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19/06/2022 22:21 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7063764/cf0244ba-9a60-11ec-8615-0242ac110002/ 1/7 Local: Sala 1 - Prova On-line / Andar / Polo Vilar dos Teles / POLO VILAR DOS TELES - RJ Acadêmico: EAD-ED70100-20221G Aluno: MARIANA CERQUEIRA Avaliação: A3 Matrícula: 20221313683 Data: 22 de Abril de 2022 - 08:00 Finalizado Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: 9,50/10,00 1 Código: 39799 - Enunciado: "É com esta concepção de forças ativas e passivas que Nietzsche cria seu método genealógico e tenciona realizar a transvaloração de todos os valores. Sua filosofia assume que é necessário ao homem moderno apropriar-se de sua Vontade de Potência para poder voltar a criar valores. Fazer experimentações, estabelecer novas hierarquias, ultrapassar os valores de seu tempo. Só assim poderá superar a si mesmo e livrar-se da camisa de força que a sociedade colocou em si há séculos. Só a Vontade de Potência permite uma análise imanente capaz de entender o mundo sem ceder para explicações metafísicas e capaz de dar novos sentidos, superando os atuais."(Fonte: NIETZSCHE - Vontade de Potência. Razão Inadequada, 2013. Disponível em: https://razaoinadequada.com/2013/07/15/nietzsche-vontade-de-potencia/. Acesso em: 20 abr. 2021.) De acordo com o texto, o método genealógico de Nietzsche pressupõe: a) Procedimento de assimilação e descarte. b) Desconstrução e manutenção. c) Atitude positiva e manutenção. d) Processo de apropriação e criação. e) Reafirmação de valores e hierarquização. Alternativa marcada: a) Procedimento de assimilação e descarte. Justificativa: Resposta correta: Processo de apropriação e criação.Nietzsche propõe uma apropriação dos valores vigentes na intenção de criar sua transformação, fazê-los se ressignificarem, sempre na perspectiva da criação de novos valores que sejam significativos para o momento em que se vive nas sociedades e culturas. Com essa proposição, o filósofo alemão abre espaço para a refutação de ideias ultrapassadas e princípios éticos questionáveis. Distratores:Procedimento de assimilação e descarte. Errada. Não há a possibilidade de assimilação e descartabilidade, mas, sim, a afirmação da superação dos valores.Reafirmação de valores e hierarquização. Errada. Nietzsche rompe com a reafirmação de qualquer valor; para o filósofo, a potência está na movência, ou seja, na transformação.Atitude positiva e manutenção. Errada. Para a filosofia nietzschiana, a positividade, ou seja, a potência afirmativa, não mantém nem conserva, pelo fato de estar sempre em devir.Desconstrução e manutenção. Errada. Desconstrução, sim, porém trata-se de uma desconstrução sem fim. Desconstrói-se para criar, para logo recriar, num movimento incessante. 0,00/ 0,50 2 Código: 39602 - Enunciado: "A filosofia é uma espécie de saber sobre si mesmo. Uma reflexão a respeito do conhecimento humano e todos os seus desdobramentos (éticos, técnicos, estéticos, religiosos etc.). [...] A filosofia nasceu já com a suspeita de que os saberes são sempre intencionados e ideologicamente orientados. Por isso, a filosofia se comporta desde sempre como crítica sobre os meandros pelos quais os saberes se constroem. A filosofia é a antítese da doutrinação. No fundo, qualquer verdade imposta é combatida e relativizada pela filosofia.[...]As sociedades só avançam se houver pesquisa e coragem para a descoberta do novo. Não nos enganemos: sem filosofia, o desemprego aumentará. Afinal quem será capaz de aprender a aprender permanentemente (exigência desse mercado altamente tecnológico e inovador) sem cultivar os exercícios epistemológicos que só a filosofia é capaz de fazer? Imaginemos que a ciência moderna simplesmente não existiria sem as bases formuladas por Hume, Bacon, Hegel e Kant, por exemplo. Sem filosofia (em geral) e sem as ciências humanas e sociais (em especial), a 0,50/ 0,50 19/06/2022 22:21 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7063764/cf0244ba-9a60-11ec-8615-0242ac110002/ 2/7 violência aumentará. Porque sem reflexão sobre as raízes dos conflitos sociais, jamais haverá alternativa verdadeiramente eficaz no trato dessas questões."(Fonte: A FILOSOFIA é um perigo. Carta Capital - Blog do Sócio, 2019. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/blog- do-socio/a-filosofia-e-um-perigo/ (https://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-socio/a- filosofia-e-um-perigo/). Acesso em: 1º mar. 2021.) No texto publicado na revista Carta Capital, percebe-se que, da mesma forma que toda ciência tem um objeto definido de estudo, a filosofia tem como seu objeto o próprio saber, a própria reflexão, o próprio conhecimento. A lógica de um pensamento único e puramente pragmático é irmã da ignorância. Na visão do pensamento filosófico contemporâneo, indique o que é imprescindível para que haja o saber: a) Separação, divisão e delimitação de sínteses originárias. b) Dúvidas, instabilidades, inconclusões e pluralidades. c) Descrição e análise dos comportamentos das matérias. d) Razão, domínio intelectual e busca por verdades universais. e) Preceitos e pressupostos teóricos absolutamente seguros. Alternativa marcada: b) Dúvidas, instabilidades, inconclusões e pluralidades. Justificativa: Resposta correta: Dúvidas, instabilidades, inconclusões e pluralidades.O pensamento filosófico contemporâneo tem como marca principal a crítica ao cientificismo moderno e às estruturas racionais. Assim, compreende-se que os saberes não são fixos, mas sim, moventes. Carregam dúvidas, instabilidades, inconclusões e pluralidades. Distratores:Descrição e análise dos comportamentos das matérias. Errada. Trata-se do estudo quântico das fisicalidades e energias.Razão, domínio intelectual e busca por verdades universais. Errada. Corresponde à racionalidade clássica da filosofia ocidental.Separação, divisão e delimitação de sínteses originárias. Errada. Linhas de estudo voltadas aos saberes teológicos.Preceitos e pressupostos teóricos absolutamente seguros. Errada. Estruturas epistemológicas espelhadas nas ciências exatas. 3 Código: 39801 - Enunciado: Texto I"NʼA república, Platão faz Sócrates sustentar a necessidade de expulsar os poetas da cidade. De uma república se expulsam aqueles que significam um perigo, aqueles que de alguma maneira são seus inimigos. Os poetas, inimigos da república! Como se justifica essa severa sanção já decretada pelos filósofos pré-socráticos? [...] Os poetas são criadores de fantasmas, que afastam os homens da contemplação das essências, ou seja, que os afastam da verdade. [...] Os poetas criam fantasmas e não coisas reais."(Fonte: FATONE, V. Filosofia e poesia: a antiga querela. Sopro 80. Disponível em: http://culturaebarbarie.org/sopro/arquivo/fatone.html#.YEeZ3p1KjIU. Acesso em: 6 mar. 2021.) Texto IIRelato do artista: "Na última sexta-feira (11/12) um dos meus trabalhos que está na exposição do '4° Prêmio de arte contemporânea' da @afpoa foi alvo de comoção por parte do corpo de Guardas Municipais responsáveis pelo zelo do Paço Municipal da @prefeitura_poa . O corpo de Guardas se uniu no intento de coagir a meu trabalho e suprimir minha proposta para a exposição. Exposição que se intitula 'Insurgentes'. Trata-se de um trabalho em que realizei uma instalação que joga com o entendimento de imagens e palavras por meio de ritmo e poesia. [...] Parte desta instalação é composta por um Boletim de Ocorrência, realizado em 2019, ocasião na qual fui denunciado durante uma intervenção artística na rua, apreendido por dois Guardas Municipais e levado para a Delegacia Civil. Meu trabalho foi silenciado e não tive nenhum suporte." (Fonte: ENQUADRO. Observatório de Censura à Arte. Disponível em: http://censuranaarte.nonada.com.br/. Acesso em: 6 mar. 2021.) No texto I, Vicente Fatone fala sobre o pensamento de Platão descrito no livro A República, no qual propõe a expulsão dos poetas da cidade de Atenas. No texto II, lemos o relato do artista Santiago Pooter sobrea censura que sofreu durante a exposição de sua obra. Vários são os casos, 1,75/ 1,75 https://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-socio/a-filosofia-e-um-perigo/ 19/06/2022 22:21 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7063764/cf0244ba-9a60-11ec-8615-0242ac110002/ 3/7 nos últimos anos, de artistas que tiveram suas obras censuradas. É possível estabelecer uma relação entre posturas temporalmente distantes. A arte é considerada perigosa de acordo com os pensadores pós-estruturalistas, tanto para Platão como para quem reprime atos artísticos, pois: a) Preserva a história, o entendimento e a perspectiva das artes antigas. b) Apresenta outros possíveis ao não reproduzir a moral dos sistemas vigentes. c) Organiza a vida dentro de padrões claros e predefinidos socialmente. d) Promove agressão ao cidadão de bem e a princípios preservadores da igualdade. e) Reafirma o pensamento hegemônico cultural, social, estético e político. Alternativa marcada: b) Apresenta outros possíveis ao não reproduzir a moral dos sistemas vigentes. Justificativa: Resposta correta: Apresenta outros possíveis ao não reproduzir a moral dos sistemas vigentes.As artes são perigosas pelo fato de criarem leituras e perspectivas outras, tanto para questões estéticas como para questões éticas. Desse modo, alguns sistemas filosóficos e segmentos epistemológicos e políticos de todas as ordens, ainda hoje, tentam frear o caráter transformador das artes, com a justificativa de que estão mantendo a moral e os bons costumes. Distratores:Reafirma o pensamento hegemônico cultural, social, estético e político. Errada. A arte nunca reafirma o pensamento hegemônico, mas, sim, repensa e transforma a hegemonia vigente.Promove agressão ao cidadão de bem e a princípios preservadores da igualdade. Errada. A arte não tem como característica promover agressão ao cidadão de bem, muito menos a seus princípios de igualdade. A arte instiga a sociedade a desnaturalizar as forças opressoras que são vistas como mantenedoras da paz.Preserva a história, o entendimento e a perspectiva das artes antigas. Errada. Os processos artísticos preservam o desenvolvimento histórico das artes antigas, mas não por isso é encarada como ameaçadora.Organiza a vida dentro de padrões claros e predefinidos socialmente. Errada. Organizar a vida dentro de padrões claros e predefinidos socialmente, com certeza, não denota nenhum perigo para sociedade. 4 Código: 40002 - Enunciado: "A verdade é que vivemos encurralados e refugiados no nosso próprio território há muito tempo, numa reserva de 4 mil hectares — que deveria ser muito maior se a justiça fosse feita —, e esse confinamento involuntário nos deu resiliência, nos fez resistentes. Como posso explicar a uma pessoa que está fechada há um mês num apartamento numa grande metrópole o que é o meu isolamento? Desculpem dizer isso, mas hoje já plantei milho, já plantei uma árvore... Faz algum tempo que nós na aldeia Krenak já estávamos de luto pelo nosso rio Doce. Não imaginava que o mundo nos traria esse outro luto. Está todo mundo parado. Quando engenheiros me disseram que iriam usar a tecnologia para recuperar o rio Doce, perguntaram a minha opinião. Eu respondi: 'A minha sugestão é muito difícil de colocar em prática. Pois teríamos de parar todas as atividades humanas que incidem sobre o corpo do rio, a cem quilômetros nas margens direita e esquerda, até que ele voltasse a ter vida'. Então um deles me disse: 'Mas isso é impossível. O mundo não pode parar.' E o mundo parou.(Fonte: KRENAK, A. O amanhã não está à venda. São Paulo: Companhia das Letras, 2020. p. 4-5.) A reflexão destacada no trecho do livro O amanhã não está à venda, do líder indígena Ailton Krenak, lança um chamado para o pensamento contemporâneo, ou melhor, para a possibilidade de que tenhamos sabedoria de construir pensamentos mais afirmativos em relação ao mundo em que vivemos, como também planejar estratégias inteligentes acerca do pensamento socioambiental visando transformar a perspectiva: a) Da inclusão sociocultural. b) Da evangelização cristã. c) Do panorama histórico. d) Do binarismo político. e) Do extrativismo industrial. Alternativa marcada: 1,25/ 1,25 19/06/2022 22:21 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7063764/cf0244ba-9a60-11ec-8615-0242ac110002/ 4/7 e) Do extrativismo industrial. Justificativa: Resposta correta: Do extrativismo industrial.O trecho supracitado traz um alerta e uma mudança de perspectiva intelectual sobre o modo como o advento industrial se insere e devasta os ecossistemas, diante da ausência de escrúpulos por parte dos setores mercadológicos neoliberais. Distratores:Do panorama histórico. Errada. A transformação da perspectiva não se dá no contexto histórico, até pelo fato de que o pensamento acerca do agravamento das questões ambientais se intensifica na contemporaneidade.Da evangelização cristã. Errada. O movimento de evangelização cristã não se insere nas questões ligadas aos debates de âmbito ecológico e epistemológico.Do binarismo político. Errada. As dimensões políticas com seus partidos de esquerda e de direita não circunscrevem a mudança do panorama filosófico atual.Da inclusão sociocultural. Errada. Não se trata de entrar nas searas dos desgastados discursos que envolvem o tema da inclusão sociocultural. 5 Código: 40083 - Enunciado: O gráfico a seguir, extraído do site Cultura nas Capitais, indica a porcentagem de brasileiros que nunca teve acesso a certos eventos ou atividades culturais. (Fonte: http://www.culturanascapitais.com.br/exclusao/. Acesso em: 17 mar. 2021) Levando em consideração a imagem e as discussões sobre o acesso aos bens culturais no Brasil, que potencializam, atualizam e ressignificam as construções de pensamento, pode-se concluir que: a) A disponibilização dos espaços culturais é suficiente para que o cidadão tenha acesso às manifestações culturais. b) A exclusão dos cidadãos dos museus e teatros se deve ao fato de esses espaços requererem um alto poder aquisitivo do seu público. c) Para que seja possível mudar esses dados e todos tenham acesso aos espaços culturais, basta que sejam oferecidos mais eventos culturais a todos. d) A exclusão dos sujeitos de bens culturais, como museus e teatros, é algo complexo que não se relaciona apenas com a mera facilidade de acesso ou gratuidade dos espaços. e) Um número significativo de brasileiros nunca foi a concertos devido ao fato de que eventos dessa natureza não fazem parte do gosto popular. Alternativa marcada: d) A exclusão dos sujeitos de bens culturais, como museus e teatros, é algo complexo que não se relaciona apenas com a mera facilidade de acesso ou gratuidade dos espaços. Justificativa: Resposta correta: A exclusão dos sujeitos de bens culturais, como museus e teatros, é algo complexo que não se relaciona apenas com a mera facilidade de acesso ou gratuidade dos espaços.Esse distanciamento cada vez mais delineado proporciona também um afastamento da produção de pensamento, da autonomia epistemológica e da reflexividade e criticidade que as artes de modo geral, por meio da perspectiva da alteridade, são capazes de fomentar. Distratores:A disponibilização dos espaços culturais é suficiente para que o cidadão tenha acesso às manifestações culturais. Errada. Disponibilizar espaços culturais não é suficiente para a formação de público e sua inserção aos bens culturais.A exclusão dos cidadãos dos museus e teatros se deve ao fato de esses espaços requererem um alto poder aquisitivo do seu público. Errada. Museus e teatros são espaços democráticos abertos para todos os públicos.Um número significativo de brasileiros nunca foi a concertos devido ao fato de que eventos dessa natureza não fazem parte do gosto popular. Errada. A música clássica dos concertos não está inserida na formação pedagógica de grande parte da população brasileira, o que acaba contribuindo para o seu distanciamento cada vez mais atroz.Paraque seja possível mudar esses dados e todos tenham acesso aos espaços culturais, basta que sejam oferecidos mais eventos culturais a todos. Errada. Não basta oferecer mais espaços e eventos culturais; o caráter formativo educacional é determinante nesse caso. 1,75/ 1,75 19/06/2022 22:21 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7063764/cf0244ba-9a60-11ec-8615-0242ac110002/ 5/7 6 Código: 40076 - Enunciado: Texto I(Fonte: FANG, C. Miopia. Disponível em: https://verdesangue.wordpress.com/2012/01/26/teste-para-a-miopia-ambiental/. Acesso em: 13 abr. 2021.)Texto II"É terrível o que está acontecendo, mas a sociedade precisa entender que não somos o sal da terra. Temos que abandonar o antropocentrismo; há muita vida além da gente, não fazemos falta na biodiversidade. Pelo contrário. Desde pequenos, aprendemos que há listas de espécies em extinção."(KRENAK, A. O amanhã não está à venda. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.) O cartum Miopia, de Chen Fang, foi apresentado em 2011, na quarta mostra Ecocartoon, que teve como tema a educação ambiental. Seu título e os elementos visuais fazem referência ao exame o�almológico e a um tipo específico de dificuldade visual. Com o uso metafórico da miopia explorado no Texto I e com o alerta destacado pelo líder indígena no Texto II, compreende-se que a exploração de características da imagem: a) Denuncia a hierarquia de valores que supervaloriza o dinheiro em detrimento dos seres vivos. b) Questiona o antagonismo entre homens e mulheres, motivado por questões econômicas. c) Evidencia o papel secundário que animais e plantas desempenham no processo de produção de riquezas. d) Expõe o alto custo para a manutenção da vida tanto dos seres humanos como de animais e plantas. e) Revela o distanciamento entre o homem e a natureza, resultante das atividades econômicas. Alternativa marcada: a) Denuncia a hierarquia de valores que supervaloriza o dinheiro em detrimento dos seres vivos. Justificativa: Resposta correta: Denuncia a hierarquia de valores que supervaloriza o dinheiro em detrimento dos seres vivos.Tanto o cartunista como o líder e escritor indígena lançam luz sobre as questões voltadas para a preservação ambiental. Também destacam a urgência de outro tipo de compreensão acerca da natureza, entendimento que demanda uma reelaboração cognitiva do homem com seu espaço. Distratores:Evidencia o papel secundário que animais e plantas desempenham no processo de produção de riquezas. Errada. O desempenho aparentemente secundário é fruto da criticada perspectiva antropocêntrica.Expõe o alto custo para a manutenção da vida tanto dos seres humanos como de animais e plantas. Errada. Expõe o jogo capitalista extrativista como a grande questão destrutiva ambiental.Revela o distanciamento entre o homem e a natureza, resultante das atividades econômicas. Errada. Não se refere ao distanciamento entre homens e natureza, mas, sim, entre o capital e tudo o que resta.Questiona o antagonismo entre homens e mulheres, motivado por questões econômicas. Errada. O antagonismo se dá pelo capital em oposição aos homens, às mulheres e à natureza. 1,25/ 1,25 7 Código: 40001 - Enunciado: Os seres existentes se organizam segundo territórios que se delimitam e os articulam aos outros existentes e aos fluxos cósmicos. O território pode ser relativo tanto a um espaço vivido, quanto a um sistema percebido no seio do qual um sujeito se sente "em casa". O território é sinônimo de apropriação, de subjetivação fechada sobre si mesma. Ele é o conjunto de projetos e representações nos quais vai desembocar, pragmaticamente, toda série de comportamentos, de investimentos, nos tempos e nos espaços sociais, culturais, estéticos, cognitivos. O território pode se desterritorializar, isto é, abrir-se, engajar-se em linhas de fuga e até sair do seu curso e se destruir. A espécie humana está mergulhada num imenso movimento de desterritorialização, no sentido de que seus territórios "originais" se desfazem ininterruptamente com a divisão social do trabalho, com a ação dos deuses universais que ultrapassam os quadros da tribo e da etnia, com os sistemas maquínicos que a levam a atravessar, cada vez mais rapidamente, as estratificações materiais e 0,50/ 0,50 19/06/2022 22:21 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7063764/cf0244ba-9a60-11ec-8615-0242ac110002/ 6/7 mentais.GUATTARI Félix; RONILK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 10ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2010. p. 388. Para Félix Guattari e Suely Ronilk os conceitos de apropriação e de subjetivação são semelhantes ao conceito de território, sendo que ele também pode ser compreendido, nesta perspectiva filosófica, como: a) um espaço fixo. b) um país. c) uma jurisdição. d) um distrito. e) um agenciamento. Alternativa marcada: e) um agenciamento. Justificativa: Resposta correta: um agenciamento. Os agenciamentos são dispositivos que conduzem tanto humanos como não humanos e que podem produzir individuação e singularização, ambas de caráter coletivo. Um território se constitui com os movimentos de agenciamentos maquínicos de corpos e agenciamentos coletivos de enunciação. Distratores:um espaço fixo. Errada. Na perspectiva dos filósofos supracitados, o território é uma espacialidade movente, passível de transformação.um país. Errada. O conceito de território na filosofia pós-estruturalista não se limita ao domínio territorial de um país.um distrito. Errada. O território é composto de uma infindável profusão de materialidades e subjetividades, também não se encerra na ideia de um distrito.uma jurisdição. Errada. A jurisdição é uma função do Estado de dizer quem tem razão em um conflito. 8 Código: 39616 - Enunciado: Texto I (Fonte: YUAN, S.; YU, P. Teenager Teenager. Beijing. 1998. Foto: Sarah Lucas.) Texto II“Se consideramos que a prática artística consiste em atualizar sensações, trazê-las para o visível e o dizível, produzir cartografias de sentido, e que a sensação é a presença viva no corpo das forças da alteridade do mundo que pedem passagem e levam à falência as formas de existência em vigência, podemos afirmar que atualizar estas forças é 'socializar sensações', comunicando a um coletivo as novas composições de forças que o afetam e o fazem derivar para novas configurações.”(Fonte: ROLNIK, S. O caso da vítima: para além da cafetinagem da criação e de sua separação da resistência. ARS, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 5, dez. 2003.) A obra Teenager Teenager (Adolescente Adolescente), de Sun Yuan e Peng Yu, tem consonâncias com o texto de Suely Rolnik, o que se observa na passagem “produzir cartografias de sentido, e que a sensação é a presença viva no corpo das forças da alteridade do mundo que pedem passagem e levam à falência as formas de existência em vigência”. Com base nisso, construa uma dissertação em que você: - Identifique essas consonâncias entre as duas obras.- Explique o que os artistas chineses criticam quando transformam cabeças em pedras.- Justifique se o título "Adolescente Adolescente" é uma provocação. Resposta: As obras retratam que o ser humano pensante e quando não se põe em prática esse ato acabam se transformando em rochas. Os artistas criticam pessoas que não usam a dádiva do pensamento, pessoas que aceitam tudo que lhe impõe e que também não aceitam o novo. Com esse título, os autores fazem uma crítica alegando que a fase em que se tem a mente mais difícil de se lidar e implementar novos pensamentos é na adolescência e que um adulto agir assim significa que não saiu dessa fase Justificativa: Expectativa de resposta:Os dois textos trabalham com linhas de forças que atravessam e alteram os modos operativos em vigência no mundo, proporcionando novos 2,50/ 2,50 19/06/2022 22:21 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7063764/cf0244ba-9a60-11ec-8615-0242ac110002/ 7/7 terrenos inteligíveis e novas dinâmicas de sensações. A obra de arte TeenagerTeenager (Adolescente Adolescente) dos artistas chineses chama atenção por ironizar os cânones empedrados nos museus, nas academias, nas elites e nos legislativos, onde a seriedade estéril dos homens de ternos determina nossos afetos e perceptos.É importante atentar para o fato de que o aluno pode apresentar outras possibilidades de leitura dessa obra artística que sejam coerentes com o contexto.
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