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APOSTILA ATUALIZADA

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PMES/CBMES
PORTUGUÊS, MATEMÁTICA, RACIOCÍNIO LÓGICO,
GEOGRAFIA E HISTÓRIA
APOSTILA 
PREPARATORIOJC.COM.BR
PREPARATÓRIO
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_________________________________ÍNDICE__________________________________ 
 
 
Língua Portuguesa: 
1- Compreensão, interpretação e inferências de textos. ................................................................. 1 
2- Tipologia e Gêneros textuais. ........................................................................................................... 1 
3- Variação Linguística. .......................................................................................................................... 4 
4- O processo de comunicação e as funções da linguagem. ............................................................ 4 
5- Fonética e Fonologia: som e fonema, encontros vocálicos e consonantais e dígrafos. ............ 12 
6- Relações semântico-lexicais, como conotação e denotação, metáfora, metonímia, 
antonímia, sinonímia, hiperonímia, hiponímia, reiteração, comparação, redundância e outras. 
.................................................................................................................................................................. 
 
 
 16 
7- Formação de palavras, Norma ortográfica. ................................................................................... 24 
8- Morfossintaxe das classes de palavras: substantivo, adjetivo, artigo, pronome, advérbio, 
preposição, conjunção, interjeição, numerais e os seus respectivos empregos............................ 
 
28 
9- Verbo. .................................................................................................................................................. 36 
10- Colocação dos Pronomes Átonos................................................................................................... 44 
11- Sintaxe: relações sintático-semânticas estabelecidas entre orações, períodos ou 
parágrafos (período simples e período composto por coordenação e subordinação). 
................................................................................................................................................................... 
 
50
 
12- Concordância verbal e nominal. .................................................................................................... 61 
13- Regência nominal e verbal, crase. ................................................................................................. 70 
14- Pontuação. ....................................................................................................................................... 99 
15- Funções do “que” e do “se”........................................................................................................... 106 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
1. Estruturas lógicas. ......................................................................................................................... 110 
2. Lógica de argumentação. .............................................................................................................. 113 
3. Diagramas lógicos. ........................................................................................................................ 113 
 
MATEMÁTICA 
1. Regra de Três Simples e Composta .............................................................................................. 119 
2. Porcentagem .................................................................................................................................. 122 
3. Juros Simples e composto.............................................................................................................. 124 
4. Equações de 1º e 2º graus ................................................................................................................. 128 
5. Teoria de conjuntos: conjuntos numéricos, números naturais, inteiros, racionais e reais........ 134 
6. Geometria espacial . ........................................................................................................................... 136 
7. Geometria de sólidos.......................................................................................................................... 136 
8. Matrizes e Determinantes. .............................................................................................................. 139 
9. Sistemas Lineares. ........................................................................................................................... 142 
10. Análise Combinatória . ..................................................................................................................... 145 
11. Inequações do 1º e do 2º grau. ...................................................................................................... 149 
12. Relações, Funções do 1º grau e do 2º grau e sua representação gráfica................................... 151 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Geografia Geral, Brasil e do Espírito Santo: 
1. A relação entre movimentos da Terra e a organização do espaço geográfico. ......................... 155 
2. As paisagens mundiais. ................................................................................................................... 161 
3. A dinâmica da Litosfera. .................................................................................................................. 163 
4. Continentes e oceanos. ................................................................................................................... 163 
5. Relevo terrestre. Minerais e rochas. .............................................................................................. 165 
6. Solos: práticas de manejo e conservação. ..................................................................................... 167 
7. Regiões brasileiras, marcas do Brasil em todos os cantos. .......................................................... 172 
8. Regiões do Espírito Santo. ................................................................................................................ 177 
9. A dinâmica relação entre os componentes das regiões. ............................................................. 178 
10. Regiões mundiais: geopolíticas, econômicas, Biomas e domínios morfoclimáticos. ............. 195 
11. A dinâmica da atmosfera: elementos e fatores, classificação e tipos de clima. ...................... 195 
12. Fenômenos da natureza: alterações antrópicas e implicações em sua dinâmica global-
local e local-global. ................................................................................................................................ 
 
196 
13. A dinâmica da hidrosfera: água no planeta. ................................................................................ 205 
14. Bacias hidrográficas , rios, lagos. ................................................................................................... 210 
15. Águas oceânicas............................................................................................................................... 210 
 
História do Brasil e do Espírito Santo: 
1. A sociedade colonial: economia, cultura, trabalho escravo, os bandeirantes e os jesuítas. .... 213 
2. A independência e o nascimento do Estado brasileiro. ................................................................ 231 
3. A organização do Estado monárquico . ........................................................................................... 231 
4. Aorganização política e econômica do Estado republicano. ....................................................... 239 
5. A Primeira Guerra Mundial e seus efeitos no Brasil. ..................................................................... 243 
6. A revolução de 1930. ......................................................................................................................... 247 
7. O Período Vargas. .............................................................................................................................. 247 
8. A Segunda Guerra Mundial e os seus efeitos no Brasil................................................................. 254 
9. Os governos democráticos, os governos militares e a Nova República. ...........................................
 
265
 
10.
 
História
 
do
 
Estado
 
do
 
Espírito
 
Santo:
 
colonização ,
 
povoamento ,
 
sociedade
 
e
 
indústrias.....
 
270
 
11.
 
A
 
cultura
 
do
 
Brasil
 
Republicano:
 
arte
 
e
 
literatura.
 
.......................................................................
 
 
275
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A
 
compreensão
 
é
 
quando
 
você
 
entende
 
o
 
que
 
o
 
texto
 
diz
 
de
 
forma
 
explícita ,
 
aquilo
 
que
 
está
 
na
 
superfície
 
do
 
texto.
 
A
 
interpretação
 
é
 
quando
 
você
 
entende
 
o
 
que
 
está
 
implícito ,nas
 
entrelinhas ,
 
aquilo
 
que
 
está
 
de
 
modo
 
mais
 
profundo
 
no
 
texto
 
ou
 
que
 
faça
 
com
 
que
 
você
 
realize
 
inferências.
 
BIZU:
 
1o
 
Leia
 
as
 
questões
 
superficialmente.
 
2o
 
Leia
 
o
 
texto
 
já
 
marcando
 
as
 
partes
 
que
 
aparentemente
 
respondam
 
as
 
questões.
 
 
3o
 
Responda
 
as
 
questões
 
indo
 
nas
 
partes,
 
voltando
 
ao
 
texto
 
se
 
necessário.
 
 
 
Dicas Matadoras
 
Palavra Chave:
 
Centro da atenção no parágrafo.
 
Ideia chave:
 
Síntese do parágrafo. 
 
Ponto de vista do autor:
 
DO AUTOR, não o seu!
 
 
Tipos de Linguagem 
• Linguagem Verbal é aquela que utiliza somente 
palavras. Ela pode ser escrita ou oral. 
• Linguagem não-verbal é aquela que utiliza somente 
imagens,fotos, gestos... não há presença de nenhuma 
palavra. 
• Linguagem Mista (ou híbrida) é aquele que utiliza 
tanto as palavras quanto as imagens. Ou seja, é a 
junção da linguagem verbal com a não-verbal. 
 
 
Existem cinco tipos clássicos que aparecem 
em provas: descritivo, injuntivo, expositivo (ou 
dissertativo-expositivo) dissertativo e narrativo. 
Vejamos alguns
 
exemplos e as principais 
características de cada um deles.
 
Tipo textual descritivo
 
A descrição é uma modalidade de composição 
textual cujo
 
objetivo é fazer um retrato por escrito
 
(ou 
não) de um lugar, uma
 
pessoa, um animal, um 
pensamento, um sentimento, um objeto,
 
um 
movimento etc.
 
Características principais:
 
• Presença de adjetivos ou assemelhados. 
 
• Podem estar presentes em outros tipos textuais.
 
Exemplo:
 
Era uma casa muito engraçada
 
Não tinha teto, não tinha nada
 
Ninguém podia entrar nela, não
 
Porque na casa não tinha chão
 
Ninguém podia dormir na rede
 
Porque na casa não tinha parede
 
Ninguém podia fazer pipi
 
Porque penico não tinha ali
 
Mas era feita com muito esmero
 
Na rua dos bobos, número zero
 
(Vinícius de Moraes)
 
 
Tipo textual injuntivo 
A injunção indica como realizar uma ação, 
aconselha, impõe,instrui o interlocutor. Chamado 
também de texto instrucional, o tipo de texto injuntivo 
é utilizado para predizer acontecimentos e 
comportamentos, nas leis jurídicas. 
 
PORTUGUÊS
Compreensão ,
 
interpretação
 
e
 
inferências
 
de
 
textos
Tipologia e Gêneros textuais
1
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Características principais: 
• Normalmente apresenta frases curtas e objetivas, 
com verbos de comando, com tom imperativo; há 
também o uso do futuro do presente (10 
mandamentos bíblicos e leis diversas). 
Exemplo: 
Impedidos do Alistamento Eleitoral (art. 5º do Código 
Eleitoral) 
– Não podem alistar-se eleitores: os que não saibam 
exprimir-se na língua nacional, e os que estejam 
privados, temporária ou definitivamente dos direitos 
políticos. Os militares são alistáveis, desde que oficiais, 
aspirantes a oficiais, guardas-marinha, subtenentes ou 
suboficiais, sargentos ou alunos das escolas militares 
de ensino superior para formação de oficiais. 
 
Tipo textual expositivo 
A dissertação é o ato de apresentar ideias, 
desenvolver raciocínio, analisar contextos, dados e 
fatos, por meio de exposição, discussão, 
argumentação e defesa do que pensamos. A 
dissertação pode ser expositiva ou argumentativa. 
A dissertação-expositiva é caracterizada por 
esclarecer um assunto de maneira atemporal, com o 
objetivo de explicá-lo de maneira clara, sem intenção 
de convencer o leitor ou criar debate. 
Características principais: 
• Apresenta introdução, desenvolvimento e 
conclusão. 
• O objetivo não é persuadir, mas meramente 
explicar, informar. 
• Normalmente a marca da dissertação é o verbo no 
presente. 
• Amplia-se a ideia central, mas sem subjetividade ou 
defesa de ponto de vista. 
• Apresenta linguagem clara e imparcial. 
Exemplo: 
O texto dissertativo consiste na ampliação, na 
discussão, no questionamento, na reflexão, na 
polemização, no debate, na expressão de um ponto de 
vista, na explicação a respeito de um determinado 
tema.Existem dois tipos de dissertação bem 
conhecidos: a dissertação expositiva (ou informativa) 
e a argumentativa (ou opinativa). Portanto, pode-se 
dissertar simplesmente explicando um assunto, 
imparcialmente, ou discutindo-o, parcialmente. 
 
Tipo textual dissertativo-argumentativo 
Este tipo de texto — muito frequente nas 
provas de concursos— apresenta posicionamentos 
pessoais e exposição de ideias apresentadas de forma 
lógica. Com razoável grau de objetividade, clareza, 
respeito pelo registro formal da língua e coerência, seu 
intuito é a defesa de um ponto de vista que convença 
o interlocutor (leitor ou ouvinte). 
Características principais: 
• Presença de estrutura básica (introdução, 
desenvolvimento e conclusão): ideia principal do texto 
(tese); argumentos (estratégias argumentativas: 
causa-efeito, dados estatísticos, testemunho de 
autoridade, citações, confronto, comparação, fato, 
exemplo, enumeração...); conclusão (síntese dos 
pontos principais com sugestão/solução). 
• Utiliza verbos na 1ª pessoa (normalmente nas 
argumentações informais) e na 3ª pessoa do presente 
do indicativo (normalmente nas argumentações 
formais) para imprimir uma atemporalidade e um 
caráter de verdade ao que está sendo dito. 
• Privilegiam-se as estruturas impessoais, com certas 
modalizações discursivas (indicando noções de 
possibilidade, certeza ou probabilidade) em vez de 
juízos de valor ou sentimentos exaltados. 
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• Há um cuidado com a progressão temática, isto é, 
com o desenvolvimento coerente da ideia principal, 
evitando-se rodeios. 
Exemplo: 
A maioria dos problemas existentes em um país em 
desenvolvimento,como o nosso, podem ser resolvidos 
com uma eficiente administração política (tese), 
porque a força governamental certamente se 
sobrepõe a poderes paralelos, os quais – por 
negligência de nossos representantes – vêm 
aterrorizando as grandes metrópoles. Isso ficou claro 
no confronto entre a força militar do RJ e os 
traficantes, o que comprovou uma verdade simples: se 
for do desejo dos políticos uma mudança radical 
visando o bem-estar da população,isso é plenamente 
possível (estratégia argumentativa: fato--exemplo). É 
importante salientar, portanto, que não devemos ficar 
de mãos atadas à espera de uma atitude do governo 
só quando o caos se estabelece; o povo tem e sempre 
terá de colaborar com uma cobrança efetiva 
(conclusão). 
 
Tipo textual narrativo 
O texto narrativo é uma modalidade textual em que se 
conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num 
determinado tempo e lugar,envolvendo certos 
personagens. Toda narração tem um enredo, 
personagens, tempo, espaço e narrador (ou foco 
narrativo). 
Características principais: 
• O tempo verbal predominante é o passado. 
• Presença de muitos verbos e advérbios. 
• Normalmente, nos concursos públicos, o texto 
aparece em prosa, não em verso. 
Exemplo: 
Solidão 
João era solteiro, vivia só e era feliz. Na verdade, a 
solidão era o que o tornava assim. Conheceu Maria, 
também solteira, só e feliz. Tão iguais, a afinidade logo 
se transforma em paixão. Casam-se. Dura poucas 
semanas. Não havia mesmo como dar certo: ao se 
unirem, um tirou do outro a essência da felicidade. 
 
GÊNEROS TEXTUAIS 
Os gêneros apresentam maior diversidade e 
exercem funções sociais específicas, próprias do dia a 
dia. Ademais, são passíveis de modificações ao longo 
do tempo, mesmo que preservando características 
preponderantes. Vejamos, agora, uma tabela que 
apresenta alguns gêneros textuais classificados com os 
tipos textuais que neles predominam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sintetizando: os tipos textuais são fixos, finitos e 
tratam da forma como o texto se apresenta. Os 
gêneros textuais são fluidos, infinitos e mudam de 
acordo com a demanda social. 
 
EXEMPLOS DE GÊNEROS COBRADOS EM PROVA 
Gêneros Discursivos 
Romance: descrição longa de ações e sentimentos de 
personagens fictícios, podendo ser de comparação 
com a realidade ou totalmente irreal. A diferença 
principal entre um romance e uma novela é a extensão 
do texto, ou seja, o romance é mais longo. No romance 
nós temos uma história central e várias histórias 
secundárias. 
Conto: obra de ficção onde é criado seres e locais 
totalmente imaginário. Com linguagem linear e curta, 
envolve poucas personagens, que geralmente se 
movimentam em torno de uma única ação, dada em 
um só espaço, eixo temático e conflito. Suas ações 
encaminham-se diretamente para um desfecho. 
Novela: muito parecida com o conto e o romance, 
diferenciado por sua extensão. Ela fica entre o conto e 
o romance, e tem a história principal, mas também 
tem várias histórias secundárias. O tempo na novela é 
baseada no calendário. O tempo e local são definidos 
pelas histórias dos personagens. A história (enredo) 
tem um ritmo mais acelerado do que a do romance 
por ter um texto mais curto. 
Crônica: texto que narra o cotidiano das pessoas, 
situações que nós mesmos já vivemos e normalmente 
é utilizado a ironia para mostrar um outro lado da 
mesma história. Na crônica o tempo não é relevante e 
quando é citado, geralmente são pequenos intervalos 
como horas ou mesmo minutos. 
Poesia: apresenta um trabalho voltado para o estudo 
da linguagem, fazendo-o de maneira particular, 
refletindo o momento, a vida dos homens através de 
figuras que possibilitam a criação de imagens. 
Editorial: texto dissertativo argumentativo onde 
expressa a opinião do editor através de argumentos e 
fatos sobre um assunto que está sendo muito 
comentado (polêmico). Sua intenção é convencer o 
leitor a concordar com ele. 
Entrevista: texto expositivo e é marcado pela conversa 
de um entrevistador e um entrevistado para a 
obtenção de informações.Tem como principal 
característica transmitir a opinião de pessoas de 
destaque sobre algum assunto de interesse. 
Cantiga de roda: gênero empírico, que na escola se 
materializa em uma concretude da realidade. A 
cantiga de roda permite as crianças terem mais 
sentido em relação a leitura e escrita, ajudando os 
professores a identificar o nível de alfabetização delas. 
Receita: texto instrucional e injuntivo que tem como 
objetivo de informar, aconselhar, ou seja, 
recomendam dando uma certa liberdade para quem 
recebe a informação. 
 
 
 
Linguagem
 
é
 
qualquer
 
meio
 
sistemático
 
de
 
comunicar
 
ideias
 
ou
 
sentimentos
 
através
 
de
 
signos
 
convencionais,
 
sonoros,
 
gráficos,
 
gestuais
 
etc.
 
A
 
linguagem
 
é
 
individual
 
e
 
flexível
 
e
 
varia
 
dependendo
 
da
 
idade,
 
cultura,
 
posição
 
social,
 
profissão
 
etc.
 
A
 
maneira
 
de
 
articular
 
as
 
palavras,
 
organizá-las
 
na
 
frase,
 
no
 
texto,
 
determina
 
nossa
 
linguagem,
 
nosso
 
estilo
 
(forma
 
de
 
expressão
 
pessoal).
 
As
 
inovações
 
linguísticas,
 
criadas
 
pelo
 
falante,
 
provocam,
 
com
 
o
 
decorrer
 
do
 
tempo,
 
mudanças
 
na
 
estrutura
 
da
 
língua,
 
que
 
só
 
as
 
incorpora
 
muito
 
lentamente,
 
depois
 
de
 
aceitas
 
por
 
todo
 
o
 
grupo
 
social.
 
Muitas
 
novidades
 
criadas
 
na
 
linguagem
 
não
 
vingam
 
na
 
língua
 
e
 
caem
 
em
 
desuso.
 
 
Variação Linguística
O processo de comunicação e as funções da 
linguagem
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Língua escrita e língua falada 
A língua escrita não é a simples reprodução 
gráfica da língua falada, por que os sinais gráficos não 
conseguem registrar grande parte dos elementos da 
fala, como o timbre da voz, a entonação, e ainda os 
gestos e a expressão facial. Na realidade a língua 
falada é mais descontraída, espontânea e informal, 
porque se manifesta na conversação diária, na 
sensibilidade e na liberdade de expressão do falante. 
Nessas situações informais, muitas regras 
determinadas pela língua padrão são quebradas em 
nome da naturalidade, da liberdade de expressão e da 
sensibilidade estilística do falante. 
Linguagem popular e linguagem culta 
Podem valer-se tanto da linguagem popular quanto da 
linguagem culta. Obviamente a linguagem popular é 
mais usada na fala, nas expressões orais cotidianas. 
Porém, nada impede que ela esteja presente em 
poesias (o Movimento Modernista Brasileiro procurou 
valorizar a linguagem popular), contos, crônicas e 
romances em que o diálogo é usado para representar 
a língua falada. 
Linguagem Popular ou Coloquial 
Usada espontânea e fluentemente pelo povo. 
Mostra-se quase sempre rebelde à norma gramatical 
e é carregada de vícios de linguagem (solecismo – 
errosde regência e concordância; barbarismo – erros 
de pronúncia, grafia e flexão; ambiguidade; cacofonia; 
pleonasmo), expressões vulgares, gírias e preferência 
pela coordenação, que ressalta o caráter oral e 
popular da língua. A linguagem popular está presente 
nas conversas familiares ou entre amigos, anedotas, 
irradiação de esportes, programas de TV e auditório, 
novelas, na expressão dos esta dos emocionais etc. 
 
A Linguagem Culta ou Padrão 
É a ensinada nas escolas e serve de veículo às 
ciências em que se apresenta com terminologia 
especial. É usada pelas pessoas instruídas das 
diferentes classes sociais e caracteriza-se pela 
obediência às normas gramaticais. Mais comumente 
usada na linguagem escrita e literária, reflete prestígio 
social e cultural. É mais artificial, mais estável, menos 
sujeita a variações. Está presente nas aulas, 
conferências, sermões, discursos políticos, 
comunicações científicas, noticiários de TV, programas 
culturais etc. 
Gíria 
A gíria relaciona-se ao cotidiano de certos grupos 
sociais como arma de defesa contra as classes 
dominantes. Esses grupos utilizam a gíria como meio 
de expressão do cotidiano, para que as mensagens 
sejam decodificadas apenas por eles mesmos. Assim a 
gíria é criada por determinados grupos que divulgam 
o palavreado para outros grupos até chegar à mídia. 
Os meios de comunicação de massa, como a televisão 
e o rádio, propagam os novos vocábulos, às vezes, 
também inventam alguns. A gíria pode acabar 
incorporada pela língua oficial, permanecer no 
vocabulário de pequenos grupos ou cair em desuso. 
Ex.: “chutar o pau da barraca”, “viajar na maionese”, 
“galera”, “mina”, “tipo assim”. 
Linguagem vulgar
 
Existe uma linguagem vulgar relacionada aos que têm 
pouco
 
ou nenhum contato com centros civilizados. Na 
linguagem vulgar
 
há estruturas com “nóis vai, lá”, “eu 
di um beijo”, “Ponhei sal na
 
comida”.
 
Linguagem regional
 
Regionalismos são variações geográficas do uso da 
língua padrão,
 
quanto às construções gramaticais e 
empregos de certas palavras
 
e expressões. Há, no 
Brasil, por exemplo, os falares amazônico,
 
nordestino, 
baiano, fluminense, mineiro, sulino.
 
 
 
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1) Leia o texto e responda a questão. 
 
Até nas flores se vê 
O destino e a sorte 
Umas enfeitam a vida 
Outras enfeitam a morte 
 
O texto acima é: 
 
A) uma narração 
B) uma dissertação 
C) uma notícia 
D) uma poesia 
 
2) O real poder da ciência 
 
 Desde que se conhece por gente, a 
espécie humana 
busca explicações para o mundo ao seu redor. D
urante boa parte dessa história, elas foram sim
plistas – bastava atribuir ao incompreendido a 
mão invisível de um criador supremo, e tudo e
stava resolvido. O advento da ciência mudou 
esse cenário. Os fenômenos naturais passara
m a ser tratados como tais, e os mistérios d
o cosmo começaram a ser revelados por mei
o da razão e da linguagem universal da mate
mática. 
 Como seria de se esperar, as respostas 
que a ciência traz sobre a vida, o Universo e
 tudo mais são bem mais intrincadas que as 
dadas outrora pelos caminhos da fé. Para se
rem compreendidas, elas dependem da alfabetiz
ação científica, e por essa razão até hoje há muit
os que preferem repudiá-las, em favor 
de uma visão puramente mística do mundo. 
 Convenhamos: não é mais possível hoje a
qualquer pessoa educada repudiar a evolução d
as espécies pela seleção natural ou as transfor
mações do Universo desde um estado muito que
nte, denso e compactado, quase 14 bilhões d
e anos atrás. Para alguns, até hoje, aceitar ess
es fatos equivale a uma agressão ao pensament
o religioso. Nada poderia estar mais longe da ver
dade. 
 A ciência é, indisputavelmente, o melhor ins
trumento para a compreensão do Universo. É a ú
nica forma de conhecimento que fornece o pod
er da previsibilidade e da intervenção sobre 
as forças da natureza. Apesar disso, ela não é o
nipotente. Ao usar a ciência para estudar a natur
eza, o ser humano acaba chegando a mistérios 
de outra ordem, cuja explicação com toda pr
obabilidade está fora do alcance do método cient
ífico. 
 Ou seja: ao explorar cientificamente o mu
ndo, nós aprofundamos nossa relação com o 
desconhecido, em vez de destruí-la. 
 
(SUPERINTERESSANTE, edição 324-A) 
 
 
O texto que serve e de base para esta prova 
deve ser classificado como 
A) narrativo, pois apresenta uma sequência 
cronológica de fatos. 
B) descritivo, pois apresenta qualidades e 
características de realidades distintas. 
C) informativo, pois seu objetivo maior é informar 
o leitor sobre discussões de caráter intelectual. 
D) argumentativo, pois apresenta uma ideia e 
argumentos que a defendem. 
E) publicitário, pois apresenta temas que vão o 
ser abordados na revista. 
 
3) Texto associado 
 
 
 
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O texto, considerando-se as características 
formais e funcionais a partir das quais se 
estrutura, pertence ao gênero 
A) entrevista. 
B) bate papo. 
C) depoimento. 
D) relato. 
E) relatório. 
 
4) Assinale a alternativa que indica 
corretamente a função de linguagem 
predominante no texto abaixo: 
 
A estação Júlio Prestes, marco histórico e 
turístico de São Paulo, completou 70 anos nesta 
semana. Atualmente, o local abriga a Sala São 
Paulo, sede da Orquestra Sinfônica do Estado, 
além de ser o ponto de partida da atual Linha 8 
(Júlio Prestes-Itapevi) da CPTM [Companhia 
Paulista de Trens Metropolitanos]. 
A) emotiva 
B) apelativa 
C) referencial 
D) fática 
 
5) Texto associado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
que se refere a funções da linguagem, 
predomina, no texto, a função 
 
A) fática, visto que o autor do texto busca, de 
forma sutil, convencer os leitores dos benefícios 
do projeto que visa incentivar o casamento entre 
pessoas pertencentes a castas diferentes. 
B) referencial, dado que a ênfase recai nas 
informações a respeito de determinado assunto. 
C) emotiva, dado que são as falas das 
autoridades entrevistadas que direcionam a 
forma como as informações são apresentadas. 
D) conativa, visto que as opiniões expressas 
estão devidamente referenciadas, não havendo, 
portanto, perda de objetividade na transmissão 
das informações. 
E) metalingüística, haja vista o foco em aspectos 
intertextuais, como demonstram as diversas 
vozes que acompanham a informação divulgada. 
 
6)
 
Texto associado
 
Da ação dos justos
 
 
Em recente entrevista na TV, uma conhecida e 
combative
 
juíza brasileira citou esta frase de 
7
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Disraeli*: “É preciso que os homens de bem 
tenham a audácia dos canalhas”. Para a juíza, o 
sentido da frase é atualíssimo: diz respeito à 
freqüente omissão das pessoas justas e 
honestas diante das manifestações de violência 
e de corrupção que se multiplicam emvnossos 
dias e que, felizmente, têm chegado ao 
conhecimento público e vêm sendo investigadas 
e punidas. A frase propõe uma ética atuante, 
cujos valores se materializem em reação efetiva, 
em gestos de repúdio e medidas de combate à 
barbárie moral. Em outras palavras: que a 
desesperança e o silêncio não tomem conta 
daqueles que pautam sua vida por princípios de 
dignidade. 
 
Como não concordar com a oportunidade da 
frase? Normalmente, a indignação se reduz a 
conversas privadas, a comentários pessoais, não 
indo além de um mero discurso ético. Se não 
transpõe o limite da queixa, a indignação é 
impotente, e seu efeito é nenhum; mas se ela se 
converte em gesto público, objetivamente 
dirigido contra a arrogância acanalhada, alcança 
a dimensão da prática social e política, e gera 
conseqüências. 
 
A frase lembra-nos que não costuma haver 
qualquer hesitação entre aqueles que se 
decidem pela desonestidade e pelo egoísmo. 
Seus atos revelam iniciativa e astúcia, facilitadas 
pela total ausência de compromisso com o 
interesse público. Realmente, a falta de 
escrúpulo aplaina o caminho de quem não 
confronta o justo e o injusto; por outro lado, 
muitas vezes faltam coragem e iniciativa aos 
homens que conhecem e mantêm viva a 
diferença entre um e outro. Pois que estes a 
deixem clara, e não abram mão de reagir contra 
quem a ignore. 
 
A inação dos justos é tudo o que os 
contraventores e criminosos precisam para 
continuar operando. A cada vez que se 
propagam frases como “Os políticos são todos 
iguais”, “Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país 
não tem jeito”, promove-se a resignação diante 
dos descalabros. Quem vê a barbárie como uma 
fatalidade torna-se, ainda que não o queira, seu 
cúmplice silencioso. 
 
* Benjamin Disraeli, escritor e político britânico 
do 
século XIX. 
(Aristides Villamar) 
Considerando-se o contexto do terceiro 
parágrafo, na frase Pois que estes a deixem 
clara, os pronomes estes e a estão se referindo, 
respectivamente, a: 
A) um e outro / a diferença. 
B) os homens / a diferença. 
C) desonestidade e egoísmo / iniciativa. 
D) os homens / iniciativa. 
E) o justo e o injusto / iniciativa. 
 
7) Texto associado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Considere as afirmações abaixo. 
 
I. Na pesquisa de Jeffrey Johnson, ficou claro 
que é um exagero estabelecer uma relação de 
causa e efeito entre a exposição prolongada a 
programas de TV e atitudes de violência. 
 
II. De acordo com o autor do texto, a literatura e 
o cinema já estimulavam , antes do surgimento 
da TV, os mesmos níveis de violência social. 
 
III. O autor do texto defende a idéia de que a 
mídia pode estimular ações de violência que são 
geradas por nossa insatisfação com nós 
mesmos. 
 
É correto o que se afirma em 
A) I, II e III. 
B) I e II, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) II, apenas. 
E) III, apenas. 
 
8) Texto associado 
Atenção: As questões de números 1 a 15 
referem-se ao texto 
abaixo: 
 
Cuidado: o uso desse aparelho pode produzir 
violência 
 
A revista Science publicou, em 2002, o relatório 
de uma pesquisa coordenada por Jeffrey 
Johnson , da Universidade de Colúmbia , em 
Nova York . O estudo mostra uma relação 
significativa entre o comportamento violento e o 
número de horas que um sujeito (adolescente ou 
jovem adulto) passa assistindo à TV. 
 
Pela pesquisa de Johnson , os televisores 
deveriam ser comercializados com um aviso, 
como os maços de cigarros : cuidado , a 
exposição prolongada à tela desse aparelho 
pode produzir violência. 
 
Estranho ? Nem tanto . É bem provável que a 
fonte de muita violência moderna seja nossa 
insubordinação básica : ninguém quer ser ou 
continuar sendo quem é. Podemos proclamar 
nossa nostalgia de tempos mais resignados, mas 
duvido que queiramos ou possamos renunciar à 
divisão constant entre o que somos e o que 
gostaríamos de ser. 
 
Para alimentar nossa insatisfação, inventamos a 
literature e , mais tarde , o cinema . Mas a 
invenção mais astuciosa talvez tenha sido a 
televisão . Graças a ela, instalamos em nossas 
salas uma janela sobre o devaneio, que pode ser 
aberta a qualquer instante e sem esforço. 
 
Pouco importa que fiquemos no zapping (*) ou 
que paremos para sonhar em ser policiais , 
gângsteres ou apenas nós mesmos (um pouco 
piores) no Big brother . A TV confirma uma idéia 
que está sempre conosco : existe outra 
dimensão , e nossas quatro paredes são uma 
jaula . A pesquisa de Johnson constata que , à 
força de olhar, podemos ficar a fim de sacudir as 
barras além do permitido. Faz sentido. 
 
(*) zapping = uso contínuo do controle remoto. 
(Contardo Calligaris, Terra de ninguém) 
A pesquisa de Johnson constata que, à força de 
olhar, podemos ficar a fim de sacudir as barras 
além do permitido. Preserva-se o sentido 
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essencial dessa frase caso se substituam os 
elementos sublinhados, respectivamente, por 
A) por mais que olhemos - submetidos a 
B) de tanto olharmos - motivados para 
C) quanto mais olhamos - impregnados de 
D) tão logo olhemos - predispostos a 
E) conquanto olhemos - condicionados em 
 
9) Texto associado 
TEXTO . OS COITADINHOS 
Clóvis Rossi . Folha de São Paulo, 25/02/01 
 
SÃO PAULO . Anestesiada e derrotada, a 
sociedade nem está percebendo a enorme 
inversão de valores em curso. Parece aceitar 
como normal que um grupo de criminosos 
estenda faixas pela cidade e nelas fale de paz. 
Que paz? Não foram esses mesmos adoráveis 
senhores que decapitaram ou mandaram 
decapitar seus próprios companheiros de 
comunidade durante as recentes rebeliões? 
A sociedade ouve em silêncio o juiz titular da 
Vara de Execuções Penais, Otávio Augusto 
Barros Filho, dizer que não vai resolver nada a 
transferência e isolamento dos líderes do PCC 
(Primeiro Comando da Capital ou Partido do 
Crime). Digamos que não resolva. Qual é a 
alternative oferecida pelo juiz? Libertá-los todos? 
Devolvê-los aos presídios dos quais gerenciam 
livremente seus negócios e determinam quem 
deve viver e quem deve morrer? Vamos, por um 
momento que seja, cair na real: os presos, por 
mais hediondos que tenham sido seus crimes, 
merecem, sim, tratamento digno e humano. Mas 
não merecem um micrograma que seja de 
privilégios, entre eles o de determinar onde cada 
um deles fica preso. Há um coro, embora surdo, 
que tenta retratar criminosos como coitadinhos, 
vítimas do sistema. Calma lá. Coitadinhos e 
vítimas do sistema, aqui, são os milhões de 
brasileiros quesobrevivem com salários 
obscenamente baixos (ou sem salário algum) e, 
não obstante, mantêm-se teimosamente 
honestos. Coitadinhos e vítimas de um sistema 
ineficiente, aqui, são os parentes dos abatidos 
pela violência, condenados à prisão perpétua 
que é a dor pela perda de alguém querido, ao 
passo que o criminoso não fica 
mais que 30 anos na cadeia. 
 
Parafraseando Millôr Fernandes: ou restaure-se 
a dignidade para todos, principalmente para os 
coitadinhos de verdade, ou nos rendamos de 
uma vez à Crime Incorporation. 
O texto foi elaborado a propósito das rebeliões 
de presos nas prisões paulistas no mês de 
fevereiro de 2001; a melhor explicação para a 
escolha do título os coitadinhos é: 
A) a referência ambígua aos presos e às 
pessoas que sofrem pela ineficiência do sistema; 
B) a alusão às pessoas vítimas de salários 
baixos e teimosamente honestas; 
C) a existência de presos que, por orquestração 
surda, são tidos como vítimas do sistema; 
D) o fato de algumas pessoas padecerem 
eternamente pela perda de entes queridos; 
E) a referência aos presos que sofrem maus-
tratos nas prisões brasileiras. 
 
10) Texto associado 
Permitir às empresas que utilizem, em projetos 
artísticos, parte do dinheiro que gastariam com 
tributos. É esse o espírito das leis de incentivo, 
sejam elas municipais, estaduais ou federais. A 
proposta é simples: como no orçamento da 
maioria dos governos os recursos destinados à 
cultura são geralmente escassos, os artistas e 
produtores, em vez de recorrer ao Estado, 
procuram patrocínio da iniciativa privada, com o 
atraente argumento de que, sem desembolsar 
nenhum centavo, além do que gastaria em 
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impostos, o empresário poderá vincular sua 
marca àquele livro , show , produção de 
artesanato ou outra ação desse tipo.
 
A Lei Rouanet é o principal instrumento de 
captação de
 
recursos para iniciativas culturais no 
Brasil . Por meio dela , as empresas podem 
investir em produções até 4% do imposto de 
renda devido e deduzir o valor na hora de pagar 
ao Fisco . A verba investida só não é abatida 
integralmente em investimentos em filmes de 
ficção
 
?
 
que já têm uma lei específica
 
?
 
e em 
projetos de música popular , cuja dedução é de 
30% do
 
valor
 
aplicado . Pessoas físicas também 
podem patrocinar iniciativas culturais , com um 
desconto de , no máximo , 6% do imposto de 
renda.
 
Há , ainda , as leis de incentivo à cultura 
estaduais ,
 
que
 
oferecem
 
geralmente
 
abatimentos
 
no
 
Imposto
 
sobre
 
Comércio
 
de
 
Mercadorias
 
e
 
Serviços
 
(ICMS),
 
e
 
municipais ,
 
que
 
isentam
 
os
 
investimentos
 
do
 
pagamento
 
do
 
Imposto
 
sobre
 
Serviços
 
(ISS )
 
ou
 
do
 
Imposto
 
sobre
 
a
 
Propriedade
 
Predial
 
e
 
Territorial
 
Urbana
 
(IPTU).
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E)
 
os descontos em impostos devidos, previstos 
nas leis de incentivo a projetos culturais, variam 
de acordo com a esfera oficial de onde aqueles 
se originam.
 
 
GABARITO
 
 
 
 
 
 
1-D 2-D 3-A 4-C 5-B
6 - B 7-E 8-B 9-A 10 -E
(Adaptado de Alan Infante, Vida Bosch, out/nov/dez 
2005 , p. 43 ) De acordo com o texto , é correto 
afirmar que 
A) filmes de ficção e projetos de música popular são 
atividades que se desenvolvem de forma 
independente, sem patrocínio oficial. 
B) leis de incentivo à cultura beneficiam pessoas 
jurídicas , com abatimentos em impostos devidos , 
mas deixam de lado pessoas físicas. 
C) a participação da iniciativa privada em projetos 
culturais limita -se , no Brasil , a financiar , 
principalmente , atividades que envolvem a música 
popular. 
D) novas propostas de orçamento, em qualquer das 
esferas de governo , deverão incluir recursos 
destinados a incentivar atividades culturais.
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A Fonologia é a parte da gramática que estuda os 
sons da língua, sua capacidade de combinação e sua 
capacidade de distinção. Ela se ocupa da função dos 
sons dentro da língua, os quais permitem aos falantes 
formar palavras e distinguir significados.
 
 
Fonema é
 
a menor unidade sonora da palavra e 
exerce
 
duas
 
funções:
 
formar
 
palavras
 
e
 
distinguir
 
uma
 
palavra
 
da
 
outra.
 
É
 
mais
 
simples
 
do
 
que
 
parece:
 
quando
 
os
 
fonemas
 
se
 
combinam,
 
formam
 
palavras,
 
ou
 
seja,
 
C
 
+
 
A
 
+
 
S
 
+
 
A
 
=
 
CASA.
 
Percebeu?
 
Quatro
 
fonemas
 
(sons)
 
se
 
combinaram
 
e
 
formaram
 
uma
 
pala-
vra.
 
Se
 
substituirmos
 
agora
 
o
 
som
 
S
 
por
 
P,
 
haverá
 
uma
 
nova
 
palavra,
 
certo?
 
CAPA.
 
A
 
combinação
 
de
 
diferen-
tes
 
fonemas
 
permite
 
a
 
formação
 
de
 
novas
 
palavras
 
com
 
diferentes
 
sentidos.
 
Portanto,
 
os
 
fonemas
 
de
 
uma
 
língua
 
têm
 
duas
 
funções
 
bem
 
importantes:
 
formar
 
pa-
lavras
 
e
 
distinguir
 
uma
 
palavra
 
da
 
outra.
 
 
Ex.:
 
cal
 
/
 
Gal
 
/
 
mal
 
/
 
sal
 
/
 
tal...
 
 
Com
 
a
 
troca
 
de
 
fonemas,
 
novas
 
palavras
 
surgiram,
 
com
 
sentidos
 
diferentes.
 
 
Letra
 
é
 
um
 
símbolo
 
que
 
representa
 
um
 
som,
 
é
 
a
 
repre-
sentação
 
gráfica
 
dos
 
fonemas
 
da
 
fala.
 
É
 
bom
 
saber
 
dois
 
aspectos
 
da
 
letra :
 
pode
 
representar
 
mais
 
de
 
um
 
fonema
 
ou
 
pode
 
simplesmente
 
ajudar
 
na
 
pronúncia
 
de
 
um
 
fonema .
 
Como
 
assim ?
 
Por
 
exemplo ,
 
a
 
letra
 
X
 
pode
 
representar
 
os
 
sons
 
X
 
(enxame ),
 
Z
 
(exame ),
 
S
 
(
têxtil)
 
e
 
KS
 
(sexo ;
 
neste
 
caso
 
a
 
letra
 
X
 
representa
 
dois
 
fonemas
 
–
 
K
 
e
 
S
 
=
 
KS).
 
Ou
 
seja,
 
uma
 
letra
 
pode
 
repre-
sentar
 
mais
 
de
 
um
 
fonema.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ex.:
 
campo,
 
anta/empresa,
 
entrada/imbatível,
 
caindo/ombro,
 
onda/umbigo,
 
untar.
 
Chamamos
 
de
 
dífono
 
o
 
som
 
KS
 
representado
 
pela
 
le-
tra
 
X.
 
Ex.:
 
tóxico
 
(tóksico),
 
complexo
 
(complekso),
 
tó-
rax
 
(tóraks)...
 
 
 
Classificação
 
Dos
 
Fonemas
 
 
Os
 
fonemas
 
são
 
de
 
três
 
tipos:
 
vogais,
 
semivogais
 
e
 
consoantes.
 
 
Vogais
 
 
São
 
fonemas
 
produzidos
 
livremente,
 
sem
 
obstru-
ção
 
da
 
passagem
 
do
 
ar.
 
São
 
mais
 
tônicos,
 
ou
 
seja,
 
Fonética e Fonologia : som e fonema ,
encontros vocálicos e consonantais e
dígrafos
O dígrafo 
constitui-se de duas letrasrepresentando um só 
fonema. Por exemplo, se dissermos caro, o R terá 
um som diferente de RR, em carro. Há dois tipos: 
Consonantais:
 
gu,
 
qu,
 
ch,
 
lh,
 
nh,
 
rr,
 
ss,
 
sc,
 
sç,
 
xc,
 
xs
.
 
Ex.:
 
guerreiro,
 
queda,
 
chave,
 
lhama,
 
nhoque,
 
arras
-
 
tão,
 
assado,
 
descendente,
 
cresça,
 
excitado.
 
Vocálicos
 
ou
 
nasais:
 
a,
 
e,
 
i,
 
o,
 
u
 
seguidos
 
de
 
m
 
ou
 
n
 
na
 
mesma
 
sílaba
 
(!)
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têm a pronúncia mais forte que as semivogais. São o 
centro de toda sílaba. Podem ser orais (timbre aberto 
ou fechado) ou nasais (indicadas pelo ~, m, n). 
 
Semivogais 
 
Os fonemas semivocálicos (ou semivogais) têm o 
som de I e U (apoiados em uma vogal, na mesma sí-
laba). São menos tônicos (mais fracos na pronúncia) 
que as vogais. pai: note que a letra I representa uma 
semivogal, pois está apoiada em uma vogal, na 
mesma sílaba. 
 
Sílaba 
 
A sílaba é, normalmente, um grupo de fonemas cen-
trados numa vogal. Toda sílaba é expressa numa só 
emissão de voz, havendo breves pausas entre cada 
sílaba. Isso fica mais perceptível quando pronuncia-
mos uma palavra bem pausadamente. Por isso, intuiti-
vamente, a melhor maneira de separar as sílabas é fa-
lar bem pausadamente a palavra. Exemplo: FO...NO... 
LO... GI... A. Percebeu? 
 
Fique sabendo que a base da sílaba é a vogal e, sem 
ela, não há sílaba, ok? Há palavras com apenas uma 
vogal formando cada sílaba: aí, que se pronuncia a-í 
(duas sílabas). 
 
Quanto ao número de sílabas, as palavras classifi-
cam-se em: 
• Monossílabas (uma vogal, uma sílaba): mão. 
• Dissílabas (duas vogais, duas sílabas): man-ga. 
• Trissílabas (três vogais, três sílabas): man-guei-ra. 
• Polissílabas (mais de três vogais, mais de três síla-
bas): man-guei-ren-se. 
 
Quanto à tonicidade, há sílaba tônica (alta intensi-
dade na pronúncia) e átona (baixa intensidade na pro-
núncia). Sempre há apenas uma (1) sílaba tônica 
por palavra, ok? Ela se encontra em uma das três 
sílabas finais da palavra (isto é, se a palavra apre-
sentar três sílabas). Bizu: se houver acento agudo 
ou circunflexo em uma das vogais, aí estará a sí-
laba tônica da palavra. 
Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras só po-
dem ser: 
• Oxítonas (última sílaba tônica): condor. 
• Paroxítonas (penúltima sílaba tônica): rubrica. 
• Proparoxítonas (antepenúltima sílaba tônica): ínte-
rim. 
 
 
Encontros Vocálicos
 
 
Como o nome sugere, é o contato entre fonemas vo-
cálicos. Há três tipos:
 
 
Hiato
 
 
Ocorre hiato quando há o encontro de duas vogais, 
que acabam ficando em sílabas separadas (V –
 
V), 
porque só pode
 
haver uma vogal por sílaba.
 
Ex.: sa-í-da, ra-i-nha, ba-ús, ca-ís-te, tu-cu-mã-í, su-
cu-u-ba, ru-im, jú-ni-or...
 
 
 
 
Ditongo 
 
Existem dois tipos: crescente ou decrescente (oral ou 
nasal). 
Crescente (SV + V, na mesma sílaba): 
Ex.: magistério (oral) (nasal), cinquenta (nasal) 
 
Decrescente (V + SV, na mesma sílaba): 
Ex.: item (nasal), , caule (oral), ouro (oral), veia (oral), 
 
Tritongo 
 
O tritongo é a união de SV + V + SV na mesma sílaba; 
pode ser oral ou nasal. 
Ex.: saguão (nasal), Paraguai (oral), enxáguem (na-
sal), averiguou (oral). 
 
Encontros Consonantais 
 
É a sequência de consoantes numa palavra. Existem 
os perfeitos (inseparáveis, pois ficam na mesma sí-
laba) e os imperfeitos (separáveis, pois não ficam na 
mesma sílaba). 
 
Separação Silábica 
 
Trata da adequada separação das sílabas de uma pa-
lavra. Lembre-se: toda sílaba tem de apresentar uma 
vogal. 
 
Separam-se: 
 
Os hiatos: va-ri-a-do, car-na-ú-ba, pa-ra-í-so, ru-í-na. 
 
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Os dígrafos (rr, ss, sc, sç, xc, xs): car-rei-ra, cas-sa-
ção, nas-cer, des-ça, ex-ces-so. 
 
Os encontros consonantais que não iniciam imedia-
tamente as palavras (pç, bd, cc, cç, tn, bm, bst, bt, sp, 
ct, pt, sp, sc, sf, mn, br etc.): op-ção, ab-di-car, oc-ci-
pi-tal, fic-ção, ét-ni-co, sub-me-ter, abs-tra-to, ob-ten-
ção, trans-por-te, in-tac-to, ap-ti-dão, ins-pi-rar, cons-
purcar, obs-cu-ro, at-mos-fe-ra, am-né-sia, ab-rup-to... 
 
A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis, 
trans, super, ex, inter etc.), quando seguida de vogal, 
junta-se a ela: bi-sa-vó, di-sen-te-ri-a, su-bem-pre-go, 
ci-sal-pi-no, transa-tlân-ti-co. 
 
 
 
Não se separam: 
 
Ditongos e tritongos: a-rac-nói-de-o (proparoxí-
tona!), cau-sa, doi-do, a-fei-to, pleu-ra. 
 
Dígrafos (lh, nh, ch, qu, gu): ve-lho, ba-nhei-ra, mar-
cha, quei-jo, guer-ra... 
 
Encontros consonantais perfeitos no início de pala-
vras, normalmente: gno-mo, mne-môni-co. 
 
A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis, 
trans, super, ex, inter etc.), se seguida de consoante, 
não formará nova sílaba com ela: bis-ne-to, dis-cor-
dân-cia, sub-li-nhar . 
 
 
Acentuação Gráfica 
 
A Acentuação Gráfica trata da correta colocação de 
sinais gráficos nas palavras. 
 
Acentuação das proparoxítonas 
 
Todas são acentuadas. 
Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, 
náufrago, duúnviro, seriíssimo... 
 
Acentuação das monossílabas tônicas 
Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s). 
Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs... 
 
Acentuação das oxítonas 
 
Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -
em(-ens). 
Ex.: sofá(s), axé(s)*, bongô(s), vintém(éns)... 
 
Acentuação das paroxítonas 
 
Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou 
decrescente (seguido ou não de s), ã ou ão. X/L/R 
PS/I/N/US 
Ex: Farmácia, imã, órfão, tórax, amável, revolver, táxi, 
éden, vênus. 
 
 
Acentuação dos hiatos tônicos (u e i) 
 
Acentuam-se com acento agudo as vogais U e I tôni-
cas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de 
S na mesma sílaba, quando formam hiatos. Ex: Saúde, 
saída, país. 
 
Acentuação dos ditongos abertos 
Acentuam-se os ditongos abertos ÉI, ÓI, ÉU, seguidos 
ou não de S, somente quando for oxítonos. 
Ex.: céu, méis, Góis, coronéis, troféu(s), herói(s), 
Méier, destróier, aracnóideo... 
 
Acentos diferenciais 
 
Os acentos diferenciais servem para marcar algumas 
distinções de classe gramatical, pronúncia e/ou sen-
tido entre algumas palavras. 
 
1) Permanece o acento diferencial em pôde/pode. 
Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito 
perfeito do indicativo), na 3.a pessoa do singular. Pode 
é a forma do presente do indicativo, na 3.a pessoa do 
singular. 
Ex.: Ontem ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele 
pode. 
 
2) Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é 
verbo. Por é preposição. 
Ex.: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim. 
 
3) Permanecem os acentos que diferenciam o singular 
do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus de-
rivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, ad-
vir etc.). 
Ele tem duas lanchas. / Eles têm duas lanchas. 
Ele vem de Mato Grosso. / Eles vêm de Mato Grosso. 
Ele mantém sua palavra. / Eles mantêm sua palavra. 
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Ele intervém em todas as reuniões. / Eles intervêmem todas as reuniões. 
 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 
 
1) Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
ES Prova: Aspirante da Polícia Militar 
 
Ter conhecimento das normas ortográficas de separa-
ção silábica é fundamental, principalmente ao se redi-
gir um texto manuscrito. Diante dessa afirmativa, assi-
nale a alternativa cujas palavras apresentem separa-
ção de acordo com a norma culta. 
 
A) Fla-u-tas; ta-bu-le-i-ro; te-c-no-lo-gi-as. 
B) O-sso; mú-si-ca; signi-fi-ca-ti-vas. 
C) Com-pu-ta-dor; ex-pec-ta-ti-vas; ta-bu-leiro. 
D) Mon-stros; hedo-nis-tas; so-ci-e-da-de. 
E) So-cie-da-de; de-sa-fian-do; ex-pe-ri-ên-cia. 
 
2) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EB-
SERH Prova: Técnico em Enfermagem - Saúde do 
Trabalhador (CH-UFPA) 
 
Em “Que faz com seus resíduos tóxicos?”, o termo em 
destaque recebe acento, porque é uma palavra 
 
A) proparoxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a 
última. 
B) oxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a última. 
C) paroxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a an-
tepenúltima. 
D) paroxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a pe-
núltima. 
E) proparoxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a 
antepenúltima. 
 
3) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: SE-
JUS – CE Prova: Agente Penitenciário 
 
Assinale a alternativa correta. 
 
A) As palavras “nítida” e “horário” recebem 
acento agudo pelo mesmo motivo: são paroxí-
tonas terminadas em ditongo. 
B) As palavras “impressão” e “relações” recebem 
o til pelo mesmo motivo: são paroxítonas ter-
minadas em ditongo nasal. 
C) As palavras “inúmeros” e “prejuízos” recebem 
acento agudo por motivos diferentes. No caso 
de “inúmeros”, a acentuação se dá por ser 
uma palavra proparoxítona terminada em “s”. 
No caso de “prejuízos”, a acentuação se dá 
por ser uma palavra paroxítona no plural. 
D) As palavras “têm” e “inglês” recebem acento 
circunflexo por motivos diferentes. No caso de 
“têm”, a acentuação se dá para marcar que o 
verbo concorda com a terceira pessoa do plu-
ral. No caso de “inglês”, a acentuação se dá 
por ser uma palavra oxítona terminada em 
e(s). 
 
4) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: MPE-
BA Prova: Assistente Técnico - Administrativo 
 
A palavra que é acentuada pela mesma regra de “es-
pecífica” é 
 
A) níveis 
B) tolerância. 
C) experiência. 
D) alguém. 
E) república. 
 
5) Ano: 2017 Banca: MS CONCURSOS Órgão: SAP-
SP Prova: Agente de Segurança Penitenciária 
 
Assinale a alternativa onde temos sequencialmente di-
tongo, hiato e tritongo. 
 
A) Oblíqua - água - Paraguai. 
B) Quase - dia - conteúdo. 
C) Igual - mandioca - apaziguou. 
D) Qualidade - reeleger - quais. 
 
6) Ano: 2018 Banca: UECE-CEV Órgão: DETRAN-CE 
Prova: AGENTE DE TRANSITO 
 
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Assinale a opção em que uma mesma regra ocasiona 
o acento de todas as palavras listadas. 
 
A) trânsito — próxima — Cândido — países 
B) deficiência — universitária — frequência — 
área 
C) usá-las — Ceará — país — também 
D) têm — só — mês — há 
 
7) Ano: 2012 Banca: MS CONCURSOS Órgão: PC-PA 
Prova: Investigador de Polícia 
 
Segundo o novo acordo ortográfico, o acento em “he-
matóide" 
A) será mantido, pois se acentuam as palavras 
paroxítonas que apresentam, na sílaba tônica, 
as vogais abertas. 
B) será excluído, pois não mais se acentuam as 
palavras paroxítonas que apresentam, na sí-
laba tônica, as vogais abertas. 
C) será facultativo, pois há oscilação em muitos 
casos entre o fechamento e a abertura na arti-
culação da abertura da vogal. 
D) será excluído, pois não se acentuam grafica-
mente os ditongos representados por ei e oi da 
sílaba tônica das palavras oxítonas. 
E) será facultativo, pois a pronúncia entre o por-
tuguês europeu e o brasileiro oscila. 
 
8) Ano: 2009 Banca: CONSULPLAN Órgão: SEJUC-
RN Prova: Agente Penitenciário 
 
O par de vocábulos do texto acentuado pela mesma 
regra é: 
A) nós / babá 
B) violência / países 
C) péssimo / difícil 
D) países / inimagináveis 
E) gravíssima / trânsito 
 
9) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EB-
SERH Prova: Técnico de Enfermagem (HDT-UFT) 
 
Assinale a alternativa em que todas as palavras apre-
sentam um encontro consonantal. 
 
A) Tempo – Crise – Planta. 
B) Chaveiro – Subsolo – Crise. 
C) Trator – Carta – Subsolo. 
D) Carreira – Professor – Passatempo. 
E) Pilha – Carta – Problema 
 
10) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: 
UFSM Prova: Assistente Administrativo 
 
Assinale a alternativa em que a palavra NÃO está 
acentuada adequadamente. 
 
A) Área. 
B) Genética. 
C) Possível. 
D) Desenvolvído. 
E) Além. 
 
 
GABARITO:
 
 
1 -
 
C
 
2 -
 
E
 
3 -
 
D
 
4
 
-
 
E
 
5 –
 
D
 
6 -
 
B
 
7 -
 
B
 
8 -
 
E
 
9 -
 
C
 
10 -
 
D
 
 
 
 
 
A semântica trata da significação das palavras, que 
podem estar isoladas ou contextualizadas. 
 
Denotação e Conotação 
 
A essa altura do campeonato, você já percebeu que o 
contexto é determinante para que atribuamos este ou 
aquele sentido a uma palavra, certo? É por aí que os 
conceitos de denotação e conotação passeiam (usei 
o verbo passear com sentido conotativo, percebeu?). 
 
Relações semântico-lexicais, como metáfora,
metonímia , antonímia , sinonímia , hiperonímia
, hiponímia , reiteração , comparação ,
redundância e outras
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A denotação trata do significado básico e objetivo de 
uma palavra; uma palavra com sentido denotativo está 
no seu sentido literal, primário, real. 
– Gosto de estudar à noite. 
 
A conotação é o avesso, pois trata do sentido figu-
rado, simbólico, não literal das palavras. 
– Há dias que amanhecem noite. 
Note que o verbo amanhecer também está no sentido 
figurado, porque dias não amanhecem. O ato de ama-
nhecer não depende de ser algum, pois amanhecer é 
um fenômeno natural. 
 
Sinonímia 
 
Trata de palavras diferentes na forma, mas com senti-
dos iguais ou aproximados, ou seja, sinônimos. Não 
se iluda: não existe sinônimo perfeito. Tudo depende 
do contexto e da intenção do falante. 
A sinonímia não trata apenas do léxico (palavra ou 
expressão), mas da frase também. Neste sentido, o 
uso de sinônimos é muito importante dentro de um 
texto – com eles, evitamos a repetição de vocábulos, 
porque eles servem para substituir palavras. 
Exemplos de sinonímia vocabular: 
– A multidão teve de clamar em protesto. Ela só bra-
dou devido ao descaso dos políticos. 
– Graças a Deus conseguimos extinguir nossas dívi-
das. Se não as saldássemos, não sei o que faríamos. 
– O jogo vai atrasar em virtude do temporal. Devido 
a isso, teremos de aguardar. 
Ademais, como já foi dito, existe sinonímia frasal, ou 
seja, uma frase pode ser reescrita com outras palavras 
sem alteração de sentido. 
– Ela construiu esta casa. = Esta residência foi edifi-
cada por ela. 
– Parece que tu estás certo sobre o assunto. = Apa-
rentemente a verdade sobre a questão está con-
tigo. 
 
Antonímia 
 
Trata de palavras, expressões ou frases diferentes na 
forma e com significações opostas, excludentes, ou 
seja, antônimos. Normalmente ocorre por meio de pa-
lavras de radicais diferentes, com prefixo negativo ou 
com prefixos de significação contrária. Veja estes 
exemplos: 
– O chegar e o partir são dois lados cruciais da vida. 
– Você é meu amigo ou meu inimigo? 
– Há menos imigrantes doque emigrantes no Brasil. 
– Ela se molhou de cima a baixo. 
Há antonímia frasal, desde que o conteúdo de uma 
frase ou oração esteja em conflito com o de outra: 
– Por ter ficado calado durante anos, aturando todos 
os tipos de maus-tratos, resolveu berrar sem parar 
em ataque a tudo e a todos. 
 
 
Homonímia 
 
Trata de palavras iguais na pronúncia e/ou na grafia, 
mas com significados diferentes, ou seja, homônimos. 
Veja: 
– São Jorge já foi cantado por muitos artistas. 
– Os alunos daqui são estudiosos. 
– Finalmente o garoto ficou são. 
Existem três tipos de vocábulos homônimos: homófo-
nos, homógrafos e perfeitos. 
Veja: 
Homófonos: apresentam pronúncia igual e grafia dife-
rente. 
Acender (iluminar, pôr fogo em) / Ascender (subir, 
elevar) 
Caçar (perseguir, capturar a caça) / Cassar (anular, 
revogar, proibir) 
Cela (aposento de religiosos ou de prisioneiros) / Sela 
(arreio de cavalo) 
Censo (recenseamento – estatística) / Senso (juízo 
claro, percepção) 
Cerrar (fechar) / Serrar (cortar) 
Concerto (apresentação musical) / Conserto (ato ou 
efeito de consertar, reparar) 
 
Homógrafos: apresentam grafia igual e pronúncia di-
ferente. 
Almoço (timbre fechado: refeição) / Almoço (timbre 
aberto: forma do verbo almoçar) 
Conserto (timbre fechado: reparação, correção) / 
Conserto (timbre aberto: forma do verbo consertar) 
Colher (timbre fechado: verbo) / Colher (timbre aberto: 
instrumento usado para comer) 
Edito (decreto, lei) / Édito (ordem judicial) 
Gosto (timbre fechado: sabor) / Gosto (timbre aberto: 
forma do verbo gostar) 
Jogo (timbre fechado: recreação) / Jogo (timbre 
aberto: forma do verbo jogar) 
 
Perfeitos: apresentam grafia e pronúncia iguais. 
Casa (lar, moradia) / Casa (forma do verbo casar) 
Janta (refeição) / Janta (forma do verbo jantar) 
Cedo (advérbio) / Cedo (forma do verbo ceder) 
Livre (liberto, solto) / Livre (forma do verbo livrar) 
Lima (ferramenta) / Lima (forma do verbo limar) 
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Manga (fruta) / Manga (parte da camisa) / Manga 
(forma do verbo mangar) 
Somem (forma do verbo somar) / Somem (forma do 
verbo sumir) 
 
 
 
Paronímia 
 
Trata, normalmente, de pares de palavras parecidas 
tanto na grafia quanto na pronúncia, mas com sentidos 
diferentes. Veja: 
Abjeção (baixeza, degradação) / Objeção (contesta-
ção, obstáculo) 
Absolver (absolvição) / Absorver (absorção) 
Acidente (ocorrência casual grave) / Incidente (episó-
dio casual sem gravidade, sem importância) 
Aferir (conferir) / Auferir (colher, obter) 
Amoral (descaso com as regras de moral) / Imoral 
(contrário à moral) 
Arrear (colocar arreios em) / Arriar (abaixar) 
Cível (relativo ao Direito Civil) / Civil (cortês, civilizado, 
polido; referente às relações dos cidadãos entre si) 
Comprimento (uma das medidas de extensão – lar-
gura e altura) / Cumprimento (ato de cumprimentar al-
guém, ou cumprir algo) 
Cavaleiro (homem a cavalo) / Cavalheiro (homem 
gentil) 
Conjetura (suposição) / Conjuntura (momento) 
Deferimento (concessão, atendimento) / Diferimento 
(adiamento, demora, discordância, distinção) 
 
Polissemia 
 
Trata da pluralidade significativa de um mesmo vocá-
bulo, que, a depender do contexto, terá uma significa-
ção diversa. Em palavras mais simples: a palavra po-
lissêmica é aquela que, dependendo do contexto, 
muda de sentido (mas não muda de classe gramati-
cal!). 
Por exemplo, veja os sentidos de “peça”: “peça de au-
tomóvel”, “peça de teatro”, “peça de bronze”, “és uma 
boa peça”, “uma peça de carne” etc. Só de curiosidade: 
a palavra ponto é a mais polissêmica da nossa língua! 
Consulte o dicionário e veja. 
Agora, observe mais estes exemplos: 
– Desculpe o bolo que te dei ontem. 
– Comemos um bolo delicioso na casa da Jéssica. 
– Tenho um bolo de revistas lá em casa. 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 
 
1) Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: SEJUS-ES 
Prova: Agente de Escolta e Vigilância Penitenciário 
 
Analise as afirmações a seguir. 
I. Em – Há sete anos, Fransley Lapavani Silva está 
preso por homicídio. – o termo em destaque pode ser 
substituí-do, sem alteração do sentido do texto, por 
“faz”. 
II. A frase – Todo preso deseja a libertação. – pode ser 
reescrita da seguinte forma – Todo preso aspira à li-
bertação. 
III. No trecho – ... estou sendo olhado de forma dife-
rente aqui no presídio devido ao bom comportamento. 
– pode-se substituir a expressão em destaque por “em 
razão do”, sem alterar o sentido do texto. 
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, 
está correto o que se afirma em 
 
A) I, II e III 
B) III, apenas. 
C) I e III, apenas. 
D) I, apenas. 
E) I e II, apenas. 
 
2) Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: SEJUS-ES 
Prova: Agente de Escolta e Vigilância Penitenciário 
 
No trecho – Muito mais do que o valor pecuniário do 
salário, avulta nessa jornada a importância de resga-
tar-se inteiramente a dignidade do ser humano... – a 
palavra em destaque pode ser substituída, sem alterar 
o sentido do texto, por 
 
A) permanece. 
B) míngua 
C) decresce 
D) continua. 
E) avoluma. 
 
3) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: 
Escrivão de Polícia 
 
Invertem-se os termos da relação de causa/conse-
quência observada em: “A convivência de homens e 
mulheres também mudou, muitíssimo, tema para muita 
literatura e seminários, fonte de muitos problemas pes-
soais.” (§ 2) com a substituição da palavra FONTE por: 
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A) razão. 
B) origem. 
C) raiz. 
D) fruto. 
E) fator. 
 
4) Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: PC-ES Prova: Au-
xiliar de Perícia Médico-legal 
 
 
Em relação às ideias e à estrutura linguística do texto 
acima, julgue os itens a seguir. 
Mantêm-se a coerência textual e as informações origi-
nais do texto ao se substituir a palavra “retaliação" 
(L.18) por represália. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
5) Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: DETRAN-ES 
Prova: Assistente Técnico de Trânsito 
 
Considerando os sentidos e as estruturas linguísticas 
do texto acima, julgue o item a seguir. 
Preservam-se as relações entre os argumentos, bem 
como a correção gramatical do texto, ao se usar o tre-
cho aos novos requisitos em lugar de “dos novos re-
quisitos” ( l.15-16). 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
6) Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: SEJUS-ES Prova: 
Agente de Escolta e Vigilância Penitenciário 
 
Com base no texto acima, julgue os itens de a seguir 
O segmento “mudar as regras no meio do jogo” (L.23) 
tem natureza denotativa e deve ser compreendido de 
maneira literal. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
7) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: 
Escrivão de Polícia 
 
Em “antes mesmo de acabar a pergunta” (§ 1), a pala-
vra MESMO está empregada com sentido idêntico ao 
que possui em: 
 
A) Mesmo estudando muito, não se saiu bem na 
prova. 
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B) O homem tinha mesmo vontade de mudar de 
vida? 
C) Precisava do livro, porémo mesmo havia su-
mido. 
D) Era experiente, mas ele mesmo não sabia o 
que fazer. 
E) Trabalhava, mesmo à noite, sempre com 
grande ânimo. 
 
8) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EB-
SERH Prova: Técnico em CitopatogiaEm “Ou seja, se todo mundo ao seu redor tiver o 
mesmo número de recursos, você não vai se sentir pior 
do que ninguém, mas, se, de repente, uma pessoa do 
seu lado ficar muito mais rica, bonita, feliz e bem suce-
dida, você vai se sentir infeliz.”, a expressão destacada 
é utilizada 
 
A) para explicar, mais detalhadamente, a afirma-
ção expressa no período anterior. 
B) para introduzir um assunto diferente do que 
estava sendo abordado no período anterior. 
C) para introduzir uma dúvida a respeito do que 
está sendo discutido. 
D) como marcação temporal da passagem de um 
período para o outro, destacando o assunto 
enfatizado. 
E) para introduzir uma negação em relação ao 
que foi expresso no período anterior. 
 
9) Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: ITEP 
– RN Prova: Agente de Necrópsia 
 
Nos seguintes trechos do texto “Ficou amuado, triste.” 
e “[...] ao me colocar no lugar desse octogenário hi-
perativo [...]”, as palavras em destaque significam, 
respectivamente: 
A) doente, pessoa que está na faixa dos oitenta 
anos de idade e aquele que sofre de pressão 
alta. 
B) pasmo, pessoa que perdeu parte dos reflexos 
e aquele que tem problemas de vista. 
C) pessoa com baixa autoestima, aquele que está 
com quadro inicial de depressão e aquele que 
é muito ativo. 
D) aborrecido, pessoa que está na faixa dos oi-
tenta anos de idade e aquele que é excessiva-
mente ativo. 
E) infeliz, pessoa que possui problemas cardio-
vasculares e aquele que é mentalmente muito 
ativo. 
 
10) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Pre-
feitura de Angra dos Reis – RJ Prova: Agente Adminis-
trativo 
 
No terceiro quadrinho, a expressão “só que” poderia, 
sem prejuízo semântico, ser substituída por 
 
A) “somente”. 
B) “mas”. 
C) “apenas”. 
D) “sozinho”. 
E) “porque”. 
GABARITO: 
 
1 - A 2 - E 3 - D 4 – C 5 – E 
6 - E 7 - E 8 - A 9 - D 10 - B 
 
 
 
 
 
Fatos e Dificuldades da língua Culta 
 
Por que / Porque / Por quê / Porquê 
 
Porquê > substantivo MOTIVO. Se der para substituir 
pela palavra motivo é ele! 
– Não sei o por quê (motivo) dessa zorra! 
Formação de palavras, Norma ortográfica
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Por quê > Final de oração. Esse sempre vem no final. 
Essa zorra está acontecendo por quê? (final) 
 
Porque > conjunção POIS. Você consegue substituir 
sem prejuízo pela conjunção pois. 
–Estamos muito felizes porque (pois) passamos no 
concurso. 
 
POR QUE > (resto) se não for nem um dos outros ca-
sos acima. 
–Está foi a trajetória por que (nem um dos anteriores) 
passamos 
– Por que (nem um dos anteriores) está tão triste? 
– Diga por que (nem um dos anteriores) está cansado. 
 
Há / A 
 
Há > Passado, tempo decorrido. 
a > por sua vez, indica tempo futuro ou distância. 
– Há meses venho fazendo provas de concurso. 
– É por isso que você está a anos luz de mim. 
 
Se não / Senão 
 
A forma se não é constituída de conjunção condicional 
se + o advérbio de negação não (iniciando orações su-
bordinadas adverbiais condicionais – normalmente os 
verbos dessa oração estão no modo subjuntivo e/ou 
indicando hipótese). 
BIZU: se puder tirar o não da frase, usa-se se não (se-
parado). E mais: podemos, neste caso, substituir se 
não por caso não. 
– Se não estudar, não passará. (Se estudar, passará. 
/ Caso não estude, não passará.) 
A forma se não é constituída de conjunção integrante 
se + o advérbio de negação não. 
– Ele perguntou se não iríamos à festa. (Ele perguntou 
se iríamos à festa.) 
A forma senão é usada nos seguintes casos: 
– Nada pode derrubar minha confiança senão as pala-
vras de minha amada, pois que coisa sou eu senão 
seu escravo? (= exceto, salvo, a não ser) 
– Não quero seu amor, senão sua amizade. (= mas 
sim) 
– Meu amigo, não só estudo, senão trabalho; não te-
nho esta vida fácil. (= mas também) 
– Ele apontou não só um senão, mas vários senões 
na tramitação do processo. (= problema, falha) 
– Estude, senão será reprovado! (= do contrário; Es-
tude, se não estudar, será reprovado) 
– Fala três línguas, senão quatro. (= ou; Fala três lín-
guas, se não falar quatro) 
Há um caso facultativo: quando o senão, indicando 
alternativa, incerteza, imprecisão, equivaler a ou. Nes-
tes casos, pode-se interpretar que o verbo está suben-
tendido. 
– É muito difícil, senão (se não (for)) impossível, pre-
ver o resultado. 
– João é rico, senão (se não (for)) riquíssimo. 
– Comprarei duas TVs, senão (se não (comprar)) três. 
– Compareceu a maioria dos convidados, senão (se 
não (compareceu)) todos. 
 
Onde / Aonde 
 
Aonde = Para onde 
Onde = resto 
 
– Vocês virão aonde (para onde) foi Julia? 
– Onde (resto) você mora? 
Mal / Mau 
 
Mal x bem 
Mau x bom 
 
Mais / Mas 
 
A forma mais (normalmente advérbio ou pronome in-
definido) está ligada à ideia de quantidade, intensidade 
ou tempo (neste caso, quando vem depois de uma ne-
gação). Mas é uma conjunção coordenativa adversa-
tiva, quando equivale a porém; é uma conjunção coor-
denativa aditiva, quando antes vêm as expressões 
“não só/não apenas/não somente”. 
– Sou mais feliz quando estou com você, mas você 
nunca está aqui. (advérbio de intensidade, conjunção 
coordenativa adversativa) 
– Dedique mais tempo a sua esposa, e ela não vai 
mais cobrar nada de você. (pronome indefinido – 
quantidade –, advérbio de tempo) 
 
Afim / A fim de 
 
A forma afim é um adjetivo que significa afinidade, se-
melhança, parentesco; a fim de é uma locução prepo-
sitiva que indica finalidade, propósito, intenção. 
 
– Apesar de ele ser meu parente afim, nós não temos 
ideias afins. 
– Comecei a estudar a fim de fazer aquela famigerada 
prova. 
 
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Em vez de / Ao invés de 
 
A forma ao invés de é usada com termos antônimos 
na frase em que aparece; já em vez de equivale a no 
lugar de. 
– Em vez de estudar para a prova do TSE, estudou 
para a do AFT. 
– Ao invés de ser elogiado pelo que disse, foi vaiado 
efusivamente. 
 
Acerca de / Há cerca de / (a) cerca de 
 
A primeira forma equivale a sobre (assunto); a se-
gunda indica número aproximado ou tempo decorrido 
aproximado; a terceira indica distância aproximada, 
tempo futuro aproximado ou quantidade aproximada. 
– Falamos acerca de futebol e de política. 
– Há cerca de vinte mil pessoas habitando aquele 
bairro. 
– Há cerca de uns anos venho estudando com von-
tade. 
– Estou (a) cerca de um mês para a prova. 
– Cerca de cem amigos presentearam-no quando se 
casou. 
 
De encontro a / Ao encontro de 
 
A forma de encontro a está ligada à ideia de “choque, 
colisão, divergência, oposição”. A segunda forma (ao 
encontro de) está relacionada à ideia de “algo favorá-
vel, aproximação positiva, pensamento convergente”. 
– Nunca fui de encontro às ideias dele, pois são óti-
mas. 
– Resolvi ir ao encontro dela, uma vez que valia a 
pena. 
 
De mais / Demais 
 
De mais (contrário de ‘de menos’) é uma locução ad-
jetiva; normalmente essa expressão se liga a um subs-
tantivo. Já demais (equivale a ‘em excesso’ ou ‘ou-
tros’) é um advérbio de intensidade ou um pronome in-
definido. 
– Eles têm dinheiro de mais. 
– O professor fala demais. 
– Precisamos explicar os demais assuntos. 
 
Tampouco / Tão pouco 
 
Tampouco é, tradicionalmente, um advérbio e equi-
vale a “também não, nem”; tão pouco é uma expres-
são formada por advérbio de intensidade

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