Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Disciplina: Probabilidade e Estatística Prof.: João Marcos Pereira Semestre: 2022-1 Atividade Supervisionada INTRODUÇÃO É compreensível que a pandemia do Coronavírus (Covid-19), evento sem precedente na história mundial, este que gerou efeitos expressivos, sobre todos os setores da sociedade. No meio econômico e, em particular, no mercado de trabalho, a perspectiva global obteve uma forte recessão, resultante da considerável retração da demanda e da oferta de trabalho. De um lado, o curto horário de funcionamento de diversas atividades econômicas, afetando assim, de forma adversa o consumo e leva à grande queda da produção de bens e serviços – e, consequentemente, da demanda por trabalho. Por outro, as medidas de distanciamento social, além do temor de as pessoas irem às ruas e contraírem o vírus Sars-Cov-2, causaram a retração expressiva da oferta de trabalho. Mas, o problema social do desemprego não existe somente por conta da quarentena, desde sempre, tanto no Brasil, quanto no mundo sempre existiram pessoas desempregadas, seja por falta de preparo para o mercado de trabalho, quanto para a grande concorrência que há para poucas vagas de trabalho. Conforme Nogami (2012), o desemprego friccional é ocorre devido aos trabalhadores desempregados não conhecem as reais ofertas de trabalho, e os empregadores não tem a informação da existência de mão de obra disponível, ou seja, é o mau alinhamento entre a oferta e a demanda. Já o desemprego sazonal, acontece em função da sazonalidade de certos tipos de atividade econômica, como a agricultura e o turismo, e que acabam ocasionando em variações na demanda de trabalho em certas épocas do ano. O desemprego cíclico, comunalmente como desemprego involuntário, resulta de uma recessão econômica, um déficit nos gastos da economia, onde se encurta a demanda por bens e serviços e reduz a produção. E por último, o desemprego, ocasionado por mudanças tecnológicas na economia, que resultam da substituição da mão de obra por maquinários, afim de reduzir custos como, por exemplo o salário. DESENVOLVIMENTO Ao fazer o levantamento da taxa de desocupação de 2021 pela média móvel trimestral, se tem o resultado abaixo. Taxa de Desocupação em 2021 Trimestre Móvel Taxa 1º Trimestre 14,9% 2º Trimestre 14,2 % 3º Trimestre 12,6% 4º Trimestre 11,1% Fonte: IBGE Tais dados podem ser considerados por boa parte da população como algo preocupante. Devido a tal, preocupação, é relevante compreender os motivos pelos quais uma população tem esta problemática que é o desemprego na sociedade. Levando como base os anos anteriores a 2020 (até porque, o desemprego de 2020 foi devido à crise que do coronavírus), os motivos que contribuem a falta de emprego no Brasil são: • Diminuição extrema de aplicações financeiras em setores pontuais da economia, como o de serviços e indústria; • fraqueza no poder de compra do brasileiro, consequentemente obriga-o a consumir menos e reduzir a circulação de dinheiro no país; • a troca de mão de obra por máquinas; • baixa capacitação do proletariado, o que se torna um agravo, afinal, quando os habitantes não têm acesso a uma educação pública de qualidade. As consequências do desemprego no Brasil, tem impactos são cruéis tanto socialmente quanto economicamente. Pode ser viso como um efeito dominó. Exemplo: • crescimento nos índices de criminalidade; • consequentemente eleva-se a violência urbana; • aumento do número da população abaixo da linha da miséria no país; https://www.stoodi.com.br/blog/2019/09/19/crise-economica-no-brasil/ • gerar e intensificar os subempregos e/ou a “uberização1” do trabalho, os quais são caracterizados pela exploração (quase escravidão) da população; • piora da saúde (e também a possível superlotação da rede pública de saúde) em geral da população, com o avanço de casos de depressão e ansiedade devido aos sentimentos de frustração. É fundamental ressaltar que essa percentagem representa o número de pessoas que estão em busca de uma ocupação em relação a toda população classificada como economicamente ativa. A criação de políticas públicas voltadas para esta questão, afinal se impostos são pagos, estes devem ter o devido retorno á população, sem dúvidas, é um fator necessário para a melhoria da qualidade de vida da população em geral. Afinal, quando se tem uma população empregada, em uma sociedade capitalista, se soluciona boa parte de todo uma cadeia dê problemas que estão ligados ao desemprego. Como os exemplos citados já citados. Muito se fala de que a educação é a base de tudo, mas se a população estuda e não consegue o emprego para tal área e acaba caindo na (já mencionada) “Uberização”, de nada adianta investir tempo e dinheiro na mesma. 1 O próprio nome varia da empresa Uber, na qual os motoristas possuem essa liberdade e atuam de acordo com a demanda dos clientes, se aceitarem a corrida (ou o trabalho). O modelo é visto como uma forma mais eficiente de atuação, não se restringe a quem trabalha com aplicativos. CONCLUSÃO Provavelmente, um dos maiores problemas sociais que o Brasil enfrenta nos dias atuais é o desemprego. Afim de superar essa crise econômica, advindo de diversos fatores que o País tem enfrentado, que, todavia, foi agravada pela Pandemia do Corona Vírus, o Brasil vai sim, precisar realizar os devidos investimentos e melhorando, principalmente, em três pontos que ele falhou: cresceu pouco, não investiu na educação e sua legislação (consideravelmente) péssima. Tal investimento é necessário para o Brasil melhorar suas taxas de desemprego e informalidade. Afinal de contas, quem paga por tal desemprego é toda a população, por meio de aumento de impostos, até porque, existe a necessidade de cobrir as despesas com auxílios, seguro desemprego, e entre outras despesas geradas pelas pessoas que estão desempregadas e sem condições de arcar com as suas necessidades básicas. REFERÊNCIAS Brasil, IBGE. 2022 – Desemprego- Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.php/>. Acesso em: 9 jun. 2022. COSTA, J. S.; BARBOSA, A. L. N. DE H.; HECKSHER, M. DESIGUALDADES NO MERCADO DE TRABALHO E PANDEMIA DA COVID-19. Boletim Mercado de Trabalho - Conjuntura e Análise, n. 71, p. 1–12, 2021. GRIESINGER, Denise -Taxa de desemprego recua para 11,2% em janeiro, diz IBGE. Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2022- 03/taxa-de-desemprego-recua-para-112-em-janeiro-diz-ibge/>. Acesso em: 9 jun. 2022. REDAÇÃO - O que é a uberização do trabalho? – 2021. Disponível em: <https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/o-que-e-a-uberizacao-do- trabalho/>. Acesso em: 9 jun. 2022. STOODI- Desemprego no Brasil: Descubra o que é, causas e mais! Disponível em: <https://www.stoodi.com.br/blog/atualidades/desemprego-no-brasil/>. Acesso em: 9 jun. 2022. SOBRAL, Bruna. 2021 - O CENÁRIO DO DESEMPREGO NO BRASIL E RELATOS SOBRE CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS ADICIONAIS EM TEMPOS DE PANDEMIA - Ufpb.br. < https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/20892/1/BLSS24082021.pdf />. Acessado em: 9 de junho de 2022 NOGAMI, O. Economia. Curitiba: Editora IESDE, 2012. E-book.
Compartilhar