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AVA2 HIGIENE QUALIDADE DO TRABALHO

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
HIGIENE, SEGURANÇA E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
FLÁVIA CAROLINA DE SOUSA GOMES
MAT: 20203300416
PROF: RAFAEL OLIVEIRA DA MOTA
UVA
RIO DE JANEIRO
2022
FLAVIA CAROLINA DE SOUSA GOMES
HIGIENE, SEGURANÇA E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
ESTRESSE OCUPACIONAL
Dissertação desenvolvida para o curso de
Recurso Humanos como trabalho avaliativo da 
disciplina de “Higiene, Segurança e 
Qualidade de Vida no Trabalho” com o professor
Rafael Oliveira Mota.
UVA
RIO DE JANEIRO
2022
ESTRESSE OCUPACIONAL
O estresse ocupacional é o conjunto de perturbações que caracterizam o desequilíbrio físico e psíquico e que ocorrem no ambiente de trabalho,
compreende-se por estresse um conjunto de perturbações ou instabilidade psíquica e orgânica provocadas por diversos estímulos que vão desde a condição climática até as emoções e condições de trabalho. Na base da compreensão do conceito de estresse está o desequilíbrio, no caso, na relação entre trabalhador e ocupação. Entende-se, então, estresse ocupacional como um quadro de respostas às estimulações físicas e emocionais decorrente das exigências do ambiente de trabalho, das capacidades exigidas para realizá-lo e das condições do trabalhador. Em alguns casos, o estresse ocupacional não tratado pode gerar a síndrome de Burnout, caracterizada pelo esgotamento físico e psíquico em decorrência do trabalho com vimos no fórum de avaliação.
Existem muitos estímulos que podem desencadear o estresse, entre eles, estar exposto a condições como falta de recursos materiais, exigência física e psíquica superior ao que corresponde à função, ambientes de trabalho com problemas de relacionamento interpessoal ou que não garantam a saúde, o bem-estar e a segurança do trabalhador.
O ISSL é composto de quatro partes, alerta, resistência, quase–exaustão e exaustão. Essa divisão tem base nos princípios de Selye (1965), quanto às fases do processo de stress.
O termo foi mencionado pela primeira vez na área da saúde em 1925, por Selye, um estudante de medicina que analisou respostas normais e patológicas dos pacientes atendidos nos ambulatórios. Após realizar muitos estudos experimentais, denominou de "Síndrome de Adaptação Geral" a somatória das reações corporais resultantes da exposição às fontes de stress (Selye, 1965).
· Fase de alerta: É uma fase relativamente rápida que ocorre logo após o estímulo dos fatores estressores. Ao perceber esse estímulo, o corpo prepara uma resposta, a qual não será mantida por muito tempo. Nessa fase, há a participação do sistema nervoso simpático.
· Fase de resistência: nessa fase, o corpo tenta manter-se em equilíbrio, e as manifestações agudas desaparecem. Nesse ponto, surgem sinais de desgaste, e o organismo torna-se mais suscetível a doenças e outros problemas mentais, físicos e emocionais.
· Fase de exaustão: é quando todos os sintomas estão mais intensos. Nesse momento, são observadas as dificuldades para dormir, o isolamento social, queda de cabelo, problemas sexuais e irritabilidade
FORMAS DE TRATAMENTO
Sempre que se trata de uma condição que não envolve apenas o adoecimento do indivíduo, mas a problemática de seu ambiente de trabalho e de suas atribuições, recomenda-se que as intervenções sejam feitas em três níveis diferentes: no nível primário, deve-se buscar reduzir os estímulos estressores (ou seja os fatores externos), modificando o quanto for possível o ambiente de trabalho, buscando definir ocupações e direitos de cada trabalhador, como seus horários e funções. Já nesse nível, pode-se pensar em formas de acompanhamento psicológico, a partir do qual o sujeito pode ressignificar sua relação com o trabalho.
Em um segundo nível de atuação, deve-se buscar melhorar a resposta dos sujeitos ao ambiente de trabalho, com foco nos eventos estressores. Nesse sentido, as intervenções psicoterapêuticas buscam a compreensão e transformação da relação do sujeito com os estressores. Uma das formas comuns de atuação nesse sentido são as dinâmicas de grupo, as técnicas de relaxamento, meditação, acupuntura, psicoterapia etc. Vale ressaltar que, como são técnicas utilizadas quando o estresse ocupacional já está instalado, podem ser menos eficazes que as transformações sugeridas primariamente, isso porque não trabalham na fonte de estresse, mas sim em seus efeitos.
Por último está a atenção aos indivíduos acometidos da condição de estresse ocupacional que sofrem com os sintomas do desequilíbrio, essa forma de atenção deve estar focada em reequilibrar o funcionamento físico e psicológico através da ação de equipes multidisciplinares, com terapeutas ocupacionais, psicólogos, médicos etc., que precisam constantemente destruir as barreiras do preconceito para adentrar o terreno das empresas, tornando-se possibilidade de aliança entre trabalho e saúde mental.
REFERÊNCIAS:
SELYE, Hans, livro “Stress a tensão da vida” Ibrasa; 1ª edição publicado em 1965.
A MENTE, É maravilhosa, Artigo “Estresse ocupacional: tratamentos e chaves para melhorar”. Link https://amenteemaravilhosa.com.br/estresse-ocupacional-tratamento/ acessado em 01/04/2022 ás 12:50. 
REVISTA, Brasileira de Medicina, Artigo “Estresse ocupacional: causas e consequências”. Link https://www.rbmt.org.br/details/122/pt-BR acessado em 01/04/2022 ás 13:18

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