 10% – 20% de chance de um evento cardiovascular ocorrer em dez anos. Alto Risco – mais de 20% de chance de um evento cardiovascular ocorrer em dez anos ou houver a presença de lesão de órgão-alvo. HIPERTENSÃO ARTERIAL ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO INSUFICIÊNCIA CARDÍADA Ms. Érica Barbosa Magueta Silva INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Incapacidade cardíaca de bombear sangue suficiente para suprir as necessidades de oxigênio e nutrientes dos tecidos e órgãos ou de fazê-lo utilizando pressões ou volumes diastólicos anormalmente aumentados Cerca de 10% dos indivíduos acima de 65 anos são portadores de ICC. Há no Brasil cerca de 2 milhões de pacientes com ICC, e a cada ano 240 mil casos novos são diagnosticados, com morbidade, mortalidade e custos muito elevados para a sociedade. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA IC Sistólica •Enfraquecimento do músculo cardíaco IC Diastólica •Músculo cardíaco rígido e não complacente. Dificulta o enchimento cardíaco INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Síndrome clínica caracterizada por sinais e sintomas de sobrecarga hídrica ou de perfusão tecidual inadequada. IN S U F IC IÊ N C IA C A R D ÍA C A EDEMA AGUDO PULMONAR acúmulo anormal de líquido nos espaços intersticiais dos pulmões, que se difunde para dentro dos alvéolos. Insuficiência Respiratória súbita e progressiva O edema agudo de pulmão é uma condição clínica grave, comum nos locais de atendimento de emergência, na qual o paciente tem sensação de morte iminente. Condição em que a perfusão ampla para as células é inadequada para fornecer oxigênio e nutrientes destinados ao funcionamento dos órgãos vitais e da função celular CHOQUE CHOQUE Afeta todos os sistemas orgânicos. Pode desenvolver-se com rapidez ou de maneira lenta, dependendo da etiologia subjacente. O processo fisiopatológico subjacente primário e o distúrbio subjacente são usados para classificar o estado de choque Independentemente da causa inicial do choque, determinadas respostas fisiológicas são comuns a todos os tipos de choque. hipoperfusão dos tecidos, hipermetabolismo e ativação da resposta inflamatória CHOQUE ESTÁGIO COMPENSATÓRIO O corpo desvia o sangue dos órgãos como a pele, rins e trato gastrintestinal para o cérebro, coração e pulmões, a fim de garantir o suprimento sanguíneo adequado para esses órgãos vitais. Em consequência disso, a pele fica fria e pegajosa, os sons intestinais são hipoativos e o débito urinário diminui em resposta à liberação de aldosterona e ADH. CHOQUE ESTÁGIO PROGRESSIVO (SEGUNDO ESTÁGIO) Mecanismos que regulam a PA não conseguem mais compensar, PAM cai abaixo dos limites normais. Os pacientes mostram-se clinicamente hipotensos (PA sistólica < a 90 mmHg ou PA sistólica de 40 mmHg) Falência da Bomba cardíaca (mesmo quando a causa não esteja ao coração) ↑ da permeabilidade capilar (resposta aos inúmeros mediadores bioquímicos liberados pelas células) Edema instersticial ↓Retorno venoso resposta inflamatória à lesão é ativada ➔ liberação de mediadores pró-inflamatórios e anti- inflamatórios ➔ ativam o sistema de coagulação CHOQUE ESTÁGIO REFRATÁRIO (IRREVERSÍVEL) Representa o ponto ao longo do continuum do choque em que a lesão orgânica é tão grave que o paciente não responde ao tratamento e não pode sobreviver. ↓PA e falha do sistema respiratório. Insuficiências renal e hepática ➔ liberação das toxinas dos tecidos necróticos, criam uma acidose metabólica avassaladora Disfunção de Múltiplos Órgãos O julgamento de que o choque é irreversível somente pode ser feito de modo retrospectivo, com base na falha do paciente em responder ao tratamento hipotensão taquicardia pulso fino e taquicárdico pele fria e pegajosa sudorese abundante Mucosas descoradas e secas palidez cianose • resfriamento das extremidades • hipotermia • respiração superficial, rápida e irregular • sede • náuseas e vômitos • alterações neurossensoriais. Sinais e sintomas gerais CHOQUE HIPOVOLÊMICO: perda de sangue, plasma ou líquidos extracelulares; CHOQUE CARDIOGÊNICO: insuficiência miocárdica; CHOQUE CIRCULATÓRIO: diminuição do tônus vascular. Dividido em: CHOQUE NEUROGÊNICO; CHOQUE ANAFILÁTICO; CHOQUE SÉPTICO. CHOQUE OBSTRUTIVO: obstrução mecânica ao fluxo sanguíneo, o que gera redução do débito cardíaco e da perfusão. Classificação SÍNDROME CORONARIANA Conjunto de manifestações clínicas ocasionadas por uma obstrução de uma artéria coronária. A incidência de dor torácica varia entre 9 e 19 por 1.000 pessoas/ano (40% das causas de internação hospitalar) Dor torácica não especificadaou causa não cardíaca (maior parte) Síndrome coronariana aguda (SCA) (25%) SÍNDROME CORONARIANA IAM com elevação de seguimento ST IAM sem elevação de seguimento ST Angina Variável/ Prinzmetal Angina Instável Angina Estável infarto agudo do miocárdio (IAM) com supradesnivelamento do segmento ST, infarto agudo do miocárdio (IAM) sem supradesnivelamento do segmento ST / angina instável Angina estável INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Dor torácica que surge subitamente e que continua, apesar do repouso e da medicação. Falta de ar Indigestão e náuseas Ansiedade. Pele fria, pálida e úmida. FC e FR podem estar mais rápidas do que o normal. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Distensão venosa jugular ➔ IC PA elevada (estimulação simpática) ou reduzida (diminuição da contratilidade cardíaca) Choque cardiogênico Pulso irregular (Fibrilação atrial). Alterações no segmento ST Ausculta respiratória: estertores (EAP) Diminuição do débito urinário INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO marcadores de necrose miocárdica (troponina e CKMB) elevam-se e têm um papel importante não só no diagnóstico como também no prognóstico da síndrome coronariana aguda. ELETROCARDIOGRAMA ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA Automatismo cardíaco: capacidade do coração de gerar os próprios potenciais de ação que levam a contração de suas fibras miocárdicas. ELETROCARDIOGRAMA CUIDADOS DE ENFERMAGEM DURANTE A REALIZAÇÃO DO ECG ELETROCARDIOGRAMA DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRAMA INTERPRETAÇÃO DO ECG 1- RITMO REGULAR IRREGULAR 2 – FREQUÊNCIA CARDÍACA 2 – FIBRILAÇÃO? SIM /NÃO ELETROCARDIOGRAMA INTERPRETAÇÃO DO ECG 2 – FREQUÊNCIA CARDÍACA FC = 1500 / 25 = 60 BPM 3 0 0 6 0 1 5 0 1 0 0 7 5 IN ÍC IO Frequência Cardíaca? ELETROCARDIOGRAMA INTERPRETAÇÃO DO ECG ELETROCARDIOGRAMA INTERPRETAÇÃO DO ECG 2 – FREQUÊNCIA CARDÍACA – RITMO IRREGULAR Se o ECG não mede 10 segundos: conte 30 quadrados grandes, que são 6 segundos, multiplica o número de QRS por 10 e você tem a frequência cardíaca ELETROCARDIOGRAMA INTERPRETAÇÃO DO ECG 2 – FREQUÊNCIA CARDÍACA – RITMO IRREGULAR 9 X 10 = 90 bpm ELETROCARDIOGRAMA INTERPRETAÇÃO DO ECG 3 – ANÁLISE DE ONDA P Possui onda P normal? Sim Se há ondas P de aspecto normal, então o ritmo é sinusal. Não Se não houver onda P então o ritmo deve estar se originando fora do nó sinusal. ELETROCARDIOGRAMA INTERPRETAÇÃO DO ECG 3 – ANÁLISE DE ONDA P Onda P anormal: ritmo originado em outro foco do átrio. Próximo ao Nodo AV Onda P anormal: ritmo originado em outro foco do atrio ELETROCARDIOGRAMA INTERPRETAÇÃO DO ECG 3 – ANÁLISE DE ONDA P ELETROCARDIOGRAMA INTERPRETAÇÃO DO ECG 3 – ANÁLISE DE ONDA P Para cada onda P existe um complexo QRS? Sim A relação de uma onda P precedendo cada complexo QRS. O ritmo certamente é de origem sinusal ou atrial. Não Existe a falta de relação entre a onda P e complexo QRS é considerada uma dissociação AV. BLOQUEIO AV ELETROCARDIOGRAMA INTERPRETAÇÃO DO ECG 3 – ANÁLISE DE ONDA P Para cada onda P existe um complexo QRS? ELETROCARDIOGRAMA INTERPRETAÇÃO DO ECG 4 – ANÁLISE DO INTERVALO PR NORMAL AUMENTADO BLOQUEIO AV DIMINUÍDO ELETROCARDIOGRAMA INTERPRETAÇÃO DO ECG 5 – ANÁLISE DE COMPLEXO QRS Complexo QRS está estreito ou alargado? ESTREITO • O normal é ser menor que 0,12 segundos de duração. • Despolarização ventricular está progredindo pelo meio normal de condução e que requer quantidade de tempo menor. • Origem nó AV ou acima dele, que alcança o feixe de His, os ramos direito e esquerdo e destes para as células de Purkinje. ALARGADO O complexo QRS alargado caracteriza que a origem da despolarização ventricular está abaixo do feixe de His dentro dos próprios ventrículos e espalha-se mais lentamente, pois não utiliza o meio de condução normal. ELETROCARDIOGRAMA INTERPRETAÇÃO DO ECG 5 – ANÁLISE DE COMPLEXO QRS Complexo QRS está estreito ou alargado? ESTREITO ALARGADO ELETROCARDIOGRAMA INTERPRETAÇÃO DO ECG 5 – ANÁLISE DE COMPLEXO QRS MORFOLOGIA R R CLASSIFICAÇÃO: INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA PRÉ-RENAL: Causado por hipoperfusão renal, relacionada à desidratação, vasodilatação periférica, ou por um baixo débito cardíaco. Tipo mais comum de IRA. INTRÍNSECA: Resultado de uma variedade de lesões aos vasos sangüíneos renais, glomerulares tubulares, ou intersticiais. Podem ser causadas por toxicidade, reações imunológicas, de forma idiopática, podendo ainda ser iatrogênica, ou desenvolvida como parte de uma doença sistêmica ou renal primária PÓS-RENAL: Resulta de uma obstrução do trato urinário alto ou baixo. 02 DU < 400ml/dia, sobrecarga hídrica, metabólitos elevados, anormalidade eletrolíticas, acidose metabólica, uremia OLIGURICO -ANÚRICA 03 DU > 400 ml/dia. Nitrogênio ureico sanguíneo (NUS) para de elevar e se estabiliza em uma faixa normal; os problemas eletrolíticos ácido-básicos começam a se normalizar DIURÉTICA 04 NUS estabiliza-se até o cliente retornar à atividade normal (pode levar de 3 a 12 meses). Pode haver redução permanente de 1 a 3% na TFG. CONVALECENÇA 01 Evento precipitante até fase oligúrico- anúrica INICIAL INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: ▪ Fluxo sanguíneo diminuído ➔ sinais precoces: Oliguria, azotemia, anúria ▪ Aumento da uremia e da disfunção renal ➔ desequilíbrio eletrolítico, acidose metabólica ▪ Desequilíbrio eletrolítico ➔ anorexia, náuseas, vômitos e diarréia. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: ▪ Alteração da perfusão cerebral ➔ cefaleia, sonolência, irritabilidade, confusão, neuropatia periférica, convulsões, coma. ▪ Acúmulo de toxinas e estimulação do sistema nervoso simpático ➔ pele ressecada, prurido, palidez, púrpura, mucosas ressecadas, congelamento urêmico Alterações urinárias ➔ hipotensão (no início), hipertensão (mais tarde), arritmias, sobrecarga hídrica, insuficiência cardíaca, edema sistêmico, anemia, alteração dos mecanismos de coagulação INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Disfunção renal persistente, irreversível, geralmente decorrente de um processo patológico lentamente progressivo. Às vezes, o estado crônico de falência renal instala-se rapidamente após uma agressão renal aguda (necrose cortical aguda e a glomerulonefrite). Paciente apresenta lesão renal sustentada o suficiente para exigir terapia de substituição renal em uma base permanente. Doença Renal Terminal (DRT) / Doença Renal Crônica A diminuição da massa renal provoca um decréscimo da síntese de eritropoeitina o que leva a anemia Hipervolemia com aumento de secreção de renina justificando o quadro de hipertensão arterial. A diminuição de síntese de vitamina D3 irá provocar um quadro de osteomalácia, osteíte fibrosa,osteoclerose. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Terapia farmacológica ➔ Antiácidos: devido a hiperfostatemia e hipocalcemia. ➔ anti-hipertensivos e cardiovasculares ➔ Anticonvulsivantes: diazepam ou fenitoína podem ser utilizados. ➔ Eritropoietina humana recombinante: com a finalidade de elevar o hematócrito. IN S U F IC IÊ N C IA R E N A L C R Ô N IC A Terapia Nutricional ➔ regulação da ingestão proteica. Permitida a ingestão de proteína de alto valor biológico (proteínas completas que suprem os aminoácidos essenciais e necessários para reparação celular e crescimento). Exemplos: produtos lácteos, ovos, carnes) suplementação vitamínica. Restrição de sódio ➔ 2 a 3 g/dia Controle de Ingesta hídrica ➔ igual ao débito urinário diário + 500ml/dia Meta ➔ manutenção do peso interdialítico abaixo de 1,5 kg INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA O uso das terapias de substituição renal torna-se necessário quando os rins não são mais capazes de remover produtos de degradação, manter os eletrólitos e regular o balanço hídrico. DIÁLISEPERITONEAL Remover as substâncias tóxicas e os produtos de degradação metabólicos e em restabelecer o equilíbrio hidreletrolítico normal. Tratamento de escolha para pacientes com insuficiência renal que são incapazes ou que não têm vontade de se submeter à hemodiálise ou ao transplante renal. Suscetíveis às rápidas alterações hidreletrolíticas e metabólicas que ocorrem durante a hemodiálise. Prováveis candidatos à DP: Diabetes; doença cardiovascular, idosos e aqueles que podem correr risco de efeitos adversos da heparina sistêmica. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA DIÁLISE PERITONEAL A membrana peritoneal que cobre os órgãos abdominais e que reveste a parede abdominal - atua como membrana semipermeável. O líquido do dialisado estéril é introduzido na cavidade peritoneal através de um cateter abdominal a determinados intervalos Quando a solução estéril já se encontra na cavidade peritoneal, as toxinas urêmicas, como ureia e creatinina, começam a ser depuradas do sangue. IN S U F IC IÊ N C IA R E N A L C R Ô N IC A DIÁLISE PERITONEAL Ocorrem difusão e osmose, à medida que os produtos de degradação movem- se de uma área de concentração mais elevada (a corrente sanguínea) para uma área de menor concentração (o líquido do dialisado) através de uma membrana semipermeável (o peritônio). Movimento de soluto do sangue para o líquido do dialisado é denominado depuração. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Período de infusão: 5 a 10 min (vol = 2l) Período de drenagem: 20 min Período de permanência: 10 min/30 min ou mais (conforme prescrição médica) HEMODIÁLISE Tratamentos 3 vezes/semana, com duração média de 3 a 4 h em um ambiente ambulatorial. Um dialisador (também designado como rim artificial) serve como membrana semipermeável sintética, substituindo os glomérulos e os túbulos renais como filtro para os rins comprometidos. O sangue carregado de toxinas e produtos de degradação nitrogenados é desviado do paciente para uma máquina, o dialisador, onde as toxinas são filtradas e removidas, e o sangue é devolvido ao paciente. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA HEMODIÁLISE O excesso de água é removido por osmose ➔ a água move-se de uma área de potencial de concentração baixo (o sangue) para uma área de potencial de concentração alto (o banho do dialisado). Ultrafiltração ➔ a água move-se sob alta pressão para uma área de menor pressão. Processo mais eficiente do que a osmose na remoção da água. Realizado pela aplicação de pressão negativa ou força de sucção à membrana de diálise Uso de bicarbonato no dialisado ➔ manutenção do sistema-tampão. Uso de heparina para impedir a coagulação do sangue no circuito de diálise. Após o processo, o sangue é devolvido ao organismo. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA CUIDADOS COM A FÍSTULA • Manter o acesso venoso limpo para evitar infecções, • Evitar o uso do braço da fístula para verificação da pressão arterial ou para coleta de sangue, • Evitar dormir sobre o braço da fístula, • Higienizar adequadamente o braço ao chegar no local da sessão, • Retirar o curativo 1 dia após a sessão de hemodiálise. • Avaliar o frêmito INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
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