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Apostila 02_2012

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Introdução à Engenharia 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 O PROFISSIONAL DA ENGENHARIA 
 
 
2.1 Introdução 
 
 O perfil do profissional de Engenharia do século XXI transcende o do projetista, 
operador ou usuário das novas tecnologias, devendo ser capaz de ter visão crítica e 
consciência das questões humanísticas, sociais, políticas, econômicas, éticas e 
ambientais envolvidas na sua ação profissional, segundo o "Anteprojeto de Resolução" – 
Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia, no site www.mec.gov.br/sesu, 
versão em 05/05/99, que estabelece as Diretrizes Curriculares para os Cursos de 
Engenharia. 
 
 
2.2 Especialidades da Engenharia 
 
 Engenharia é a arte, a ciência e a técnica de bem conjugar os 
conhecimentos especializados (científicos) de uma dada área do saber com a sua 
viabilidade técnico-econômica, para produzir novas utilidades e/ou transformar a 
natureza, em conformidade com idéias bem planejadas e em observância aos 
imperativos de preservação ambiental e de conservação ambiental, na escala que 
se fizer necessária. 
 Deve-se observar, no entanto, o fato de tradicionalmente as engenharias 
terem lidado apenas com objetos concretos, palpáveis. Modernamente, porém, 
esse cenário mudou e deu lugar ao trato também de entidades ou objetos 
abstratos, não-palpáveis. Tais são, por exemplo, as engenharias de custos, 
 
 
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informática, de software, entre outras. Numa certa medida, não rigorosa, pode-se 
incluir nesse novo rol, também as engenharias do ambiente e genética, com as 
reservas que lhes são próprias. Toda engenharia, contudo, envolve certo grau de 
abstração. 
 Com as engenharias, conhecimentos científicos e técnicos e a experiência 
prática são aplicados para exploração dos recursos naturais, para o projeto, 
construção e operação de objetos úteis e para o planejamento urbano e ambiental, 
entre tantas aplicações. 
 Atualmente, a exigência de soluções mais precisas para diversos 
problemas abrangidos pela engenharia demanda a aplicação de modelos físicos e 
de modelos matemáticos, incluindo o tratamento de processos de resolução 
compostos por sistemas de equações diferenciais, que fornecem sistemas de 
equações algébricas, após tratamento por métodos numéricos adequados, como o 
método dos elementos finitos e o método das diferenças finitas. Esses métodos 
são compostos por um forte arcabouço matemático e um conjunto de técnicas, 
para obter soluções simultâneas, usualmente acopladas, para grande número de 
variáveis e graus de liberdade daqueles problemas. Tal abordagem é a 
computacional, objeto de trabalho, pesquisa e desenvolvimento da modelagem 
computacional. 
 Várias são as especialidades/ramos de engenharia. Com o progresso das 
ciências e das tecnologias que lhes são associadas, mais e mais especialidades 
continuamente estão a surgir. Eis, a seguir, uma lista não-exaustiva das 
especialidades atuais de engenharia: 
 
• Engenharia acústica; 
• Engenharia aeroespacial; 
• Engenharia aeronáutica; 
• Engenharia aeroviária; 
 
 
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• Engenharia agrícola; 
• Engenharia de agrimensura; 
• Engenharia agronômica; 
• Engenharia de alimentos; 
• Engenharia ambiental; 
• Engenharia de aqüicultura; 
• Engenharia de áudio; 
• Engenharia de automação 
• Engenharia automóvel (ou automobilística); 
• Engenharia de base; 
• Bioengenharia; 
• Engenharia biofísica; 
• Engenharia biológica; 
• Engenharia de bioprocessos e biotecnologia; 
• Engenharia biomédica; 
• Engenharia biônica; 
• Engenharia bioquímica; 
• Engenharia canônica; 
• Engenharia cartográfica; 
• Engenharia civil; 
• Engenharia de comissionamento; 
• Engenharia de computação; 
• Engenharia de comunicações; 
• Engenharia da concepção e desenvolvimento de produto; 
• Engenharia de controle e automação; 
• Engenharia de custos; 
• Engenharia econômica; 
 
 
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• Engenharia elétrica; 
• Engenharia elétrica e eletrônica; 
• Engenharia eletromecânica; 
• Engenharia eletrônica; 
• Engenharia em Sistemas Digitais; 
• Engenharia de energia; 
• Engenharia de estradas; 
• Engenharia estrutural; 
• Engenharia de exploração; 
• Engenharia ferroviária; 
• Engenharia física; 
• Engenharia florestal; 
• Engenharia genética; 
• Engenharia geofísica; 
• Engenharia geográfica; 
• Engenharia de gestão; 
• Engenharia geológica; 
• Engenharia de hardware; 
• Engenharia hidráulica (ou hídrica); 
• Engenharia humana; 
• Engenharia de informação; 
• Engenharia industrial; 
• Engenharia industrial madeireira; 
• Engenharia de infra-estrutura; 
• Engenharia informática; 
• Engenharia de instrumentação; 
• Engenharia de manutenção; 
 
 
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• Engenharia matemática; 
• Engenharia de materiais; 
• Engenharia de materiais e metais; 
• Engenharia mecânica; 
• Engenharia mecatrônica; 
• Engenharia metalomecânica; 
• Engenharia metalúrgica; 
• Engenharia militar; 
• Engenharia de minas; 
• Engenharia multimédia; 
• Engenharia naval e oceânica; 
• Engenharia nuclear; 
• Engenharia óptica (ou ótica); 
• Engenharia de pesca; 
• Engenharia de petróleo; 
• Engenharia petroquímica; 
• Engenharia de plásticos; 
• Engenharia de produção; 
• Engenharia de produção agroindustrial; 
• Engenharia de produção civil; 
• Engenharia de produção mecânica; 
• Engenharia de produção química; 
• Engenharia da qualidade; 
• Engenharia química; 
• Engenharia de recursos hídricos; 
• Engenharia de redes de comunicação; 
• Engenharia de requisitos; 
 
 
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• Engenharia robótica; 
• Engenharia rodoviária; 
• Engenharia sanitária; 
• Engenharia sanitária e ambiental; 
• Engenharia de segurança; 
• Engenharia de segurança do trabalho; 
• Engenharia de serviços; 
• Engenharia de sistemas; 
• Engenharia de software; 
• Engenharia de tecidos; 
• Engenharia de telecomunicações; 
• Engenharia de teleinformática; 
• Engenharia de telemática; 
• Engenharia têxtil; 
• Engenharia de transportes; 
• Engenharia da Usabilidade; 
• Engenharia do entretenimento; 
• Engenharia de embalagens. 
 Em 29 de junho de 2009, o Ministério da Educação brasileiro anunciou 
uma futura reforma no nome dos cursos de graduação – entre eles, os cursos de 
Engenharia, que, atualmente, possuem 258 nomenclaturas diferentes. Os nomes 
dos cursos atuais serão reduzidos as seguintes: 
• Engenharia Aeronáutica; 
• Engenharia Agrícola; 
• Engenharia de Agrimensura; 
• Engenharia de Alimentos; 
 
 
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• Engenharia Ambiental; 
• Engenharia Civil; 
• Engenharia de Computação; 
• Engenharia de Controle e Automação; 
• Engenharia Elétrica; 
• Engenharia Eletrônica; 
• Engenharia Florestal; 
• Engenharia de Fortificação e Construção; 
• EngenhariaMecânica; 
• Engenharia de Materiais; 
• Engenharia de Minas; 
• Engenharia Metalúrgica; 
• Engenharia Naval; 
• Engenharia de Pesca; 
• Engenharia de Produção; 
• Engenharia Química; 
• Engenharia de Telecomunicações. 
 
 
2.3 Áreas de atuação profissional 
 
2.3.1 Engenharia Aeronáutica 
 
 
 Engenharia Aeronáutica é o ramo da engenharia encarregado do projeto 
de aviões, helicópteros e naves espaciais. É uma área de estudo complexo que 
envolve o estudo de projeto de aeronaves, manutenção, certificação de 
aeronavegabilidade e áreas científicas, sendo o Engenheiro Aeronáutico 
também capaz de atuar na área aeroespacial. 
 
 
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2.3.2 Engenharia Agrícola 
 
 A Engenharia Agrícola ou Engenharia Agrária inclui as técnicas e os 
conhecimentos empregados no gerenciamento de processos agropecuários. O 
Engenheiro Agrícola projeta, implanta e administra técnicas e equipamentos 
necessários à produção agrícola. Planeja métodos de armazenagem e constrói 
silos, armazéns e estufas. Leva ao campo soluções inovadoras e eficazes para 
melhorar a produção, sem descuidar do desenvolvimento sustentado da 
agricultura. 
 
 
2.3.3 Engenharia de Agrimensura 
 
 Agrimensura é uma ciência muito antiga , associada a astrometria, que 
tinha por objetivo projetar na superfície terrestre as coordenadas celestes e assim 
demarcar uma extensa região terrena como se fosse num plano. O Engenheiro 
Agrimensor atual é o profissional qualificado para analisar o perfil topográfico no 
ambiente onde vai ser feita determinada obra, e após seu início monitorar seu 
andamento e procurar mapear determinados problemas que aparecerão em seu 
decurso. 
 
 
2.3.4 Engenharia de Alimentos 
 
 Engenharia de Alimentos ou Engenharia Alimentar é o ramo da 
engenharia referente à industrialização de alimentos. O Engenheiro de 
Alimentos é o profissional que conhece um alimento desde a sua chegada numa 
empresa de alimentos (as matéria-primas), até o produto final (processado, 
embalado, rotulado). 
 
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2.3.5 Engenharia Ambiental 
 
 A Engenharia Ambiental é um ramo da engenharia que estuda os 
problemas ambientais de forma integrada nas suas dimensões ecológica, social, 
econômica e tecnológica, com vista a promover o desenvolvimento sustentável. 
 A Engenharia Ambiental é um curso novo mas que, devido a 
desestruturação que vem ocorrendo no meio ambiente, tende a ser uma profissão 
bastante cotada e principalmente no Brasil, que é um dos países que vem sendo 
mais afetado devido ao aquecimento global, e por ser um pais com intenso fluxo 
industrial. O Engenheiro Ambiental tem como função ajudar em projetos para 
diminuição do aquecimento global, evitando o envio dos gases ricos em CO2 para 
a camada de ozônio. Não só essas mas a reestruturação de rios e afluentes, 
controlar e amenizar a poluição da água, entre inúmeras outras funções, que 
colocam a Engenharia Ambiental como a "profissão do futuro". 
 
 
2.3.6 Engenharia Civil 
 
 
 Engenharia Civil é o ramo da engenharia que projeta e executa obras 
como edifícios, pontes, viadutos, estradas, barragens e outras obras da 
engenharia hidráulica fluvial e da hidráulica marítima, assim como da engenharia 
sanitária. 
 O Engenheiro Civil projeta e acompanha todas as etapas de uma 
construção e/ou reabilitação (reformas) . Deve estudar as características dos 
materiais, do solo, incidência do vento, destino (ou ocupação) da construção. Com 
base nesses dados, desenvolve o projeto, dimensionando e especificando as 
estruturas, hidro-sanitárias e gás, bem como os materiais a serem utilizados. No 
canteiro de obra, chefia as equipes, supervisionando os prazos, os custos e o 
cumprimento das normas de segurança, saúde e meio ambiente. Cabe-lhe 
 
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garantir a segurança da edificação, exigindo que os materiais empregados na obra 
estejam de acordo com as normas técnicas em vigor. A Engenharia Civil tem, de 
alguma forma, relações com todas as atividades humanas, notadamente com a 
Arquitetura. 
 
 
2.3.7 Engenharia de Computação 
 
 
 A Engenharia de Computação, Engenharia de Sistemas de 
Computação ou Engenharia de Computadores é um ramo da engenharia que 
combina a engenharia eletrônica e a ciência da computação. Não deve ser 
confundida com Engenharia Informática. 
 O Engenheiro de Computação deve possuir formação plena em 
engenharia e uma sólida formação técnico-científica e profissional, que o capacita 
a especificar, desenvolver, implementar, adaptar, industrializar, instalar e manter 
sistemas computacionais, bem como perfazer a integração de recursos físicos e 
lógicos necessários para o atendimento das necessidades informacionais, 
computacionais e da automação de organizações em geral. 
 
 
2.3.8 Engenharia de Controle e Automação 
 
 
 Engenharia de Controle e Automação é a área dentro da engenharia 
voltada ao controle de processos industriais utilizando-se para isso de elementos 
sensores, elementos atuadores, sistemas de controle, Sistemas de Supervisão e 
Aquisição de Dados e outros métodos que utilizem os recursos da eletrônica, da 
mecânica e da informática. 
 A Engenharia de Controle e Automação baseia-se na modelagem 
matemática de sistemas de diversas naturezas, analisando o seu comportamento 
 
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dinâmico, e usando a teoria de controle para calcular os parâmetros de um 
controlador que faça o sistema evoluir da forma desejada, e adaptativa às 
mudanças dos principais elementos sob controle. 
 A Engenharia de Controle e Automação se concentra, acima de tudo, 
na automação de uma planta, que é fazer um processo manual tornar semi-
automático ou totalmente automático. A automação é completa quando toda uma 
linha de produção funciona do começo ao fim sem a intervenção humana, agindo 
apenas pelo controle das próprias máquinas e controladores. Para obter a 
automação de um sistema é necessário conseguir uma visão global do processo 
produtivo, o que faz o profissional da área usar informações que relacionem áreas 
de conhecimento distintas, como é o caso da mecânica, da elétrica e da ciência da 
computação. 
 
 
2.3.9 Engenharia Elétrica 
 
 A Engenharia Elétrica é o ramo da engenharia que lida com o estudo e a 
aplicação da energia elétrica e do eletromagnetismo. 
 No que concerne à energia elétrica, o Engenheiro Eletricista está 
envolvido, basicamente, com a Geração (usinas/fábricas geradoras hidrelétricas, 
termoelétricas, nucleares), com a Transmissão ou o Transporte (linhas de 
transmissão de alta tensão) (AT) e Extra Alta Tensão (EAT), com a Distribuição e 
utilização nas residências, nas indústrias (controle e automação, máquinas 
elétricas, motores elétricos), com as Telecomunicações (telefonia fixa e celular, 
rádio, televisão, internet), com a Informática e com a Eletrônica. 
 
 
2.3.10 Engenharia Eletrônica 
 
 A Engenharia Eletrônica é a especialidade das engenharias que lida com 
 
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a energia elétrica essencialmente no modo de controle, trabalhando, por essa 
razão, mais com grandezas elétricas de pequena amplitude e de elevadas 
frequências, os chamados sinais elétricos ou eletrônicos. 
No que concerne à eletrônica, o Engenheiro Eletrônico está envolvido, 
basicamente, com a Automação, com a Energia (Controle, Transformação e 
Transmissão), com a Informática (Hardware e eletrônica do Software), com a 
Micro-eletrônica, com Satélites, com os Sistemas Analógicos, com os Sistemas 
Digitais, com os Sistemas Híbridos e com as Telecomunicações (Radiofonia, 
Telefonia, Telemática e Televisão). 
 
 
2.3.11 Engenharia Florestal 
 
 
 A Engenharia Florestal é o ramo da engenharia que visa à produção de 
bens oriundos da floresta através do manejo de áreas florestais para suprir a 
demanda por seus produtos. Tradicionalmente, o campo de trabalho restringia-se 
às grandes indústrias de carvão, celulose e madeira serrada. Hoje, com a certeza 
de que a humanidade depende do ambiente em que vive, esta profissão ganhou 
importância em outros setores. 
 O Engenheiro Florestal possui a capacidade de gestão da produção 
florestal através da silvicultura, ou seja, pelo cultivo florestal. Para tanto, 
conhecimentos profundos nas áreas de engenharia econômica e gestão da 
produção, bem como em diversas áreas da administração, são necessárias. 
 O Engenheiro Florestal também atua na interface entre a produção de 
bens florestais (madeireiros e não madeireiros) e o seu processamento, 
analisando a influência da qualidade da matéria prima produzida na floresta sobre 
o seu processamento industrial e sobre a qualidade dos produtos obtidos. 
 
 
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2.3.12 Engenharia Militar 
 
 
 Engenharia Militar é o ramo da engenharia que dá apoio às atividades de 
combate dos exércitos dentro do sistema MCP (Mobilidade, Contramobilidade e 
Proteção) construindo pontes, campos minados, estradas, etc. se encarregando 
da destruição dessas mesmas facilidades do inimigo e aumentando o poder 
defensivo por meio de construção ou melhoramento de estruturas de defesa. Além 
de suas missões clássicas de apoio ao combate em situação de guerra, atua em 
época de paz como pioneira ou colaboradora na solução de problemas de infra-
estrutura do desenvolvimento nacional. Os Engenheiros Militares que têm por 
missão atuar em situações de combate são designados Sapadores ou 
Engenheiros de Combate. 
 
 
2.3.13 Engenharia Mecânica 
 
 
 A Engenharia Mecânica é a disciplina da engenharia que estuda a 
aplicação dos princípios da física para a análise, desenho, manufatura e 
manutenção dos sistemas mecânicos. 
 Os Engenheiros Mecânicos utilizam estes princípios e de outros no 
desenho e análise dos automóveis e veículos terresteres, os aviões, os sistemas 
de refredament e esquentamento, a construção dos edifícios, da maquinaria 
industrial, desenho de instalações elétricas de baixa tensão, instalações de gás, 
água e de outras bem como a redação de projetos técnicos para legalizar licenças 
ambientais de vários tipos de indústria. A grande versatilidade e polivalência que 
tem um Engenheiro Mecânico faz que, atualmente, tenha uma grande demanda 
de titulados no mundo profissional. 
 
 
 
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2.3.14 Engenharia de Materiais 
 
 
 A Engenharia de Materiais é um ramo da engenharia em que os 
conhecimentos de física e química são, sobretudo, utilizados no estudo, 
planejamento, produção, entre outros, de materiais (tradicionais ou avançados) 
para as mais diversas aplicações. Cabe ao Engenheiro de Materiais estudar a 
estrutura, as propriedades, as aplicações, o processamento e o desempenho de 
materiais novos ou já existentes, nas áreas de metais, polímeros, cerâmicos ou 
compostos. 
 Compete também ao Engenheiro de Materiais atuar na fase de projeto, 
de modo a escolher os materiais mais indicados para as aplicações desejadas. 
 Com a globalização da economia, os mercados estão mais competitivos. 
Qualidade é essencial. Os materiais estão presentes em tudo que se faz para 
atender aos interesses e às necessidades humanas. 
 O Engenheiro de Materiais pesquisa materiais e processos, desenvolve 
produtos e aplicações, tanto para novos materiais como para produtos já 
existentes. 
 
 
2.3.15 Engenharia de Minas 
 
 
 A Engenharia de Minas é o ramo da engenharia que cuida da extração 
dos minérios da natureza e da separação de matérias-primas minerais úteis 
daquelas sem aproveitamento. 
 O Engenheiro de Minas é um profissional capacitado para buscar os 
recursos minerais (Pesquisa Mineral), tais como: ferro, alumínio, pedras, areia, 
água mineral, talco, petróleo, entre muitos outros; fazer o planejamento e 
supervisão da retirada de minérios do meio ambiente (lavra de mina) através das 
 
 
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mais diversas técnicas, usando máquinas pesadas ou mesmo explosivos, através 
de dragagem ou abrindo poços, túneis e galerias; a preparação e processamento 
dos materiais extraídos (tratamento de minérios); posteriormente à retirada, cuida 
da recuperação da área que foi minerada (recuperação ambiental), deixando o 
meio ambiente recuperado, tornando-o igual ou melhor ao que foi encontrado 
antes da lavra da mina; dirigir trabalhos de escavação e revestimento em obras 
subterrâneas (como por exemplo túneis). 
 
 
2.3.16 Engenharia Metalúrgica 
 
 
 A Engenharia Metalúrgica é um ramo da engenharia, mais precisamente 
da engenharia de materiais que é dedicado ao estudo dos materiais metálicos, 
englobando sua caracterização estrutural, propriedades mecânicas, produção e 
processamento. 
 O Engenheiro Metalúrgico é o profissional que desenvolve, executa e 
coordena projetos de tratamento e de produção de metais, é responsável por todo 
processo de beneficiamento de minérios, por sua transformação em ligas 
metálicas com propriedades físicas, químicas e metalúrgicas adaptadas a usos 
diversos, e estuda a utilização desses metais na confecção de máquinas, 
estruturas ou peças. Na indústria, determina a composição química dos metais e 
seu modo de industrialização. O Engenheiro Metalúrgico é também responsável 
pelo desenvolvimento de novas ligas metálicas, com propriedades físicas, 
químicas e metalúrgicas adaptadas a usos diversos. 
 
 
2.3.17 Engenharia Naval 
 
 
 A Engenharia Naval é o ramo da engenharia que tem como atividade 
 
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principal as obras que se destinam à exploração das potencialidades do mar. 
Embora especializada, a Engenharia Naval é bastante eclética já que aborda os 
principais aspectos das outras modalidades de engenharia, direta ou 
indiretamente. Com o desenvolvimento da exploração e produção de petróleo no 
oceano, o trabalho do engenheiro naval estendeu-se à engenharia oceânica. 
 O Engenheiro Naval dedica-se à todas as fases de vida dos veículos e 
plataformas destinados ao transporte marítimo, à exploração dos recursos 
marinhos e as atividades de recreio, desde a fase de concepção e projeto, à de 
construção e respectiva fiscalização, passando pela inspeção, manutençãoe 
reparação. Estão ainda incluídas as tarefas de planejamento e gestão das 
operações marítimas e portuárias. O profissional deve ter a visão sistêmica e 
abrangente necessária ao projeto dos grandes sistemas de engenharia. 
 
 
2.3.18 Engenharia de Pesca 
 
 
 A Engenharia de Pesca é um ramo da engenharia e da biologia que 
desempenha atividades referentes ao aproveitamento dos recursos naturais 
aquáticos, através da aquicultura, da pesca e do beneficiamento do pescado, bem 
como da preservação dos estoques pesqueiros e da fauna aquática. 
 Aplica conhecimentos básicos da biologia e das ciências exatas (física, 
matemática e química) para desenvolver técnicas que permitam melhorar os 
resultados das atividades pesqueiras. 
 A Engenharia de Pesca utiliza ferramentas como: a computação, a física, 
a química, a matemática e um conjunto de técnicas para o desenvolvimento de 
suas atividades, entre as quais, modelos matemáticos. 
 
 
 
 
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2.3.19 Engenharia de Produção 
 
 
 Engenharia de Produção (também conhecida por Engenharia de 
Produção Industrial, Engenharia de Gestão Industrial ou Engenharia 
Industrial) dedica-se à concepção, melhoria e implementação de sistemas que 
envolvem pessoas, materiais, informações, equipamentos, energia e o ambiente. 
Ela é uma engenharia que está associada às engenharias tradicionais, porém, um 
pouco menos tecnológica, mas não deixando de ser, na medida que é mais 
abrangente e genérica, englobando um conjunto maior de conhecimentos e 
habilidades, para que utilizando-se desse conhecimento especializado em 
matemática, física e ciências sociais, em conjunto com análise e projeto de 
engenharia, ela possa especificar, prever e avaliar os resultados obtidos por tais 
sistemas. 
 De modo geral, a Engenharia de Produção, ao enfatizar as dimensões 
do produto e do sistema produtivo, encontra-se com as idéias de projetar 
produtos, viabilizar produtos, projetar sistemas produtivos, viabilizar sistemas 
produtivos, planejar a produção, produzir e distribuir produtos que a sociedade 
valoriza. Essas atividades, tratadas em profundidade e de forma integrada por 
esta engenharia, são de grande importância para a elevação da competitividade 
do país. 
 Com maiores especializações, as atividades de atuação estão sendo 
relacionadas ao desenvolvimento de projetos, à aplicação de métodos gerenciais, 
ao uso de métodos para melhoria da eficiência das empresas e à utilização de 
sistemas de controle dos processos das empresas. 
 De uma forma geral, tudo o que se refere ao planejamento, programação 
e controle de compras, produção e distribuição de produtos constitue atividade da 
Engenharia de Produção. 
 
 
 
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2.3.20 Engenharia Química 
 
 
 A Engenharia Química é um ramo da engenharia que combina 
conhecimentos de química, biologia , física e matemática para projetar, construir, e 
operar plantas químicas de matérias-primas em produtos finais através de 
processos químicos, biológicos ou físicos, chamados de Operações Unitárias. 
 O Engenheiro Químico deve ser um profissional apto a aperfeiçoar e 
elaborar novos métodos para fabricação de produtos químicos e outros produtos 
sujeitos a tratamento químico, projetar e controlar a construção, a montagem e o 
funcionamento de instalação e fábricas onde se realiza o preparo ou o tratamento 
químico, realizar investigações com o objetivo de verificar as diferentes etapas 
operacionais, as possibilidades de produção para fins comerciais e a maneira pela 
qual se podem reduzir os custos de produção e conseguir um melhor controle de 
qualidade, fiscalizar a montagem de instalações novas ou modificações de 
instalações já existentes, e inspecionar e coordenar atividades dos trabalhadores 
encarregados dos equipamentos e sistemas químicos. 
 Atualmente, a Engenharia Química é aplicada em uma variedade de 
áreas como biotecnologia, energia, ambiental, alimentação, microeletrônica, 
indústrias farmacêuticas etc. Em tais indústrias, os Engenheiros Químicos 
trabalham em produção, pesquisa, projeto e desenvolvimento de processos e 
produtos, marketing, processamento de dados, entre outros. 
 
 
2.3.21 Engenharia de Telecomunicações 
 
 
 Engenharia de Telecomunicações é um ramo da Engenharia Eletrônica. 
O Engenheiro de Telecomunicações estuda uma variedade de circuitos do 
básico ao desenvolvimento estratégico em massa. O Engenheiro de 
Telecomunicações é responsável por desenhar e supervisionar instalações de 
 
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equipamentos de telecomunicações, como complexos sistemas eletrônicos de 
comutação até instalações telefônicas de cobre e fibra ótica. O engenheiro de 
telecomunicações também coincide fortemente com a engenharia de transmissão. 
 Engenheiros de Telecomunicações usam uma variedade de diferentes 
equipamentos e meios de transporte disponíveis a partir de uma variedade de 
fabricantes para projetar a infra-estrutura de uma rede de telecomunicações. 
Os meios de comunicação mais comuns, muitas vezes referidas como as bases 
da indústria de telecomunicações, utilizados por empresas de telecomunicações 
são hoje o cobre, o cabo coaxial, a fibra e o rádio. 
 Dentre as atuações do Engenheiro de Telecomunicações, citamos as 
seguintes: 
 
• Fazer medições e avaliações de campos elétricos, campos magnéticos e 
ondas eletromagnéticas geradas por sistemas de telecomunicações e 
industriais em ambientes ocupacionais e públicos; 
• Criar modelagem matemática (numérica e analítica) de campos elétricos, 
campos magnéticos e ondas eletromagnéticas; 
• Fazer análise de compatibilidade eletromagnética em sistemas de 
telecomunicações e de potência; 
• Fazer o estudo dos efeitos biológicos dos campos elétricos, campos 
magnéticos e ondas eletromagnéticas nos seres vivos; 
• Criar projetos de sistemas de energia para telecomunicações. Fazer 
estudo e projetos de sistemas de comunicações via telefone, celular e 
satélite; 
• Fazer análise e projetos de redes de computadores e Internet. 
• Fazer estudo e projetos de transmissão e recepção de sinais de dados e 
projeto de sistemas microprocessados; 
• Fazer projetos de sistemas de irradiação de sinal em UHF; 
 
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• Fazer projetos de antenas e divisores de potência de UHF; 
• Fazer projetos de sistemas de interfaceamento de telefonia celular para 
centrais PABX; 
• Fazer projetos de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas; 
• Fazer projetos de sistemas de monitoração e telecomando de redes 
geograficamente distribuídas. 
 
 
2.4 Relacionamento do engenheiro com o mercado e a 
 sociedade 
 
2.4.1 Responsabilidade do engenheiro 
 
 
 O engenheiro é partícipe da organização e diretamente responsável por 
diversos níveis de Responsabilidade. Não se pode mais vê-lo como um projetista 
ou um gerente de produção. Este profissional deve estar plenamente cônscio de 
suas ações pessoais e profissionais. Torna-se evidente, portanto, que a formação 
do engenheiro não deve ser pautada tão-somente na técnica. O futuro engenheiro, 
alémde estar em sintonia e concordância com as crenças, valores, missão e visão 
da organização a qual pertence, também deve estar atento que as consequências 
de sua ação profissional afeta a todos os stakeholders. Desse modo, a sociedade 
acaba por esperar as seguintes características do engenheiro: 
 
• A consciência de que ações pessoais, técnicas e gerenciais afetam a 
vida das pessoas e do meio que as cerca (direta e indiretamente). 
• Desenvolvimento e aprimoramento de valores morais, pois somente a 
determinação das pessoas de agir com ética pode garantir o 
comportamento ético de uma organização. 
• Conhecimento da Lei (trabalhista, ambiental) e de normas reguladoras 
(IS0s 9000 e 14000, SA8000). 
 
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Introdução à Engenharia 44 
 
 
 
• Envolvimento pró-ativo na comunidade, usando ou não, as suas 
habilidades técnicas. 
 
 Desta maneira, pode-se propor um modelo, conforme ilustra a Figura 1, no 
qual se resume a expectativa da sociedade em relação ao engenheiro, tendo 
como base as habilidades necessárias para o seu desempenho profissional em 
consonância com a Responsabilidade Social inerente à sua profissão. 
 
 
 
Figura 1 – O engenheiro socialmente responsável. 
 
 A partir da Figura 1, pode-se traçar as seguintes expectativas da socieda 
 de para com o engenheiro socialmente responsável: 
 
Responsabilidade econômica. A sociedade espera que o profissional receba o 
que é justo. 
Responsabilidade técnica. A sociedade espera que o profissional seja 
capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua 
atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando 
 
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Introdução à Engenharia 45 
 
 
 
 
seus aspectos políticos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e 
humanística, em atendimento às demandas da sociedade. 
Responsabilidade legal. A sociedade espera que as atividades desse 
profissional produzam serviços (processos e/ou produtos) que tenham padrões de 
segurança e obedeçam as leis trabalhistas, ambientais estabelecidas pelo 
governo. 
Responsabilidade ética. A sociedade espera que as tomadas de decisões por 
parte desse profissional seja resultados da análise e reflexão ética, exigindo que 
as tomadas de decisões sejam feitas considerando-se os efeitos das ações, 
honrando o direito dos outros, cumprindo deveres e evitando prejudicar o outro 
interno e externo à organização, fundamentado no respeito aos valores morais. 
Responsabilidade social. A sociedade espera que esse profissional, enquanto 
dotado de decisão estratégica na empresa, faça-a contribuir com recursos para a 
comunidade, visando a melhoria da qualidade de vida. 
 
 
2.4.2 O engenheiro e o mercado de trabalho 
 
 
 Se há uma carreira que se especializa cada vez mais, esta é a 
engenharia. Novos cursos surgem a cada ano: engenharia aeronáutica, de 
agrimensura, de alimentos, cartográfica, elétrica e eletrônica, de materiais, 
mecânica, metalúrgica, de minas, de produção, industrial, química, sanitária, têxtil. 
Na área de ciências agrárias, encontram-se as engenharias agrícola, ambiental, 
florestal e hídrica. Os engenheiros são os mais solicitados pelo mercado de 
trabalho. 
 Há pelo menos dois anos os engenheiros estão no topo do ranking dos 
empregos mais solicitados. 
 
 
 
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Introdução à Engenharia 46 
 
 
 
 
 A profissão de engenharia continua em alta, apesar da crise. "Mesmo em 
meio à crise financeira muitos setores estão aquecidos e mantiveram seus 
investimentos”. 
 Além da indústria automobilística que está crescendo, as empresas 
ligadas aos setores de bens de consumo e varejo também estão se reestruturando 
para atender suas demandas. "A situação do Brasil ainda é melhor do que a de 
muitos países desenvolvidos do mundo. Os investimentos devem ser melhor 
estudados e focados, mas não há motivo para maiores receios" 
 
 Mais procurados 
 Nem mesmo a crise foi capaz de afetar a busca constante por 
engenheiros no mercado de trabalho. Há pelo menos dois anos os profissionais 
graduados nessa área estão no topo do ranking dos mais solicitados pelas 
empresas. Em fevereiro de 2009, 22% das posições foram para eles. "A verdade é 
que há um acúmulo de posições que não foram preenchidas por falta de mão-de-
obra qualificada que, unidas às novas vagas, somam um montante de 
oportunidades no setor". 
 De acordo com a pesquisa, foram abertas 1.950 vagas em fevereiro, 
contra 2.154 em janeiro. As áreas que mais se destacaram foram: Comercial, com 
15% das posições; Financeira, com 10%; de Engenharia, com 6%; e 
Administrativa, de Marketing e de TI, com 5% cada. O restante das vagas se 
dividiu da seguinte forma: áreas Industrial (3%), Jurídica (2%), de Logística (2%), 
Suprimentos (2%), Saúde (1%) e outras (43%). 
 O levantamento abrange: São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Belo 
Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Salvador. Dentre elas, as que mais abriram 
vagas foram: Rio (21%), São Paulo, Campinas e Curitiba, com 18% cada; 
Salvador (13%), Belo Horizonte (7%) e Porto Alegre (5%). 
 
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Introdução à Engenharia 47 
 
 
 
 
2.4.3 Associação de Classe 
 
2.4.3.1 Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA 
 
 
 O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia 
(CONFEA) é um conselho de fiscalização profissional, não sendo entidade de 
classe, na forma de autarquia pública, responsável pela regulamentação e 
julgamento final no Brasil das atividades profissionais relacionadas às classes que 
abrange: Engenharia, Arquitetura, Agronomia, bachareis em Geografia, Geologia e 
Meteorologia, possuindo mais de trezentos títulos profissionais, nos níveis 
Técnico, Tecnólogo e Superior, além de anotar também títulos de pós-graduação. 
 Foi instituído em 1933 por decreto do presidente Getúlio Vargas e 
coordena os Creas: Conselhos regionais. 
 
2.4.3.2 Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA 
 
 
 Os CREAs são entidades pertencentes à esfera estadual e constituem a 
manifestação regional do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e 
Agronomia (CONFEA), sendo responsáveis pela fiscalização do exercício das 
profissões da área tecnológica em âmbito regional. 
 O CREA exerce o papel de primeira e segunda instância, verificando, 
orientando e fiscalizando o exercício profissional com a missão de defender a 
sociedade da prática ilegal das atividades abrangidas pelo sistema 
CONFEA/CREA, visando a ser reconhecido pelos profissionais do sistema e pela 
sociedade como instituição de excelência por sua atuação ágil, íntegra e eficiente, 
através de competente atendimento aos profissionais e à sociedade, participação 
e comprometimento com os resultados organizacionais e de capacitação técnica. 
 
 
 
 
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Introdução à Engenharia 48 
 
 
 
2.4.3.3 Instituições de Ensino com Representação no Plenário do Crea-RJ 
Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET 
End: Av. Maracanã, nº 229 - Maracanã 
Cep.: 20.271-110 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel: 2569-3022 - Fax: 2568-2973 
 
Centro UniversitárioAugusto Motta - UNISUAM 
End: Av. Paris,nº 72 - Bonsucesso 
Cep.: 21.041-020 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel: 3882-9700/9798/9799/9797 
 
Centro Universitário Geraldo Di Biase - UGB - FERP 
Unidade de Volta Redonda 
End: Rua Governador Luiz Monteiro, nº 81 - Aterrado 
Cep.: 27.213-080 - Volta Redonda - RJ 
Tel: (24) 3345-1700/1702 – Fax: (24) 3345-1749 - 1700 
E-mail: ugb@ugb.edu.br - Página: www.ugb.edu.br 
 
Unidade de Nova Iguaçu 
End: Rua Anita, nº 152 - Soledade 
Cep.: 26.260-050 - Nova Iguaçu - RJ 
Tel: (21) 2768-9726 – 2668-5288 - Fax: 2657-9150 
E-mail: icete@ugb.edu.br 
 
Faculdades Integradas Silva e Souza - FISS 
End: Estrada dos Três Rios, 385 - Freguesia - Jacarepaguá 
Cep.: 22.743-005 - Rio de Janeiro – RJ - Tel: 2456-2084/2456-2069 
 
 
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Introdução à Engenharia 49 
 
 
 
Centro Universitário de Volta Redonda Fundação Oswaldo Aranha – UniFOA 
End: Av. Paulo Erlei Alves Abrantes, 1325 - Três Poços 
27240-000 - Volta Redonda – RJ - Tel: (24)3340-8411/3340-8412 
E-mail: reitoria@foa.org.br - Página: www.unifoa.edu.br 
 
Fundação Técnico-Educacional Souza Marques - FTESM 
Faculdade de Engenharia 
End: Av. Ernani Cardoso, nº 335, 345 - Cascadura 
Cep.: 21.310-310 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel: 2128-4900 - Fax: 3350-5981 - Página: www.souzamarques.br 
 
Centro Universitário Metodista Bennett - UniBENNET 
Curso de Arquitetura e Urbanismo 
End: Rua Marquês de Abrantes, nº 55 - Flamengo 
Cep.: 22.230-060 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel:: 3509-1000/1033/1035 - Fax: 2205-9159 / 2205-2176 
E-mail: helena.lace@bennett.br - Página: www.bennett.br 
 
Instituto Militar de Engenharia - IME 
End: Praça General Tibúrcio, nº 80 - Praia Vermelha 
22.290-270 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel: 2546-7080/7085/7105 - Fax: 2546-7009 
E-mail: comando@ime.eb.br - Página: www.ime.ieb.br 
 
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC/RJ 
End: Rua Marques de São Vicente, nº 225 - Ed. Cardeal Leme - Gávea 
Cep.: 22.453-900 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel: 3527-1124/1122 - Fax: 3527-1119 - E-mail: hortal@reit.puc-rio.br 
 
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Introdução à Engenharia 50 
 
 
 
Universidade Católica de Petrópolis - UCP 
Escola de Engenharia 
Cep.: 25610-130 - Petrópolis - RJ 
Tel: (24) 2244-4100/4000 
End: Av. Barão de Amazonas, nº 124 - Centro 
Cep.: 25.685-070 - Petrópolis – RJ - Tel: (24) 2244-4068 
E-mail: leila@ucp.br - giovane.quadrelli@ucp.br - Página: www.ucp.br 
 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ 
End: Rua São Francisco Xavier, nº 524, sala 31T - Maracanã 
Cep.: 20.550-013 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel: 2334-0652/0569 (Reitoria) – 2334-0185/0339 (Vice-Reitoria) – Fax: 2284-5033 
 
Universidade Federal Fluminense - UFF 
Reitoria: Rua Miguel de Frias, nº 09, 7º andar - Icaraí 
Cep.: 24.220-008 - Niterói - RJ 
Tel: 2629-5206/5205 - Fax: 2629-5207 
 
Escola de Engenharia - UFF 
End: Rua Passo da Pátria, nº 156 - Bl. “D”- São Domingos 
Cep.: 24.210-240 - Niterói - RJ 
Tel: 2722-3137/2718-8487/2629-5368 - Fax: 2629-5368 
E-mail: engenharia@vc.uff.br 
 
Escola de Arquitetura e Urbanismo - UFF 
End: Rua Passo da Pátria, nº 156 - São Domingos 
Cep.: 24.210-240 - Niterói - RJ 
Tel: 2629-5745 / 2629-5747 - Fax: 2629-5749 
 
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Introdução à Engenharia 51 
 
 
 
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ 
End: Av. Brigadeiro Trompowski, s/nº - Prédio da Reitoria 2º andar - Cidade 
Universitária - Ilha do Fundão 
Cep.: 21.941-590 - Rio de Janeiro - RJ 
Caixa Postal 68.536 - Tel: 2598-9600/02/03 
 
Escola Politécnica - UFRJ 
End: Av. Jequitibá ,1450 - Prédio do CT - módulo acadêmico, 2 - Cidade 
Universitária - Ilha do Fundão 
Cep.: 21.949-900 - Rio de Janeiro – RJ - Caixa Postal 68.529 
Cep.: 21.945-970 - Rio de Janeiro - RJ - Tel: 2562-7312/7010 - Fax: 2562-7718 
 
Instituto de Geociências - UFRJ 
End: Av. Jequitibá, s/nº - CCMN - Instituto de Geociências - Bl. “F” - Sala 12 - Ilha 
do Fundão 
Cep.: 21.941-590 - Rio de Janeiro – RJ - Tel: 2598-9405 - Fax: 2598-9474 
E-mail: igeoc@acd.ufrj.br 
 
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - UFRJ 
End: Cidade Universitária – Prédio da Reitoria 2º andar - Ilha do Fundão 
Cep.: 21.941-590 – Rio de Janeiro - RJ 
Tel: 2598-1656/1636 - Telefax: 2598-1890 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ 
End: Rodovia BR 465 Km 7 
Cep.: 23.890-000 - Seropédica - RJ 
Tel: 2681-4610/4611/4612 - Fax: 2682-1120 – E-mail: gabinete@ufrrj.br 
Cep.: 22.743-005 - Rio de Janeiro – RJ - Tel: 2456-2084/2456-2069 
 
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Introdução à Engenharia 52 
 
 
 
Instituto de Tecnologia - UFRRJ 
End: Rodovia BR 465 km 
Cep.: 23.890-000 - Seropédica - RJ 
Telefax: 3787-3750 / 3742 – E-mail: hfmjr@ufrrj.br 
 
Instituto de Agronomia - UFRRJ 
End: Rodovia BR 465 Km 7 
Cep.: 23.890-000 - Seropédica – RJ - Tel: 3787-3755/3772/3673 
 
Instituto de Florestas - UFRRJ 
End: Rodovia BR 465 Km 7 
Cep.: 23.890-000 - Seropédica – RJ - Tel: 26821128 – E-mail: ifloresta@ufrrj.br 
 
Universidade Gama Filho - UGF 
Centro de Ciências Exatas e Tecnologia - UGF 
End: Rua Manuel Vitorino, nº 553 - Piedade 
Cep.: 20.740-900 – Rio de Janeiro - RJ - E-mail: procet@ugf.br 
Tel: 2599-7272/7179/7119 (secretária da reitoria) - Fax: 2599-4353 
 
Universidade Santa Úrsula - USU 
End: Rua Jornalista Orlando Dantas, nº 59 - Botafogo 
22.231-010 – Rio de Janeiro - RJ 
Tel: 2554-8036 / 2554-2519 (Chancelaria) – Fax: 2552-0145 – Página: www.usu.br 
 
Centro de Ciências Exatas e Tecnologia – CCET 
End: Rua Fernando Ferrari, nº 75 - Botafogo 
Cep.: 22.231-040 – Rio de Janeiro – RJ - Tel: 2554-2500 R: 2359/2362 
E-mail: ccet@usu.br 
 
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Centro de Arquitetura e Artes - CAA 
End.: Rua Fernando Ferrari, nº 75 - Botafogo 
Cep.: 22.231-040 – Rio de Janeiro - RJ 
Tel: 2554-2500 ramais 2249/2219 (Coordenação) e 2554-2500 ramal 2218 
(Secretaria CCET) 
 
Universidade Veiga de Almeida - UVA 
End: Rua Ibituruna, nº 108 - Bl. "B" - Maracanã 
Cep.: 20.271-020 – Rio de Janeiro - RJ 
Tel: 2574-8800 - Fax: 2568-2165 - Reitoria: 2569-5562 – E-mail: cetec@uva.br 
Departamento das Engenharias: cetec@uva.br - Diretor do Campus: 
abilio@uva.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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