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RESUMOS E MNEMÔNICOS PARA MEMORIZAR - DICAS - CONCURSOS - DIREITOS HUMANOS - PRINCIPAIS DOCUMENTOS INTERNACIONAIS DE DH QUE O BRASIL FAZ PARTE NO SISTEMA GLOBAL (1)

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DIREITOS HUMANOS - PRINCIPAIS DOCUMENTOS INTERNACIONAIS DE DH
QUE O BRASIL FAZ PARTE NO SISTEMA GLOBAL
Declaração Universal dos Direitos Humanos
-1948 (Paris) -Resolução 217 a (iii) da Assembleia Geral da ONU
-Universalização dos DH
-Não possui poder vinculante -Direitos Civis e Políticos / Direitos Econômicos
Sociais e Culturais
-Prevê os Direitos, mas não os mecanismos para sua efetivação
-Fundamento: dignidade da pessoa humana
Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (ou Pacto de Nova York) -
1966 -Possui caráter vinculante -Brasil ratificou em 1992 (Decreto 592/1992)
-Depende da não atuação do Estado: (NÃO FAZER)
“No Pacto estão previsto direitos e liberdades, tais como direito à vida; direito
de não ser submetido a tortura ou a tratamentos cruéis, desumanos ou
degradantes; direito de não ser escravizado, nem ser submetido a servidão;
direito à liberdade e à segurança pessoal e de não ser sujeito a prisão ou
detenção arbitrárias; direito à julgamento justo; direito a reunião pacífica;
direito à liberdade de associação e direito de aderir a sindicatos; direito à
igualdade perante à lei; direito à liberdade de expressão; direito à uma
nacionalidade; direito de casar e de formar família; direito às liberdades de
pensamento, consciência e de religião; direito às liberdades de opinião; direito
de votar e de tomar parte no Governo”.
Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais -1966 - Brasil
ratificou em 1992 (Decreto 591/1992) -Possui caráter vinculante -Dependem da
atuação do Estado: Faça! ( Art. 2º - 1) Cada Estado-parte no presente Pacto
compromete-se a adotar medidas, tanto por esforço próprio como pela
assistência e cooperação internacionais, principalmente nos planos
econômico e técnico, até o máximo de seus recursos disponíveis, que visem a
assegurar, progressivamente, por todos os meios apropriados, o pleno
exercício dos direitos reconhecidos no Pacto (...)”
“O referido Pacto visa à proteção das condições sociais, econômicas e
culturais, destacando-se: o direito ao trabalho; o direito a condições justas e
favoráveis de trabalho; o direito a formar sindicatos e participar deles; o
direito de greve, exercido em conformidade com as leis de cada país; o direito
à segurança social, inclusive aos seguros sociais; o direito a proteção e
assistência familiar, especialmente às mães e às crianças; o direito à
educação; e o direito a participar da vida cultural e dos benefícios da ciência”.
(OLIVEIRA, Erival da Silva. Direitos Hunamos. São Paulo: RT, 2016.)
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Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados -1951 – Brasil ratificou em
1961 (Decreto 50.215/1961) “Considera-se refugiado qualquer pessoa que:
temendo ser perseguida por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo
social, opiniões políticas, se encontra fora do país se sua nacionalidade e que
não pode ou, em virtude desse temor, não quer valer-se da proteção desse
país, ou que, se não tem nacionalidade e se encontra fora do país no qual
tinha sua residência habitual, em consequência de tais acontecimentos não
pode ou, devido ao referido temor, não quer voltar a ele”.
Estatuto do Refugiado (Lei 9.474/1997) -Confere direitos e deveres ao
refugiado -Não será expulso se regularmente registrado, salvo por motivo de
segurança nacional ou ordem pública (Art. 36). -Se sair do território sem avisar
o governo, perde a condição de refugiado (Art. 39).
Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial
-fundamento: igualdade -1965 – Brasil ratificou em 1968 (Decreto 65.810/1969)
Art. 1º da Convenção estabelece que discriminação racial significa: qualquer
distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor,
descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objetivo ou efeito
anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício num mesmo plano
(em igualdade de condição) de direitos humanos e liberdades fundamentais
no domínio político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro domínio
da vida pública.
Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial
Discriminação positiva (ação afirmativa): medidas de proteção ou incentivo a
grupos ou indivíduos, para promover seu desenvolvimento e crescimento na
sociedade, até um nível de equiparação com os demais. É um meio de incluir
socialmente os grupos excluídos. Ex.: sistema de cotas
- Brasil – Lei 7.716/1989 – define os crimes resultantes de preconceito de raça
ou de cor. Art. 1º - Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de
discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência
nacional. - Foi ampliada pela Lei 9.459/1997
- Código Penal – injúria racial: Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a
dignidade ou o decoro: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. § 3 o
Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia,
religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:
Pena - reclusão de um a três anos e multa. - Estatuto da Igualdade Racial – Lei
12.288/2010 (prevê ações afirmativas)
Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a
Mulher -1979 – Brasil ratificou em 1979 (Decreto 89.460/1979) -(Sistema
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Regional: Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a
Violência Contra a Mulher – OEA – 1994): entende-se por violência à mulher
qualquer atoa baseado no gênero que cause morte, dano ou sofrimento físico,
sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como privada.
-Percebeu-se que o “igualdade de todos”da DUDH não era suficiente
materialmente falando.
“A discriminação contra a mulher significa toda distinção, exclusão ou
restrição baseada no sexo e que tenha por objeto ou resultado prejudicar ou
anular o reconhecimento, gozo, exercício, pela mulher, independentemente de
seu estado civil, com base na igualdade do homem e da mulher, dos direitos
humanos e das liberdades fundamentais nos campos político, econômico,
social, cultural e civil ou em qualquer outro”. Lei Maria da Penha – Combate à
violência doméstica - Lei 11.340/2006
Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis,
Desumanas ou Degradantes -1984 - Brasil ratificou em 1989 (Decreto 4/1989)
Art. 1º - “Para os fins da presente Convenção, o termo ‘tortura’ designa
qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são
infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou de terceira
pessoa, informações ou confissões; de castiga-la por ato que ela ou terceira
pessoa tenha cometido, ou seja, suspeita de ter cometido; de intimidar ou
coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em
discriminação de qualquer natureza;
quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário público ou
outra pessoa no exercício de funções públicas, “... ou por sua instigação, ou
com o seu consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura
as dores ou sofrimentos que sejam consequência unicamente de sanções
legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções ou delas decorram”
Brasil: Art. 5º, III da CF: “ninguém será submetido a tortura nem tratamento
desumano ou degradante”. Lei 9.455/1997 – define os crimes de tortura
Convenção sobre os Direitos das Crianças -1989 – Brasil 1990 (Decreto
99.710/90) -Criança: Art. 1º : Todo ser humano com menos de 18 anos de
idade, a não ser que, em conformidade com a lei aplicável à criança, a
maioridade seja alcançada antes
- Estabelece direito à vida, habitação, acesso a serviços médicos preventivos
e a saúde, saneamento básico, direito à convivência familiar (sobrevivência),
acesso à educação, divertimento e lazer, atividades culturais, acesso à
informação e o direito à liberdade de pensamento e expressão, defesa de
todas as formas de exploração, crueldade,separação arbitrária da família e
abusos do sistema da Justiça (proteção)
-A Convenção inova ao estabelecer o direito da criança ser ouvida quanto aos
assuntos à ela pertinentes, equiparando-a à um adulto, colocando-a como
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membro da sociedade. Art. 12 -Criança que tiver capacidade de formular seus
próprios juízos -deve-se levar em conta a idade e a maturidade da criança
-Processo judicial: diretamente ou por representante/órgão apropriado
-Brasil: -Art. 5º da CF: “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar
a criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à
vida, à saúde, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além
de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão”. -Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei
8.069/1990)
ESTATUTO DE ROMA – Tribunal Penal Internacional (TPI) - 1998 – Conferência
de Roma – Brasil assinou em 2000 e aprovou pelo Decreto 112/2002. Emenda
45/2004: acrescentou parágrafo 4º ao Art. 5º : submetendo o Brasil à jurisdição
do TPI. -OBJETIVO DO TPI: assegurar o fim da impunidade para os crimes
mais graves em casos de omissão ou incapacidade dos Estados***.
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência -2006 – Brasil 2008
(Decreto 186/2008) – conforme rito do parágrafo 3º do artigo 5º . Pessoas com
deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza
física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas
barreias, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdades de condições com as demais pessoas. (Art. 1º)
Princípios da Convenção (Art. 3º)
a) O respeito pela dignidade inerente, a autonomia individual, inclusive a
liberdade de fazer as próprias escolhas, e a independência das pessoas;
b) A não discriminação;
c) A plena e efetiva participação e inclusão na sociedade
d) O respeito pela diferença e pela aceitação das pessoas com deficiência
como parte da diversidade humana e da humanidade
e) Igualdade de oportunidades
f) Acessibilidade
g) Igualdade entre homem e mulher
h) O respeito pelo desenvolvimento das capacidades das crianças com
deficiência e pelo direito das crianças com deficiência de preservar sua
identidade
Brasil: Estatuto da Pessoa com Deficiência -Lei 13.146/2015 -Objetivo:
inclusão da pessoa com deficiência.

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