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SVD E SVA Anatomia Os sistemas renal e urinário incluem os rins, ureteres, bexiga e uretra. Micção Combinação atividade voluntária e involuntária -Capacidade 300 a 500 ml URINA NORMAL A quantidade dependerá da quantidade de líquido ingerido Coloração normal: amarelo dourado, odor característico A frequência da micção dependerá da quantidade de urina que está sendo produzida. ADULTOS -30 a 50 ml/h /h CRIANÇAS MAIOR DE 1 ANO - 2 ml/kg/h CRIANÇAS MENOR DE 1 ANO - 1 ml/kg/h E A ENFERMAGEM? Observar: cor, odor, quantidade, aparência e frequência. Providenciar comadres e papagaios, se necessário. Manter privacidade quando o paciente estiver no leito. Providenciar cadeira de rodas com assento aberto, se necessário. Auxiliar o paciente enfraquecido ir ao banheiro. PROBLEMAS RELACIONADOS Incontinência urinária Temporária ou permanente -Parcial ou completa Utilizar fraldas, uropen, manter paciente limpo e seco, encaminhar mais ao banheiro e ou oferecer comadres ou papagaio PROBLEMAS RELACIONADOS Retenção urinária Colocar o paciente sentado, se não for contra indicado -Encaminhar o paciente ao banheiro, se não for contra indicado -Deixar água cair de uma torneira -Colocar as mãos do paciente em água morna ou colocar água morna sobre o períneo -Se nenhuma manobra for eficiente realizar a SVA (cateterismo intermitente) SONDAGEM É a introdução de uma sonda ou cateter na bexiga, que pode ser realizada através da uretra ou por via supra- púbica. CONCEITOS SONDAGEM intermitente ou DE ALÍVIO –há retirada da sonda após o esvaziamento vesical (ex. bexiga neurogênica). SONDAGEM DE DEMORA-quando há necessidade de permanência da sonda RISCOS DE ITU Fatores preveníveis Higienização íntima, técnica correta, prevenção de lesões, cuidados com a Sonda e com o sistema de drenagem. Fatores não preveníveis relacionadas ao hospedeiro , flora bacteriana normal, Ph da vagina e da urina, anatomo-funcional, genética, concentração de uréia e ácidos orgânicos, o próprio cateter EXTRALUMINAL Contaminação durante a introdução da sonda vesical, trauma ou escarificação da uretra por pressão do meato, entrada de microrganismos junção entre o cateter e o meato uretral. INTRALUMINAL Desconexão do sistema urinário, refluxo urinário, entrada de microrganismos na junção. INDICAÇÃO PARA SONDAGEM INTERMITENTE Clientes com disfunsão vesico-esfincteriana, degeneração neuromuscular; pesquisa de urina residual; obtenção de amostra esterilizada, pós operatório. Finalidades: Eliminar urina residual, prevenir infecção urinária e lesões, ↓cálculos vesicais e mimetizar o processo normal de micção. SVD- FINALIDADES Aferição de débito urinário drenagem urinária irrigação vesical (coágulos, cálculos) pós-operatório administração de medicamentos INDICAÇÕES Retenção urinária obstrutiva ou funcional (bexiga neurogênica) Certas condições de incontinência urinária Perioperatório Doenças da uretra, bexiga e da próstata Lesões extensas de pelve e de períneo Trauma Avaliação contínua da diurese em clientes gravemente enfermos CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES Rigorosamente asséptica; Uso de solução antisséptica; CALIBRES: ADULTOS– 12, 14, 16 até 24 CRIANÇAS– 6, 8 e 10 RN– 4 Capacidade do balonete é de 10 ml A 20ml Fixação??? O sistema deve sempre se manter abaixo do nível da bexiga Clampear o sistema de drenagem em casos de transporte e desprezar urina (6/6h ou a cd 2/3) Lubrificante é a lidocaína geléia 2% Realizar higiene do meato urinário pelo menos 1x/dia Registro após o procedimento da SVD: Data, horário, sonda e calibre utilizado, volume de insuflação do balão, aspecto e volume da urina QUANDO TROCAR Vazamentos Obstruções Febre de causa desconhecida Desconexão do sistema DIFERENÇAS ENTRE HOMEM E MULHER Técnica de limpeza e assepsia lubrificação e anestesia mensuração do comprimento a ser introduzido Fixação da SV TÉCNICA Bandeja de cateterismo vesical, contendo: campo envoltório, campo protetor, cúpula (cuba redonda), cuba rim (opcional), pinça de assepsia longa, campo fenestrado. Sonda descartável estéril Lubrificante em gel com anestésico (1º uso) Agulha para aspirar (30/08 ou 40/12) Gaze Antisséptico (PVP-I OU CLOREXIDINE) Esparadrapo/fita hipoalérgica Coletor de urina tipo sistema fechado Água destilada estéril (20 ml) Seringa 20 ml (se homem 2 unidades); Luva cirúrgica estéril Biombo e foco auxiliar (se necessário) Revisão do prontuário, verificar indicação; Lavar as mãos, abordagem do paciente; Colocar biombo, fechar a porta; Realizar o exame físico dirigido, com luvas de procedimento (higiene, secreção genital, lesões, edema, hiperemia local, grau de distensão de bexiga, posição e tamanho do meato uretral)- registrar e contatar o médico p/ confirmar procedimento; Realizar higiene perineal- SN; Lavar as mãos; Preparar todo o material; Fixar o saco de lixo próximo ou aproximar lixeira com pedal funcionante; Posicionar o paciente, se mulher em posição ginecológica e homem em decúbito dorsal. Posicionar o foco auxiliar (SN) Abrir a bandeja com técnica asséptica e dispor materiais na bandeja; Calçar luvas estéreis; Testar balonete; Se SVA não é necessário testar balonete; Aspirar água destilada em seringa de 20 ml; Se homem preencher aprox de 8 a 10 ml de lubrificante na seringa de 20ml reserva; Despejar PVP I degermante na cúpula e após o tópico; Fazer anti- assepsia da região intima com PVP- I , gaze e pinça ; sexo fem: com a mão não dominante afastar - grandes e pequenos lábios D e E no sentido ântero-posterior e por fim o meato uretral até o períneo. Sexo masc: afastar o prepúcio e segurar o pênis entre os dedos indicador e médio Colocar o campo fenestrado; Pegar sonda vesical já testada, conectar no sistema coletor fechado; Se homem, realizar jato de lidocaína pelo meato uretral, se mulher não é necessário; Lubrificar a SVD OU SVA; Localizar o meato, e inserir a sonda: Fem – meato urinário em região superior ao canal vaginal e inferior ao clítoris,introduzir até conseguir o fluxo urinário; Masc – posicionar o pênis na vertical e levemente inclinado em direção à cicatriz umbilical, introduzir a sonda com movimentos rotatórios até fluir a urina; Observar o fluxo urinário- sexo fem: Caso não reflua urina após a introdução de 10cm do cateter é possível que esteja no canal vaginal necessitando substituí-lo por outro em decorrência da contaminação. Insuflar balonete com seringa de 20 ml de AD com 10ml (max. 20ml); Tracionar a sonda para de certificar da resistência; Fixar a SVD; Fixar coletor da cama (não grade); LIMPAR PACIENTE; Lavar as mãos; Colocar a data, hora, nome profissional, calibre da sonda no sistema fechado do cateter; Registrar o procedimento em prontuário anotando data e hora do cateterismo, tipo e calibre do cateter, volume de água no balonete, quantidade, coloração e características da urina e reações do cliente. Deixar unidade em ordem bem como o leito; Em caso de SVA após introduzir a sonda vesical de alivio e observar o retorno urinário, colocar saco coletor aberto e massagear região pelvica até o término da drenagem; Quantificar débito; Retirar sonda LIMPAR PACIENTE; Lavar as mãos; Deixar unidade em ordem bem como o leito; Registrar em prontuário o procedimento anotando data e hora do cateterismo, tipo e calibre do cateter, indicação, quantidade, coloração e características da urina, reações do cliente. BALANÇO HÍDRICO MARIANA MENEZES CONCEITO O balanço hídrico é o resultado da quantidade de líquido que entra e sai do corpo humano em um determinado intervalo de tempo, que tem por objetivo monitorar os parâmetros que permitam acompanhar o equilíbrio hídrico do cliente diante do tratamento proposto, dependendo de seu estado patológico, renal ou cardíaco. MATERIAL Impresso próprio. Calculadora s/n. SERVE? Controlar os ganhos e perdas do cliente nas 24 horas. GANHOS: Dietas por: CNG, CNE, ostomias. Ingestão: água, sucos, chás, sopas. Terapia medicamentosa: soros, medicações com diluição, sangue, NPP PERDAS Eliminações: vésico-intestinais (diurese e fezeslíquidas e semi líquidas). Vômitos. Drenagens. Folha de Controles: computar perdas (exemplo: diurese) ou ganhos (exemplo: soro, uma xícara de chá). No final de 24 horas, somar o total de ganhos e perdas e subtrair um do outro. EX. O cliente recebeu 1.200 ml entre dieta e medicações e eliminou 980 ml entre diurese e drenagens. 1.200 ml - 980 ml = 220 ml O Balanço das 24 horas neste caso é positivo, pois o cliente teve mais ganho do que perdas. Anotar o resultado final na folha de Controles, comunicando ao enfermeiro de plantão qualquer alteração. Vamos treinar???
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