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1 2 Sumário 1. TEORIA DE ENFERMAGEM ....................................................................... 3 2. DIAGNOSTICO CLINICO ............................................................................ 4 2.1.1 DEFINIÇÃO INSUFICIENCIA CARDIACA ......................................... 4 2.1.2 ETIOLOGIA ......................................................................................... 4 2.1.3 FISIOPATOLOGIA .............................................................................. 5 2.1.4 AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA DO ICC ................................................ 5 2.1.5 TRATAMENTO CLINICO DO ICC ...................................................... 5 2.1.6 TRATAMENTO CIRURGICO DO ICC ................................................ 6 2.1.7 TRATAMENTO FARMACOLOGICO DO ICC .................................... 6 2.2 EDEMA AGUDO DE PULMÃO - EAP ................................................... 7 2.3 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA .............................................. 8 3.1 INVESTIGAÇÃO .................................................................................. 11 3.2 DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM ................................................... 14 4. QUESTÃO DO CASO ............................................................................... 16 5. TEORIA DE ENFERMAGEM ..................................................................... 17 6. DIAGNOSTICO CLINICO .......................................................................... 17 6.1 DEFINIÇÃO INSUFICIENCIA RENAL ................................................. 17 7. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM SAE ........... 21 7.1 INVESTIGAÇÃO .................................................................................. 21 7.1 DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM ................................................. 24 8. QUESTÃO DO CASO ............................................................................... 26 9. TEORIA DE ENFERMAGEM ..................................................................... 27 10. DIAGNOSTICO CLINICO ........................................................................ 28 10.1 DEFINIÇÃO DIABETE MELLITUS .................................................... 28 10.2 ETIOLOGIA ........................................................................................ 28 10.3 FISIOPATOLOGIA ............................................................................. 28 10.4 AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA ............................................................ 30 10.5 TRATAMENTO CLINICO ................................................................... 30 10.6 TRATAMENTO FARMACOLOGICO ................................................. 31 10.7 COMPLICAÇÕES .............................................................................. 31 11.1 INVESTIGAÇÃO ................................................................................ 32 11.2 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ............................................... 34 12. QUESTÃO DO CASO.............................................................................. 36 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................... 37 3 1. TEORIA DE ENFERMAGEM Teoria de autocuidado de DOROTHEA OREM (1980) DOROTHEA OREM ressalta em sua teoria aspectos voltados ao autocuidado: ● Praticas iniciadas e executadas por sí próprio e com finalidade de manutenção de vida e bem estar. ● Atividade de autocuidado, onde o paciente é capaz de realizar o autocuidado de maneira independente. ● E a exigência terapêutica do autocuidado, quando existe dificuldade do autocuidado e a partir daí, torna-se necessário ação do enfermeiro para ajudar a manter a manutenção de vida e bem estar do paciente. 4 2. DIAGNOSTICO CLINICO 2.1.1 DEFINIÇÃO INSUFICIENCIA CARDIACA Insuficiência Cardíaca Congestiva é a falência do coração, é o desfecho comum de muitas formas de doenças cardíacas, e normalmente é uma condição progressiva com prognostico ruim. Ela pode ocorrer de 2 formas: Disfunção Sistólica: Função contrátil, inadequada do miocárdio, caracteristicamente consequência da cardiopatia isquêmica ou da hipertensão. Disfunção Diastólica: Incapacidade do coração de relaxar e se encher de modo adequado, como ocorre na hipertrofia maciça do ventrículo esquerdo, na fibrose do miocárdio e na pericardite constritiva. A ICC surge quando o coração não consegue produzir debito o suficiente para satisfazer as demandas metabólicas dos tecidos ou apenas consegue satisfaze-la sob pressões de enchimento superiores as normais. 2.1.2 ETIOLOGIA As causas principais relacionadas a Insuficiência Congestiva Congênita são: - Doença Arterial Coronariana (IAM) - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) - Doença de Chagas (Causa miocardiopatia chagásica crônica) - Diabetes - Doença de Válvula Cardíaca - Doença Cardíaca Congênita - Cardiomiopatia Dilatada Idiopática (Coração com tamanho aumentado) - Arritmia Cardíaca - Miocardite (Infecção do músculo do coração) 5 Além de doenças que causam insuficiência cardíaca, o consumo e excessivo de álcool e drogas também pode levar ao desenvolvimento da doença. Certos tratamentos de câncer, como radioterapia e quimioterapia, também podem levar ao desenvolvimento de insuficiência cardíaca. 2.1.3 FISIOPATOLOGIA A ICC ocorre quando o coração é incapaz de proporcionar uma perfusão que satisfaça as necessidades metabólicas dos tecidos periféricos debito cardíaco inadequado geralmente e acompanhado do aumento da congestão da circulação venosa. A Insuficiência Cardíaca Esquerda geralmente resulta de cardiopatias isquêmicas, hipertensão sistêmica, doença da valva da Aorta, doença da valva atrioventricular esquerda ou de doenças primarias do miocárdio. A Insuficiência Cardíaca Direita geralmente resulta da insuficiência cardíaca esquerda e com menor frequência de distúrbios pulmonares. Sinais de ICC: taquicardia, aumento do pulso venoso jugular, aparecimento da 3º bulha, refluxo hepato jugular, crepitações bilaterais, edema periférico não atribuído a insuficiência venosa, desvio lateral do ictus cordis, aumento de peso, aumento da frequência respiratória. Sintomas do ICC: dispneia aos esforços em repouso, ortopneia, dispneia paroxística noturna, fadiga, tolerância reduzida aos esforços, tosse sem causa aparente (especialmente noturna), estado confusional agudo, náuseas, dor abdominal, declínio do estado funcional, hiporexia. 2.1.4 AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA DO ICC Anamnese, exame físico, exames laboratoriais (hmg, glicemia, creatinina, sódio e potássio), raio x de tórax, ecg ecocardiograma. 2.1.5 TRATAMENTO CLINICO DO ICC Identificação da etiologia e reação das causas adjacentes, eliminação ou atenuação dos fatores agravantes, aconselhamento sobre a doença 6 (autocuidado), exercício físico, vacinação para a gripe e antipneumocócica. 2.1.6 TRATAMENTO CIRURGICO DO ICC Cirurgia para implantação de marcapasso, desfibriladores implantáveis, correção da insuficiência mitral, ventriculectomia, cardiomioplastia e transplante cardíaco. 2.1.7 TRATAMENTO FARMACOLOGICO DO ICC Reduz a morbimortalidade da ICC deve ser continuo, as drogas são selecionadas de acordo com o estágio e tipo de IC. • IECA – Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (Captopril, Ramipril, Lisinopril, Enalapril) • Diuréticos – (Prostaglandina) • Antagonistas da Aldosterona – (Espironolactona) • Betabloqueadores – (Carvedilol, Bisoprolol e Metropolol) • Vasodilatadores diretos (Hidralazina) • ARAII – (Losartana) • Antagonistas de cálcio (Nifedipina, Diltiazem e Anlodipino) • Antiarrítmicos (Amiodarona) • Anticoagulantes(Heparina) 2.1.8 COMPLICAÇÕES DA ICC Edema agudo de Pulmão, Insuficiência Renal Aguda. 7 2.2 EDEMA AGUDO DE PULMÃO - EAP 2.2.1 DEFINIÇÃO Edema pulmonar é definido como o acúmulo anormal de líquido nos espaços intersticiais dos pulmões, que se difunde para os alvéolos, acarreta o aumento da pressão capilar pulmonar, é considerado em caráter de urgência clínica devido a sua rápida evolução o paciente comumente apresenta dispneia, agitação e cianose. 2.2.2 ETIOLOGIA O EAP pode ser classificado, de acordo com a sua origem, em cardiogênico ou não cardiogênico. O edema pulmonar cardiogênico é um evento agudo, que resulta de insuficiência ventricular esquerda. Com o aumento da resistência ao enchimento ventricular esquerdo, ocorre refluxo de sangue na circulação pulmonar. O edema pulmonar não cardiogênico também ocorre em consequência de lesão do revestimento dos capilares pulmonares, devido a uma lesão direta dos pulmões. O edema pulmonar também pode ser causado por distúrbios não cardíacos, tais como insuficiência renal e outras condições que provocam retenção hídrica no corpo. 2.2.3 FISIOPATOLOGIA A fisiopatologia assemelha-se àquela observada na insuficiência cardíaca, em que o ventrículo esquerdo é incapaz de processar a sobrecarga de volume, com consequente aumento do volume sanguíneo e elevação da pressão no átrio esquerdo. A rápida elevação da pressão atrial resulta em aumento agudo da pressão venosa pulmonar, que produz elevação da pressão hidrostática, forçando a saída de líquido dos capilares pulmonares para dentro dos espaços intersticiais e alvéolos. 8 2.2.4 AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA Anamnese, Avaliação Clínica, Exame físico (Ausculta Pulmonar) ausculta crepitantes profusamente, Raio-x busca derrame pleural. 2.2.5 TRATAMENTO CLINICO Monitorização cardíaca, cabeceira elevada e MMII em declive, controle de pressão arterial, ofertar oxigenoterapia. 2.2.6 TRATAMENTO FARMACOLOGICO • Agentes diuréticos (p. ex., furosemida), para obter rápido efeito diurético • Agentes vasodilatadores, como nitroglicerina ou nitroprusseto, que podem intensificar o alívio dos sintomas. 2.2.7 COMPLICAÇÕES Em associação ao início súbito de dispneia e sensação de sufocação, as mãos do paciente ficam frias e úmidas, os leitos ungueais tornam-se cianóticos pulso fraco e rápido, e as veias do pescoço ficam distendidas. Depressão respiratória, apneia, PCR e choque, paciente pode evoluir para uma intubação endotraqueal com ventilação mecânica. 2.3 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 2.3.1 DEFINIÇÃO Trata-se de uma condição clínica caracterizada por valores elevados, com determinada frequência, da pressão arterial, podendo ser classificada como primária ou secundária. Em geral considera-se quando os níveis pressóricos sistólicos e diastólicos estão ≥ 140 e/ou ≥ 90 mmHg. A hipertensão e um fator 9 para doenças que são comuns de se manifestar no sistema cardíaco, cerebral, vascular periférico e renal. A hipertensão arterial para diagnostico correto deve se considerar a pressão de base do indivíduo, em alguns casos a pressão considerada normal para algumas pessoas é maior ou menor que a preconizada 120/80 mmHg, por diversos fatores, como peso, altura, hidratação, muitos apresentam – se assintomáticos. 2.3.2 ETIOLOGIA A etiologia da Hipertensão Arterial Sistêmica é multifatorial: • Primaria: fruto da desregulação do mecanismo de controle homeostático da pressão, presente na maioria dos casos. • Secundaria: relacionada a uma doença sistêmica que eleva a resistência arterial periférica ou o débito cardíaco. • Causas renais: rim policístico, doenças parenquimatosas. • Causas renovasculares: coarctação da aorta, estenose da artéria renal. • Causas endócrinas: feocromocitoma, hiperaldosteronismo primário, hiper ou hipotireoidismo, acromegalia. • Causas exógenas: drogas, álcool, tabagismo (especialmente em grandes quantidades), cafeína, intoxicação química por metais pesados, entre outros. 2.3.3 FISIOPATOLOGIA A pressão arterial é o produto do débito cardíaco (DC) pela resistência periférica. A hipertensão arterial pode resultar em aumento do DC, aumento da resistência periférica constrição dos vasos sanguíneos ou ambos. A tendência ao desenvolvimento de hipertensão é hereditária; entretanto, os perfis genéticos por si sós são incapazes de prever quem irá ou não desenvolver hipertensão. As causas sugeridas incluem aumento do tônus simpático, relacionado com a disfunção do sistema nervoso autônomo; aumento da absorção renal de sódio, cloreto e água, causado por variações genéticas; 10 aumento da atividade do sistema de renina-angiotensina-aldosterona diminuição da vasodilatação das arteríolas relacionada com a disfunção do endotélio vascular; resistência à ação da insulina; e ativação de resposta imune que pode contribuir para inflamação e disfunção renais. 2.3.4 AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA O diagnóstico da hipertensão arterial é na maior parte determinado pelo encontro de níveis tensionais constantemente elevados acima dos limites de normalidade, quando a pressão arterial é determinada por meio de métodos e condições apropriados. Sendo assim, a aferição da pressão arterial é o elemento - chave para o estabelecimento do diagnóstico da hipertensão arterial. 2.3.5 TRATAMENTO CLINICO CIRURGICO • É preciso ter uma mudança dos hábitos de vida do indivíduo. • Tabagismo: pacientes devem ser encorajados a parar de fumar. • Álcool: pacientes devem suspender o uso de álcool de forma rotineira, estando permitido ingerir pequenas quantidades de forma ocasional. • Dieta: alimentação saudável, rica em fibras e perder peso. • Sal e água: deve-se restringir o máximo de sódio possível. • Evitar a ingestão excessiva de líquidos. • Exercícios: pacientes devem manter - se ativos; O exercício até o ponto de dispneia leve é benéfico, mas esportes prolongados, exaustivos devem ser evitados. Cirúrgicos: • São indicados para casos cirúrgicos aqueles que não têm perspectiva de melhora apenas com uso de fármacos. • Reconstrução ventricular • Revascularização miocárdica • Cirurgia valvar mitral • Transplante de coração • Remodelamento Ventricular • Transplante de células isoladas 11 2.3.6 TRATAMENTO FARMACOLOGICO • DIU: diuréticos; • IECA: inibidores da enzima de conversão da angiotensina; • BCC: bloqueador dos canais de cálcio; • BRA: bloqueador do receptor de angiotensina; • BB: betabloqueadores. Dentre os medicamentos estão: atenolol, propranolol, hidroclorotiazida, furosemida, espironolactona, losartana, carvedilol, metildopa, anlodipino, verapamil, captopril, enalapril etc. 2.3.7 COMPLICAÇÕES A principal relevância da identificação e controle da HAS reside na redução das suas complicações, tais como: • Doença cerebrovascular • Doença arterial coronariana • Insuficiência cardíaca • Doença renal crônica • Doença arterial periférica 3. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 3.1 INVESTIGAÇÃO Mulher de 76 anos está hospitalizada na unidade de terapia intensiva por edema agudo de pulmão. Ela faz uso de diltiazem de ação prolongada e hidroclortiazida, para tratamento de hipertensão arterial sistêmica, e apresenta história de ICC. Seu último eletrocardiograma, feito há dois meses, mostrou ritmo sinusal. Ao exame físico, obesa, com pulso de 175 bpm e irregular, freqüência respiratória de 29 mrm, dispneica, sendo necessário colocar o cateter de O2, e PA 90/60mmHg. Mantém CVC em VJD, verificado pressão venosa central de 20 cm de H2O. A ausculta pulmonar revela crepitações. A palpação do ictus, mostra- se localizado no sexto espaço intercostal esquerdo, na linha axilar anterior, com aproximadamente3 cm de extensão. Levantamento paraesternal, ausculta 12 cardíaca – presença de terceira bulha (B3) e sopro sistólico de insuficiência mitral 2+/6+, no foco mitral. •Uma radiografia de tórax mostrou cardiomegalia global e edema pulmonar. O eletrocardiograma mostra sobrecarga ventricular e fibrilação atrial com freqüência ventricular de 165 a 180 bpm. 13 Agrupamento Comparação Inferência Relação - ICC - HAS - Taquicardia (175 bpm) - PVC 20 cm H2o - B3 Sopro Sistólico - Cardiomegalia - CVC em VJD Manter as mesmas condições do ICC. 60 a 100 bpm PVC<14 cm de O2 BRNF 2T Estabilizar Cardiomegalia Ausência de CVC Debito cardíaco diminuído. Volume de Líquidos excessivos. Risco de Infecção Paciente encontra taquicardíaca, hipotensa, taquipneica fazendo uso do cateter de O2, acamada em leito de UTI, ao exame físico apresenta presença de 3º bulha e sopro sistólico, presença de ruídos ICC, EAP exame de raio-x mostrou uma cardiomegalia. Alterações associados ao quadro de ICC + Edema agudo de pulmão, o edema e aspectos de hidratação pode contribuir para ocorrência de lesão por pressão. - FR 29 Rpm - Edema Pulmonar - Crepitações - Dispneia Agudo FR 16 a 20 rpm Ausência do EAP Sem Ruídos adventícios Eupneica Trocas de gases prejudicadas. Padrão respiratório ineficaz. 14 - Obesidade IMC 18,5 – 24,9 Obesidade - Acamada na UTI Deambular sem ou com auxilio da enfermaria Risco de lesão por pressão. Risco de integridade da pele prejudicada. 3.2 DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM 3.2.1 NANDA 1. Debito cardíaco diminuído, relacionado a serem desenvolvidos evidenciados por presença de som cardíaco B3, taquicardia, dispneia. 2. Padrão respiratório ineficaz, relacionado a taquicardia e hiperventilação evidenciado por obesidade e fadiga. 3.2.2 NIC Debito cardíaco diminuído: • Título: Monitorização dos Sinais Vitais (pág. 699 NIC PDF) Atividades: Monitorar a pressão arterial, pulso, temperatura e estado respiratório, conforme apropriado. • Título: Cuidados Cardíacos Reabilitação (pág.453 NIC PDF) Atividade: Monitorar a tolerância do paciente a atividade 15 • Título: Cuidados Cardíacos Agudo (pág. 451 NIC PDF) Atividade: Monitorar ingestão e eliminação, débito urinário e peso diário, conforme apropriado. Realizar uma avaliação abrangente do estado cardíaco, incluindo circulação periférica. Monitorar ritmo e frequência cardíacos. Padrão Respiratório Ineficaz: • Título: Monitorização Respiratória (pág. 712 NIC PDF) Atividade: Monitorar frequência, ritmo, profundidade e esforço das respirações. Monitorar quanto a respirações ruidosas, como estridores e roncos • Título: Oxigenoterapia (pág. 725 NIC PDF) Atividade: Manter a permeabilidade das vias aéreas Limpar secreções orais, nasais, traqueais, conforme apropriado Administrar oxigênio suplementar como prescrito • Título: Assistência Ventilatória (pág. 249 NIC PDF) Atividade: Posicionar para facilitar a ventilação/perfusão (“bom pulmão para baixo ”), conforme apropriado Auxiliar em mudanças frequentes de posição, conforme apropriado 16 Monitorar quanto a sinais de fadiga da musculatura respiratória 3.2.3 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM Monitorar SSVV 2h/2h – 08 10 12 14 16 18 20 22 24 02 04 06 Realizar Balanço Hídrico 6h/6h - 10 16 22 04 Realizar Mudança de Decúbito 2h/2h - 08 10 12 14 16 18 20 22 24 02 04 06 Avaliar alterações nos níveis de consciência M – T – N Realizar curativo em CVC com Técnica Asséptica M – T – N Miqueias Teixeira Avelino COREN – SP – 42148 - ENF 4. QUESTÃO DO CASO Como você, enfermeiro da unidade interpretaria esses sinais e sintomas relacionado ao sistema pulmonar observados durante exame físico do paciente? Qual a relação com a doença de base? Paciente taquicardíaca, ao exame físico com 3º bulha, sopro, obesa, crepitações provavelmente com edemas visíveis, a ICC congestiona os vasos pulmonares fazendo com que o liquido presente no sangue invada os alvéolos, causando o EAP. 17 CASO 2 – RENAL 5. TEORIA DE ENFERMAGEM A teoria de Wanda Horta aborda as necessidades humanas no proposito de assistir o ser humano nas suas necessidades básicas e buscar conhecimento e técnicas empíricas relacionando entre si. • Atender o ser humano em suas necessidades básicas • Tendo como foco o homem, dando e recebendo energia 6. DIAGNOSTICO CLINICO 6.1 DEFINIÇÃO INSUFICIENCIA RENAL A Insuficiência Renal Aguda (IRA) é a perda súbita da capacidade dos rins de filtrarem resíduos, sais e líquidos do sangue. Com a perda dos rins em efetuar as suas funções básicas, os resíduos acumulados podem chegar a níveis perigosos e afetar a composição química do sangue. Nesta mesma linha de raciocínio, a Insuficiência Renal Crônica (IRC) consiste na perda progressiva e irreversível da função dos rins. Atualmente ela é definida pela presença de algum tipo de lesão renal mantida há pelo menos três meses com ou sem redução da função de filtração. 6.1.2 ETIOLOGIA A Insuficiência Renal Aguda tem um número considerável em pacientes hospitalizados com hipovolemia, uso de aminoglicosídeos, insuficiência cardíaca e contraste para raio x. A IRC pode ser causa da por doenças sistêmicas como diabetes mellitus glomerulonefrite crônica; pielonefrite; hipertensão não controlada, obstrução do trato urinário, lesões hereditárias (doenças renais policísticas); distúrbios vasculares; infeções; medicamentos, agentes tóxicos; a gentes ambientais e ocupacionais (chumbo, cádmio, mercúrio e cromo). As causas da IRC desde as doenças primárias dos rins, doenças sistêmicas que acometem os rins e as doenças do trato urinário. A nefropatia 18 diabética, hipertenso e glomerulonefrite primária são as causas mais com uns da insuficiência renal terminal ao redor do mundo. 6.1.3 FISIOPATOLOGIA A fisiopatologia da Doença Renal Crônica (DRC) é a perda progressiva da função renal devido à deterioração e destruição dos néfrons, que sã o as unidades funcionais dos rins. Quando os rins perdem sua capacidade de realizar sua função, eliminar as toxinas que sã o liberadas pelo metabolismo, é necessário submeter o doente a um tipo de tratamento que substitui a função renal. Há três tipos de IRA que são: Pré-real: caracterizada por uma alteração que ocorre antes do rim, levando à insuficiência funcional ou lesão orgânica. A Renal que atinge agudamente o rim se já por tóxicos (químicos ou medicamentos) ou por inflamações (nefrites) ou por mortes de células do rim (necrose do glomérulo ou do túbulo renal. E por fim, a Pós Renal, definida por obstrução em qualquer parte da via urinária: pelve, ureter, bexiga ou uretra). Também chamada de lesão renal aguda, a IRA é comum em pacientes que já estão no hospital com alguma outra condição. Pode desenvolver -se rapidamente ao longo de algumas horas ou mais lentamente, durante alguns dias. Pessoas que estão gravemente doentes e necessitam de cuidados intensivos estão em maior risco de desenvolver insuficiência renal aguda. Tal patologia pode ser fatal e requer tratamento intensivo. No entanto, pode ser reversível, tudo de pende do estado de saúde do paciente. 6.1.4 AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA Diagnostico IRA: • Elevação dos níveis de ureia, creatinina e potássio • Diminuição dos níveis de bicarbonato, hemoglobinae hematócrito • Diminuição do PH sanguíneo (acidose metabólica) 19 • Restos celulares, diminuição da densidade urinaria • Proteinúria e osmolaridade próxima a do plasma A filtração glomerular (FG) representa uma ótima maneira de mensurar a função renal, e uma FG reduzida é considerada um bom índice da função renal, e deve ser usada no estadiamento da doença renal crônica (DRC). Uma queda na FG precede o aparecimento de sintomas de falência renal em todas as formas de doença renal progressiva. Diagnostico IRC: • A presença de um ritmo de filtração glomerular inferior a 90ml/min/1,73m², por três meses seguidos ou mais. • Presença de sinais de lesão renal (laboratorial, imagens ou histologia renal) 6.1.5 TRATAMENTO CLINICO E CIRURGICO IRA: • Estar sempre atento a possíveis fatores pré ou pós-renais que estejam associados com ou ocasionando a IRA e corrigi-los assim que identificados. • Deve-se avaliar com frequência o estado de hidratação do paciente e otimizar o débito cardíaco sempre que possível. • Monitorizar o balanço hídrico e pesar diariamente o paciente. • Investigação e tratamento de complicações agudas como hipercalemia, hiponatremia, hiperfosfatemia, acidose e congestão pulmonar. • A dialise e uma importante aliada no tratamento • Ajuste na administração de medicamentos • Restrição de água, sódio, fosfato e potássio, mas deve se fazer a reposição do potássio, não em excesso. 20 IRC: Os tratamentos disponíveis são: a diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC), diálise peritoneal automatizada (DPA), diálise peritoneal intermitente (DPI), hemodiálise (HD) e o transplante renal (TR). Esses tratamentos substituem parcialmente a função renal, aliviam os sintomas da doença e preservam a vida do paciente, porém, nenhum deles é curativo. Dialise peritoneal ambulatória continua (DPAC): realizada diariamente e de forma manual pelo paciente e/ou familiar, esta constantemente presente no abdômen. Geralmente 4 trocas ao dia, no período entre as trocas, o paciente fica livre das bolsas. Dialise peritoneal automatizada (DPA): realizada todos os dias, normalmente à noite, em casa, utilizando uma pequena máquina cicladora, que infunde e drena o líquido, fazendo as trocas do líquido. Antes de dormir, o paciente conectasse à máquina, que faz as trocas automaticamente de acordo com a prescrição médica. Dialise peritoneal intermitente (DPI): o tratamento é dado durante 24 a 48 horas, em ambiente hospitalar, com troca a cada 1 ou 2 horas, e com frequência de 2 vezes por semana, durante a cada seção a solução de dialise e ciclada rapidamente. Hemodiálise (HD): Hemodiálise é um procedimento através do qual uma máquina limpa e filtra o sangue, ou seja, faz parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. O procedimento libera o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos. Também controla a pressão arterial e ajuda o corpo a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, uréia e creatinina. Transplante renal (TR): No transplante renal, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente portador de insuficiência renal crônica avançada. Através de uma cirurgia, esse rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas. 21 6.1.6 TRATAMENTO FARMACOLÓGICO • Diuréticos podem ser usados para ajudar os rins a eliminar líquidos. • Cálcio e insulina podem ser receitados para ajudar a evitar uma acumulação perigosa de potássio no sangue. • Morfina para aliviar a dor. 6.1.7 COMPLICAÇÕES Independente da etiologia da doença de base, os principais desfechos em pacientes com IRA e IRC são as complicações caracterizadas como anemia, acidose metabólica, desnutrição, alteração no metabolismo do cálcio e fosforo, problemas cardiovasculares, neurológicos, ICC, derrame pleural, anemia e hormonais. A proteinúria destaca -se, pois, além de ser excelente marcador de tensão renal é importante fator de risco para progressão da doença. 7. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM SAE 7.1 INVESTIGAÇÃO O Sr. J.M.S. 40 anos, sexo masculino, procurou o Pronto Atendimento na companhia de sua esposa, Sra. M.M.S. com queixa de dispnéia aos pequenos e médios esforços, juntamente com taquipnéia e taquicardia. Refere ainda estar inapetente, apresentar náuseas e por vezes até vômitos. Têm tido insônia e nictúria com freqüência. Ao exame físico mostra-se descorado +++/++++, discreto edema periorbitário, hálito urêmico, flaping +, ausculta pulmonar com presença de estertores em bases de ambos os HT, edema ++/++++ em MMII, perfusão periférica 3,5”PA: 160 x 110 mmHg; FC: 120 bat./min.; FR: 30 resp./min.; T: 36,8C. Os exames laboratoriais coletados apresentam os seguintes resultados alterados: U: 240; C: 7,2; K: 5,0; Ht: 22%; Hb: 7,5. O Clearence de creatinina está em processo de coleta. Na história familiar refere que pai é hipertenso, bem como ele que há dez anos está em tratamento, porém, sem segui-lo corretamente. Nega D.M. e afirma ter I.T.U. de repetição. Sua esposa encontra-se tensa, chorosa, referindo que deve ter sido a reação ao peixe ensopado que ele comeu na semana passada, bem que o vizinho havia falado. J.M.S. tenta consolá-la, falando que dará tudo certo e que ele nunca mais vai comer peixe. 22 Agrupamento Comparação Inferência Relação - Taquicardia - PA 160x110 mmHg - FC 120 bpm Normocardia PAS 90 a 139 mmHg PAD 60 a 89 mmHg 60 a 100 bpm Intolerância atividade a Devido a insuficiência renal o paciente apresentou repercussão no sistema respiratório apresentando dispneia, taquipneia e RA, e também repercussão cardíaca, apresentando taquicardia, edemas, aumento da PA devido a aumento de líquidos. A IR levou a diminuição da eritropoetina o que culminou na diminuição da HB e do HT Outros sintomas como inapetência, náuseas, vômitos, insônia, nictúria e descorado são comuns devido a ureia aumentada na corrente sanguínea. - Dispneia pequenos e esforços - Taquipneia - Presença estertores em bases D e Clarence - FR 30 aos médios de Eupneico Ausência de RA FR 12 a 20 rpm Padrão Respiratório Ineficaz 23 - Náuseas - Inapetência - Vômitos - Hálito urêmico Ausência de náuseas e vômitos Apetente Ausência de Hálito urêmico Náusea - Insônia - Flapping Melhora de Insônia Ausência de Flapping Insônia - HB = 7,5 - HT = 22% HB – 12 a 17 HT – 36 a 48 Risco de Infecção - Nictúria - Ureia = 240 - Creatinina = 7,2 - ITU de Repetição Ausência de Nictúria Ureia 10 a 50 Creatinina 0,7 a 1,3 Evitar intercorrência de ITU Risco de desequilíbrio eletrolítico Volume de líquidos excessivo - Edema MMII - Edema Periorbitário - Descorado Ausência de edema geral Corado 24 7.1 DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM 7.1.2 NANDA 1. Volume de liquido excessivo relacionado a auto ingestão de medicamentos, ingestão excessiva de sódio, evidenciado por congestão 2. Risco de desiquilibro eletrolítico relacionado ao volume de líquidos excessivos e vômitos. 7.1.3 NIC Risco de desiquilíbrio eletrolítico • Título: Controle de Eletrólitos (pág. 359 NIC PDF) Atividade: Monitorar as manifestações de desequilíbrio de eletrólitos Administrar líquidos, conforme prescrito, se apropriado Manter registro preciso de ingestão e eliminação • Título: Controle do Vômito (pág. 437 NIC PDF) Atividade: Mensurar ou estimar o volume da êmese Posicionar o paciente para prevenir aspiração Assegurarque medicamentos antieméticos sejam administrados para prevenir vômitos, quando possível • Título: Controle Hidroeletrolítico (pág. 440 NIC PDF) Atividade: Monitorar quanto a sinais e sintomas de piora de hiper-hidratação ou desidratação (p. ex., ruídos de líquido nos pulmões, poliúria ou oligúria, 25 alterações de comportamento, convulsões, saliva espumosa ou com viscosidade espessa, olhos edematosos ou afundados, respiração curta e rápida) Monitorar os resultados laboratoriais relevantes ao equilíbrio hídrico (p. ex., hematócrito, ureia, albumina, proteínas totais osmolaridade sérica e níveis de gravidade da urina específicos) Monitorar os resultados laboratoriais relevantes Pesar diariamente e monitorar tendências Volume de líquidos excessivos • Título: Controle de Hipervolemia (pág. 309 NIC PDF) Atividade: Monitorar o estado hemodinâmico, incluindo FC, PA, Pressão arterial média, pressão venosa central, pressão artéria pulmonar, pressão de oclusão da artéria pulmonar, débito cardíaco e índice cardíaco, se disponíveis Pesar diariamente em períodos consistentes (p. ex., após micção, antes do café da manhã) e monitorar as tendências Monitorar edema periférico • Título: Controle Hídrico (pág. 438 NIC PDF) Atividade: Monitorar o estado de hidratação (p. ex., umidade das mucosas, adequação de pulso e pressão arterial ortostática), conforme apropriado Monitorar sinais vitais, conforme apropriado Monitorar o estado nutricional 26 7.1.4 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM Verificar sinais vitais de 4x4 horas – 08 12 16 20 00 04 Realizar balanço hídrico de 2x2 horas – 08 10 12 16 18 20 22 24 02 06 Manter Cabeceira Elevava 6x6 horas – 08 14 20 02 Observar aceitação da dieta oferecida - M - T- N Observar náusea e vomito - M – T- N Miqueias Teixeira Avelino COREN – SP – 42148 - ENF 7.1.5 NOC Volume de liquido excessivo relacionado a entrada excessiva de liquido, entrada excessiva de sódio evidenciado por alteração na pressão arterial, alteração no padrão respiratório, dispneia, edema, hematócrito diminuído, hemoglobina diminuída, ruídos adventícios respiratórios. Título: Equilíbrio Hídrico (Pagina 573 – NOC pdf) Indicador: hematócritos Manter em 3 x aumentar para 5 em 24 horas (meta). Título: controle de náuseas e vômitos (Pagina 429 – NOC pdf) Indicador: relata náusea, ânsia de vomito e vômitos Manter em 3 x diminuir para 1 em 3 horas (meta) 8. QUESTÃO DO CASO Quais os marcadores bioquímicos que evidenciam a piora da função renal? 27 A Ureia e a Creatina, frequentemente utilizadas a ureia é um importante indicador para avaliar o funcionamento dos rins. A reabsorção tubular da ureia pode ser mais ou menos intensa de acordo com o estado volêmico do paciente aumentando quando houver depleção do volume extracelular, um exemplo disto é na insuficiência cardíaca congestiva e na desidratação. Entre outros marcadores encontra se há creatina sérica, já que elevações nos seus níveis são atualmente um dos sinais mais indicativos de comprometimento de função renal. CASO 3 – DIABETES MELLITUS 9. TEORIA DE ENFERMAGEM A teoria de Virginia Henderson redefine a enfermagem em termos funcionais, incorporando princípios fisiológicos e psicopatológicos. E ele também considerou que isso mudaria de acordo com o tempo. Virginia Henderson afirmou que a enfermagem e um serviço disponível vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. Isso faz muito sentido hoje em dia, porque a equipe de enfermagem sempre fica com o paciente pelo que ele precisa. É uma teoria que define a abordagem da prática de enfermagem, ela procura aumentar a independência do paciente em sua recuperação para acelerar sua melhora. • Coma e beba adequadamente • Respire normalmente • Mobilidade e posturas inadequadas • Dormir e descansar 28 10. DIAGNOSTICO CLINICO 10.1 DEFINIÇÃO DIABETE MELLITUS O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros. O DM é uma síndrome de etiologia múltipla, podendo ser do tipo 1 e tipo 2, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza -se por hiperglicemia crônica com distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas. As consequências do DM a longo prazo incluem danos, disfunção e falência de vários órgãos. Com frequência os sintomas clássicos (perda inexplicada de peso, polidipsia e poliúria) estão ausentes, porém poderá existir hiperglicemia de grau suficiente para causar alterações funcionais ou patológicas por um longo período antes que o diagnóstico seja estabelecido. Antes do surgimento de hiperglicemia mantida, acompanhada do quadro clínico clássico do DM, a síndrome diabética passa por um estágio de distúrbio do metabolismo da glicose, caracterizado por valores glicêmicos situados entre a normalidade e a faixa diabética. 10.2 ETIOLOGIA Uma das principais causas da Diabetes Mellitus, é quando o pâncreas não produz insulina suficiente para as necessidades do corpo, ou na qual o corpo não consegue empregar adequadamente a insulina que produz, atualmente, o que tem levado a doença aparecer também e o aumento de consumo de gorduras e carboidratos ou comida de qualidade ruim (má alimentação) e consequentemente a obesidade. Outro fator que colabora para o aparecimento da enfermidade é a falta de atividade física. 10.3 FISIOPATOLOGIA Diabetes Tipo 1: 29 • Ausência da produção de insulina por causa de destruição auto imune de células β pancreáticas. No diabetes melito tipo1, a produção de insulina está ausente em decorrência da destruição autoimune das células β-pancreáticas, possivelmente desencadeada por exposição ambiental em indivíduos geneticamente suscetíveis. A destruição evolui sub clinicamente ao longo de meses ou anos, até que a massa de células β diminua a ponto de as concentrações de insulina não serem mais adequadas para controlar a glicose no plasma. • Polidipsia • Poliuria • Cansaço e fraqueza • Perda de peso sem razão A patogênese da destruição autoimune das células β envolve interações ainda não completamente compreendidas entre genes de suscetibilidade, autoantígenos e fatores ambientais. Diabetes Tipo 2: • Resistência à insulina No diabetes melito tipo 2, a secreção de insulina é inadequada porque os pacientes desenvolveram resistência à insulina. Resistência hepática à insulina leva à incapacidade de suprimir a produção de glicose hepática, e a resistência dos tecidos periféricos à insulina prejudica a captação da glicose periférica. Essa combinação dá origem à hiperglicemia pós-prandial e em jejum. As principais causas são obesidade e o envelhecimento, não depende de insulina exógena para seu controle ou para prevenção da cetoacidose, porém requer seu uso para correção da hiperglicemia persistente que não responde à dieta apropriada ou a hipoglicemiantes orais. • Visão turva • Fome exagerada • Formigamento nos pés 30 • Infecções frequentes • Má cicatrização de feridas 10.4 AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA O diabetes melito é indicado por sinais poliuria, polidipsia e perda de peso sintomas típicos e confirmado pelamedida da glicose plasmática. Teste Oral de Tolerância a Glicose (TOTG): a tolerância normal a glicose (ausência de diabetes) é feito teste de glicemia em jejum e duas horas após a carga de glicose abaixo de 100 e 140 mg/Dl respectivamente. Hemoglobina glicada: resulta da ligação da hemoglobina (HbA1c) com açucares, traz níveis glicêmicos dos últimos 3 a 4 meses. Glicemia em jejum: serve para medir o nível da glicose na circulação sanguínea do paciente é necessário estar no mínimo 8 horas em jejum. 10.5 TRATAMENTO CLINICO Diabete Mellitus tipo 1: O diabetes tipo 1, as células do pâncreas não conseguem produzir insulina, o que leva ao acúmulo de glicose na circulação. Por isso, a principal forma de tratamento consiste na aplicação de doses de Insulina sintética, diariamente, para que este hormônio faça o seu papel de levar a glicose do sangue para os tecidos do corpo. Existem diferentes tipos de insulina, divididos de acordo com a sua velocidade de ação, que são as de ação lenta, intermediária, rápida ou ultra - rápida. Geralmente combinada entre 2 ou mais tipos de insulina, aplicadas cerca de 1 a 3 vezes por dia, para que a sua ação seja a mais parecida possível com a insulina produzida no organismo. Para o controle da diabetes também é importante verificar a taxa de açúcar no sangue diariamente utilizando as tiras reagente e o glicosímetro. Diabetes Mellitus tipo 2: 31 Costuma ser feito com medicamentos antidiabéticos que podem atuar tanto aumentando a produção de insulina no pâncreas, melhorando a sensibilidade do organismo à insulina, diminuindo a produção de glicose pelo corpo ou mesmo diminuindo a absorção de glicose na alimentação. Alguns dos principais exemplos destes remédios são Metformina, Glibenclamida, Gliclazida, Acarbose, Pioglitazona ou os mais novos como Vildagliptina, Sitagliptina ou Exenatida, por exemplo. A ingestão ou aplicação destes remédios costuma ser feita de 1 a 3 vezes ao dia, a de pender do tipo e da gravidade da doença. 10.6 TRATAMENTO FARMACOLOGICO Medicamento – Classe – Mecanismo de ação • Metformina – biguanidas – Diminui a produção de glicose pelo fígado, e melhora a utilização de glicose pelo corpo. • Glibenclamida, Gliclazida – Sulfonilureais – Estimula e aumenta a produção de insulina pelo pâncreas. • Arcabose – Inibidores da alfa – glicosidade – Diminui a absorção de glicose dos alimentos pelo intestino. • Pioglitazona – Tiazolidinedionas – Melhora a utilização de glicose pelo corpo. A necessidade da combinação de medicamentos, inclusive da Insulina, o que se torna necessário à medida que a doença piora. 10.7 COMPLICAÇÕES Anos de hiperglicemia mal controlada provocam complicações vasculares primárias múltiplas que afetam pequenos vasos (microvasculares) e/ou grandes vasos (macrovasculares). A doença microvascular é subjacente às três manifestações mais comuns e devastadoras do diabetes melito: • Retinopatia – micro - aneurismas nos capilares da retina, causando turvação, descolamento da retina, perda parcial ou total da visão. 32 • Nefropatia - espessamento da membrana basal glomerular, expansão mesangial e esclerose glomerular. Essas alterações causam hipertensão glomerular e declínio progressivo da taxa de filtração glomerular. • Neuropatia - A neuropatia diabética resulta de isquemia dos nervos em decorrência de doença microvascular, efeitos diretos da hiperglicemia sobre os neurônios e alterações metabólicas intracelulares que alteram a função dos nervos. A doença microvascular também pode alterar a cicatrização da pele assim, mesmo pequenas rupturas na integridade da pele podem evoluir para úlceras profundas e se infectar facilmente, sobretudo nos membros inferiores. Complicações macrovasculares Aterosclerose de grandes vasos resulta de hiperinsulinemia, dislipidemias e hiperglicemias características do diabetes melito. • Angina pectoris e infarto agudo do miocárdio • Episódios isquêmicos transitórios e acidentes vasculares cerebrais • Doença arterial periférica 11. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 11.1 INVESTIGAÇÃO Paciente 17a, 48 kg, M, deu entrada no PS: com respiração de Kussmaul e pulso irregular, com O2 em 21% revelava pH=7,05, PA 140/90 mmHg, PCO2 12 mmHg, fc = 118 bpm, PO2 = 108 mmHg FR=40 rpm, HCO3 = 5 mEq/L, BE = - 30 mEq/L, hiperglicemia 800mcg/Dl, apresentando poliúria (aumento do volume urinário),polidipsia (sede aumentada e aumento de ingestão de líquidos), polifagia (apetite aumentado) , com acentuada perda de peso há um mês , fadiga, astenia, apresentando, mucosas desidratadas ++++/++++ , visão borrada, náusea , vômitos e dor abdominal, glicosuria +++, hálito cetônico, quadro de confusão mental com agitação psicomotora e hipopotassemia K+ = 3,3 33 Sistema Agrupamento Comparação Inferência Diagnostica Relação Devido ao diabetes cliente apresentou um quadro de hiperglicemia apresentando com isso sinais e sintomas como polaciuria, polidipsia, polifagia, com acentuada perda de peso a um mês, fadiga, astenia, apresentou mucosas desidratadas. Outros sintomas como visão borradas e vômito, dor abdominal, glicosuria e hálito cetonico são comuns ao paciente - Kussmaul - FR: 40 rpm - PCO2: 12 - HCO3: 5mEq/1 - Ausência de respiração do tipo Kussmaul - Eupneia - FR 12 a 20 rpm - PCO2 35-45 - HCO3 22-26 mEq/l Padrão respiratório ineficaz Troca de gases prejudicada - Pulso Irregular - FC: 118 bpm - PA: 140/90 mmHg - Hipopotassemia - Pulso Regular - FC: 60 a 100 bpm - PAS 90 a 139 mmHg PAD 60 a 89 mmHg - K: 3,5 a 5,5 - Polidipsia - Polifagia - Dor abdominal - Náusea e vômito - Hálito cetonico - Perda de peso - Ausência de náuseas e vômitos - Ausência de dor abdominal, polifagia e polidipsia - Manutenção do peso Náusea com diabetes. Por conta da respiração prejudicada de kussmaul, culminou em um ph 7,05 abaixo dos parâmetros e a PA elevada 140/90mmHg, decorrendo assim com a FC 118 bpm, e valores de resultados de - Poliuria - Glicosuria - Ausência de poliuria e glicosuria Volume líquidos deficiente de 34 - Mucosa desidratada ++++/++++ - Mucosa Hidratada exames séricos arteriais alterados. - Hiperglicemia 800 mg/dl - Glicemia 70 a 100 mg/dl - Confusão mental - Agitação psicomotora - Visão borrada - Ausência de confusão mental - Visão normal 11.2 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 11.2.1 NANDA 1. Troca de gases prejudicada relacionada a serem desenvolvidos evidenciados por confusão, baixo nível de co2, gasometria arterial anormal, padrão respiratório anormal, ph anormal, inquietação perturbação visual, taquicardia. 2. Volume de líquidos deficiente relacionado a ingesta de liquido insuficiente evidenciado por aumento da FC, fraqueza, náusea, mucosas ressecadas, perda súbita de peso e sede. 11.2.2 NIC Troca de Gases Prejudicada • Título: Controle ácido básico (pág. 282 NIC PDF) Atividade: 35 Monitorar as tendências de pH, PaCO2 e HCO3 artérias para verificar o tipo específico de desequilíbrio (p. ex., respiratório ou metabólico) e a presença de mecanismos fisiológicos de compensação (p. ex., a compensação pulmonar ou renal, tampões fisiológicos) Manter via aérea pérvia Monitorar a gasometria arterial e os níveis de eletrólitos séricos e na urina, conforme apropriado • Título: Monitorização Acidobásica (pág. 690 NIC PDF) Atividade: Examinar as tendências no pH sérico, em conjunto com as tendências de PaCO2 e HCO3, para verificar se a acidose ou alcalose está compensada ou não compensada Observar se o nívelde PaCO2 mostra acidose respiratória, alcalose respiratória, ou normalidade Observar se o nível de HCO3 apresenta acidose metabólica, alcalose metabólica, ou normalidade Volume de Líquidos Deficientes • Título: Controle de hipovolemia (pág. 313 NIC PDF) Atividades: Monitorar o estado hemodinâmico, incluindo FC, PA, PAM, PVC, PAP, POAP, DC e IC, se disponíveis Monitorar evidências de desidratação (p. ex., turgor de pele deficiente, preenchimento capilar retardado, pulso fraco/tênue, sede severa, membranas mucosas ressecadas e diminuição da eliminação urinária) 36 11.2.3 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM • Verificar sinais vitais de 4x4 horas 08-12-16-20-00-04 • Realizar balanço hídrico de 2x2 horas 08-10-12-16-18-20-22-2402- 06 • Realizar teste de glicemia capilar 4x4 horas ou sempre que necessário 08-12-16-20-00-04 • Oferecer O2 conforme prescrição medica • Realizar banho 1 vez ao dia • Comunicar e anotar presença de vômitos, evacuação 6x6 horas 08- 14-20-02 Miqueias Teixeira Avelino COREN – SP – 4214 - ENF 11.2.4 NOC • Gravidade da Acidose Metabólica (pág. 664 Noc pdf) Indicador: PH sanguíneo diminuído Manter em 1 x aumentar para 5 em 72 horas • Controle Eletrolítico (pág. 574 Noc pdf) Indicador: Membranas ressecadas Manter em 1 x aumentar para 5 em 24 horas 12. QUESTÃO DO CASO Qual o tipo de diabetes que o paciente apresenta explique sua fisiopatologia? O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue. Causada pela não produção de insulina 37 pelo pâncreas, não tendo insulina para ativar os transportadores da glicose o GLUT4 consequentemente glicose não entra na célula, assim os níveis de glicose ficam aumentado no plasma. 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BUTCHER, Howard K.; DOCHTERMAN, Joanne M.; BULECHECK, Gloria M.; WAGNER, Cheryl M.. NIC: classificação das intervenções de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Gen Grupo Editorial Nacional S.A. / Guanabara Koogan, 2020. 408 p. Tradução Nursing interventions classification. ISBN:978-85-9515-1291 2. MOORHEAD, Sue; JOHNSON, Marion; SWANSON, Elizabeth; MAAS, Meridean L.. NOC: classificação dos resultados de enfermagem. 6. ed. Rio de Janeiro: Gen Grupo Editorial Nacional S.A. / Guanabara Koogan, 2020. 584 p. Tradução Nursing outcomes classification. ISBN:978-85-9515-7385 3. HERDMAN, T. Heather; KAMITSURU, Shigemi. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I: definições e classificações. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018. 462 p. Tradução Regina Machado Garcez. ISBN:978-85-8271-503-1 4. SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G.. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 4 v. (Vl. 2). Tradução de José Eduardo Ferreira Figueiredo. ISBN:85-277-1116-8 5. Romão Junior JE. Doença Renal Crônica: Definição, Epidemiologia e Classificação. Braz. J. Nephrol. 2004;26(acesso 15 abril 2022):1-3. 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DIAGNOSTICO CLINICO 2.1.1 DEFINIÇÃO INSUFICIENCIA CARDIACA 2.1.2 ETIOLOGIA 2.1.3 FISIOPATOLOGIA 2.1.4 AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA DO ICC 2.1.5 TRATAMENTO CLINICO DO ICC 2.1.6 TRATAMENTO CIRURGICO DO ICC 2.1.7 TRATAMENTO FARMACOLOGICO DO ICC 2.2 EDEMA AGUDO DE PULMÃO - EAP 2.2.1 DEFINIÇÃO 2.2.2 ETIOLOGIA 2.2.3 FISIOPATOLOGIA 2.2.4 AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA 2.2.5 TRATAMENTO CLINICO 2.2.6 TRATAMENTO FARMACOLOGICO 2.2.7 COMPLICAÇÕES 2.3 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 2.3.1 DEFINIÇÃO 2.3.2 ETIOLOGIA 2.3.3 FISIOPATOLOGIA 2.3.4 AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA 2.3.5 TRATAMENTO CLINICO CIRURGICO 2.3.6 TRATAMENTO FARMACOLOGICO 2.3.7 COMPLICAÇÕES 3.1 INVESTIGAÇÃO 3.2 DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM 3.2.1 NANDA 3.2.2 NIC 3.2.3 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM 4. QUESTÃO DO CASO 5. TEORIA DE ENFERMAGEM 6. DIAGNOSTICO CLINICO 6.1 DEFINIÇÃO INSUFICIENCIA RENAL 6.1.2 ETIOLOGIA 6.1.3 FISIOPATOLOGIA 6.1.4 AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA 6.1.5 TRATAMENTO CLINICO E CIRURGICO 6.1.6 TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 6.1.7 COMPLICAÇÕES 7. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM SAE 7.1 INVESTIGAÇÃO 7.1 DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM 7.1.2 NANDA 7.1.3 NIC 7.1.4 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM 7.1.5 NOC 8. QUESTÃO DO CASO 9. TEORIA DE ENFERMAGEM 10. DIAGNOSTICO CLINICO 10.1 DEFINIÇÃO DIABETE MELLITUS 10.2 ETIOLOGIA 10.3 FISIOPATOLOGIA 10.4 AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA 10.5 TRATAMENTO CLINICO 10.6 TRATAMENTO FARMACOLOGICO 10.7 COMPLICAÇÕES 11.1 INVESTIGAÇÃO 11.2 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 11.2.1 NANDA 11.2.2 NIC 11.2.3 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM 11.2.4 NOC 12. QUESTÃO DO CASO 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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