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Introducao a virologia

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Hilário Oliveira T29 @hilarioof 
INTRODUÇÃO À VIROLOGIA 
INTRODUÇÃO 
Vírus são definidos com agentes infeciosos 
muito pequenos e filtráveis, além disso, são 
parasitas intracelulares obrigatórios → 
necessitando estar no interior da célula e 
utilizar seu maquinário para reprodução, 
ligando-se através de receptores de 
membrana celular. 
Os vírus apresentam estruturas variadas, os 
tornando específicos. 
DIFERENÇA ENTRE VÍRUS E BACTÉRIAS: 
Vírus tem apenas um tipo de ácido nucleico 
→ embora em algumas literaturas, alguns vírus 
possuem DNA e RNA, com o citomegalovírus. 
Vírus induzem a síntese de estruturas 
especializadas na transferência do ácido 
nucleio viral para outras células. 
Possuem involucro proteico que envolve o 
ácido nucleico. 
Possuem poucas ou mesmo nenhuma enzima 
própria para seu metabolismo (vírus possuem 
ao menos uma enzima segundo o livro). 
ESPECTRO DOS HOSPEDEIROS: 
É a variedade de células hospedeiras que o 
vírus pode infectar → a maioria é capaz de 
infectar tipos específicos de células de uma 
única espécie de hospedeiro. Ex, 
Bacteriófagos ou fagos → infectam bactérias. 
A partir do espectro do hospedeiro é 
determinada a exigência viral (seu ambiente 
favorável para se multiplicar) → vai depender 
da disponibilidade de fatores celulares do 
hospedeiro necessários para a multiplicação 
viral. 
TAMANHO: 
O vírus é muito pequeno, sendo bem menor 
que um eritrócito. 
ESTRUTURA: 
Viron: é uma partícula viral completa e 
infecciosa. É composto por um ácido nucleico 
envolto por uma cobertura de proteína → que 
causa diferenças nesta estrutura → fazendo a 
classificação viral pela classificação destas 
proteínas. 
Possui DNA ou RNA → são de fita simples ou 
dupla → são lineares, circulares ou 
segmentados. 
Envelope: camada que recobre o capsídeo, 
sendo formado por lipídeos, proteínas e 
carboidratos. Obs. Vírus podem também ser 
envelopados ou não envelopados. → o 
envelope pode ou não apresentar espículas. 
A função do envelope é de identificação dos 
vírus. Envolvido na capacidade de agregar 
eritrócitos → vírus da gripe. 
Vírus não envelopado → tem se o material 
genético coberto pelo capsídeo, mas o 
capsídeo não é recoberto por um envelope. 
Capsídeo: é um envoltório proteico que 
protege o vírus → composto por um único ou 
vários tipos de proteínas → estas proteínas são 
denominadas de capsômeros. 
Espiculas são proteínas na parede do vírus→ 
estas mudam na mutação viral. 
Vírus helicoidais: seu capsídeo é cilíndrico, 
oco com estrutura helicoidal, sendo rígidos ou 
flexíveis. Ex. vírus da raiva e febre 
hemorrágica. 
Vírus poliédricos: tem forma de icosaedro, 
com 20 faces triangulares. Ex. adenovírus. 
Vírus envelopados podem ser helicoidais, mas 
também poliédricos. 
Hilário Oliveira T29 @hilarioof 
Vírus complexos: possuem estruturas 
complicadas → Ex. bacteriófagos. 
Possuem capsídeos com estruturas adicionais 
aderidas. Seu capsídeo é poliédrico e contém 
o genoma. Contem fibras da cauda, placa e 
pino. Sua bainha é helicoidal. 
Poxivírus são outro tipo e vírus complexos, mas 
estes não possuem capsídeos. 
ISOLAMENTO, CULTIVO E 
IDENTIFICAÇÃO: 
Seu isolamento, cultivo e identificação são 
dificultados. 
Em animais vivos tem-se dificuldade em 
encontrar vírus → alguns vírus não se 
multiplicam em animais e outros não causam 
sintomas. 
Em ovos embrionados é feita uma análise da 
presença de vírus a partir de vários locais de 
inoculação (ex. saco vitelino, cavidade 
amniótica ou alantoide). 
Em culturas de células também é dificultada 
o cultivo de vírus → pelo seu tempo de vida. 
As células de linhagens contínuas são um 
exemplo das mais utilizadas para cultivo. 
Efeito citopático dos vírus → são as alterações 
degenerativas que os vírus causam nas 
células normais. (Ex. presença de vários 
núcleos infestadas por vírus em células 
cervicais humanas). 
MULTIPLICAÇÃO VIRAL: 
(FOCAR) 
Para que o vírus se multiplique, o mesmo 
necessita invadir a célula hospedeira e 
assumir o comando de sua maquinaria 
metabólica. 
O ciclo de multiplicação da bactéria é 
dividido em ciclo lítico ou ciclo lisogênico. 
Ciclo lítico: 
Adsorção – ligação de um sítio de adsorção 
no vírus (fibras na extremidade da cauda) ao 
sítio o receptor na parede da célula 
bacteriana. 
Penetração – os bacteriófagos injetam o seu 
material genético na bactéria. Nesta fase há 
a presença da enzima lisozima (ajuda o vírus 
a destruir uma porção da parede celular 
bacteriana). O DNA do bacteriófago entra 
totalmente na bactéria (o capsídeo não 
entra). 
Biossíntese – é feita uma síntese de material 
genético e proteínas virais → são feitas cópias 
do seu DNA (enzimas e nucleotídeos a partir 
das células do hospedeiro) e ribossomos, 
enzimas e aminoácidos ajudam a produzir 
proteínas virais. 
Período de eclipse – virions completos e 
infectivos ainda não estão formados. 
Maturação – vírus completos e formados. Tem 
se cabeças, caudas... montadas 
separadamente. 
Liberação – virions são liberados da célula 
hospedeira. A lisozima lisa a parede 
bacteriana e os bacteriófagos são liberados e 
infectam outras células. 
Ciclo lisogênico → ao penetrar na célula o 
DNA linear se torna circular → recombinação 
e se insere ao DNA da bactéria → o DNA do 
fago inserido se chama profago. 
MULTIPLICAÇÃO DE VÍRUS ANIMAIS: 
OBS. Na multiplicação de vírus animais o 
capsídeo entra. 
Focar na tabela → saber identificar as 
diferenças entre as multiplicações na bactéria 
e no animal. 
VÍRUS X CÂNCER: 
Existem vírus oncogenes, ou seja, que podem 
promover o câncer. 
Hilário Oliveira T29 @hilarioof 
 
VÍRUS LATENTES E PERSISTENTES: 
Existem infecções virais latentes e persistentes; 
Existem infecções que podem estar 
adormecidas ou que nunca se manifestem, 
isso é uma forma de latência. Ex. vírus da 
herpes. 
Exemplos:

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