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Introdução à oncologia

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Centro de Ensino Profissionalizante do Rio Grande do Norte 
Centro de Ciências da Saúde
ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA
Docente: Enfº Bruno Silva
NATAL/RN 
2021
Centro de Ensino Profissionalizante do Rio Grande do Norte 
Centro de Ciências da Saúde
INTRODUÇÃO À ONCOLOGIA
Docente: Enfº Bruno Silva
NATAL/RN 
2021
INTRODUÇÃO
Atualmente, o câncer é um dos problemas de saúde pública mais complexos que o sistema de saúde brasileiro enfrenta, dada a sua magnitude epidemiológica, social e econômica. Ressalta-se que pelo menos um terço dos casos novos de câncer que ocorre anualmente no mundo poderia ser prevenido.
 A prevenção e o controle da doença são, por esse motivo, prioridades na Agenda da Saúde do Ministério da Saúde (MS). Nesse contexto, um dos compromissos do Instituto Nacional de Câncer (INCA) com a saúde da população brasileira é participar ativamente das políticas do Sistema Único de Saúde (SUS) e colaborar na constituição da rede de cuidados integrais à saúde. 
ONCOLOGIA
É o ramo da patologia que estuda as neoplasias, incluindo sua etiologia e desenvolvimento.
Neoplasia (neo = novo; plasein = formar) 
 "Neoplasia é uma massa anormal de tecido cujo crescimento excede e não está coordenado ao crescimento dos tecidos normais e que persiste mesmo cessada a causa que a provocou." 
TUMOR: sinônimo de neoplasia – Massa celular com características distintas do tecido normal.
BENIGNO: As células tumorais permanecem no tecido original (agregados) – não invadem tecidos. 
MALÍGNO: quando as células invadem os tecidos adjacentes (metástases) – São considerados câncer. 
O QUE É CÂNCER ?
A palavra câncer vem do grego karkínos, que quer dizer caranguejo, e foi utilizada pela primeira vez por Hipócrates, o pai da medicina, que viveu entre 460 e 377 a.C. 
 O câncer não é uma doença nova. O fato de ter sido detectado em múmias egípcias comprova que ele já comprometia o homem há mais de 3 mil anos antes de Cristo. 
CÂNCER
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (neoplasia maligna/ tumor maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo (INCA, 2009).
CÂNCER E CRESCIMENTO CELULAR
As células normais que formam os tecidos do corpo humano são capazes de se multiplicar por meio de um processo contínuo que é natural. 
A maioria das células normais cresce, multiplica-se e morre de maneira ordenada, porém, nem todas as células normais são iguais: algumas nunca se dividem, como os neurônios; outras – as células do tecido epitelial – dividem-se de forma rápida e contínua. 
Dessa forma, a proliferação celular não implica necessariamente presença de malignidade, podendo simplesmente responder a necessidades específicas do corpo.
CÂNCER E CRESCIMENTO CELULAR
 O crescimento das células cancerosas é diferente do crescimento das células normais.
 As células cancerosas, em vez de morrerem, continuam crescendo incontrolavelmente, formando outras novas células anormais. 
Diversos organismos vivos podem apresentar, em algum momento da vida, anormalidade no crescimento celular – as células se dividem de forma rápida, agressiva e incontrolável, espalhando-se para outras regiões do corpo – acarretando transtornos funcionais. O câncer é um desses transtornos. 
O câncer se caracteriza pela perda do controle da divisão celular e pela capacidade de invadir outras estruturas orgânicas.
TIPOS DE CRESCIMENTO CELULAR
A proliferação celular pode ser controlada ou não controlada. 
No crescimento controlado: tem se um aumento localizado e autolimitado;
No crescimento não controlado: tem-se uma massa anormal de tecido, cujo crescimento é quase autônomo.
CLASSIFICAÇÃO DAS NEOPLASIAS
A neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o ser vivo. 
 Neoplasias podem ser benignas ou malignas.
CLASSIFICAÇÃO DAS NEOPLASIAS
As neoplasias benignas ou tumores benignos têm seu crescimento de forma organizada, geralmente lento, expansivo e apresentam limites bem nítidos. Ex.: Lipoma (origem do tecido gorduroso), mioma (tecido músculo liso), e o adenoma (tumor benigno das glândulas).
As neoplasias malignas ou tumores malignos manifestam um maior grau de autonomia e são capazes de invadir tecidos vizinhos e provocar metástases, podendo ser resistentes ao tratamento e causar a morte do hospedeiro. 
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE TUMORES BENIGNOS E MALIGNOS
	TUMOR BENIGNO	TUMOR MALIGNO
	Formado por células bem diferenciadas (semelhantes às do tecido normal); estrutura típica do tecido de origem.
	Formado por células anaplásicas (diferentes das do tecido normal); atípico; falta diferenciação.
	Crescimento progressivo; pode regredir; mitoses normais e raras.
	Crescimento rápido; mitoses anormais e numerosas.
	Massa bem delimitada, expansiva; não invade nem infiltra tecidos adjacentes.
	Massa pouco delimitada, localmente invasivo; infiltra tecidos adjacentes.
	Não ocorre metástase.	 Metástase frequentemente presente.
CÂNCER IN SITU
O câncer não invasivo ou carcinoma in situ é o primeiro estágio em que o câncer pode ser classificado (essa classificação não se aplica aos cânceres do sistema sanguíneo). 
Nesse estágio (in situ), as células cancerosas estão somente na camada de tecido na qual se desenvolveram e ainda não se espalharam para outras camadas do órgão de origem. 
A maioria dos cânceres in situ é curável se for tratada antes de progredir para a fase de câncer invasivo. 
CÂNCER INVASIVO
No câncer invasivo, as células cancerosas invadem outras camadas celulares do órgão, ganham a corrente sanguínea ou linfática e têm a capacidade de se disseminar para outras partes do corpo. 
 Essa capacidade de invasão e disseminação que os tumores malignos apresentam de produzir outros tumores, em outras partes do corpo, a partir de um já existente, é a principal característica do câncer. 
 Esses novos focos de doença são chamados de metástases- É quando o câncer se espalha além do local onde começou (sítio primário) para outras partes do corpo).
A FORMAÇÃO DO CÂNCER
Uma célula normal pode sofrer uma mutação genética, ou seja, alterações no DNA dos genes. 
 As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividade.
As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que, a princípio, são inativos em células normais.
Quando ativados, os proto-oncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.
A FORMAÇÃO DO CÂNCER
ONCOGÊNESE/CARCINOGÊNESE
O processo de formação do câncer é chamado de carcinogênese ou oncogênese e, em geral, acontece lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa se prolifere e dê origem a um tumor visível.
Esse processo é composto por três estágios: 
• Estágio de iniciação 
• Estágio de promoção
 • Estágio de progressão
Estágios
1. Estágio de iniciação:
É o primeiro estágio da carcinogênese. Nele as células sofrem o efeito dos agentes cancerígenos ou carcinógenos que provocam modificações em alguns de seus genes. Nesta fase as células se encontram, geneticamente alteradas, porém ainda não é possível se detectar um tumor clinicamente. Encontram-se "preparadas", ou seja, "iniciadas" para a ação de um segundo grupo de agentes que atuará no próximo estágio.
Estágios
2. Estágio de promoção:
É o segundo estágio da carcinogênese. Nele, as células geneticamente alteradas sofrem o efeito dos agentes cancerígenos. A célula iniciada é transformada em célula maligna, de forma lenta e gradual.
Estágios
2. Estágio de promoção:
Para que ocorra essa transformação, é necessário um longo e continuado contato com o agente cancerígeno promotor. A suspensão do contato com agentes promotores muitas vezes interrompe o processo nesseestágio. Alguns componentes da alimentação e a exposição excessiva e prolongada a hormônios são exemplos de fatores que promovem a transformação de células iniciadas em malignas.
Estágios
3. Estágio de progressão:
É o terceiro e último estágio e se caracteriza pela multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. Nesse estágio o câncer já está instalado, evoluindo até o surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença.
ATENÇÃO
Os fatores que promovem a iniciação ou progressão da carcinogênese são chamados agentes oncoaceleradores ou carcinógenos. O fumo é um agente carcinógeno completo, pois possui componentes que atuam nos três estágios da carcinogênese.
Oncogênese/Carcinogênese
 A carcinogênese é um processo de múltiplos passos:
A iniciação é uma fase rápida e reversível
A promoção é prolongada e geralmente reversível
A progressão é prolongada mas irreversível
INICIAÇÃO 
PROMOÇÃO 
PROGRESSÃO 
Agentes Cancerígenos
 Agente oncoiniciador: é capaz de provocar diretamente o dano genético das células, iniciando o processo de carcinogênese, é chamado agente iniciador ou oncoiniciador. Como exemplo de inciador temos o benzopireno, um dos componentes da fumaça do cigarro e alguns vírus oncogênicos, entre outros.
 Agente oncopromotor: atua sobre as células iniciadas, transformando-as em malignas.
 Agente oncoacelerador: caracteriza-se pela multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. Atua no estágio final do processo.
ONCOGÊNESE/CARCINOGÊNESE
ONCOGÊNESE
AGENTES CANCERÍGENOS
A presença dos agentes cancerígenos, por si só, não pode ser responsabilizada pelo desenvolvimento dos tumores. Há, porém, casos em que isso acontece. 
Esses dois exemplos remetem a dois conceitos utilizados na epidemiologia: causa necessária e causa suficiente, em que, para que um indivíduo desenvolva uma doença, não basta a presença do agente específico da doença em seu organismo. É necessário que, sobre o indivíduo, atuem outras forças (ou causas) capazes de, em conjunto com o agente específico, provocar a doença específica. 
O que causa o câncer?
 As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. 
 As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. Ação de agentes carcinogênicos (químicos, físicos ou biológicos). 
As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.
O que causa o câncer?
 De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos.
 O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em parte o porquê de o câncer ser mais frequente nesses indivíduos. 
O que causa o câncer?
Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células.
O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando.
Como se comportam as células cancerosas? 
As células alteradas passam então a se comportar de forma anormal.
 Multiplicam-se de maneira descontrolada, mais rapidamente do que as células normais do tecido à sua volta, invadindo-o. Geralmente, têm capacidade para formar novos vasos sanguíneos que as nutrirão e manterão as atividades de crescimento descontrolado. O acúmulo dessas células forma os tumores malignos
Como se comportam as células cancerosas? 
As células alteradas passam então a se comportar de forma anormal.
Adquirem a capacidade de se desprender do tumor e de migrar. Invadem inicialmente os tecidos vizinhos, podendo chegar ao interior de um vaso sanguíneo ou linfático e, através desses, disseminar-se, chegando a órgãos distantes do local onde o tumor se iniciou, formando as metástases. Dependendo do tipo da célula do tumor, alguns dão metástases mais rápido e mais precocemente, outros o fazem bem lentamente ou até não o fazem.
Como se comportam as células cancerosas? 
As células alteradas passam então a se comportar de forma anormal.
As células cancerosas são, geralmente, menos especializadas nas suas funções do que as suas correspondentes normais. Conforme as células cancerosas vão substituindo as normais, os tecidos invadidos vão perdendo suas funções. Por exemplo, a invasão dos pulmões gera alterações respiratórias, a invasão do cérebro pode gerar dores de cabeça, convulsões, alterações da consciência etc.
Fatores de Risco: são definidos como qualquer coisa que aumenta o risco de um indivíduo desenvolver uma determinada doença ou sofrer um determinado agravo.
Fatores de Risco : Tabagismo
 O cigarro de tabaco contém mais de 4.000 produtos químicos, sendo que cerca de 60 foram identificados como comprovadamente causadores de câncer;
 Essas substâncias causam alterações genéticas ao DNA;
 Nicotina – responsável pela dependência
Tabagismo 
 O hábito de fumar está associado à elevada incidência de câncer de pulmão. 
“Os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, liberados pela combustão do tabaco, exercem ação oncogênica não somente no trato respiratório, mas em outros órgãos como esôfago, estômago e bexiga”. 
Tabagismo 
O tabagismo ainda pode causar:
Impotência sexual no homem;
Complicações na gravidez;
 Aneurismas arteriais;
Úlcera do aparelho digestivo;
Infecções respiratórias;
trombose vascular.
As doenças cardiovasculares e o câncer são as principais causas de morte por doença no Brasil, sendo que o câncer de pulmão é a primeira causa de morte por câncer. 
TABAGISMO
Porém, ao parar de fumar, o risco de ter essas doenças vai diminuindo gradativamente e o organismo do ex-fumante vai se restabelecendo. doenças respiratórias obstrutivas crônicas (enfisema e bronquite).
Além disso, esses estudos mostram que o tabagismo é responsável por:
200 mil mortes por ano no Brasil (23 pessoas por hora);
25% das mortes causadas por doença coronariana - angina e infarto do miocárdio;
45% das mortes causadas por doença coronariana na faixa etária abaixo dos 60 anos;
45% das mortes por infarto agudo do miocárdio na faixa etária abaixo de 65 anos;
85% das mortes causadas por bronquite e enfisema;
90% dos casos de câncer no pulmão (entre os 10% restantes, 1/3 é de fumantes passivos);
30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero);
25% das doenças vasculares (entre elas, derrame cerebral).
Tabagismo 
 O que se ganha parando de fumar
A pessoa que fuma fica dependente da nicotina. Considerada uma droga bastante poderosa, a nicotina atua no sistema nervoso central como a cocaína, com uma diferença: chega ao cérebro em apenas 7 segundos - 2 a 4 segundos mais rápido que a cocaína. 
As estatísticas revelam que os fumantes comparados aos não fumantes apresentam um risco
• 10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão
• 5 vezes maior de sofrer infarto
• 5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar
• 2 vezes maior de sofrer derrame cerebral 
Tabagismo
A nicotina é considerada pela Organização Mundial da Saúde/OMS uma droga psicoativaque causa dependência. A nicotina age no sistema nervoso central como a cocaína, com uma diferença: chega em torno de 9 segundos ao cérebro. Por isso, o tabagismo é classificado como doença estando inserido no Código Internacional de Doenças (CID-10) no grupo de transtornos mentais e de comportamento devido ao uso de substância psicoativa. 
A nicotina aumenta a liberação de catecolaminas, causando vasoconstricção, acelerando a freqüência cardíaca, causando hipertensão arterial e provocando uma maior adesividade plaquetária.
 A nicotina juntamente com o monóxido de carbono, provoca diversas doenças cardiovasculares. Além disso, estimula no aparelho gastrointestinal a produção de ácido clorídrico, o que pode causar úlcera gástrica.
 Também desencadeia a liberação de substâncias quimiotáxicas no pulmão, que estimulará um processo que irá destruir a elastina, provocando o enfisema pulmonar. 
Tabagismo 
Se parar de fumar agora...
• após 20 minutos sua pressão sangüínea e a pulsação voltam ao normal
• após 2 horas não tem mais nicotina no seu sangue
• após 8 horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza
• após 2 dias seu olfato já percebe melhor os cheiros e seu paladar já degusta a comida melhor
• após 3 semanas a respiração fica mais fácil e a circulação melhora
• após 5 A 10 anos o risco de sofrer infarto será igual ao de quem nunca fumou 
Quanto mais cedo você PARAR DE FUMAR menor o risco de se dar mal. Quem NÃO fuma aproveita MAIS a vida!
Fatores de Risco
FATORES DE RISCO
Fatores de Risco
Fatores de Risco específicos às neoplasias de maior incidência no Brasil:
Risco elevado de câncer de mama inclui:
 História familiar de câncer de mama em parente de primeiro grau antes dos 50 anos ou de câncer bilateral ou de ovário em qualquer idade;
 História familiar de câncer de mama masculino;
 Diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ
 Menarca Precoce (antes dos 11 anos), menopausa tardia (após 55 anos);
 Primeiro parto após os 30 anos;
 Exposição a Radiação;
 Dieta rica em Gorduras;
 Recomenda-se que as mulheres com risco elevado de câncer de mama tenham acompanhamento clínico individualizado
Fatores de Risco específicos às neoplasias de maior incidência no Brasil:
Câncer de Colo Uterino
Início precoce das atividades sexuais;
Multiparidade;
Multiplicidade de parceiros;
HPV;
Tabagismo 
Câncer de Pele
Pessoas de olhos e peles claras;
Albinos;
Exposição crônica ao sol;
Trabalhadores ao ar livre;
Multicausalidade do Câncer
Prevenção do Câncer
PRIMÁRIA 
Mudança de hábitos; 
Identificação, controle de fatores de risco por meio da sua modificação ou eliminação; 
Imunização; 
Minimização à exposição aos carcinógenos. 
SECUNDÁRIA 
Identificar indivíduos assintomáticos com fatores de risco para a doença - rastreamento (screening); 
Diagnóstico precoce; 
Intervir precocemente, quando o tratamento pode impedir o avanço da doença. 
TERCIÁRIA 
Seguimento e detecção de complicações relacionadas ao tratamento em sobreviventes de câncer; 
Finalidade de prevenir agravos à saúde e a morte prematura. 
A EVOLUÇÃO DOS TUMORES
A evolução do tumor maligno depende:
 • Da velocidade do crescimento tumoral; 
 • Do órgão onde o tumor está localizado; 
 • De fatores constitucionais de cada pessoa; 
 • De fatores ambientais, etc. 
FASES DA DOENÇA
Frente a essas características, os tumores podem ser detectados em diferentes fases: 
 • Fase pré-neoplásica (antes de a doença se desenvolver);
 • Fase pré-clínica ou microscópica (quando ainda não há sintomas);
 • Fase clínica (apresentação de sintomas).
ESTADIAMENTO CLÍNICO
Estadiamento é o método utilizado para classificar o câncer de acordo com a extensão do tumor. Independente da fase em que o câncer é detectado.
O sistema de estadiamento mais utilizado é o preconizado pela União Internacional Contra o Câncer (UICC), denominado Sistema TNM de Classificação dos Tumores Malignos. Esse sistema baseia-se na extensão anatômica da doença, levando em conta as características do tumor primário (T), as características dos linfonodos das cadeias de drenagem linfática do órgão em que o tumor se localiza (N) e a presença ou ausência de metástase a distância (M). Esses parâmetros recebem graduações, geralmente de T0 a T4; N0 a N3; e de M0 a M1, respectivamente.
SISTEMA TNM
Ele é atualizado a cada 6 a 8 anos para incluir os avanços na compreensão de uma doença como o câncer. No sistema TNM, a cada tipo de câncer é atribuída uma letra ou número para descrever o tumor, linfonodos e metástases.
T para o tumor primário.
N para linfonodos. O câncer que se espalhou para os linfonodos próximos. 
M para metástase. O câncer que se espalhou para partes distantes do organismo.
Estadiamento 
A categoria T fornece informações sobre aspectos do tumor primário, como seu tamanho, quão profundamente se desenvolveu no órgão em que se originou e quanto invadiu os tecidos adjacentes:
TX significa que o tumor não pode ser avaliado.
T0 significa que não existe evidência de tumor primário (não pode ser encontrado).
Tis significa que as células cancerosas estão se desenvolvendo apenas na camada mais superficial do tecido, sem invadir tecidos mais profundos. Também pode ser chamado de câncer in situ ou pré-câncer. 
Os números que aparecem após o T (tais como T1, T2, T3 e T4) podem descrever o tamanho do tumor e/ou a disseminação da doença nas proximidades. Quanto maior o número de T, maior o tumor e/ou mais se disseminou pelos tecidos próximos.
Estadiamento 
A categoria N descreve se o câncer se espalhou para os linfonodos vizinhos:
NX significa que os linfonodos não podem ser avaliados.
N0 significa que os linfonodos vizinhos não contêm câncer. 
Os números que aparecem após o N (por exemplo, N1, N2 e N3) podem descrever o tamanho, localização e/ou o número dos linfonodos com doença. Quanto maior o número, mais o câncer se espalhou para os linfonodos.
Estadiamento 
A categoria M descreve se o câncer se espalhou (metástases) para locais distantes do corpo:
M0 significa que nenhuma disseminação foi encontrada.
M1 significa que o câncer se espalhou para tecidos e órgãos distantes (metástases à distância foram encontradas).
FIQUE ALERTA !!!
 O câncer pode surgir em qualquer parte do corpo;
Existem mais de 100 tipos diferentes de câncer, cada um com características clínicas e biológicas diversas;
 Todo profissional de saúde deve ter conhecimentos sólidos sobre o câncer para que possa informar cuidar e encaminhar corretamente seus pacientes. 
 • Face à gravidade da situação do câncer como problema de saúde que atinge toda a população, todos os profissionais de saúde, em maior ou menor grau, são responsáveis pelo sucesso das ações de controle da doença. 
O câncer pode surgir em qualquer parte do corpo. Alguns órgãos são mais afetados do que outros; e cada órgão, por sua vez, pode ser acometido por tipos diferenciados de tumor, mais ou menos agressivos. 
REVISANDO!
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.
Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).
Como o organismo se defende? 
No organismoexistem mecanismos de defesa naturais que o protegem das agressões impostas por diferentes agentes que entram em contato com suas diferentes estruturas. Ao longo da vida, são produzidas células alteradas, mas esses mecanismos de defesa possibilitam a interrupção desse processo, com sua eliminação subsequente. 
A integridade do sistema imunológico, a capacidade de reparo do DNA danificado por agentes cancerígenos e a ação de enzimas responsáveis pela transformação e eliminação de substâncias cancerígenas introduzidas no corpo são exemplos de mecanismos de defesa. 
Esses mecanismos, próprios do organismo, são na maioria das vezes geneticamente pré-determinados, e variam de um indivíduo para outro. Esse fato explica a existência de vários casos de câncer numa mesma família, bem como o porquê de nem todo fumante desenvolver câncer de pulmão.
Como o organismo se defende? 
Sem dúvida, o sistema imunológico desempenha um importante papel nesse mecanismo de defesa. Ele é constituído por um sistema de células distribuídas numa rede complexa de órgãos, como o fígado, o baço, os gânglios linfáticos, o timo e a medula óssea, e circulando na corrente sangüínea. 
Esses órgãos são denominados órgãos linfóides e estão relacionados com o crescimento, o desenvolvimento e a distribuição das células especializadas na defesa do corpo contra os ataques de "invasores estranhos". Dentre essas células, os linfócitos desempenham um papel muito importante nas atividades do sistema imune, relacionadas às defesas no processo de carcinogênese.
Como o organismo se defende? 
Cabe aos linfócitos a atividade de atacar as células do corpo infectadas por vírus oncogênicos (capazes de causar câncer) ou as células em transformação maligna, bem como de secretar substâncias chamadas de linfocinas. 
As linfocinas regulam o crescimento e o amadurecimento de outras células e do próprio sistema imune. Acredita-se que distúrbios em sua produção ou em suas estruturas sejam causas de doenças, principalmente do câncer.
Como o organismo se defende? 
Sem dúvida, a compreensão dos exatos mecanismos de ação do sistema imunológico muito contribuirá para a elucidação de diversos pontos importantes para o entendimento da carcinogênese e, portanto, para novas estratégias de tratamento e de prevenção do câncer. As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa da célula; o citoplasma, que constitui o corpo da célula; e o núcleo, que contem os cromossomas que por sua vez são compostos de genes. 
Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no no organismo. 
Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula.
Como o organismo se defende? 
 Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. 
As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais.
 Essas células diferentes são denominadas cancerosas.
Epidemiologia
 É a ciência que estuda a distribuição dos estados de saúde/doença e os seus fatores condicionantes e determinantes na população humana. 
Importância da Epidemiologia para o Câncer:
Permite o estudo da distribuição das várias formas de câncer entre a população;
A observação e análise das variações de sua ocorrência em diferentes grupos ou comunidades;
E os fatores de risco associados à sua ocorrência;
Avaliações das ações preventivas e terapêuticas.
Epidemiologia
Epidemiologia do Câncer:
 Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva: O Instituto Nacional de Câncer (INCA) é o órgão auxiliar do Ministério da Saúde no desenvolvimento e coordenação das ações integradas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil.
 Lei 8.080/90 - Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras Sociais e pelo Instituto Nacional do Câncer, supervisionadas pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), permanecerão como referencial de prestação de serviços, formação de recursos humanos e para transferência de tecnologia.
INCA
 Responsável pela prevenção e controle do câncer no Brasil, o INCA desenvolve ações, campanhas e programas em âmbito nacional em atendimento à Política Nacional de Atenção Oncológica do Ministério da Saúde. 
Incidência do câncer no Mundo:
 A magnitude do câncer está relacionada aos fatores de risco, qualidade da assistência prestada, qualidade da informação e envelhecimento da população.
 O aumento segue uma tendência internacional decorrente do envelhecimento da população
 A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez uma projeção de 27 milhões de novos casos de câncer para o ano de 2030 em todo o mundo
 Mortalidade: 17 milhões de mortes pela doença
 Os países em desenvolvimento serão os mais afetados, entre eles o Brasil.
(INCA,2015)
Incidência do câncer no Mundo:
 Os tipos de câncer mais incidentes no mundo foram pulmão (1,8 milhão), mama (1,7 milhão), intestino (1,4 milhão) e próstata (1,1 milhão).
 Nos homens, os mais frequentes foram pulmão (16,7%), próstata (15,0%), intestino (10,0%), estômago (8,5%) e fígado (7,5%).
 Em mulheres, as maiores frequências encontradas foram mama (25,2%), intestino (9,2%), pulmão (8,7%), colo do útero (7,9%) e estômago (4,8%).
(INCA, 2015) 
ESTIMATIVAS
Para o Brasil, a estimativa para cada ano do triênio 2020-2022 aponta que ocorrerão 625 mil casos novos de câncer (450 mil, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma). O câncer de pele não melanoma será o mais incidente (177 mil), seguido pelos cânceres de mama e próstata (66 mil cada), cólon e reto (41 mil), pulmão (30 mil) e estômago (21 mil). O cálculo global corrigido para o sub-registro, segundo MATHERS et al. (2003), aponta a ocorrência de 685 mil casos novos.
Os tipos de câncer mais frequentes em homens, à exceção do câncer de pele não melanoma, serão próstata (29,2%), cólon e reto (9,1%), pulmão (7,9%), estômago (5,9%) e cavidade oral (5,0%). Nas mulheres, exceto o câncer de pele não melanoma, os cânceres de mama (29,7%), cólon e reto (9,2%), colo do útero (7,5%), pulmão (5,6%) e tireoide (5,4%) figurarão entre os principais. O câncer de pele não melanoma representará 27,1% de todos os casos de câncer em homens e 29,5% em mulheres.
Incidência do câncer no Brasil e os fatores de risco relacionados :
 O aumento da expectativa de vida é o fator de risco mais importante;
 O tabagismo impacta um terço dos casos, chegando a 90% nos casos de pulmão;
 A alimentação exerce forte influência, como o consumo de frutas e verduras;
 O controle do peso: 15 mil novos casos de câncer no Brasil em 2019 serão atribuídos ao excesso de peso e à obesidade; - estão fortemente relacionados ao excesso de peso e à obesidade: próstata, mama e cólon e reto;
 A prática de atividade física regular;
 O consumo abusivo de álcool;
 A infecção pelo vírus HPV como um fator de risco.
Estimativas para o ano 2021 de número de casos novos de câncer, por Estado (Brasil)
Estimativas para o ano 2021 de número de casos novos de câncer, por Estado (Brasil)
Distribuição proporcional dos dez tipos de câncer mais incidentes estimados para 2021 por sexo, exceto pele não melanoma
Estimativas para o ano de 2021 das taxas brutas e ajustadasa
 de incidência por 100 mil
habitantes e do número de casos novos de câncer, segundo sexo e localização primária*
Câncer Infanto-juvenil
Estima-se que, para o Brasil, para cada ano do biênio 2020-2022, ocorrerão 420 mil casos novos de câncer, sem considerar o câncer de pele não melanoma. Uma vez que o percentual mediano dos tumoresinfantojuvenis observados nos RCBP brasileiros é de 3%, depreende-se que ocorrerão 12.500 casos novos de câncer em crianças e adolescentes (até os 19 anos). 
As Regiões Sudeste e Nordeste apresentarão os maiores números de casos novos, 5.300 e 2.900, respectivamente, seguidas pelas Regiões Centro-Oeste (1.800 casos novos), Sul (1.300 casos novos) e Norte (1.200 casos novos).
Câncer Infantojuvenil
 Entre os tipos de câncer infantojuvenil, a leucemia é o mais comum na maioria das populações (25% a 35%);
 Posteriormente, os Linfomas;
 Os tumores do SNC ocorrem principalmente em crianças menores de 15 anos, com um pico na idade de 10 anos.
Como Registrar o Câncer?
Portaria n° 2.439/GM de 8 de Dezembro de 2005:
II - As ações de vigilância da saúde devem utilizar:
X - sistema de informação que possa oferecer ao gestor subsídios para tomada de decisão no processo de planejamento, regulação, avaliação e controle e promover a disseminação da informação;
Registro de Câncer de Base Populacional
Este tipo de registro de câncer coleta dados de uma população claramente específica (com diagnóstico de câncer) em uma área geográfica delimitada.
Fornecem informações permanentes sobre o número de casos novos nessa área delimitada, permitindo detectar setores da área onde a população local é mais afetada pela doença.
As informações obtidas desses registros também auxiliam na determinação da necessidade de campanhas junto a população na detecção precoce e prevenção do câncer, como também na avaliação de novas técnicas diagnósticas.
Políticas Públicas no Brasil relacionadas à prevenção e controle do câncer:
 Ações contínuas de controle do câncer do Ministério da Saúde para Prevenção e Detecção Precoce do Câncer
 Câncer: problema de saúde pública, já na déc.30
 A prevenção e controle do câncer: partiu da preocupação de um grupo de médicos sanitaristas, que idealizavam uma ampla política sanitária de combate ao câncer, envolvendo toda a nação, por meio de orientações e ações preventivas e assistenciais.
Políticas Públicas no Brasil relacionadas à prevenção e controle do câncer:
 Decreto 3496 - 01/06/2000 - atribuiu ao INCA, assistir ao Ministro de Estado na formulação da PNPCC - Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer 
Diretrizes da PNPCC: 
1.estabelecer ações de prevenção em âmbito nacional 
2.detecção precoce dos cânceres passíveis de serem detectados 
3.consolidar e expandir os serviços de oncologia 
4.promoção e desenvolvimento de recursos humanos. 
Políticas Públicas no Brasil relacionadas à prevenção e controle do câncer:
PORTARIA Nº 874, DE 16 DE MAIO DE 2013: Institui a Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS):
 Art. 2º A Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer tem como objetivo a redução da mortalidade e da incapacidade causadas por esta doença e ainda a possibilidade de diminuir a incidência de alguns tipos de câncer, bem como contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos usuários com câncer, por meio de ações de promoção, prevenção, detecção precoce, tratamento oportuno e cuidados paliativos.
REFERÊNCIAS
 Instituto Nacional de Câncer (Brasil). ABC do câncer : abordagens básicas para o controle do câncer / Instituto Nacional de Câncer. – Rio de Janeiro : Inca, 2011. 128 p. : il.

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