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Introdução, definição, tipos de isolamento, tipos de resíduos e gerenciamento de resíduos de saúde
 Prazo para envio: 29/06/22 23:59
Na área da saúde, diversas medidas devem ser tomadas no sentido de proteger o trabalhador de pacientes que tenham doenças infecciosas. Uma dessas medidas é o isolamento, que representa a separação do paciente que esteja durante o período de transmissibilidade de uma doença infecciosa das demais pessoas presentes em um estabelecimento.
O maior perigo reside no fato de que nem toda doença infecciosa é diagnosticada a tempo de evitar o contágio ou resulta, obrigatoriamente, no isolamento do paciente. Dessa forma, é importante que o esteta tenha consciência de que o ambiente de atendimento em uma clínica de estética é um local de grande rotatividade de pacientes que podem, naturalmente, ser portadores de doenças infecciosas (rubéola, tuberculose, dermatoses, etc.) sem que ainda saibam disso.
Uma doença muito comum e que, às vezes, tem diagnóstico tardio é a escabiose, uma parasitose da pele causada por um ácaro cuja penetração deixa lesões em forma de vesículas, pápulas ou pequenos sulcos, nos quais ele deposita seus ovos. As áreas preferenciais da pele onde se visualizam essas lesões são: mãos, punhos (face anterior), axilas (pregas anteriores), região periumbilical, sulco interglúteo e órgãos genitais.
Sabendo disso, você, como esteta, começou a trabalhar em uma nova clínica estética cujos ambiente e outros profissionais podem ser observados na imagem a seguir:
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Diante disso, responda:
1. Embora ainda comum, por que um ambiente como o da imagem não é adequado? Justifique.
2. Conforme as recomendações de precauções para isolamento, qual precaução você considera essencial aplicar na prática profissional estética?
Padrão de resposta esperado
1. Embora muitos estabelecimentos tenham como prática sempre deixar as salas de atendimento higienizadas, trocando, após cada paciente, os instrumentos de trabalho necessários por outros já esterilizados, além de trocar os lençóis e qualquer outro material que possa ter entrado em contato com o paciente anterior, ainda percebem-se, infelizmente, muitos profissionais despreocupados, sem tomar precauções de risco (como os EPIs). Dessa forma, o ambiente visto na imagem é inadequado, porque seus profissionais ignoram que cada paciente que ali entra pode contaminá-los e, consequentemente, colocar em risco os outros pacientes e até mesmo seus amigos e familiares.
2. As precauções padrão devem ser adotadas para todos os pacientes, independentemente da presença comprovada de doenças infecciosas, prevenindo a transmissão de micro-organismos veiculados a sangue ou fluidos corpóreos ou mesmo presentes em lesões. Para esse tipo de precaução, as principais medidas a serem tomadas são a higienização correta das mãos e o uso de luvas. O uso de avental limpo também é necessário para a proteção individual, sempre que houver risco de contaminação com sangue ou líquidos orgânicos, e máscaras e óculos devem ser utilizados durante procedimentos que envolvam riscos de respingos. Estão incluídos, ainda, dentro das precauções padrão, o destino adequado de material perfurocortante, a imunização efetiva dos trabalhadores e os cuidados ambientais, como descarte adequado de resíduos. Além disso, em clínicas de estética, recomendam-se também as precauções de contato, medidas que devem ser tomadas para evitar a transmissão de doenças que envolvem o contato direto pele à pele ou por meio de objetos de uso comum. Os trabalhadores devem utilizar luvas, devendo ser retiradas antes de sair da sala de atendimento. Deve-se também utilizar avental limpo com manga longa, e os artigos e os equipamentos utilizados no atendimento devem ser exclusivos de cada paciente, sendo desinfetados ou esterilizados após seu atendimento. Lembra-se que, para evitar transmissões por contato, é importante manter higienizado todas as superfícies que entraram em contato com os pacientes, como cadeiras, lençóis e macas.

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